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CASOS CONCRETOS DE PROCESSO PENAL I 01 ao 10

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CASOS CONCRETOS DE PROCESSO PENAL I
Caso concreto 01
Introdução ao Direito Processual Penal / Princípios norteadores
A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP? 
Sim, poderá responder pelo crime disposto no artigo 330 do CP , embora o delegado possua ainda o meio de chamá -lo de modo coercitivo, ou seja, levando-o à força até a presença da autoridade policial , nesse sentido diz o artigo 260 do CP P. ART. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qual que r outro ato que , sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi- lo à sua presença. 
 Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável . (CPP) Desobediência Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. (CP)
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão?
Nos termos do artigo 367 do CPP, o feito deve seguir sem a presença do acusado, constituindo- se em verdadeira reveli a com efeitos formais, e ainda , caso este não constitua defensor, depois de execução de citação por hora certa, ser-lhe - á nomeado defensor dativo. Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que , citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou , no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.( CP P) Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 22 9 da Lei no 5. 869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 11.719, d e 20 08) . Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparece r, se r- lhe-á nome ado defensor dativo. ( CPP ) 
	
 Objetiva: 1- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado.
 b- Inocência.
 c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal.
Objetiva: 2- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I ? O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. 
II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. 
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV ? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. 
Assinale: 
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
 b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Caso concreto 02
Sistemas Processuais
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
Jorginho tem direito de constituir advogado para exercer sua ampla defesa, e ainda, deve ter oportunidade para contradizer as acusações da parte autora (princípio do contraditório). Dito isso , em análise ao caso em tela, fica claro que a condenação foi nula de pleno direito, uma vez que não houve a concessão de ampla defesa e contraditório ao acusado, ferindo frontalmente o que dispõe o artigo 5º,LV da C F 
 CASO 2 - FCC-2012-TJ/RJ-Analista No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar: 
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstitui- lo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional
 c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos em que não está em risco sua liberdade.
 d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual.
 e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto. 
3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta.
 a- O sistema de provas adotado é o do livre convencimento.
 b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa.
 c- O processo é regido pelo sigilo. 
d- Não há contraditório nem ampla defesa
Caso concreto 03
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência. 
 Simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro , averiguar se os fatos narrados são verossímeis dessa informação para instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a perseguição iniciada por delação , posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos . O art. 5º, inciso IV, da CRFB veda o anonimato.
CASO 2- Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado 
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente. 
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente. 
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório. 
CASO 3- Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
 a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional.
 b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.
Caso concreto 04
Investigação Criminal
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional. 
O código de processo penal de termina que concluído o inquérito o delegado faça o relatório e encaminhe os autos do inquérito para o juiz devendo este abrir vista para o ministério público. Entretanto o sistema a dota do na constituição é um sistema acusatório e a função de fazer a acusação nas ações penais públicas é do ministério público , em razão disso o delegado deveria encaminhar o inquérito para o MP e não para o juiz.
CASO 2- Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta. 
A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
B- A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal.
 C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
 D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais. 
CASO 3-Leia o registro que se segue. Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado. 
a- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
 b- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança. 
c- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto. 
d- O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.
Caso concreto 05
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF?
Sim, trata-se de arquivamento implícito subjetivo porque o MP ofereceu denúncia em face de um dos agentes e permaneceu calado com relação ao outro agente. As súmula 524 do STF terá aplicação porque o MP só poderá oferecer denúncia em face do a gente que ficou de fora, se efetivamente existirem novas provas .
Objetiva: Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá 
a) arquivar os autos. 
b) oferecer denúncia. 
c) determinar a baixa dos autos. 
d) requerer o arquivamento.
Objetiva: A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial: 
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação.
 B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento. 
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz. 
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal. 
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo competente.
Caso concreto 06
Ação Penal Pública
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia? 
O ministériopúblico não poderá atender ao pedido, por força dos princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade no oferecimento da denúncia ao juízo competente, sendo que uma vez o MP, que é o órgão oficial para denunciar ação pública ( princípio da oficialidade), dispondo de elementos materiais que sustentem a autoria do crime, deve propor a ação penal, sem qualquer interferência, quer seja política , quer seja de utilidade social . 
No que diz respeito ao princípio da indisponibilidade da ação penal, consiste na impossibilidade de desistência do parquet da ação pena l depois de iniciada, tendo em vista de que o direito defendido é de ordem do Estado, não se restringindo, deste modo ao indivíduo. Ademais, a ação em tela trata -s e de ação pública incondicionada, lesão corporal contra cônjuge, disposto no artigo 129, parágrafo 9º do CP (Decreto- Lei nº 2848/1940). Nesse sentido: Art . 129. São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei (...) C PP Art . 5 76. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.(C PP) Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem : Pena - detenção, de três meses a um ano. ( ... ) § 9 º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda , prevalecendo-se o agente das relações domésticas ,de coabitação ou de hospital ida de:(Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006) Pena - detenção, de 
3 ( três ) meses a 3 (três ) a nos .(C P)
Objetiva: Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
 a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido. Art 145 cp e 141, II OU (SUMULA 714 STF-> É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
 b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo. 
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada propter officium ( EM RAZÃO DO CARGO) e que há manifesto interesse público na persecução criminal. 
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima. 
Objetiva: Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
 A- Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. ART 24 CPP
B- O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado. 
C- Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça. 
D- Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública.
Caso concreto 07
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se : 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
Paula tem capacidade de ser parte (legitimatio ad causam) uma vez que foi vítima do crime, entretanto não possui capacidade para estar em juízo praticando atos processuais válidos (legitima tio ad processum). Assim sua incapacidade terá que ser suprida através da representação
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? 
Para alguns Paula, sendo emancipada, não teria mais representante legal, podendo, as sim, propor a queixa. Segunda a melhor doutrina ainda que emancipada Paula é inimputável, ( isento de pena) já que a emancipação só gera efeitos civis, e caso fizesse falsas afirmações não estaria sujeita as sanções pela prática do injusto penal de Denunciação Caluniosa. Assim necessária a intervenção do representante legal e não possuindo Paula representante legal, seria viável a nomeação de curador especial ( artigo 33 do CPP) 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva? 
De acordo com o disposto no art. 5º do Código Civil a menoridade cessa a partir dos 18 anos completos. Assim não faz sentido que no processo penal permaneça a legitimação concorrente para os maiores de 18 e menores de 21 a nos, pois os maiores de 18 anos são pessoas habilitadas para todos os atos da vida civil. Segundo a melhor doutrina o artigo 34 do CPP, assim com os outros dispositivos do Código de Processo Penal, perdeu o objeto e foram revogados.
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. 
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil. 
3- Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. ( ART 67 CPP)
 b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese. ( ART 66 CPP)
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. (ART 63 CPP)
Caso concreto 08
Jurisdição Penal e Competência Jurisdicional
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferecedenúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex prefeito.
Obs: Caso Verba da união, destinada ao patrimônio do município aos professores. O prefeito utilizou a verba e prestou contas e as contas foram aprovadas pela fiscalização. Depois disso ele praticar o delito ai sim é a justiça Estadual competente.
Sumula 208 STJ e Decreto lei 201/1967, usando o princípio da especialidade vamos resolver o conflito aparente de normais. O prefeito só vai responder por um crime ( bis in idem é um fenômeno do direito que consiste na repetição de uma sanção sobre mesmo fato) vamos aplicar o decreto lei 201.( crime especial se for o prefeito ) afasta- se a forma geral e aplica-se o decreto lei que é a forma especial.
Diante do caso exposto, verifica-se que a verba desviada é oriunda de entidade pública da esfera federal. Dito isso, por força do artigo 109, inciso IV CF a justiça competente para apurar o fato típico do caso em tela será a do juízo singular de âmbito federal, no caso , que possua jurisdição competente para a apuração do suposto crime, uma vez que privilégio de foro só se daria se o prefeito ainda estivesse em pleno exercício do cargo, por razão da prerrogativa derivada de sua função pública eletiva.
 Nesse sentido: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
 I - as causas em que a União, entidade autárquica ou em presa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; 
I V - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; (C F )
 2-Compete à justiça federal processar e julgar
 a) furto de bem de sociedade de economia mista. 
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar. Art 144, §6º, CF
 c) crime contra a organização do trabalho. 
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação.
 3- Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso. Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento.
 a) Justiça Estadual da cidade “Y”.
 b) Justiça Federal da cidade “K”. 
c) Justiça Federal da cidade “Y”. 
d) Justiça Estadual da cidade “K”.
Caso concreto 09
Competência Jurisdicional (início)
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, indaga-se:
 a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
Por se tratar de prefeito, em razão do crime ter sido descoberto ainda no exercício da função pública, o juízo competente será o tribunal de justiça do respectivo estado, ou seja, de São Paulo, pois o prefeito municipal possui prerrogativa de foro e m razão da função e o secretário que praticou o crime em coautoria, deve ser julgado no mesmo tribunal, nos termos do artigo 87 do CPP.
 Art.87. Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.
ART 96, §3º
Art 77 CPP continência POR CONTINENCIA O SECRETARIO É JULGADO JUNTO COM O JUIZ NO tribunal de justiça(peculato).
No crime doloso contra a vida é o tribunal do júri.
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento? 
A competência não será alterada, visto que em razão da função pública do prefeito ocasiona. Nos termos do art. 96, II da CF. Devendo, pois os dois autores serem julgados pelo tribunal de justiça do respectivo estado, pois aqui prevalece o grau de competência da maior jurisdição, em conformidade ao art. 78, III do CPP. POR CONTINENCIA O SECRETARIO É JULGADO JUNTO COM O JUIZ NO STF.
A questão suscita divergências. Existem duas orientações acerca do tema. A primeira tese está no sentido de que o Juiz será julgado pelo Tribunal de Justiça nos moldes do a rt.96, III da C F/88, submetendo-se, contudo, o coautor a Júri Popular, art.5, XX XVIII da C F/88. É que ambas as competências tem assento na Constituição, devendo os processos serem separados, não podendo a lei ordinária, alterar regra constitucional. Convém salientar, todavia, segundo posicionamento no sentido da ocorrência da continência (77, I do CPP) a ensejar unidade de processo e julgamento prevalecendo a competência do Tribunal de Justiça, por força do art.78,I II do CPP. 
2- Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. 
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função. ( art 171 CERJ, 3)
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades. 
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. SUMULA 702 STF
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral. 
3- Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. 
a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. ART 79 CPP
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados criminalmente no STF.
 c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no Brasil. 
d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito considerado mais grave.
Caso concreto 10
Causas modificadoras de competência. Separação dos processos / Introdução às modalidades de prisão
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se:
 a) A hipótese é de conexão ou continência? 
Trata -se de continência entre Deoclécio e Pezão com relação ao homicídio e caso de conexão com relação ao homicídioe ocultação de cadáver entre os 3
Art 211 CP.
b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo?						 Sim, conexão e continência são causas de união de processos.
ART 76 e 77 §1º CPP
Art 77, § 1º-A competência será determinada pela continência quando:					 I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
 c) Qual será o juízo competente para julgar Deocrécio, Pezão e Lindomar?
Tribunal do Júri.
Art 78, I CPP-> Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:         
I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; 
=>TRIBUNAL DO JURI ELE NÃO SÓ JULGA CRIME DOLOSOS CONTRA VIDA. Se tiver outros: conexão ou continência contra a vida.
 2- Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta. 
A- O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar. ( art 9, §2º da lei 1001/69 lei militar)
Regra->LEI 1.001/69 § 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.  
Exceção->Lei 1.001/69 § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: 
B- Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. (art 5º, XXXVIII, d, CF)	e art 108, a, CF)									XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:										d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
 C- No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. (ART 78,IV, CPP)
D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.(ART 78, III,CPP)
Caso concreto 11
Prisão no curso da investigação e do processo.
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à autoridade policial e esta autorizou o ingresso para busca e apreensão. Assim foi feito e os policiais lograram apreender grande quantidade de pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, sendo imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa?
Não há motivo para se declarar a ilegalidade da prisão no caso exposto, visto que o crime de tráfico de drogas (pela quantidade da substância apreendida ) é de natureza permanente, protraindo -s e assim no tempo e com isso a possibilidade de se efetuar o flagrante.
ART 33
 Assim é expresso o artigo 303 do CPP : 
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende -se o agente em flagrante delito enquanto não cessara permanência. (CPP) .E a inda, conforme dispõe o artigo 5 º da CF, em seu inciso XI, a inviolabilidade do domicílio(6h a 20 h) pode ser relativizada em casos de flagrante delito, ou senão por mandado fundado em autorização judicial e não de autoridade policial, como no caso, em sintonia ao mais recente entendimento da suprema corte. Veja -se 
(RE)603616, com repercussão geral reconhecida, e, por maioria de votos fundadas
, fi rmou a tes e de que “a entra da f orça da em domi cí li o s em m anda do judi ci al s ó é lí ci ta, mes mo em período not ur no, qua n do a mpa rada ra zões , devi da mente jus tifi ca das a pos teriori , que i ndi quem que 
Dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e 
de nuli da de dos a tos pratic ados ” . 
Art.5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
Natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, segurança e à propriedade, Nos termos seguintes: (...). 
 XI- a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial ; ( CF)
 2- Assinale a opção correta.
 a) Os conceitos de flagrante preparado (indução do policial, ele monta uma situação para a outra pessoa cair na conduta: isso se caracteriza crime impossível) Sumula 145 STF- Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. e esperado ( A POLICIA NÃO SE INVOLVE: EX; A policia recebe informação que iram assaltar o banco, e a policia fica montando guarda como “CAVALO DE TROIA” só esperando o assaltante entrar no banco para dar voz de prisão para ele)se confundem. 
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, contadas do momento em que se inicia a execução do crime. (art 302, CPP- PODE SER LEVADO DIAS SENDO PERSEGUIDO )
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do domicílio, nos termos da Constituição Federal. ( art 5º, XI) INDEPENDENTE DO HORARIO PODE-SE EFETUAR A PRISÃO EM FRAGRANTE.
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal.
 3- Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP. 
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois de haver lavrado, se for o caso, o auto de flagrante. (Art 290 CPP)
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as pessoas que o auxiliarem não poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência. (ART 292, CPP)
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja necessário. (ART 293, CPP)
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força. (ART 292, CPP)
Caso concreto 12
Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Medidas Cautelares diversas da prisão.
Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 
Inicialmente cumpre esclarecer que a CF/88 estabeleceque ordem judicial só tem um prazo de 05 dias, prorrogáveis por mais 05, e se for Crime hediondo poderá ser cumprida durante o dia, art. 5º, XI. A prisão temporária, o prazo será de 30 dias prorrogáveis por mais 30 (art. 2 º da lei 7960/89 e art.2º, p. 4º da lei 8072/90).
 A teor do que dispõe o art. 1 º, III da lei 7960/89, não cabe prisão temporária em crime de descaminho. Prisão ilegal é cabível o relaxamento de prisão. Só se fala em liberdade provisória quando se está diante de uma prisão em flagrante legal, porém desnecessária (art. 310 do CPP).
Descaminho art 334 cp->
2- Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que ( QUESTÃO ANULADA)
=>Prisão temporária, possui prazo determinado de 5 dias prorrogável a mais 5 dias, tratando -se de crime hediondo, 30 dias prorrogado com mais 30 dias, não é permitido o decreto de prisão temporária por prazo em dobro (não pode).
=> A prisão preventiva é uma espécie de prisão cautelar não há previsão de tempo máximo do cárcere.
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrível. 
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública. 
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz.( REPRESESNTAÇÃO DO DELEGADO OU REPRESENYAÇÃO DO MINISTERIO PÚBLICO 
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.(É PRISÃO TEMPORARIA)
 3- Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta. 
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora. (CRIME PERMANENTE, ENQUANTO A VITIMA ESTIVER NAS MAOS DO SEQUESTRADOR O CRIME ESTA ACONTECENDO, NÃO TEM NADA A HAVER COM 24 HS, NÃO PRECISA DE ORDEM JUDICIAL.)
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova da existência do crime; indício suficiente de autoria. 
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade.
Caso concreto 13
Liberdade no curso do processo. Fiança e a Lei 12.403/11
Flávio foi preso em flagrante delito por estar portando três papelotes de cocaína, que alegou ser para uso próprio, nas proximidades de uma casa noturna. Conduzido à Delegacia, o Delegado lavrou o APF, indiciando Flávio pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/06, representando ao juízo pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. O advogado de Flávio ajuizou junto à 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo pedido de liberdade provisória, que foi negado sob o argumento de que o art. 44 da Lei de Drogas veda a concessão de liberdade provisória e este crime ser considerado inafiançável nos termos do art. 5º, XLIII, da Constituição, sem indicação fundamentada dos requisitos do art. 312, CPP, que ensejam a prisão preventiva. Agiu de forma adequada o magistrado? Justifique sua resposta.
De acordo com o entendimento que vem prevalecendo, não agiu corretamente o magistrado, pois a liberdade provisória indeferida com fundamento na vedação contida no art. 44 da Lei n.11.343 /06, sem a presença das hipóteses do artigo 312 do Código de Processo Penal não pode ser admitida. Quanto à inafiançabilidade, diante dos princípios da presunção de inocência e do devido processo legal, não pode e não deve constituir causa impeditiva da liberdade, até porque o que a lei proíbe é o arbitramento da fiança e não a concessão da liberdade provisória.
O JUIZ NÃO FUNDAMETOU A PRISÃO PREVENTIVA, LOGO NÃO ESTA CORRETA. PARA VER SE ESTÃO PRESENTES OS REQUISITOS DO ART 312 CPP, ALGUEM SO PODE SER PRESO PREVENTIVAMENTE SE TIVER NO ART 312, OS PRESUPOSTOS .
Art 5º XLIII , CF-> a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
Art. 323, CPP  Não será concedida fiança:          							 I - nos crimes de racismo;           								 II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;  
Art. 312.CPP A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       
 § 1º  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).    
 § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. 
Caso concreto 14
Exceções processuais. Conflito de competência e de atribuição. Questões prejudiciais
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395, II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? 
É possível que o MP ofereça nova denúncia tendo em vista a existência de 
Prova substancialmente nova conforme súmula 524 do STF. A decisão que ordena o arquivamento faz coisa julgada formal, ela traz ínsita a cláusula REBUS SIC STANTIBUS, surgindo noticiais de prova substancialmente novas é possível o desarquivamento conforme artigo 18 do CPP
Uma conduta atípica não é crime.
Rebus sic stantibus pode ser lido como "estando assim as coisas" ou "enquanto as coisas estão assim". Em termos contratuais significa dizer que o contrato será cumprido rebus sic stantibus (estando as coisas como estão). Já a cláusula de mesmo nome é a instrumentalização deste ajuste.
Não é todo arquivamento que faz coisa julgada material.
O INQUERITO POLICIAL NÃO É IMPRESINDIVEL, PODE HAVER UMA INSTAURAÇÃO , MAIS SE O MP PODE OFERECER A DENUNCIA SEM INSTAURAR O INQUERITO.
Art 18 CPP->  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
SUMULA-> Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
2- Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa correta.
 a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra. (sim, mais não sempre, pois existe a oportunidade de motivo expediente) 
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) dias. (art. 104 CPP, 3 DIAS)
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. (ART 107 CPP, O DELEGADO PODE SER CONVIDADO A SER SUBSTITUIDO MAIS NÃO OBRIGADO.)
 d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal. ( ART 111, CPP)
3- Acerca de exceções, assinale a opção correta. 
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada. 
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos. (art 107 CPP)
c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê-lo em uma só petição ou articulado. (ART 110)
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação. ( ART 108 CPP)
Caso concreto 15
Incidente de insanidade mental, de falsidade documental e de toxicologia. Medidas Assecuratórias. Restituição de coisas apreendidas
João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. Diante de tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria? 
Na hipótese em que a doença mental ocorre durante a execução da pena esta será substituída por tratamento psiquiátrico que não poderá durar mais do que o tempo fixado na sentença para a sanção penal ou seja o tratamento não poderá durar no hospital de custodia mais tempo do que o estabelecido na sentença para a sanção penal. Art. 154 do CPP e 183 da L ei 7.210/84 (Lei de execuções Penais ) ART 108 LEP
Art. 108. LEP -> O condenado a quem sobrevier doença mental será internado em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
Art. 154.CPP -> Se a insanidade mental sobrevier no curso da execução da pena, observar-se-á o disposto no art. 682
Art. 682.CPP -> O sentenciado a que sobrevier doença mental, verificada por perícia médica, será internado em manicômio judiciário, ou, à falta, em outro estabelecimento adequado, onde Ihe seja assegurada a custódia.
Art 157 § 3º CP latrocínio ( crime contra o patrimônio )juiz singular
E se a doença mental ocorresse no curso do processo de conhecimento e posteriormente ao crime? 
Sobrevindo doença à prática da infração penal, ou seja quando a doença mental se manifesta durante o processo esse ficará suspenso até que o réu se restabeleça . Art. 152 CPP
Art. 152. CPP-> Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o processo continuará suspenso até que o acusado se restabeleça, observado o § 2o do art. 149.
149, § 2o CPP-> O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.
E se a doença mental já existia no momento da prática da infração? 
Verificado que o réu era portador de doença mental ao tempo do crime o processo deverá prosseguir com a presença de um curador e o juiz ao final irá prolatar uma sentença penal absolutória imprópria, aplicando medida de segurança art. 151 CPP (vide art. 26).
IMPUTABILIDADE PENAL NOS TERMOS DO ART 26 CP
ABSOLVIÇÃO IMPROPRIA POR FALTA DE CAPACIDADE MENTAL, HAVERÁ A INTERNAÇÃO
Art. 151. CPP-> Se os peritos concluírem que o acusado era, ao tempo da infração, irresponsável nos termos do art. 26 do Código Penal, o processo prosseguirá, com a presença do curador.
Inimputáveis
        Art. 26 CP-> É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. ( NÃO HÁ CULPABILIDADE)
Obs: conceito de manicômio foi abolido, tem uma lei de 2001. (off topic) se fala hospital psiquiátrico.
2- Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que 
a) se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público. (Art 145 , IV , CPP)
b) arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta. 
c) a arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais. 
d) o juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade. 
3- Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta.
 a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, uma vez que a medida não terá mais eficácia. 
b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. ()
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o processo deverá ser imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade do réu. 
d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, deverá ser imediatamente libertado, para que a família o conduza para a análise clínica em estabelecimento que entenda adequado (682 CPP)
Caso concreto 16
Revisão do conteúdo
CASO 1 Os arts. 5º, II, 18, 26, 156, I, 241, retratam a atuação de ofício pelo juiz ainda na fase investigativa. Diga se esses dispositivos são compatíveis com o atual sistema vigente na CRFB/88, estabelecendo as principais diferenças entre o sistema acusatório e o inquisitivo. 
A atuação do juiz nos dispositivos citados afronta o sistema acusatório, pilar de um Estado Democrático de Direito, onde a figura do juiz deve estar distante e separada das partes, resguardando ao máximo, a sua imparcialidade. A imparcialidade é um elemento integrante e indispensável da estrutura do sistema acusatório, pois o juiz não deve imiscuir sena atividade de colheita do material probatório antes de ter provocada sua jurisdição. Características próprias do sistema inquisitivo: a)as três funções (acusar, defender, julgar) concentram-se nas mãos de uma só pessoa, iniciando 
o juiz, ex -officio, a acusação, quebrando assim, sua imparcialidade; b) o processo é regido pelo sigilo, de forma secreta; 
 c) não há contraditório ne m ampla defesa; d) o sistema de provas é o datarifada, e consequentemente a confissão é a rainha das provas. Características do sistema acusatório: a) há separação entre as funções de acusar, julgar e defender; b) o processo é regido pelo princípio da publicidade dos atos processuais; c) os princípios do contraditório e da ampla defesa informam todo o processo; d) o sistema de provas é o do livre convencimento; e) imparcialidade do órgão julgador.
CASO 2 A instrução contraditória é inerente ao própriodireito de defesa, pois não se concebe um processo legal, buscando a verdade processual dos fatos, sem que se dê ao acusado a oportunidade de desdizer as afirmações feitas pelo Ministério Público em sua peça exordial? (Almeida, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios Fundamentais do Processo Penal. São Paulo: RT). Analise os princípios informados acima e responda se eles são aplicados na fase pré-processual, fundamentando sua resposta. 
Devido processo legal, contraditório e ampla defesa e verdade real. Estado, sendo o titular do ius puniendi, tem, na realidade, poder-dever de punir, mas deve, também, preservar a liberdade do indivíduo através instrumento de tutela de ambos os interesses: o processo penal. Não há verdade processual sem que, para que se possa descobri-la, respeitem-se os procedimentos delineados em lei. Não há como se respeitar o contraditório, estabelecendo a igualdade das partes na relação jurídico-processual, sem ocumprimento dos dispositivos legais. Sem o devido processo legal, não pode haver contraditório. O devido processo legal é o princípio reitor de todo arcabouço jurídico processual
CASO 3 Catarina, no dia 10/03/08, praticou o crime de homicídio doloso. Em agosto de 2008 entrou em vigor a lei 11.689/08, que revogou o art. 607 do CPP, extinguindo assim com o protesto por novo júri, um recurso exclusivo da defesa que era cabível para os condenados à uma pena igual ou superior a vinte anos de reclusão. Em dezembro de 2008 o magistrado proferiu a sentença condenando Catarina à 21 anos de reclusão. Essa lei processual nova se aplica à Catarina? 
p. 61-65. A lei processual penal entrando em vigora pós promulgação, publicação e eventual vacatio legis, terá efeito imediato. Não se cogita na lei processual penal a retroatividade da lei mais benéfica ou a irretroatividade da lei mais gravosa como no Direito Penal. Os atos processuais praticados sob a égide da lei anterior revogada, continuam válidos, e manterão sua eficácia, inclusive no que diz respeito aos prazos que já começaram a correr. Contudo nada impede que o legislador, querendo, estabeleça, expressamente, a retroatividade ou irretroatividade da lei nova. Em havendo normas processuais mistas, com caráter processual e penal, não se aplica quanto aos efeitos penais o princípio tempus regit actum (aplicação imediata), mas sim o s princípios constitucionais que regem a aplicação da lei penal: a ultratividade e a retroatividade da lei mais benigna
CASO 4 Determinado inquérito policial foi instaurado para apurar a prática do crime de tráfico de drogas, figurando como indiciado Regiclécio da Silva, mais conhecido como Águia. Durante as investigações, seu advogado, devidamente constituído, requereu à autoridade policial a vista dos autos do respectivo inquérito. Argumentou para tanto que, não obstante em tramitação sob regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito de defesa, prerrogativa indisponível assegurada pela Constituição da República, que o indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias legais e constitucionais, cuja inobservância, pelos agentes do Estado, além de eventualmente induzirlhes à responsabilidade penal por abuso de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas ilicitamente obtidas no curso da investigação policial. A autoridade policial não permitiu o acesso aos autos do inquérito policial, uma vez tratar-se de procedimento sigiloso e que tal solicitação poderia comprometer o sucesso das investigações. Diga a quem assiste razão, fundamentando a sua resposta na doutrina e jurisprudência. 
O STF já concedeu habeas corpus para permitir que 
Os pacientes, através de seus advogados, tenha acesso aos elementos coligidos no inquérito policial, que lhes digam respeito diretamente. Asseverou-se que ao punibilidade do sigilo ao defensor constituído tornaria sem efeito a garantia abrigada no art. 5º, LX III da C RFB , no qual assegura ao indiciado a assistência técnica de advogado. No entanto, deve-se observar a súmula vinculante nº 14 do S TF, para afirmar que tal acesso aos autos do inquérito policial somete ocorrerá após todos os elementos informa tivos estarem devidamente documentados. Leitura Indicada STF : HC 93767. Informativo do STF nos 
495,499, 529, 424, 356.
CASO 5 O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material?
STF, Inp 1538/PR Pet 3927 / SP-SÃO PAULO 
PETIÇÃO Relator(a): Min. GILMAR MENDES EMENTA: Petição. 
1. Investigação instaurada para apurar a suposta prática do crime de corrupção eleitoral ativa por Deputado Federal (Código Eleitoral, art. 299). 
 2. Arquivamento requerido pelo Ministério Público Federal (MPF) sob o argumento de que a conduta investigada é atípica. 
3. Na hipótese de existência de pronunciamento do Chefe do MPF pelo arquivamento do inquérito, tem-se, em princípio, um juízo negativo acerca da necessidade 
De apuração da prática delitiva exercida pelo órgão que, de modo legítimo e exclusivo, detém a opinio delicti a partir da qual é possível, ou não , instrumentalizar a persecução criminal. Precedentes do STF. 
4. Apenas nas hipóteses de atipicidade da conduta e extinção da punibilidade poderá o Tribunal analisar o mérito das alegações trazidas pelo Procurador-Geral da República. 
5. Ausência de elementar do fato típico imputado: promessa de doação a eleitores. 
6. Arquivamento deferido. Decisão :O Tribunal, por unanimidade, deliberou pelo arquivamento da ação, nos termos do voto do relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente , o Senhor Ministro Joaquim Barbosa e, neste julgamento , a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 12.06.2008. Indexação - V IDE EMENTA EINDEXAÇÃO PARCIAL: JURISPRUDÊNC IA, STF, IMPOSS IBILIDADE, APRECIAÇÃO,MÉRITO, SOL IC ITAÇÃO, P ROCURADOR-GERAL DA REPÚBL ICA, ARQUIVAMENTO,INQUÉ RITO POLIC IAL. EXCEÇÃO, ARQUIVAMENTO, INQUÉRITO, FUNDAMENTO, EX TINÇÃO DA PUNIB ILIDADE, PRESCRIÇÃO, PRETENSÃO PUNITIVA, CONDUTA ATÍPICA, POSSIBILIDADE, PRODUÇÃO, EFEITO, COISA JULGADA MATERIAL. Pet3943 / MG - MINAS GERA IS PETIÇÃO Relator(a): Mi n. CEZAR PELUSO Ementa EMENTA: INQUÉ RITO POL IC IAL. Arquivamento. 
Requerimento do Procurador-Geral da República. Pedido fundado na alegação de atipicidade dos fatos. Formação de coisa julgada material. Não atendimento compulsório. Necessidade de apreciação e decisão pelo órgão jurisdicional competente. Inquérito arquivado. Precedentes. O pedido de arquivamento de inquérito policial, quando não se baseie em falta de elementos suficientes para oferecimento de denúncia, mas na alegação de atipicidade do fato, ou de extinção da punibilidade, não é de atendimento compulsório
se não que deve ser objeto de decisão do órgão judicial competente, dada a possibilidade de formação de coisa julgada material.
 CASO 6 Maneco Branco estava sob suspeita de traficar drogas nas imediações de uma casa noturna frequentada por jovens da classe média da zona sul da cidade. Foi assim que policiais da circunscricional local postaram-se em condições de observar a dinâmica do negócio espúrio: de tempos em tempos, Maneco entrava e saía da de uma casa próxima, para entregar alguma coisa a pessoas, que iam na direção da referida casa noturna. Sendo assim, os policiais, às 22h, ingressaramna casa mediante pontapés, e lograram encontrar 100kg de cocaína, 1000 papelotes de ácido e 5000 comprimidos de êxtase. Maneco foi preso em flagrante. A prisão de Maneco foi legal? 										 Maneco estava em flagrante delito, pois tinha em depósito a substância entorpecente. Trata -se de crime permanente e o agente está em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Art. 30 2,I e 303 do CPP. Sendo assim, a CRFB, no seu art. 5º, X I, autoriza o ingresso na residência de alguém em situação flagrancial
CASO 7 Claudão estava na porta de uma casa noturna, pretendendo nela ingressar, de qualquer maneira, mesmo não dispondo de dinheiro para pagar o ingresso ou de convite distribuído a alguns frequentadores. Vendo que não conseguia o seu intento, resolveu apelar para o golpe: vou entrar só para ver se encontro um amigo, que marcou aqui na porta, disse ao porteiro. Como o porteiro não foi na conversa, Claudão começou a insultá-lo e nele desferiu dois socos bem colocados, causando-lhe um inchaço na testa e escoriações no cotovelo direito, ferimento esse decorrente da queda do agredido ao chão. Policiaismilitares, chamados ao local, deram voz de prisão ao Claudão, e o conduziram, juntamente com a vítima, à circunscricional, onde Claudão foi logo autuado em flagrante delito. Indaga-se: 
a. foi correta a prisão de Claudão pelos policiais militares? 
Foi correta pois o mesmo encontrava -se em flagrante delito, haja vista ter sido encontrado agredindo o porteiro, art. 302, I do CPP 
b. O fato narrado, por si só, ensejava a lavratura do auto de flagrante? 
 A lesão corporal leve, por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, a teor do que dispõe o art. 61 da lei 9 099/95, autoridade policial deveria lavrar termo circunstanciado, na forma do art. 69, p. único da citada lei, e não o auto de prisão em flagrante.
CASO 8: Wladimir e Otaviano, policiais civis, vão até a uma favela da região e, no intuito de incriminar Godofredo como traficante de droga, fingem ser compradores de maconha e o induzem a lhes vender a erva. Quando Godofredo traz a droga, os policiais efetuam a prisão em flagrante por infringência do art. 33, da Lei nº 11.343/06. Pergunta-se: Essa prisão é legal? Resposta fundamentada. 
Segundo a jurisprudência sumulada no STF, ?não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação (Verbete 145, STF). Todavia, o caráter permanente da infração autoriza concluir que estava o agente em estado flagrancial, posto que levava consigo a substância entorpecente, sendo certo tratar -se de uma das modalidades do tipo múltiplo do art. 33 da Lei nº 11.343/06. Observa -se que não houve induzimento do policial para que o traficante portasse a droga. Ele já a portava, de forma permanente. No caso de entorpecente, o estado de flagrante é permanente , infração chamada delicta facti permanentis, nas modalidades de guardar, ter em depósito, trazer consigo. A prisão é, portanto, legal, tanto que não restou impedida a consumação do ilícito penal, logo o IP será instaurado pelo APF. 
CASO 09 Genésia, 13 anos de idade, foi vítima do crime previsto no art. 217-A do CP praticado por Regiclécio. Genésia, assustada, foi pra casa e comunicou o fato a seu pai, que imediatamente noticiou o fato à delegacia local. Após algumas diligências, horas depois do crime, a autoridade policial logrou prender Regiclécio em sua residência. O auto de prisão em flagrante foi lavrado nos termos do art. 306 do CPP. Diante do exposto, pergunta-se:
 a) A situação acima caracteriza flagrante delito? Em caso positivo, diga qual a espécie, indicando o dispositivo legal. 
b) Agiu corretamente a autoridade policial na condução da diligência, bem como na lavratura do auto de prisão em flagrante?
CASO 09 .1 Genésia, 19 anos de idade, foi vítima do crime previsto no art. 213 caput do C P praticado por Regiclécio. Genésia, assustada, foi pra casa e comunicou o fato a seu pai, que imediatamente noticiou o fato à delegacia local. Após algumas diligências, horas depois do crime, a autoridade policial logrou prender Regiclécio em sua residência. O auto de prisão em flagrante foi lavrado nos termos d o 
art. 306 do CPP. Diante d o exposto, pergunta -se: 
 a) A situação acima caracteriza flagrante delito? E m caso positivo, diga qual a espécie, indicando o dispositivo legal. 
 R: A hipótese caracteriza o flagrante presumido, previsto no art. 302, I V do CPP.. 		 
b) Agiu corretamente a autoridade policial na condução da diligência, bem como na lavratura do auto de prisão em flagrante? 
 
R: Não agiu corretamente a autoridade policial, haja vista tratar-se de crime de ação penal pública condicionada à representação, nos termos do art. 225 caput do CP. Dessa forma, Genésia, vítima maior e capaz, é a única legitimada a ofertar a representação em sede policial necessária à lavratura do auto de prisão em flagrante 
 CASO 10 Rosivaldo Loureiro foi preso em flagrante por policiais militares pela prática do crime previsto no art. 12 da lei 10.826/03. Narra o auto de prisão em flagrante, que o preso guardava em sua residência 03 (três) revólveres calibre 38, em desacordo com a regulamentação legal. O APF foi comunicado ao juiz no prazo legal acompanhado da folha de antecedentes criminais de Rosivaldo, onde não constava nenhuma anotação. À luz das características da prisões cautelares, diga se é possível que Rosivaldo responda ao processo em liberdade. 
É possível que Rosivaldo responda ao processo em liberdade haja vista que o crime tem pena de detenção de 1 a 3 anos, e ainda que condenado a pena máxima, caberá a substituição por pena restritiva de direitos, por se tratar de réu primário e de bons antecedentes, e não ser o crime praticado com violência o e grave ameaça. É a aplicação do princípio da homogeneidade que rege m as prisões cautelares , que nos informa que a medida cautelar a ser adotada deve ser proporcional a eventual resultado favorável ao pedido do autor, não sendo admissível que a restrição, durante o curso do processo, seja m ais severa que a sanção a ser aplicada caso o pedido seja julgado procedente? OBSERVAR OS ARTS. 282, 313 E 319 DO CPP COM A REDAÇÃO DETERMINADA PELA LEI 12.403 /11
11- Considere a seguinte situação: Acidente de trânsito, no qual um caminhão transportando 3 mil garrafas de óleo de soja, desgovernado, vem a tombar em rodovia. Nesse contexto, moradores da vila próxima ao local do acidente, sem qualquer vínculo, aproximam-se e iniciam o saque da carga do veículo. A hipótese:
 a) é de continência concursal ou por cumulação subjetiva. 
b) é de conexão objetiva ou consequencial.
 c) é de conexão intersubjetiva por simultaneidade ou ocasional. 
d) não caracteriza conexão e nem continência. 
12-Para fixação da competência por prevenção é necessário que: 
a) as partes requeiram; 
b) tenha o magistrado praticado ato com judicialidade pertinente à causa; 
c) tenha o juiz despachado em inquérito policial, com devolução do mesmo à delegacia de origem para prosseguir na investigação; 
d) tenta suscitado conflito positivo de competência. 
13-Prefeito Municipal e sua esposa, cometendo crime doloso contra vida, em concurso de agentes, deverão ser julgados: 
a) ambos pelo Tribunal do Júri. 
b) ambos pelo Tribunal de Justiça. 
c) o Prefeito pelo tribunal do Justiça e a esposa pelo Tribunal do Júri. 
d) o Prefeito pelo STJ e o vereador pelo Tribunal de Justiça.
AV2 PROVA
INQUERITO POLICIAL-> DURANTE O INQUERITO POLICIAL NÃO TEM PROCESSO.
E UM MOMENTO QUE VIGORA O SISTEMA INQUISITORIAL , NÃO EXISTE A ACUZAÇÃO
Art 155 CPP(o juiz formara sua convicção ...)
Tem que haver o contraditório e a apla defesaNÃO ESTA DIZENDO QUE ESTA PROIBIDO, 
POLICIA JUDUCIARIA 
CRIME FEDERAL, 
Incomucabilidade do preso:
Art : 21 cpp-> Art. 21.  A incomunicabilidade(não foi recepcionado na CF) do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.
Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)   
ART 5º LXII , CF- a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
ART 136, CF->DO ESTADO DE DEFESA
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
§, 3º IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
ART 5º LVII - CF ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
PRISÃOES CAUTELARES-> ANTES DA PRISÃO DA EXECUÇÃO DA PENA, ANTES DO TRANSITO EM JULGADO, NÃO PODE TEM COMO FUNDAMENTO A PUNIÇÃO. Tem outros fundamentos da prisão pena. Antes do recebimento da denuncia pelo magistrado tem a faze inquisitorial Ex; Mulher que deixou a criança cair no 9º andar
- PRISÃO TEMPORARIA – art 1º prisões antes do transito em julgado
- PRISÃO EM FLAGRANTE- na hora da conduta , para ser mantido preso / vai ter direito a liberdade provisória com ou sem flagrante.
Preso em flagrante , só se tiver os pressupostos da prisão em flagrante.
- PRISÃO PREVENTIVA ( rainha das prisões) antes do processo art 311 CPP- possibilitar a lei penal
*Existe a possibilidade excepcionais? Sim
Pressupostos
Fundamentos->garantia da ordem punlica...art 312 cpp
ART 322, CPP-> 
O delegado é obrigado a harbitrar fiança as pessoas presas em flarante com pena inferior a 4 anos, LIBERAR O preso em flagrante . se o delegado não harbitar a fiança e cruzar os braços a prisão torna- se em prisão Ilegal e o advogado da pessoa ir direto ao juiz (tem que levar o preso em uma audiência de custódia ) o juiz espede o alvará de soltura para liberar de imediato.
O juiz dispõe a fiança de acordo com a situação financeira da pessoa. Não pode manter a pessoa presa se não pagar a fiança.
O que vai determinar se a pessoa vai permanecer ou não presa em flagrante é os pressupostos e fundamentos da prisão preventiva, prova da existência do crime...
Fundamentos-> garantia da ordem econimica...
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:       
 I - relaxar a prisão ilegal; ou           
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; 
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.

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