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QUESTIONÁRIO DE RECUPERAÇÃO EMBRIOLOGIA AVALIAÇÃO 2 1. Descreva os métodos contraceptivos comportamentais e indique os motivos pelo elevado número de falar de cada um. Os métodos contraceptivos comportamentais se resumem em não manter relações sexuais no período fértil da mulher. O controle desse método pode ser feito pela tabelinha, que mostra o ciclo da mulher, pela medição da temperatura basal, que se mostra elevada no período fértil ou pela verificação do teor do muco cervical, que se encontrará profuso, úmido e claro. Esse método possui um elevado teor de falha pois, um ovócito 2 tem duração de 24h e o espermatozoide de aproximadamente 72h, propiciando o encontro dos gametas mesmo se não for no dia exato da ovocitação. 2. Assista a vídeo-aula do professor Lucas e faça um resumo sobre os diferentes tipos de métodos anticoncepcionais (orais, injetáveis, anel endovaginal, adesivo, etc.) , explicando como esses métodos atuam, quais as suas vantagens e quais os seus problemas. Os métodos também podem sofrer por esquecimento, e pela má percepção da temperatura basal e do muco cervical. Métodos contraceptivos orais: pílulas anticoncepcionais, inibe a ovulação. Pode ser de 21 ou 24 comprimidos podendo ou não contemplar a pausa ou comprimidos de placebo. Podem ser também monofásico, com apenas uma dosagem hormonal, podendo ser tomado em qualquer ordem; bifásico, com duas dosagens, trifásico com três dosagens. Métodos injetáveis: compreendem injeções mensais de hormônios (estradiol e progesterona sintéticos), ou injeções trimestrais (somente progesterona). Anel endovaginal: é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém etonogestrel e etinilestradiol. O anel deve ser colocado na vagina, no formato de um 8, na parte superior, uma região bastante elástica e não sensível ao toque, no 5º dia da menstruação, permanecendo nessa posição durante três semanas (21 dias). Após a retirada do anel, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e um novo anel deve ser utilizado. Os hormônios liberam estrogêneo e progestagêneo, que entram na corrente sanguínea e atuam inibindo a ovulação. Adesivo: é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônios: progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias.O primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação. Os adesivos vêm em três unidades para serem usados de forma consecutiva. Após as três semanas de uso, é necessário fazer uma semana de pausa. Deve-se mudar os locais de aplicação para diminuir os riscos de reações alérgicas. Esses métodos podem falhar por causa de esquecimento, vômitos, diarreias, o vencimento do anel, pela perda do adesivo e a não colocação de um novo. Também podem desencadear reações adversas nas mulheres, sendo assim contraindicados. 3. Assista a vídeo-aula do professor Lucas e faça um resumo sobre os três métodos de barreira (preservativo masculino, feminino e diafragma) A popular camisinha, é preservativo com um envoltório fino usado no pênis, ou no interior da vagina durante o ato sexual para evitar a gravidez e é o único método contraceptivo que previne a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. É facilmente encontrado em versões com ou sem látex e espermicidas. Diafragma: é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozoides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual. Esse método contraceptivo apresenta uma chance de falha de 10%. Por se tratar de um procedimento de barreira e não hormonal, não possui efeitos colaterais e ainda apresenta uma grande vantagem: a redução do risco de câncer de colo do útero. Recomenda-se o uso conjunto com o espermicida para proporcionar uma maior eficácia. 4. Assista a vídeo-aula do professor Lucas e faça um resumo sobre os as pílulas anticoncepcionais orais, explicando como esses métodos atuam, quais as suas vantagens e quais os seus problemas. Compare os diferentes tipos de pílulas (monofásicas, bifásicas, trifásicas, polifásicas, com e sem placebo, minipílulas, etc.) As pílulas anticoncepcionais, inibem a ovulação. Podem ser de 21 ou 24 comprimidos podendo ou não contemplar a pausa ou comprimidos de placebo, que são optativos e permitem a menstruação da mulher. Podem ser também monofásico, com apenas uma dosagem hormonal, podendo ser tomado em qualquer ordem; bifásico, com duas dosagens, trifásico com três dosagens. 5. Assista a vídeo-aula do professor Lucas e faça um resumo sobre o DIU de cobre e sobre o DIU hormonal, explicando como esses métodos atuam, quais as suas vantagens e quais os seus problemas. O Dispositivo Intra-Uterino, conhecido popularmente como DIU, pode ser de cobre ou hormonal. DIU Um dispositivo em formato de "T" cilíndrico colocado no útero, que dificulta a ascenção dos espermatozóides à trompa uterina. Este método não substitui a camisinha, pois não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.Ele diminui a movimentação e função dos espermatozoides no útero e das trompas uterinas, dificultando a fecundação do óvulo, além de deixar o endométrio mais fino, o que impede a fixação do óvulo caso ele seja fecundado. Observa-se também reação inflamatória local, parecida com a reação do organismo a um "corpo estranho". O DIU deve ser inserido e removido por um especialista. DIU de cobre e DIU hormonal. A opção mais antiga é o DIU de cobre, que é assim chamado pois o dispositivo é revestido deste material. O DIU de cobre possui 99% de eficácia. O DIU hormonal, que libera pequenas quantidades de hormônio ao longo do tempo, tem eficácia entre 98% e 99%. Os dois sistemas são reversíveis, isto é, uma vez removidos, a mulher volta a ter condições de engravidar. 6. Assista a vídeo-aula do professor Lucas e faça um resumo sobre os métodos da ligadura de tubas e sobre a vasectomia, explicando como esses métodos atuam, quais as suas vantagens e quais os seus problemas. A ligadura de tuba uterina é um método contraceptivo, usualmente adotado por mulheres que não desejam mais ter filhos, por ser um método, na maioria das vezes, definitivo – é considerado um procedimento de esterilização. Alguns hospitais se recusam a fazer a laqueadura, como também é chamada, em mulheres que não são mães, visto que existem muitos casos de arrependimento - tanto é verdade que a maioria dos casais que procuram tratamentos de infertilidade sofreram esse processo cirúrgico ou, no caso dos homens, vasectomia. A vasectomia é a ligadura (fechamento) dos canais deferentes no homem. É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto (saco), na qual é cortado o canal que leva os espermatozoides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma (líquido) masculino. Após a vasectomia, a ejaculação continua normal, só que ocorrerá sem a presença de espermatozoides.Não é necessária a internação. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isso, o homem deve ter certeza de que nunca mais quer ter filhos. A possibilidade de reversão dessa cirurgia existe, porém não é fácil. Portanto, a vasectomia deve ser considerada como um método definitivo. Esse procedimento geralmente é realizado no consultório médico e o tempo gasto é inferior a uma hora. 7. Comente sobre o envolvimento da acidez vaginal e do muco cervical no transporte de espermatozoides. Comente sobre alterações eles sofrem durante o ciclo menstrual (muco) e após a ejaculação (acidez)e indique como é controlado a mudança de aspecto do muco cervical e da acidez vaginal. A acidez vagina tem o papel de proteger a mulher de infecções na vagina e no útero causadas por bactérias e microorganismos e por vezes pode matar os espermatozoides, mesmo com o líquido alcalino que acompanha o spz. O muco cervical serve como barreira para a entrada de bactérias, microorganismos e também dificulta ou impede a passagem de espermatozoides dependendo de sua consistência. O muco sofre alterações durante o ciclo hormonal feminino, ficando mais solúvel, úmido e claro no período fértil feminino, que permite a passagem dos espermatozoides. No restante do ciclo ele se encontra mais denso, pegajoso e branco turvo. 8. Como se dá o transporte dos espermatozóides desde a sua formação nos túbulos seminíferos até a região da ampola tubária? Quais dificuldades estas células enfrentam no seu caminho? Os espermatozoides são produzidos nos testículos> epidídimo, onde sofre maturação> ducto deferente> prostata= ducto deferente+vesícula seminal= ducto ejaculatório> uretra> glândulas bulboretrais> pênis> vagina> colo do utero> muco cervilca> união útero-tubária> tubas uterinas>ampola (local de encontro dos gametas e de fecundação). 9. Sobre a implantação, indique onde ocorre normalmente a implantação e diferencie as fases desse processo. Aposição: o embrião fica girando no endométrio e faz ligações fracas com L-selectinas, com sua parada são feitas ligações fortes com integrinas. Adesão: feitas pelos proteínas integrinas, ligações fortes. É iniciada por mucinas. Invasão: ocorre no fundo do útero pelo diferenciação do trofoblasto, dando origem ao sinciciotrofoblasto e citrotrofoblasto. 10. Indique como é a estrutura da zona pelucida. Como essa estrutura é alterada após a penetração do espermatozóide no citoplasma do ovócito? A zona pelúcida é um envoltório do blastocisto, compostos por glicoproteínas chamados de ZP1, que fazem ligações entre as zonas, ZP2 forma o arcabouço da zona e ZP3 que permite a ligação das membranas no processo de fecundação. Quando há a penetração do espermatozoide a zono pelúcida se altera, com a degradação do arcabouço da zona. Também atuam na reação cortical, onde internamente a membrana se recobre de granulos corticais. 11. Indique e comente sobre as diversas etapas masculinas da fecundação (maturação, capacitação, hiperativação, passagem através da corona radiata, ligação com a zona pelúcida, reação acrossômica, penetração no espaço perivitelino, ligação com a membrana plasmática do ovócito e penetração no interior do ovócito).. O espermatozoide é produzido nos testículos, porém após a sua produção ele ainda não está pronto para a fecundação, ele presa então passar por dois processos o de maturação e o de capacitação. O processo de maturação acontece no epidídimo onde há alterações químicas na célula. Na vagina ocorre o segundo processo, o de capacitação, que vai permitir a ligação de glicoproteínas no ovócito. E também vai ocorrer a hiperativação, onde o espermatozoide passará de uma rota retilínea para uma rota circular e mais eficiente, que além de ajudar no transporte favorece a penetração do espermatozoide na corona radiata, na zona pelúcida e na reação acrossômica. 12. Comente sobre o bloqueio rápido e lento da poliespermia (reação de zona ou cortical), diferenciando ambos quanto aos seus mecanismos e papéis. (Não se esqueça de comentar em suas respostas sobre os grânulos corticais) Penetração da zona pelúcida por ação de enzimas, principalmente acrosina, que causam a lise da zona pelúcida. Depois que o espermatozoide penetra nessa região ocorre a reação zonal: -> BLOQUEIO RÁPIDO DA POLIESPERMIA: mudança temporária do potencial elétrico da membrana do ovócito. -> BLOQUEIO LENTO DA POLIESPERMIA: modificação na composição química da zona pelúcida com alterações na ZP3, proteína que faz o reconhecimento espécie-específica. 13. Defina zona pelucida e explique quais são as suas funções durante o período embrionário. A zona pelúcida é uma grossa camada glicoproteína que envolve o ovócito e confere aos gametas femininos uma alta especificidade. Ela funciona como barreira, permitindo que apenas espermatozoides da mesma espécie tenham acesso ao ovócito, e é responsável por impedir a poliespermia, para que espermatozoides adicionais não penetrem no óvulo e impedem a implantação ectópica. 14. Compare dos diferentes tipos de clivagem, comentando como essas divisões celulares se diferenciam em relação a quantidade de vitelo e de outras reservas, a direção do sulco de clivagem e o padrão das clivagens sucessivas. Existem clivagens do tipo Holoblástica, onde toda a célula sofre divisões, com distribuição homogênea do conteúdo. Clivagens do tipo Meroblástica, onde nem toda a célula sofre divisões. E Centrolécita, onde as segmentações acontecem de forma superficial. As clivagens também podem ser do tipo telolécita e isolécita, respectivamente com os blastômeros de tamanhos diferentes e blastômeros iguais, ou quase iguais. As clivagens Holoblásticas podem ser Isolécita: Radial; Bilateral; Espiral. E Holoblástica Merolécita Radial. As clivagens Meroblásticas podem ser Telolécitas: Discoidal e Bilateral E Meroblástica Centrolécita Superficial. 15. Porque as clivagens podem ser consideradas um tipo de mitose simplificada? Clivagem é o nome dado ao desenvolvimento de um organismo multicelular através de uma série de divisões mitóticas porque grande volume de citoplasma do embrião é dividido em numerosas pequenas células nucleadas, chamadas blastômeros. 16. Como é classificada a segmentação humana? Indique os motivos dessa classificação. A segmentação humana é Holoblástica, porque se divide toda a célula. Quase igual, pois seus blastômeros possui tamanhos parecidos. Assincrônica, porque não se divide ao mesmo tempo. E rotacional, pois a segmentações acontecem em planos diferentes. 17. Sobre a mórula explique o que caracteriza esta fase da clivagem e explique o que é compactação da mórula? Como e porque ocorre? Mórula do latim é o primeiro estágio da embriogênese de alguns tipos de zigotos (célula resultante da união do gameta feminino e masculino), processo que ocorre logo após a fertilização, e este sofre sucessivas clivagens até a formação da blástula, passando pelo estágio de mórula. Este estágio se caracteriza por uma massa sólida com cerca de 12 a 32 blastômeros, que mudam sua forma e se juntam uns aos outros para formar uma bola compacta de células, dependendo do filo, com a aparência de uma amora, da qual tomou o nome. Este fenômeno - compactação - provavelmente é mediado por glicoproteínas. O estágio de mórula ocorre 3 a 4 dias após a fecundação, coincidindo com a entrada do embrião no útero. Conforme ocorrem as sucessivas clivagens, há a formação de uma cavidade interna, a blastocele, e assim o embrião passa do estágio de mórula para o estágio de blástula. Durante essa fase do desenvolvimento embrionário, o gene que é mais expresso é o GATA6, o qual codifica uma proteína de junção celular do tipo adesiva. 18. Defina blástula e indique como se forma e quais as regiões desta fase embrionária. Blástula é a fase que sucede a mórula e é marcado pela diferenciação das células do blastômero em: embrioblasto, no polo animal e trofoblasto sendo o revestimento externo e a cavidade da blastocele no polo vegetativo. 19. Qual é a função e qual é o destino dos polócitos (glóbulos polares) após a eclosão do blastocisto Os polócitos são células de descarte de material genético que são gerados nas meioses que o gameta feminino faz. O polócito 1 e o polócito2 tem a mesma ploidia, mas quantidades diferentes de material genético. Os polócitos ficam retidos no interior da zona pelúcida na eclosão do blastocisto, sendo degradados posteriormente. 20. Quando, como e qual a importância da eclosão do blastocisto? A eclosão do blastocisto ocorre aproximadamente no sexto dia após a fecundação. É importante a eclosão do blastocisto para permitir o desenvolvimento e a implantação do embrião. Isso acontece quando o blastocisto já está no útero, pois a zona é um dos empecilhos para a implantação ectópica. 21. 22. 23. Que diferenciação é observada no trofoblasto durante a implantação? Explique de onde vem as células para o sinciciotrofoblasto. O trofoblasto se diferencia em sinciciotrofoblasto, célula multinucleada e gigante.E citrotrofoblasto, células nucleadas, que alimentam o sinciotrofoblasto. 24. Qual é o papel da L-selectina, das integrinas e da mucina na implantação? As L-selectinas propiciam ligações fracas entre o embrião e o epitélio do endométrio, na fase de posicionamento. As integrinas são responsáveis pelas ligações fortes entre o embrião e o epitélio do endométrio, na fase de adesão. A mucina também atua na fase de adesão sendo inibida. 25. Descreva a estrutura e os componentes de um embrião bilaminar. O embrião bilaminar é composto por: Sinciciotrofoblasto; Citrotrofoblasto; Mesoderma Extraembrionário folheto externo; celoma extraembrionário; Mesoderma Extraembrionário folheto interno; Âmnio(epitélio amniótico+cavidade amniótica); Epiblasto;Hipoblasto; Saco Vitelino Secundário; e cisto exocelômico. 26. Como se dá a formação do âmnio? Como é constituída essa estrutura e quais são os seus papéis. O âmnio se forma a partir do epiblasto. Sua estrutura é composta por epitélio âmniótico e pela cavidade amniótica. O âmnio tem função de proteger o embrião e de propiciar um condições adequadas para seu desenvolvimento. 27. Como se dá a formação do saco vitelino? Quais os seus papéis para a embriologia humana? O saco vitelino é formado pela multiplicação das células do hipoblasto. É uma cavidade que participa do processo de nutrição do embrião, e dará origem ao intestino primitivo do embrião. 28. Como se forma o endoderma extraembrionário, o mesoderma extraembrionário e o celoma extraembrionário? O endoderma extraembrionário é originado pelo hipoblasto e recobre o saco vitelino definitivo. O mesoderma extraembrionário também é originado pelo hipoblasto e possui dois folhetos, um interno e um externo. O celoma extraembrionário é a união de cavidades formadas entre os folhetos do mesoderma. 29. Diferencie quanto a sua composição e formação o cório, a esplancnopleura e a somatopleura. Cório: Sinciciotrofoblasto+Citrotrofoblasto+ Mesoderma extraembrionário folheto externo. Esplancnopleura: Mesoderma extraembrionário folheto interno+ Endoderma extraembrionário+Cavidade amniótica ou saco vitelino. Somatopleura: Citrotrofoblasto+Mesoderma Extraembrionário Folheto externo 30. Descreva como se forma o endoderma e o mesoderma extraembrionários. O endoderma extraembrionário se forma a partir do hipoblasto recobrindo o saco vitelino definitivo. E o mesoderma extraembrionário é formado a partir do hipoblasto e entre seus dois folhetos há o surgimento do celoma extraembrionário
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