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SLIDES DE MEDICINA LEGAL

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- ATUAÇÃO DOS PERITOS - conceito corpo de delito.ppt
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PERITOS
CLASSIFICAÇÃO;
INVESTIDURA;
NÚMERO NECESSÁRIO;
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CLASSIFICAÇÃO
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PERITOS OFICIAIS
ÁREA CRIMINAL
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CPP
	Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
	...
    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
    
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CPP
	Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008);
	Art. 178.  No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao diretor da repartição, juntando-se ao processo o laudo assinado pelos peritos. 
	Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito. 
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AUTORIDADE COMPETENTE!?
INQUÉRITO POLICIAL...
PROCESSO JUDICIAL...
INQUÉRIO POLICIAL MILITAR...
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AUSÊNCIA DE PERITO OFICIAL
AD HOC
	Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
     § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
    § 2o  Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
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PERITOS NOMEADOS OU LOUVADOS
(ÁREA CÍVEL E TRABALHISTA)
CPC.
Art. 421. O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
§ 1o Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito:
I - indicar o assistente técnico;
II - apresentar quesitos.
§ 2o Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento a respeito das coisas que houverem informalmente examinado ou avaliado. 
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PERITOS NOMEADOS OU LOUVADOS
(ÁREA CÍVEL E TRABALHISTA).
CPC.
	Art. 434. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizará a remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame, ao diretor do estabelecimento. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
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PERITOS NOMEADOS OU LOUVADOS
(ÁREA CÍVEL E TRABALHISTA).
CLT.
Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
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ASSISTENTES TÉCNICOS
	CPP:
	Art. 176.  A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência. 
§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
§ 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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ASSISTENTES TÉCNICOS
	MODO DE ATUAÇÃO:
	ARTIGO 159, § 6º  Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado  no  ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação.
	(CONTRA-PROVA).
	Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas. 
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INVESTIDURA
NÚMERO NECESSÁRIO
Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
 § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
§ 2o  Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
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PERÍCIA COMPLEXA
§ 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. 
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CORPO DE DELITO
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CORPO DE DELITO
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CORPO DE DELITO
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O QUE É CORPO DE DELITO?
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CORPO DE DELITO
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CONCEITO DE CORPO DE DELITO
	SOMATÓRIA DE ELEMENTOS VESTIGIAIS ENCONTRADOS NO LOCAL DO FATO, NO INSTRUMENTO RELACIONADO COM A PRÁTICA DA INFRAÇÃO PENAL.
	EXEMPLOS:
PESSOA (VIVO/CADÁVER);
VESTES;
SECREÇÃO;
ARMAS;
PROJETIS;
OBJETOS;
DOCUMENTOS;
SUBSTÂNCIAS;
CHASSI DE VEÍCULO;
ETC.
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CONCEITO DE CORPO DE DELITO
“O PRÓPRIO CRIME EM SUA TIPICIDADE”.
(FERNANDO CAPEZ).
	DOS INDÍCIOS
   	Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
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EXAME DE CORPO DE DELITO
CONCEITO:
EXAME PERICIAL ONDE O PERITO COLHE OS ELEMENTOS MATERIAIS DO DELITO, COM A FINALIDADE DE DAR A MATERIALIDADE DO CRIME, ESTABELECENDO, OU NÃO, O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE ELES (ELEMENTOS) E O ATO (AÇÃO).
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TAREFA
COMO SE DIVIDE A perícia oficial em MS?
DESCREVA, NA PRÁTICA A ATUAÇÃO INTEGRADA NOS PROCEDIMENTOS INVESTIGATÓRIOS.
Trabalho policial e a Requisição de exame de corpo de delito
	DICA: PESQUISAR CPP E A LEI 114/2005.
- CONCEITOS INERENTES A PERICIAS E PERITOS aula 01 12.ppt
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FACULDADE DE DIREITO-UFMS
Prof. LIDIANE DE BRITO CURTO
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É a soma dos fatos produtores da convicção dentro do processo.
EXAMES ELABORADOS POR PROFISSIONAIS DESTINADOS A USO COMO MEIO DE PROVA EM JUÍZO.
PERÍCIA
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fatos axiomáticos: demonstrados pela ciência ou pela experiência acumulada. Ex: não é preciso provar que a pessoa não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.
fatos notórios: conhecido a nível do entendimento mediano das pessoas de uma determinada comunidade. Por exemplo, a identidade do Presidente da República ; 
Presunções legais: determinados pela lei de forma absoluta. Ex: violência presumida contra menores.
1. Fatos que independem de prova: 
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	SÃO INADMISSÍVEIS, NO PROCESSO, AS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS - CF, ART. 5º, INC. LVI. NESSE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL RESIDE O PRINCÍPIO
DA INADMISSIBILIDADE DAS PROVAS ILÍCITAS QUE, FINALMENTE, FORAM DEVIDAMENTE DISCIPLINADAS PELA LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA.
	Provas ilícitas, em virtude da nova redação dada ao art. 157 do CPP pela Lei 11.690/2008, são “as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais”. Em outras palavras: prova ilícita é a que viola regra de direito material, constitucional ou legal, no momento de sua obtenção (confissão mediante tortura, v.g.). Essa obtenção, de qualquer modo, sempre se dá fora do processo (é, portanto, sempre extraprocessual). 
	
2. Provas inadmissíveis
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	PROVA ILEGÍTIMA É A QUE VIOLA REGRA DE DIREITO PROCESSUAL NO MOMENTO DE SUA OBTENÇÃO EM JUÍZO (OU SEJA: NO MOMENTO EM QUE É PRODUZIDA NO PROCESSO). EXEMPLO: OITIVA DE PESSOAS QUE NÃO PODEM DEPOR, COMO É O CASO DO ADVOGADO QUE NÃO PODE NADA INFORMAR SOBRE O QUE SOUBE NO EXERCÍCIO DA SUA PROFISSÃO (ART. 207, DO CPP). OUTRO EXEMPLO: INTERROGATÓRIO SEM A PRESENÇA DE ADVOGADO; COLHEITA DE UM DEPOIMENTO SEM ADVOGADO ETC. A PROVA ILEGÍMA, COMO SE VÊ, É SEMPRE INTRAPROCESSUAL (OU ENDOPROCESSUAL).
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ilícitas: contrariam as normas de Direito Material.
ilegítimas: afrontam as normas de Direito Processual.
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a) convicção íntima;
b) verdade legal ou formal;
c) livre convencimento
3. Sistemas de apreciação
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 audiência contraditória;
b) aquisição ou comunhão; expõe que a prova não pertence à parte. Uma vez produzida, passa a integrar o processo, pouco importando quem a produziu. 
c) publicidade
4. Princípios da prova
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5.1. Material ou Pericial
5.2. Interrogatório do acusado
5.3. Confissional
5.4. Testemunhal:
a) impedimentos (art. 206 CPP);
b) proibição (art. 207 CPP);
c) compromisso (art. 203 CPP);
d) não compromissados (art. 207 CPP)
5. Espécies de Provas
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5. Espécies de Provas
5.5. Reconhecimento de pessoas e coisas
5.6. Acareação
5.7. Documentos
5.8. Indícios. ARTIGO 239 CPP.
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6. Espécies de Perícias
6.1. Percipiendi (Direta). Art. 158 CPP – Retratação técnica da impressão pessoal colhida pelo perito.
6.2. Deduciendi (Indireta). Arts. 158 e 172 CPP – Interpretação científica de documentos e outras perícias.
6.3. Complementares. Art. 168 §1° e 2° CPP – Subsequentes a primeira.
6.4. Contraditória. Art. 180, 182 CPP / 436,437 CC – Conclusões divergentes. 
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6. Espécies de Perícias
6.5. Prospectivas: Art. 775 II CPP: Cessão de periculosidade.
6.6. Retropectivas: Fatos pretéritos. Ex.: perfil psiquiátrico.
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7. Credibilidade da Perícia
"O Juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo no todo ou em parte". (182 CPP / 258 CPC).
PRINCÍPIO DA LIVRE: CONVICÇÃO DO JUIZ, CONVICÇÃO MOTIVADA, OU APRECIAÇÃO DAS PROVAS.
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8. Divergências/Laudos incompletos
Art. 180 C.P.P. Art. 181 C.P.P.
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9. Legislação
CPP: Art. 158 à 184.
CEM.
CLT: Art. 195 e 827
CPC: Art. 145 à 147 / 420-439.
NR – MIN. TRAB.
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10. Falsa Perícia
Art. 147 C.P.C. : “ O perito que por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer”.
Art. 342 C.P. : “Fazer afirmação falsa ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, tradutor ou intérprete em processo judicial, policial ou administrativo ou em juízo arbitral".
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11. Aceitação da Perícia
É obrigatória no foro criminal (Art. 277 C.P.P.).
É optativa no foro civil (Art. 146 C.P.C.).
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PERITOS
1. ORIGEM DA PALAVRA
Do latim: peritus - verbo perior = que significa experimentar, saber por experiência.
2. DEFINIÇÃO:
Todo técnico que designado pela justiça, recebe o encargo de mediante exames específicos, prestar esclarecimentos necessários e indispensáveis a solução de uma demanda processual.
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3. MODALIDADES
OFICIAIS:
	(médico-legistas, criminais, Odonto Legistas, papiloscopistas) Lei Complementar 114 25/11/2005 (MS)
- Formação Universitária
- Dentro das Normas do Concurso
- Conhecimento Especializado
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3. MODALIDADES
B) LOUVADOS, NOMEADOS, DESIGNADOS, NÃO OFICIAIS, "AD HOC”:
(Art. 159 § 1º e 2º do CPP, 145 § 1º, 2º e 3º e 421 do CPC e art 3º da Lei 5584/70).
a) Formação Universitária
b) Inscrição no Órgão de Classe
c) Comprovação da Especialidade
d) Indicação por Livre Escolha do Juiz
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3. MODALIDADES
C) ASSISTENTES TÉCNICOS:
Peritos indicados pelas partes nos juízos civil, trabalhista, criminal. (inclusão do § 3º, 159)
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Assistente Técnico. As alterações consistem em alguns pontos básicos:
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
I - requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II - Indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
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4. IMPEDIMENTOS LEGAIS:
Por indignidade: Art. 279, I, do CPP. :
-Inidoneidade ou incompetência ou interdição temporária de direitos.
-Interdição de direitos CP Art. 69, I e IV;
-Opinado anteriormente sobre a matéria
-Analfabetos
B) Por incompatibilidade: Art. 279, II do CPP. : Prestado depoimento, já tenha opinado ou incompetente em razão da matéria.
C) Por incapacidade: Art. 279, III do CPP. : Analfabetos e menores de 21 anos.
D) Por Suspeição: Art. 280 c/c Art. 254 C.P.P.
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CORPO DE DELITO:
As infrações penais podem deixar vestígios (delicta facti permanentis), como o homicídio, a lesão corporal, e não deixar vestígios (delicta facti transeuntis), como as injúrias verbais, o desacato. 
O corpo de delito vem a ser o conjunto de vestígios deixados pelo fato criminoso. São os elementos materiais, perceptíveis pelos nossos sentidos, resultantes de infração penal.
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INSTITUTO MÉDICO-LEGAL
Órgão Técnico científico subordinado, hierárquica e administrativamente, a Secretaria de Segurança Pública e ao qual incumbe a prática de perícias médico-legais requisitadas por autoridades policiais, judiciais e administrativas bem como a realização de pesquisas científicas relacionadas com à Medicina Legal.
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05.1 - Documentos Médico Legais - AULA DIA 17 11.ppt
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Definição
"Documento: Qualquer base do conhecimento fixada materialmente e disposta de maneira que se possa utilizar para consulta, de estudo, prova etc." (A. B. de Holanda)
"Título ou diploma ou declaração escrita que serve de prova".(da Cunha)
"Documentos médico-judiciários: São instrumentos escritos, ou simples exposições verbais mediante os quais o médico fornece esclarecimentos a justiça"
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Espécies
 Notificações
B) Atestados
C) Relatórios
D) Consultas
E) Pareceres
F) Depoimentos Orais
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Notificações:
Definição: 
 “São comunicações compulsórias feitas pelos médicos às autoridades competentes de um fato profissional, por necessidade social ou sanitária, como acidente do trabalho, doenças infecto-contagiosas, uso habitual de substâncias entorpecentes ou crime de ação pública que tiverem conhecimento e não exponham o cliente a procedimento criminal”.
(G.V.França)
Espécies
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Espécies
Legislação:
Art. 269 CP: “Deixar o médico de denunciar a autoridade pública, doença de notificação compulsória”. Pena - detenção de 6 meses a 2 anos e multa.
Lei 6259 de 30/10/75: “Constituem objeto de notificação compulsória as doenças seguintes relacionadas”:
I - Em todo território nacional: cólera, coqueluche, difteria, doença meningocócica e outras meningites, febre amarela, febre tifóide, hanseníase, leishmaniose, oncocercose, peste, poliomielite, raiva humana, sarampo, tétano, tuberculose, varíola;
II - Em área específica: esquistossomose, filariose e malária.
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Espécies
B) Atestados:
Definição: 
 É a afirmação simples e por escrito de um fato médico e suas conseqüências”. (Souza Lima)
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Espécies
Classificação: 
I. Quanto a procedência ou destino
 I-A. Oficioso
Fornecido por um médico na atividade privada com destino a uma pessoa física ou privada. Justifica situações menos formais.
B) Atestados:
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Espécies
Classificação: 
I. Quanto a procedência ou destino
 I-B. Administrativo
Fornecido por um médico servidor público ou um particular mas que vai desempenhar seu papel junto a uma repartição pública, ou seja, servem aos interesses dos serviços públicos.
B) Atestados:
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Espécies
Classificação: 
I. Quanto a procedência ou destino
 I-C. Judicial
Expedido por solicitação do Juiz ou que integra os autos judiciários. Atende a administração da justiça.
B) Atestados:
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Espécies
Legislação: 
CP Art. 302 -“Dar o médico no exercício de sua profissão, atestado falso”. Pena: detenção de 1 mês a 1 ano.
Código de Ética Médica: “ Fornecer atestado sem ter praticado ato profissional que o justifique, ou que não corresponda à verdade”.
 
B) Atestados:
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Espécies
Classificação: 
III. Tipos
 III-A. De vacina
 III-B. De sanidade física ou mental
 III-C. De óbito
 III-D. De insanidade física ou mental
B) Atestados:
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Espécies
C) Relatórios:
Definição: 
 É a descrição minuciosa de um fato médico e de suas conseqüências, requisitadas por autoridade competente. (Tourder)
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Espécies
C) Relatórios:
Tipos: 
 I. AUTO
Quando é ditado pelo perito ao escrivão, durante ou logo após.
 II. LAUDO
Quando é redigido pelo(s) próprio(s) perito(s), posteriormente ao exame.
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Espécies
C) Relatórios:
Partes: 
 I. Preâmbulo
É a parte onde os peritos declaram suas identificações, títulos, residências, qualifica a autoridade que autorizou a perícia, e o examinado.
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Espécies
C) Relatórios:
Partes: 
 II. Histórico
Consiste no registro dos fatos mais significativos que motivam o pedido da perícia ou que possam esclarecer e orientar a ação do legisperito.
Qualificam a autoridade que requereu, hora e data em que a perícia é realizada e a sua finalidade.
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Espécies
C) Relatórios:
Partes: 
 III. Quesitos/Respostas aos quesitos
São as perguntas formuladas pela autoridade judiciária ou policial, pela promotoria ou pelos advogados das partes.
As respostas aos quesitos formulados devem ser precisas e concisas.
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Espécies
C) Relatórios:
Partes: 
 IV. Descrição
Contém o “visum et repertum”.
É a descrição minuciosa, clara, metódica e singular de todos os fatos apurados diretamente pelo perito.
Constitui a parte essencial do relatório.
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Espécies
C) Relatórios:
Partes: 
 V. Discussão
É a análise cuidadosa dos fatos fornecidos pelo exame e registrado na descrição, compará-los com os informes disponíveis, encaminhando naturalmente o raciocínio do leitor para o entendimento da conclusão.
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Espécies
C) Relatórios:
Partes: 
 VI. Conclusão
É o sumário de todos os elementos objetivos observados e discutidos pelo perito, constituindo a dedução sintética natural da discussão elaborada.
Hiperlink: Exemplos de LAUDO Médico Legal
Hiperlink: Exemplos de LAUDO Perícia Criminal - I
Hiperlink: Exemplos de LAUDO Perícia Criminal - II
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Espécies
D) Consultas Médico Legais
É a solicitação na qual o(s) interessado(s) ouvem a opinião de um ou mais especialistas a respeito do valor científico de determinado relatório médico-legal, quando o mesmo deixa dúvidas a respeito de seu conteúdo.
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Espécies
E) Pareceres Médico Legais
É a resposta escrita de autoridade médica, de comissão de profissionais ou de sociedade científica, a consulta formulada com o intuito de esclarecer questões de interesse jurídico (Preâmbulo, Exposição, Discussão, Conclusão).
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Espécies
F) Depoimentos Orais
São os esclarecimentos dados pelo perito, acerca do relatório apresentado, perante o júri ou em audiência de instrução e julgamento.
Considera-se ainda o prontuário médico, o boletim, e até mesmo a receita médica como documentos de importância médica e jurídica.
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Prontuário Médico
Definição:
 É o registro feito pelo médico dos comemorativos do paciente.
 O médico incorre em falta ética grave se deixar de elaborá-lo. (Art. 69 do CEM).
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Prontuário Médico
B) Itens/Roteiro:
Identificação;
Queixa e Duração;
Anamnese;
Exame Físico Geral;
Exame Físico Especial;
Exames Complementares;
Diagnóstico;
Conduta;
Prognóstico.
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C) Outros Elementos Integrativos:
Ficha de Serviço Social
Ficha de Serviço de Enfermagem
Ficha do Serviço de Nutrição
Controle Metabólico
Controle Anestesistas
Descrição da Cirurgia
Opiniões de Especialistas
Exames Específicos
Ficha Radioterapia e/ou Quimioterapia
Prontuário do RN + Declaração de Nascido Vivo
Resumo de Alta
Relatório Necropsia / AO
Prontuário Médico
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D) Importância:
Interesse Médico: Pesquisas, Acompanhamentos etc.
b) Interesse Jurídico: 
-Questões Civis, Penais, Trabalhistas etc.
Prontuário Médico
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Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
A organização de saúde da Liga das Nações constituiu no início desse século uma comissão para o estudo e criação de um modelo único de Atestado de óbito. Até então todo país possuía um modelo próprio.
Este foi publicado em 1925 posteriormente adotado pela Inglaterra (1927) e Estados Unidos (1939).
Em 1948 na Sexta Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças na Conferência Internacional da Revisão da Classificação foi adotado o “Modelo Internacional de Atestado de Óbito” usado até hoje, cuja finalidade é uniformizar as informações, compatibilizar os dados e permitir sua comparabilidade.
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Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
DEFINIÇÃO:
 É um documento simples, escrito e fornecido exclusivamente por um médico, que tem como finalidade (1) confirmar a morte, (2) determinar a causa morte e (3) satisfazer alguns interesses de ordem civil, estatístico-demográfico e político sanitário.
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Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
B. IMPORTÂNCIA:
1- GERAL: O Atestado de óbito é o mais importante dos documentos assinados pelo médico, porque com ele é feito o registro do óbito e por conseguinte cessada juridicamente a vida de uma pessoa, (Art. 10 do C.C.B.).
2- JURÍDICA: Efeito Jurídico da morte (Capítulo de Tanatologia).
3- MÉDICA: (Capítulo de Tanatologia)
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C. PEÇAS ANATÔMICAS:
No caso de descoberta de ossadas, fatos ou partes do
cadáver, esse material deve ser removido para o IML, pois passa a ser da esfera policial.
Quanto as peças anatômicas retiradas por ocasião de atos cirúrgicos ou amputação de membros, devem ser cremados ou incinerados no próprio hospital, ou encaminhado para estabelecimento responsável pela inumação ou para o IML nos casos resultantes de violência.
Lei 9.434/97, Art. 15 – “Comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano: Pena- reclusão de três a oito anos, e multa, de 200 a 360 dias-multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem promove, intermedeia, facilita ou aufere qualquer vantagem com a transação.” 
Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
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D. EVENTOS EM CASO DE MORTE:
a) A Morte por moléstia e “causas mortis” bem definidas:
SEM AUTÓPSIA / MÉDICO ASSISTENTE.
b) Morte por moléstia e “causa mortis” indeterminada:
S.V.O. / ANÁTOMO PATOLOGISTA.
c) Morte por moléstia bem definida e “causa mortis” violenta.
I.M.L./ MÉDICO LEGISTA.
Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
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Fonte: Medicina - UFAL: www.ufalmedicina.cjb.net
Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
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F. ASPECTOS ÉTICOS:
Princípios basilares fundamentais
1. Sinceridade no diagnóstico de morte;
2. Ter verificado pessoalmente o óbito
3. Ter assistido o paciente ou ter delegação para isto;
4. Atestar o óbito é um ato obrigatório e
5. O atestado é gratuito;
6. Confirmar as informações da Declaração de Óbito
Considerações preliminares sobre o Atestado de Óbito
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NECROPSIA MÉDICO-LEGAL
CONCLUSÃO
A conclusão sobre a causa da morte não só deve estar sustentada no que foi encontrado na necropsia e nos resultados das análises de laboratório, senão que deve considerar o contexto da informação disponível na investigação.
Consequentemente, para a formulação de uma conclusão médico-legal, o legista terá em conta a informação do perito criminal, das circunstâncias ao redor da morte e a história clínica.
A conclusão pode confirmar ou descartar hipóteses formuladas por autoridades competentes.
A conclusão deve ser lógica, objetiva e completa.
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NECROPSIA MÉDICO-LEGAL
LAUDO
No laudo deve constar:
Número do laudo;
Número do Boletim de Ocorrência;
Nome da autoridade requisitante;
Data e hora da necropsia;
Data e hora da morte (conhecida ou por estabelecer);
Unidade médico-legal;
Cidade e lugar onde se pratica a necropsia;
Nome do médico legista;
Nome do AGENTE DE POLÍCIA CIENTÍFICA;
Nome da pessoa falecida;
Idade e sexo;
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NECROPSIA MÉDICO-LEGAL
LAUDO
Data e hora de ingresso do cadáver no Instituto;
Descrição das roupas;
Achados no exame externo e interno;
Aspectos pertinentes à cadeia de custódia, incluindo um ítem referente a amostras coletadas durante a necropsia e os estudos complementares;
Documentos anexos como diagramas (que devem ser usados em todos os casos com feridas por arma de fogo ou arma branca e queimaduras), cópias de solicitação de exames, laudos de outros laboratórios e fotos.
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NECROPSIA MÉDICO-LEGAL
OPORTUNIDADE
É importante que a informação obtida na necropsia esteja disponível de maneira oportuna para os fins de investigação ou judicial.
É muito útil estabelecer mecanismos de intercâmbio de informação verbal com autoridades e investigadores.
Deve-se entregar o laudo com a maior brevidade possível.
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