Buscar

PIM II virtualização- Gestão de TI

Prévia do material em texto

VANTAGENS DA VIRTUALIZAÇAO
Em uma definição simplificada, a virtualização é um processo que, através do compartilhamento de hardware, permite a execução de inúmeros sistemas operacionais em um único equipamento. Cada máquina virtual criada neste processo é um ambiente operacional completo, seguro e totalmente isolado como se fosse um computador independente. 
A grande questão é: "Por que não virtualizar?". São grandes os benefícios dessa extraordinária tecnologia:
Possibilita a consolidação de servidores físicos, derrubando os custos de operação de um data center. Isto inclui, entre outros, a redução com: upgrades de servidores, gerenciamento, consumo de energia, espaço físico e espaço de armazenamento de dados;Redução no número de equipamentos como PDUs, equipamentos de refrigeração de ar, etc; Redução do número de switches de rede que, aliás, são grandes consumidores de energia;Redução do número de HBAs e switches SAN;Proporciona a real alta-disponibilidade para TODOS os servidores do ambiente, sem a necessidade de qualquer duplicação de hardware ou aquisição das caras licenças de softwares de clusterização;Permite a integração dos ambientes de teste e desenvolvimento com os ambientes de produção, enquanto melhora significativamente o processo de teste/desenvolvimento;Facilita o real "disaster recovery" de TODOS os servidores do ambiente;Elimina a necessidade de janelas para a manutenção de servidores causadas por problemas físicos ou geradas pela necessidade de upgrades. Possibilita o provisionamento de novos servidores em instantes; Aumenta efetivamente o nível de segurança;Pode até mesmo aumentar o desempenho do servidor;Contribui na redução da emissão de CO2 e, portanto, ajuda na redução do aquecimento global.
Diferentes sistemas operacionais são executados em uma única máquina física, o que simplifica o gerenciamento e a manutenção do equipamento além de reduzir drasticamente o consumo de energia.
Redução de custos, melhor aproveitamento de espaços físicos, facilidade para desempenhar e gerenciar serviços. A busca por esse cenário já é uma realidade para empresas que adotaram uma das soluções tecnológicas mais difundidas no mercado atualmente: a virtualização. Diante do significativo aumento do volume de dados e da necessidade de maior capacidade de processamento e performance, essa tecnologia veio para otimizar a infraestrutura de TI. A partir dela, diversas máquinas virtuais podem existir, ao mesmo tempo, em uma mesma máquina física.
Uma empresa que tenha, por exemplo, uma série de desktops espalhados em filiais pelo Brasil poderá centralizá-los virtualmente em um único servidor no Data Center. Com a virtualização, a instalação de aplicativos nesses equipamentos, a administração, a troca periódica de cada um deles e a contratação de profissionais para manutenção não são mais necessárias como eram antes. Isso porque as máquinas podem ser acessadas remotamente – até mesmo de um iPhone. O resultado é o melhor aproveitamento da estrutura disponível na organização, sem a aquisição de novos equipamentos.
Empresas que precisam de uma enorme diversidade de plataformas de software, mas que não querem aumentar a plataforma de hardware são beneficiadas por essa tecnologia. Os espaços físicos deixam de ser escassos e os custos de operação e manutenção diminuem, pois, a partir de um recurso físico, vários outros recursos lógicos podem ser criados.
 Tanto se fala de virtualização de servidores atualmente, mas afinal, que benefícios esta tecnologia trás para as empresas?
Lembram do tempo em que as aplicações eram do tipo cliente-servidor? Normalmente você tinha um cliente instalado no seu desktop que se conectava num servidor de banco de dados. Legal, tínhamos um servidor para uma aplicação. 
Com o advento da internet, transformar estas antigas aplicações em aplicações web se tornou muito atrativo, pois a instalação de um software cliente nos desktops deixou de ser necessária, as aplicações se tornaram acessíveis de qualquer lugar, e as atualizações menos custosas (apenas para citar alguns benefícios). Mas, por outro lado, aumentamos o número de servidores, adicionamos mais uma camada na arquitetura.
Atualmente estamos caminhando para a SOA (arquitetura orientada a serviços), o que deve adicionar mais algumas camadas nas aplicações. Novas camadas num mundo sem virtualização significam mais servidores, e, diga-se de passagem, mais servidores significa, aumento dos custos de gerenciamento, aumento do consumo de energia elétrica (não apenas com os servidores, mas principalmente com a refrigeração deles), aumento da complexidade do ambiente, isso inclui cabeamento, estratégias de backup, e até mesmo aumento do MTTR (Mean Time to Repair) ...
Em contrapartida, os servidores ganham cada vez mais poder de processamento, ainda mais com a atual tecnologia multi-core. Ora, servidores com grande poder de processamento, e com aplicações cada vez mais distribuídas não significam aplicações com grande desempenho? Sim, isso é verdade, porém com um custo cada vez mais elevado. Não apenas para o bolso das empresas, mas também para o meio ambiente, já que isto também significa que a eficiência energética dos equipamentos é cada vez menor, uma vez que aumentam o poder de processamento e diminuem as tarefas de cada servidor. Estima-se que, em média, é utilizado apenas 10% da capacidade de processamento de um servidor x86 durante um dia de trabalho. Você já pensou sobre isso?

Continue navegando