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Economia: Estuda como empregar recursos escassos na produção de bens e serviços, para distribuir a sociedade. Questões centrais: Como alocar recursos produtivos limitados para atender ao máximo às necessidades. Problemas fundamentais: O que produzir, como produzir e para quem produzir.
Sistemas econômicos: Forma de organizar a sociedade, produção, distribuição e consumo de bens. 
Capitalista ou economia de mercado: Regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Socialismo ou economia centralizada: Questões econômicas regidas por órgão central de planejamento. Predomínio da propriedade pública dos fatores de produção.
Sistema de economia mista: A partir de 1930. Prevalece a força de mercado, com intervenção do governo em determinadas áreas. Educação, saúde, saneamento, justiça, defesa nacional. 
Curva de possibilidade de produção: Como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, é necessário de fazer escolhas entre a produção. 
Custo de oportunidade: (Custo alternativo): Sacrifício de diminuir ou deixar de produzir o bem “A” para aumentar ou produzir o bem “B”.
Coeteris Paribus: Permanecendo constantes as demais variáveis. 
Economia de mercado: Deve-se considerar que não há interferência do governo nem transações com o exterior. Portanto considera-se uma economia fechada. 
No mercado de fatores de produção ou Fluxo Real da Economia, os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares), que são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às empresas, e as empresas (unidades produtivas) que produzem bens e serviços e os fornecem às famílias. 
Fluxo Monetário da Economia: Remuneração dos fatores de produção fornecidos pelas famílias e dos bens e serviços produzidos pelas empresas. Exemplos:
a) Salário: remuneração aos proprietários do fator de produção mão de obra.
b) Juros: remuneração aos proprietários do capital monetário.
c) Aluguel: remuneração aos proprietários do fator terra (renda da terra).
d) Lucro: remuneração ao capital físico, com prédios, máquinas e equipamentos.
O fluxo da economia é composto pelos fluxos reais e monetários.
Em cada um dos mercados atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, determinando o preço.
Bens de capital: utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente. Exemplo: Máquinas e equipamentos. São classificadas como ativo fixo das empresas. Promovem melhoria da produtividade e mão de obra.
Bens de consumo: atendimento das necessidades humanas. Sendo duráveis (geladeiras, fogões, automóveis) ou não duráveis (alimentos, produtos de limpeza).
Bens intermediários: transformados ou agregados na produção de outros bens. Consumidos totalmente no processo produtivo. Exemplo: insumos, matéria-prima e componentes.
Evolução do pensamento econômico: A atividade econômica era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, Moral e Ética. 
Mercantilismo: Primeira escola econômica. Preocupação com acumulo de riquezas de uma nação. Pregava que o país era respeitado de acordo com o acúmulo de metais preciosos. Nacionalismo exacerbado, com poderosa intervenção do Governo na economia local. 
Fisiocracia: Oposição ao Mercantilismo. Sem necessidade de interferência do governo na economia. A terra como única fonte de riqueza e universo regido pelas leis da natureza. François Quenay – Tabela econômica. Dividiu a economia em setores. 
Escola clássica: 
Adam Smith: “A riqueza das nações”, 1776. Liberalismo, livre concorrência, mão invisível e diminuição da interferência do governo na economia. A causa da riqueza é o trabalho humano, com a divisão do trabalho e especialização em tarefas. 
David Ricardo: Sucessor de Smith. Todos os custos se reduzem a custos do trabalho. Acumulo do capital acompanha o aumento da população, eleva a renda da terra. “Teoria das Vantagens Comparativas”: nações tem poder de negociação e trocas entre si. 
John Stuart Mill: Sintetizador do pensamento clássico. Defende menor dependência das forças naturais e maior intervenção do governo em problemas econômicos. Relação entre demanda e oferta. Definiu funcionamento de economia de mercado. 
Jean Baptiste Say: “Lei de Say”: A oferta cria sua própria procura. Aumento da produção eleva a renda dos trabalhadores, que gera compra de outras mercadorias. 
Thomas Robert Malthus: “Teoria geral da população”: crescimento da população depende da oferta de alimentos. Problemas da sociedade são causados pelo excesso populacional. Guerras como a alternativa para barrar o crescimento populacional. 
Teoria Neoclássica: 1870 até 1900. Microeconomia. Crença na economia de mercado. Não se preocuparam com política e macroeconomia. Alfred Marshall: Análise do comportamento do consumidor, satisfação, maximização dos lucros do produtor, equilíbrio de mercado. 
Teoria Keynesiana: “Teoria geral do emprego e da moeda”: O volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional da economia, que é determinado pela demanda agregada ou efetiva. Não acreditava em forças de auto-ajustamento da economia, necessário intervenção do Estado por política de gastos públicos. Inverte a Lei de Say. 
Período recente: Reconhecimento de uma consciência maior dos limites e possibilidades de aplicações da teoria. Ascenção e evolução no conteúdo empírico. Estabilização das contribuições anteriores.
Marxistas: “O Capital”. Teoria do valor-trabalho: conceito de mais valia, o valor que excede o valor da força de trabalho vai para o capitalista. Apropriação do excedente produtivo. 
Macroeconomia: Estuda relações dos agentes econômicos e funcionamento de mercado. 
Demanda: Quantidade que consumidores desejam adquirir. Depende de preço, renda, gosto, expectativa. 
Teoria do valor-utilidade: o valor do bem é formado sua demanda e satisfação oferecida ao consumidor.
Teoria do valor trabalho: o valor do bem se forma pela oferta, custos de trabalhos incorporados ao bem. 
Utilidade total: Tende a aumentar quanto maior a qualidade do bem ou serviço. 
Utilidade marginal: Satisfação obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem. 
Quando se consome mais, a utilidade total aumenta. O que diminui é o acréscimo da utilidade marginal.
Lei da demanda: relação entre a quantidade procurada e o preço é inversamente proporcional. Preço sobe, demanda cai. A cada preço a demanda é a quantidade máxima que os compradores desejam adquirir por aquele preço.
Influenciam curva da demanda: 
Efeito substituição: Se o produto possui um substituto, quando o preço aumenta, o consumidor adquire o substituto, que reduz a demanda ao original. 
Efeito renda: Se o preço aumenta, e a renda do consumidor não, a demanda pelo item cai. 
Tipos de bens:
Normal: quando a renda dos consumidores é aumentada nos mesmos níveis da demanda.
Inferiores: quando a demanda varia em sentido inverso às variações da renda. 
Superiores ou de luxo: se o consumidor ficar mais rico, demandará mais produtos de melhor qualidade.
De consumo saciado: quando a demanda do bem não é influenciada pela renda dos consumidores. Arroz, feijão.
Oferta de mercado: Quantidades de determinado item que os produtores desejam oferecer.
Lei da oferta: Quando o preço subir, a oferta aumentará e diminuirá quando o preço cair. A relação entre oferta e custo dos fatores de produção é inversamente proporcional. 
Equilíbrio de mercado: a interação entre as curvas da demanda e oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio do item.
Elasticidade: Grau de sensibilidade específica em relação às variações dos preços e rendas. 
Elasticidade-preço da demanda: Resposta da quantidade demandada às variações de preço. Mede sensibilidade do consumidor na decisão de compra quando ocorre alteração de preço.
Elástica: Quando o consumidor reage à alteração de preço. Preço aumenta, demanda diminui.
Inelástica: A demanda não responde com intensidade à variações de preço.
Elasticidade unitária: aumento ou redução de preço não afeta a ReceitaTotal. O percentual de variação no preço é exatamente igual o percentual de variação na quantidade. 
O coeficiente da elasticidade é medido pela divisão da variação da demanda e do preço. 
Influenciam: Produtos substitutos – Quando mais concorrentes, mais elástica a demanda. Utilização – Quanto maior a utilização, maior a elasticidade. Essencialidade – se é essencial a demanda é inelástica. Participação no orçamento – Se tem participação grande no orçamento, pode ser elástico. Preço e urgência - Influenciam na decisão do consumidor. 
Epd= P0 – P1 / Q0 – Q1. Po= preço inicial. P1= preço final. Qo= demanda inicial. Q1= final. %
Elasticidade-renda da demanda: mede a variação percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor. Se a é menor que 1, o bem é normal. Se negativa, o bem é inferior. Se é maior que 1, o bem é superior ou de luxo.
Cálculo da ER: ER = variação percentual na quantidade demandada / variação percentual na renda do consumidor.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: mede a mudança na quantidade demanda do item quando se modifica o preço do outro bem. Variação percentual na quantidade procurada de “X” com relação à variação no preço de “Y”.
EXY= variação na quantidade demandada de um bem X / variação no preço de um bem Y. %
Elasticidade-preço da oferta: Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada pelo empresário.
Epo = variação percentual na quantidade ofertada / variação percentual do preço do bem.
Custos de produção: A escolha do método de produção depende de sua eficiência técnica. 
Processo de produção: Simples: único produto. Múltiplo: mais de um produto. 
A eficiência técnica busca atender eficiência econômica, baseia na utilização do método de produção de menor custo. Função produção: atender a combinação entre custos, fatores de produção e produto final. q = f (N, K), onde q= quantidade produzida do item no período. f= quantidade de insumos utilizados. N= quantidade de mão de obra. K= quantidade de capital.
Fatores de produção variáveis: variam quando o volume da quantidade da produção se altera. O número de insumos é proporcional à quantidade a ser produzida.
Fatores de produção fixos: não variam com alteração na quantidade a ser produzida. Custo do aluguel do galpão de produção.
Quando alguns fatores são fixos e outros variáveis, identifica-se uma situação de curto prazo. Quando todos os fatores são variáveis, identifica-se uma situação de longo prazo.
Lei dos rendimentos decrescentes: A produção cresce a taxas crescentes, à medida que a quantidade de fator variável aumenta, o percentual de crescimento reduz, até o ponto máximo da capacidade. Ao chegar nesse ponto, a produção apresenta taxas decrescentes.
Análise de longo prazo: princípio de que todos os fatores são variáveis, inclusive o tamanho da empresa, portanto não há fator fixo. Essa dinâmica explica o conceito de economia ou deseconomia de escala.
Rendimentos crescentes de escala: quando a variação da produção ou produto total é maior que a quantidade utilizada na variação dos fatores de produção. Exemplo: produção tem um aumento de 15% e os fatores de produção 10%. Principais causas: Maior especialização no trabalho, quando a empresa cresce. Indivisibilidade nos fatores de produção. Exemplo: na siderúrgica não existe meio forno; se a empresa adquire um forno, é natural que haja aumento na produção.
Rendimentos constantes de escala: quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Por exemplo: se a utilização dos fatores de produção aumentam 15%, a produção ou produto final também aumenta em 15%.
Rendimentos decrescentes de escala: quando a variação dos fatores de produção é maior que a variação do produto. Exemplo: Variação dos fatores de produção aumentam em 15% e a produção ou produto total 10%. Percebe-se que houve queda de produtividade.
Custos de produção: Podem otimizar os resultados. Maximizar a produção para um custo total ou minimizar o custo total para um nível de produção. 
Custo total de produção: Todas as despesas da empresa com produção. CT = CVT (variáveis totais) + CFT (fixos totais). 
Custos de curto prazo: Fixo e variável. Longo prazo: Variável. 
Diferenças da visão econômica e contábil financeira dos custos de produção: A visão econômica é genérica, olhando o mercado, enquanto na ótica contábil-financeira a preocupação centra-se mais no detalhamento dos gastos da empresa específica. 
Custos de oportunidade e custos contábeis: Oportunidade: Sacrifício de diminuir ou deixar de produzir o bem “A” para aumentar ou produzir o bem “B”. Contábeis: custos explícitos que sempre envolvem dispêndio monetário ou gasto efetivo.
Custos privados e sociais, externalidades: Alterações de custos e benefícios transferidos da empresa para a sociedade. Externalidade positiva: criação de benefícios para outro sem pagamento. Externalidade negativa: criação de custos para outro sem pagar por isso.
Custos Versus Despesas: Custos: gastos associados ao processo produtivo. Custos diretos e indiretos. Despesas: gastos associados ao exercício social e alocadas para o resultado geral do período.
Maximização dos lucros: Maior objetivo das empresas. É a diferença entre a receita total e o custo total, representado pela seguinte fórmula: LT = RT – CT.
A empresa irá maximizar seu lucro quando se encontra no nível de produção em que a receita marginal da última unidade produzida é igual ao custo marginal dessa unidade produzida.
Receita Marginal (RMg): acréscimo na receita total com a venda de mais uma unidade.
Custo Marginal (CMg): acréscimo no custo total da produção de mais uma unidade.
Lucro normal: valor que mantém o empresário numa dada atividade.
Lucro extraordinário: valor que excede ao lucro normal numa dada atividade.
Lucro contábil: diferença entre receita e custos.
Break-even point: Ponto de equilíbrio. Nível de produção quando a receita total é igual ao custo total. Nesse ponto, o lucro é zero. A partir desse momento, a empresa passa a lucrar.
Concorrência perfeita: mercado com grande número de empresas. Uma empresa não afeta os níveis de oferta do mercado e o preço de equilíbrio. Produtos homogêneos, sem barreiras a novos entrantes, transparência. Sem lucros econômicos ou extraordinários a longo prazo. Menos atrativos a novos entrantes. Preços de diferentes fornecedores são próximos. 
Monopólio: Única empresa com domínio total da oferta. Ela determina o preço de equilíbrio de acordo com sua capacidade: se aumentar a oferta, o preço diminuirá, se ela diminuir a oferta, o preço aumentará. Demanda inelástica. Só se torna elástica quando a queda no consumo superar o aumento de preço. 
Monopólio puro ou natural: as empresas produzem em escala, com altos investimentos. Dificulta a entrada de novos empresários.
Patentes: a empresa que desenvolveu a patente monopolística é a única até que a patente caia em domínio público. Exemplo: fornecimento de gás canalizado.
Controle de matérias-primas básicas: o melhor exemplo são as empresas produtoras de alumínio que controlam as minas de bauxita.
Monopólio Institucional ou Estatal: empresa que desenvolve papel estratégico na economia, definido pelo governo. Exemplo: Petrobrás. 
No monopólio, os lucros extraordinários permanecem no longo prazo.
Oligopólio: pequeno número de empresas domina a oferta de mercado. Exemplos: mercado automobilístico e indústria de bebidas. Empresas líderes fixam os preços, respeitando a estrutura de custos das concorrentes. Empresas satélites que apenas adotam os preços e as regras estabelecidas pelas líderes.
Classificação quanto aos objetivos: Teoria Marginalista ou Neoclássica: oligopolista maximiza o lucro. Teoria da Organização Industrial: oligopolista maximiza o Mark up (receita de vendas), que deve ser superior aos custos diretos e fixos. 
Concorrência monopolística: Domínio de mercado designado com poder de concorrência. Segmentos de mercados e produtos diferenciados, com produtossubstitutos. Mercado é altamente competitivo. Exemplo: oferecimento de serviços dos profissionais da área médica: alguns com aprovação científica e popular e definem os preços para oferecer determinado tipo de serviço.
Estruturas do mercado de fatores de produção: O mercado de fatores de produção composto mão de obra, capital, terra e tecnologia também apresenta diferentes estruturas. Por esses fatores de produção dependerem da demanda de insumos, a demanda desses fatores é chamada demanda derivada.
A estrutura do mercado de fatores apresenta a seguinte divisão:
Concorrência perfeita no mercado de fatores: a oferta dos fatores de produção é abundante e o preço é constante ou com baixa variação. Exemplo: Mão de obra não especializada. 
Monopólio no mercado de fatores: um monopolista que atua na venda de determinados insumos a diversos produtores. Nesse caso, a margem de lucro é maior.
Oligopólio no mercado de fatores: quando poucas empresas exercem o domínio na produção de determinados insumos.
Monopsônio: único comprador para muitos vendedores dos serviços de insumos.
Oligopsônio: poucos compradores e muitos vendedores. Exemplo: indústria de lacticínios, em que os intermediários adquirem a maior parte do leite dos inúmeros produtores rurais locais.
Monopólio bilateral: único vendedor de determinado tipo de insumo para um único comprador desse tipo de insumo. Na venda do produto final esse empresário que fez a compra também é monopolista na venda.
Agentes econômicos: Três grandes grupos: Famílias que têm o papel de consumidores e fornecedores de fatores de produção para as empresas produzirem. Empresas que são responsáveis pela produção de produtos e oferta de serviços, à disposição das famílias para consumo. Governo que tem a responsabilidade de manter a boa ordem e a harmonia 
Macroeconomia: Estuda a economia no conjunto. Analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, como inflação, taxa de juros, PIB, câmbio, poupança, emprego, desemprego, etc. Tem como missão, tratar o mercado de bens e serviços como um todo. 
Objetivos da macroeconomia: Alto nível de emprego. Distribuição de renda. Estabilidade de preços. Crescimento Econômico.
Instrumentos de Política Macroeconômica: Instrumentos do o governo para arrecadar tributos e controlar despesas. Tem o objetivo de reduzir a taxa de inflação ou diminuir os gastos da coletividade. 
Política Fiscal: arrecadar tributos e controlas despesas. Objetivo é reduzir a taxa de inflação ou diminuir gastos. Se aumenta os tributos, intimida a inflação. Se reduz as alíquotas, aumentam os gastos e nível de atividade econômica. Princípio da anterioridade: aplica a medida tributária, somente um ano após a lei.
Política Monetária: Atuação do governo sobre quantidade de moeda disponível e títulos públicos. A taxa de juros é outra forma de interferir na circulação da moeda. Pode ser implantada de imediato, sem lei. 
Políticas Cambial e Comercial: Cambial: atuação do governo sobre a taxa de câmbio. Comercial: estimular o comércio, nas exportações ou importações. Na exportação, política de subsídio, suspensão ou isenção de impostos. Nas importações, reduz os impostos ou eleva as barreiras tarifárias.
Política de Rendas: intervenção direta do governo na formação da renda, como salários, aluguéis, controle e congelamento de preços.
Inflação: aumento no índice de preços. Depende de três fontes básicas:
Tipo de estrutura de mercado: capacidade dos diferentes setores de repassar a inflação nos custos.
Grau de abertura da economia ao comércio exterior: quanto mais aberta a economia à competitividade externa, maior o potencial de concorrência e menores os preços dos produtos e serviços.
Estrutura das organizações trabalhistas: quanto maior o poder do sindicato, maior a capacidade de aumento de salários, e aumento da pressão sobre os preços.
Causas da Inflação:
Inflação de Demanda: excesso de demanda em relação à produção disponível. Para combater esse tipo de inflação, o governo precisa controlar os preços, aumentar a carga tributária e elevar a taxa de juros.
Inflação de Custos: em função dos gastos da produção na formação dos preços. Causas: aumento dos preços de matérias-primas, aumentos salariais. O produtor repassa o aumento do custo no preço final. 
Inflação Inercial: quando a inflação atual é consequência da inflação passada, perpetuando-se em uma inércia ou memória inflacionária.
Causas da Inflação: questões estruturais, como estrutura de oligopólio, estrutura agrária, estrutura no comércio internacional. 
Distorções provocadas por altas taxas de inflação: As principais consequências para a economia são:
Efeito sobre a distribuição de renda: Quem mais sofre é o trabalhador assalariado. Esse tipo de inflação é uma forma de imposto sobre o pobre, que tem renda menor e depende de salário.
Efeito sobre o balanço de pagamentos: inflação encarece os preços do produto nacional, que perde o poder de competitividade, e diminui as exportações. Isso faz cair o saldo na balança comercial que tem efeito direto no balanço de pagamentos.
Efeito sobre o Mercado de Capitais: a moeda deteriora-se rapidamente e leva os investidores ao desestímulo na aplicação de recursos no mercado financeiro.
Efeito sobre as Expectativas Empresariais: o empresário diminui a expectativa sobre o comportamento otimista da economia. Por isso, fica em estado de espera até que a estrutura possa transmitir confiança.
Outros Efeitos: Ocorre quando as pessoas contraem dívidas líquidas. Como não há alteração no valor das parcelas, quem perde é o credor.
Plano Real: 1994, governo Itamar Franco, mentor Fernando Henrique Cardoso. Primeiro: equilibrou o orçamento público por meio do IPMF. Segundo: desindexou a economia com a mudança da moeda. Do cruzeiro para URV e depois, para o real. Terceiro: Consolidação com âncoras monetária (estabelecimento de taxas de juros) e cambial (valorização do real associada ao regime de câmbio fixo).
A partir de 2003, o efeito passou a se mostrar efetivo. Proporcionou maior poder de compra e melhoria no padrão de vida do brasileiro, com maior grau de estabilidade econômica e confiança para o investidor brasileiro e estrangeiro. 
A partir de Keynes, a intervenção do governo na economia passou a ser o principal marco de diferenças entre as linhas do pensamento econômico. Para Keynes, quando há desemprego, é porque a economia está produzindo abaixo do seu potencial. As empresas estão com capacidade ociosa e uma parcela da força de trabalho desempregada. 
Oferta agregada no curto prazo: É o valor total da produção de bens e serviços colocados à disposição da sociedade em dado período de tempo. É o PIB. Se acontecer a plena utilização de recursos, a oferta agregada efetiva será igual à oferta potencial. Isso é pleno emprego dos recursos e utilização plena da oferta agregada no curto prazo.
Princípio da demanda efetiva: A demanda agregada (DA) é a soma dos gastos dos quatro agentes macroeconômicos: despesas das famílias com bens de consumo (C), gastos das empresas com investimentos (I), gastos do governo (G) e despesas líquidas externas (X exportações – M importações).
É a demanda de bens e serviços em situações com pagamento, embora esteja abaixo das necessidades do conjunto da população. Como a oferta agregada de bens e serviços não se altera no curto prazo, a demanda agregada por bens e serviços é responsável pelas alterações do nível de equilíbrio da renda e do produto nacional. Esse é o chamado princípio da demanda efetiva.
Equilíbrio macroeconômico: Condição hipotética, onde a oferta é igual a demanda. Se a oferta e a demanda não mudam, os preços também não. Tomar cuidado com forças externas para não desequilibrar. 
Consumo agregado: parte da renda disponível das famílias destinada ao consumo de bens e serviços.
Propensão marginal a consumir: variação no consumo agregado (ΔC) dividido pela variação na renda nacional disponível (ΔRND). 
Poupança agregada: parte residual da renda nacional disponível. Parcela da renda nacional que não é gastaem bens de consumo.
Investimento Agregado: acréscimo ao estoque de capital que leva ao crescimento da capacidade produtiva, que pode ser interpretado no curto e no longo prazo. No curto prazo é utilizado para ampliação da capacidade produtiva. 
Política Fiscal: política fiscal na forma de aplicação de políticas tributárias ou de gastos públicos independente da prática da política monetária.
Economia com desemprego de recursos: quando há insuficiência de demanda agregada em relação à produção de pleno emprego. Quando se tem o produto, a demanda existente no mercado não é suficiente, e essa situação gera desemprego. 
Para que o governo possa estimular a economia e melhorar o potencial produtivo, deverá aplicar os seguintes instrumentos de política fiscal: Aumento dos gastos públicos. Diminuição da carga tributária. Subsídios e estímulos às exportações, que elevam a demanda da produção interna. Tarifas e barreiras às importações que protegem a produção nacional.
Economia com inflação: ocorre quando a demanda agregada de bens e serviços supera a capacidade produtiva da economia. Significa que a procura agregada está muito aquecida e a oferta de bens e serviços não tem condições de atender aos desejos dos consumidores. Provoca elevação nos preços. 
Para combater a inflação de demanda, utilizam-se os seguintes instrumentos de política fiscal: Diminuição dos gastos públicos. Elevação da carga tributária sobre os bens de consumo. Elevação das importações pela redução das tarifas e barreiras que aumenta o grau de abertura da economia para produtos estrangeiros, acirrando a competitividade, inibindo aumento de preços no mercado doméstico.
Conceitos de moeda: instrumento ou objetivo aceito para pagamento de bens e serviços. A aceitação da é garantida por lei e tem cunho forçado. Antes, quando as pessoas possuíam ouros, depositavam em “bancos” e recebiam um certificado com o valor, que deu origem ao papel moeda. 
Funções da moeda: Instrumento ou meio de trocas. Denominador comum monetário. Reserva de valor.
Tipos de moeda: Moedas metálicas: emitidas pelo (BACEN). Facilitar as operações de pequeno valor.
Papel moeda: emitidas pelo BACEN. Quantidade significativa de valor em dinheiro em poder do público.
Moeda escritural ou bancária: chamada moeda contábil ou escriturada. Depositadas pelo público nos bancos em forma de contas correntes. Depósito à vista.
Oferta de moeda: Representa o total de moeda à disposição do setor privado não bancário, que pode ser utilizado imediatamente para efetuar transações. Total disponível à população. 
Monetização da economia: Quando a inflação está baixa, e o governo injeta mais moeda na economia para melhorar o nível de atividade econômica.
Desmonetização: Quando a inflação está alta, há a diminuição da moeda disponível em circulação. 
O BACEN é responsável pela execução da política monetária e cambial do país. Regula a quantidade de moeda disponível, ou e circulação na economia. O BACEN tem como funções: Executar a política monetária. Emissor do papel moeda. Controla a regulamentação da oferta da moeda. Executa a política cambial de oferta da moeda. Fiscaliza as instituições financeiras.
Para que haja o controle total sobre a circulação da moeda, o BACEN tem como instrumentos de políticas monetárias: Controle das emissões de moeda e recolhimento dos depósitos compulsórios. Operações de mercado aberto (open Market). Operações de redesconto.
A Economia Internacional divide-se em dois grandes blocos:
1. As questões da Macroeconomia, com o objetivo de estudar a taxa de câmbio e balanço de pagamentos.
2. A Teoria do Comércio Internacional, preocupa-se em justificar os benefícios que cada país tem originários do comércio entre as nações.
Teoria das vantagens comparativas: David Ricardo. Sugere que o país “A” deve se especializar na produção de bens ou serviços que seja mais eficiente ou de custo menor, para exportá-lo. Porém, o país deverá importar os bens e serviços com custos maiores, com produção menos eficiente. 
Conceito de taxa de câmbio: forma de fixar valor de medida de conversão na relação de troca entre moeda de dois países. Medida de conversão da moeda nacional em moeda estrangeira.
Determinação da taxa de câmbio: Pela decisão das autoridades de cada país, ou pelo funcionamento do próprio mercado (oferta X procura), conhecido como taxas flutuantes ou flexíveis. 
Moedas conversíveis são as de economia estável, são chamadas de divisas. Não conversíveis, significa que o país ainda não alcançou a estabilidade econômica, aceita pelos padrões internacionais. No momento da venda de moeda estrangeira, o exportador está oferecendo a divisa. A taxa de câmbio é relacionada com o saldo da balança comercial e o balanço de pagamentos. 
Taxa de cambio e inflação: relação entre as decisões das autoridades cambiais de cada país as consequências da taxa de inflação.
Valorização cambial e inflação: quando a moeda nacional é valorizada, ocorre a dificuldade de aumento da inflação, denominada ancora cambial. 
Desvalorização cambial e inflação: quando a moeda nacional é desvalorizada, ocorre o aumento das exportações e redução das importações. Gera inflação e aumento dos custos de produção. 
Elevação da inflação interna sobre a taxa de cambio: Inflaciona o produto nacional. Desvaloriza a moeda, diminui o saldo na balança comercial. Inflação no país está maior do que nos outros.
Valorização real e nominal do cambio: A valorização Real é igual à valorização Nominal menos a Taxa de Inflação.
Políticas externas: cambial e comercial.
Fatores determinantes no comportamento de importação e exportação: 	
Exportações recebem influência de: preços externos em dólares; preços internos em reais; renda mundial; subsídios e incentivos às exportações.
Importações recebem influência de: preços externos em dólares; preços internos em reais; taxa de câmbio; renda e produto nacional; tarifas e barreiras às importações. 
Organismos internacionais: 
Fundo monetário internacional FMI: Garantir estabilidade financeira e evitar possíveis instabilidades cambiais, eliminação de práticas restritivas e discriminatórias aos pagamentos multilaterais. Em desequilíbrios o FMI faz empréstimos compulsórios. Depois, foi criado um novo ativo de reserva internacional, denominado Direito Especial de Saque (DES).
Banco mundial: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Auxiliar a reconstrução de países devastados pela guerra e promover os países em desenvolvimento. 
OMC: GATT (Acordo geral sobre tarifas e comércio). Redução de barreiras comerciais. Não discriminação comercial entre países. Compensação de países prejudicados pelas tarifas alfandegárias. Arbitragem de conflitos internacionais. 
Crise internacional de 2008: Estímulo de empréstimo à classes de baixa renda. Aquecimento do mercado de hipotecas imobiliárias nos EUA. A falta de controle levou as grandes instituições financeiras à falência. Queda do Lehman Brother. 
Primeira etapa: a crise é bancária.
Segunda etapa: estabelece-se uma crise sistêmica após a concordata do Banco Lehman Brothers.
Terceira etapa: a crise chega aos países emergentes, devido a queda da demanda e das importações dos países desenvolvidos.

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