Buscar

Resumo de Odontologia Legal av1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A odontologia nos seus primórdios: 
Oscar Amoedo: Arte dentária
Corpos carbonizados das vítimas são identificados através da análise da arcada dentária. 
Denominação e campo de atuação
Campo de ação é restrita de cabeça e pescoço, abrangendo as perícias no vivo, no morto, nos esqueletos, em fragmentos, peças dentárias isoladas e vestígios lesionais
RAMOS DE ATUAÇÃO:  identificação humana, perícia em área administrativa, perícia em foro civil, criminal e trabalhista; perícia, avaliação e planejamento em infortunística; tanatologia forense, elaboração de: autos, laudos e pareceres; relatórios e atestados, traumatologia odonto-legal, balística forense, perícia logística no vivo, no morto, íntegro ou em suas partes em fragmentos; perícia em vestígios correlatos, inclusive de manchas ou líquidos oriundos da cavidade bucal ou nela presentes; exames por imagem para fins periciais; deontologia odontológica; orientação odonto-legal para o exercício profissional; e exames por imagens para fins odonto-legais. 
Código de Ética Odontológica
Desde 1º de Janeiro de 2013 entrou em vigor o novo Código de Ética Odontológica.
	Cirurgiões dentistas de todo país participaram desse código que vai atender as necessidades dos profissionais e, principalmente
O novo código proíbe qualquer iniciativa oferecendo serviços odontológicos com o objetivo de aliciar pacientes. Também não é mais permitida à participação em programas de comercialização coletiva e a divulgação com finalidade mercantil através de cartões de desconto, sites promocionais, compras coletivas, telemarketing ativo, caixas de som portáteis e plaqueteiros, ou seja, quaisquer práticas envolvendo o mercantilismo. Estão liberadas apenas entrevistas ou artigos com finalidade educativa.
Quanto à comunicação entre profissionais e clientes, recomenda-se que os cirurgiões dentistas informem por escrito tudo o que for relacionado ao tratamento. Desde o orçamento, assim como material que será utilizado, condições de pagamento e evolução do processo terapêutico. “Esta medida pode evitar eventuais transtornos ou possíveis sanções”.
CAPÍTULO I – Disposições preliminares:
Art. 1º - O Código de Ética Odontológica regula os direitos e deveres do CD em âmbito público e/ou privado.
Art. 2º - Em benefício da saúde do ser humano.
Art. 3º - Visar satisfazer as necessidades da saúde da população.
Art. 4º -
CAPÍTULO II – Dos direitos fundamentais:
Art. 5º -
	I – Diagnosticar, planejar e executar.
	II – Guardar sigilo a respeito das informações.
	III – Contratar serviços de outros profissionais da Odontologia.
	IV – Recusar exercer a profissão em âmbito público ou privado em que as condições não sejam dignas, seguras ou salubres.
	V – Renunciar ao atendimento do paciente, durante o tratamento, quando da constatação de fatos que prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou pleno desempenho profissional.
	VI – Recusar qualquer disposição estatutária de instituição pública ou privada, que limite a escolha dos meios a serem postos em prática para o estabelecimento do diagnóstico e para a execução do tratamento, bem como recusar-se a realizar atividades que não sejam de sua competência legal.
	VII – Decidir o tempo a ser dedicado ao paciente ou periciado, evitando que o acúmulo de encargos, consultas, perícias ou outras avaliações venham prejudicar o exercício pleno da Odontologia.
Art. 6º - Técnicas e auxiliares podem recusar a executar atividades que não sejam da sua competência técnica, ética e legal.
Art. 7º - Direitos das técnicas e auxiliares:
	
I – Executar seus trabalhos sob a supervisão dos CDs.
II – Resguardar o segredo profissional.
III – Recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres.
CAPÍTULO III – Dos deveres fundamentais:
Art. 8º - CDs, técnicos e auxiliares devem cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão.
Art. 9º - Deveres fundamentais e sua violação caracteriza infração ética.
I – Manter regularizada suas obrigações financeiras junto ao Conselho Regional.
	II – Manter os dados cadastrais atualizados.
	III – Zelar e trabalhar pelo desempenho da ética.
	IV – Assegurar as condições adequadas para o desempenho ético-profissional da Odontologia.
	V – Exercer a profissão com comportamento digno.
	VI – Manter atualizados os conhecimentos profissionais.
	VII – Zelar pela saúde e pela dignidade do paciente.
	VIII – Resguardar o sigilo profissional.
	IX – Promover a saúde coletiva no desenvolvimento de suas funções, cargos e cidadania, independente de exercer a profissão no setor público ou privado.
	X – Elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os prontuários digitais.
	XI – Apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas para o exercício da profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes.
	XII – Promulgar pela harmonia na classe.
	XIII – Abster-se da prática de atos que impliquem mercantilização da Odontologia ou sua má conceituação.
	XIV – Assumir responsabilidade pelos atos praticados, ainda que estes tenham sido solicitados ou consentidos pelo paciente ou seu responsável.
	XV – Resguardar sempre a privacidade do paciente.
	XVI – Não manter vínculo com entidade, empresas ou outros desígnios que os caracterizem como empregado, credenciado ou cooperado quando as mesmas se encontrarem em situação ilegal, irregular ou inidônea.
	XVII – Comunicar aos conselhos regionais sobre atividades que caracterizem o exercício ilegal da Odontologia e que sejam de seu conhecimento.
	XVIII – Encaminhar o material ao laboratório de prótese dentária devidamenteacompanhada de ficha específica assinada.
CAPÍTULO IV – Das autorias e perícias odontológicas:
Art. 10º - Constitui infração ética:
I – Deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites de suas atribuições e de sua competência.
II – Intervir, quando na qualidade de perito ou auditor, nos atos de outro profissional, ou fazem qualquer apreciação na presença do examinado, reservando suas observações, sempre fundamentadas, para o relatório sigiloso e lacrado, que deve ser encaminhado a quem de direito.
III – Acumular as funções de perito/auditor e procedimentos terapêuticos odontológicos na mesma entidade prestadora de serviços odontológicos.
IV –
V – Negar, na qualidade de profissional assistente, informações odontológicas consideradas necessárias ao pleito da concessão de benefícios previdenciários, sobre seu paciente.
VI – Receber remuneração, gratificação ou qualquer outro benefício por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa.
VII – Realizar ou exigir procedimentos prejudiciais aos pacientes e aoprofissional, contrário às normas de vigilância.
CAPÍTULO V – Do relacionamento:
Seção I – Com o paciente:
Art. 11º - Constitui infração ética:
I – Discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto.
II – Aproveitar-se de situações decorrentes da relação profissional/paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política.
III – Exagerar em diagnóstico, prognóstico ou terapêutica.
IV – Deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas do tratamento.
V – Executar ou propor tratamento desnecessário.
VI – Abandonar paciente, salvo por motivo justificável, circunstância em que serão conciliados os honorários e que deverá ser informado ao paciente ou ao seu responsável legal de necessidade da continuidade do tratamento.
VII – Deixar de atender paciente que procure cuidados profissionais em caso de urgência, quando não haja outro CD em condições de fazê-lo.
VIII – Desrespeitar ou permitir que seja desrespeitado o paciente.
IX – Adotar novas técnicas ou materiais que não tenham efetiva comprovaçãocientífica.
X – Iniciar qualquer procedimento com o consentimento do paciente, exceto em casos de urgência ou emergência.
XI – Delegar a profissionais técnicos ou auxiliares atos ou atribuições exclusivas da profissão de CD.
XII – Opor-se a prestar esclarecimentos e/ou fornecer relatórios sobre diagnósticos e terapêuticas, realizados no paciente, quando solicitados pelo mesmo, por seu representante legal ou nas formas previstas em lei.
XIII – Executar procedimentos como técnico em prótese, técnicos, além daqueles discriminados na lei que regulamenta a profissão e nas resoluções do Conselho Federal.
XIV – Propor ou executar tratamento fora do âmbito da Odontologia.
Seção II – Com a equipe de saúde:
Art. 12º - No relacionamento entre os inscritos, sejam pessoas físicas ou jurídicas, serão mantidos o respeito, a lealdade e a colaboração técnico-científica.
Art. 13º - Constitui infração ética:
I – Agenciar, aliciar ou desviar paciente de colega.
II – Assumir emprego ou função sucedendo o profissional demitido ou afastado em represália por atitude de defesa.
III – Praticar ou permitir que se pratique concorrência desleal.
IV – Ser conivente em erros técnicos ou infrações éticas, ou com exercício irregular.
V – Negar, injustificadamente, colaboração técnica de emergência ou serviços
VI – Criticar erro de colega ausente.
VII – Explorar colega nas relações de emprego ou quando compartilhar honorários, descumprir ou desrespeitar a legislação.
VIII – Ceder consultório a colega inadimplente.
CAPÍTULO VI – Do sigilo profissional
CAPÍTULO VII– Dos documentos odontológicos
CAPÍTULO VIII – Dos honorários profissionais
CAPÍTULO IX – Das especialidade
o CAPÍTULO XVI – Do anúncio, da propaganda e da publicidade:
Técnicos e auxiliares é vedado a eles propaganda dirigidas ao público em geral.
Serão permitidas apenas propagandas em revistas especializadas, exceto ao auxiliar de Saúde Bucal, com o nome do profissional ou laboratório.
 Exercício Lícito e Ilícito da Odontologia no Brasil
Exercício lícito da Odontologia:
Art. 5º - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendida as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
Habilitação profissional: Diplomado por curso reconhecido pelo Ministério da Educação = Título Idônio.
Autorização legal:
Inscrição na Repartição Sanitária competente Estadual ou Municipal (SUS)
Inscrição no Conselho Regional
Registro no Conselho Federal de Odontologia
Decreto Art. 23º - A inscrição no CRO tem que ser requerida com todos os dados (Filiação, RG, CPF, naturalidade, estado civil e diploma registrado pelo MEC).
Tipos de inscrição:
Provisória – Para recém-formados. Recebe esse por enquanto que não recebe o permanente.
Principal – Local fixo, aonde mora. Por estado. O estado que o profissional passa mais tempo exercendo a profissão.
Secundária – Outro estado que mora.
Temporária – Dura por 90 dias para decidir se fica.
Remida – Pessoas mais antigas que recebem como “título” com efeito de condecoração pelo o que já contribuiu. É uma premiação que o CRO dá pelos serviços prestados na área da odontologia e não precisa pagar.
Devem estar inscritos: Cirurgiões dentistas, técnicos em prótese, etc.
Atribuições do Cirurgião Dentista:
Regula o exercício da Odontologia
Art 1º - O exercício da Odontologia no território nacional é regido pelo disposto na presente Lei.
Compete ao Cirurgião Dentista:
Exercer ofícios da área: Praticar todos os atos pertinentes à Odontologia decorrente de conhecimentos adquiridos em cursos regulares ou em cursos de pós-graduação.
Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas na Odontologia.
Atestar, no setor da sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego.
Requisitos:
A efetiva prática do ato profissional que originou as consequências atestadas.
A pose da atualização legal (Ser formado).
Não estar suspenso do exercício profissional.
Cuidados:
Atestar SOMENTE o que se tenha verificado: Ter conhecimento que estar atestando para a pessoa certa (Pedir RG).
Atestado falso é crime – Crime Falsidade ideológica Artigo 302 Código Penal: Detenção de um mês a um ano. E se, o crime é com fins de lucro, aplica-se também multa.
Omitir documento público ou particular declaração que dele deveria constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante: Pena- reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.
Componentes de um atestado:
Qualificação do profissional – Nome, profissão, CRO, endereço, telefone.
Qualificação do paciente – Nome, RG.
Finalidade específica do atestado – Para fins trabalhistas, escolares, esportivos.
Afirmar que o paciente esteve sob os cuidados profissionais, sem especificar a natureza do atendimento (Sigilo profissional) – Código Internacional de Doenças (Colocar o CID apenas se o paciente autorizar).
Colocar o horário do início do atendimento e o fim, impossibilidade de comparecer ao trabalho (Diz o motivo).
Deve permanecer em repouso (Diz quantos dias).
Conclusão – Relativa às consequências: Esteve sob os cuidados profissionais de tal hora a tal hora; Impossibilidade de comparecimento ao trabalho; Deve permanecer em repouso por um ou mais dias.
Deve conter local, data e assinatura.
	 ATESTADO
Atesto para fins trabalhistas, que a Sra. Patrícia Amanda da Silva Andrade portadora da cédula de RG 2006029197520, esteve nesta data sobre meus cuidados profissionais das 18h ás 21h devendo permanecer dois dias de repouso.
 Local e data
 Assinatura do profissional.
Proceder à perícia odontologia legal em foro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa:
Âmbito Civil:
Ressarcimento de danos
Ressarcimento de honorários
Ressarcimento no âmbito criminal
Âmbito Criminal:
Identificação no vivo e no cadáver
Perícias antropológicas – Estimativas de sexo, idade, estatura.
Lesões corporais
Perícias de manchas
Determinação da embriaguez alcoólica
Âmbito Trabalhista:
Acidente – Tipo
Doenças profissionais com manifestação bucal
Doenças profissionais do Cirurgião Dentista
Aplicar anestesia local ou troncular.
Empregar a analgesia e hipnose, desde que comprovadamente habilitado, quando constituírem meios eficazes para o tratamento.
Manter anexo ao consultório o aparelho de Rx.
Prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente.
Utilizar função de perito em casos de necropsia.
É vedado ao Cirurgião Dentista:
Expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para granjear clientela (Facebook, Instagram, etc).
Anunciar cura de determinadas doenças, para as quais não haja tratamento eficaz.
Exercício de mais de duas especialidades (Pode exercer, porém não pode divulgar mais de duas).
Consultas mediante correspondência, rádio, televisão ou meios semelhantes.
Prestação de serviço gratuito em consultórios particulares.
Divulgar benefícios recebidos de clientes.
Anunciar preços de serviços modalidade de pagamento e outras formas de comercialização clínica que significa competição desleal.
Exercício Ilícito da Odontologia:
Exercício ilegal (Art. 282):
Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico sem autorização legal ou exercendo-lhes os limites:
Sem autorização legal
Exercer os limites
Pena – Detenção seis mesesa dois anos. Parágrafo-único: Se o crime é praticado para o fim de lucro aplica-se multa.
Jurisprudência = Habilidade
Diz em que você vai ser enquadrado
Tendo sido apenado com suspensão do exercício profissional, continuar exercendo sua atividade odontológica durante o período de suspensão.
O Cirurgião-dentista e o exercício ilegal:
Após ter concluído o curso sem o diploma (Declaração de conclusão e ir ao CRO fazer a carteira provisória).
Quando diplomado em escola por estrangeira exerce sua atividade profissional no Brasil sem, entretanto, proceder á revalidação do diploma e aos seus registros que se fizerem necessários.
Praticar intervenção fora área da atuação de competência do cirurgião-dentista.
Ilícito administrativo cometido pelo cirurgião-dentista tendo sido apenado com suspensão do exercício profissional, continuar exercendo sua atividade odontológica durante o período de sua suspensão.
Tendo sido transferido para outro estado sem providência decorrido ao prazo de 90 dias a transferir sua inscrição para o CRO sobre cuja jurisdição passou a atuar.
Imprudência do exercício ilegal da Odontologia:
Imprudência do exercício ilegal da Odontologia.
Profissional não inscrito no conselho inocorrente, incontínuo, exercendo sua atividade como portador de diploma registrado nas repartições federais competentes sem contido estar inscrito no CRO não estar o dentista praticando o artigo 282 do Código Penal.
Mas se infringir normas administrativas circunstanciadas quem seja sanções correspondentes inclusive um fechamento do gabinete dentário, pois nesse crime o dolo há de ocorrer contra a saúde pública e não contra administração do serviço privada.
Causas do exercício ilegal:
Má distribuição dos profissionais
Pobreza ambiental e ignorâncias das populações (Instalações de consultórios na periferia).
Credulidade humana (Mal caráter)
Ineficiência dos serviços de fiscalização (CRO)
Cumplicidade dos chefes políticos
Má formação técnica e deontológica dos CDs
Não cumprimento do estado e suas obrigações
Charlatanismo (Art. 283):
“Conversar muito, tagarelar e iludir é típico do charlatão”.
Profissional de triste figura que usa e abusa do exibicionismo, com artifícios da artimanha para engabelar a clientela (Graça Leite).
Vontade consciente e livre de anunciar e inculcar meio de tratamento, curas infalíveis, de maneira secreta. (Conhecimento da fraude).
Simulação de dificuldade diagnóstica.
Consultas inúteis e terapêuticas desnecessárias.
Publicações eloquentes de agradecimentos e elogios pelos pacientes.
Simulação de meios que não possuem.
Pena: Detenção de três meses a um ano e multa.
Charlatões inconscientes:
Os profissionais despreparados e ultrapassados, que não procuram acompanhar o progresso de sua ciência não podem ser considerados infratores, pois a ignorância o atraso e a falta de motivação para o estudo não caracteriza o dole.
Tipos:
Estacionários – São aqueles que descuidam aprimoramento da leitura permanecendo no que aprenderam ou em situação mais precária do que iniciaram.
Superficiais – Quase não olham para o paciente, preenchem seus receituários sem cuidados necessários e se restringem somente ao tratamento sintomático.
Sistemáticos – São os que conhecem duas ou mais drogas, previamente formulada receitando-as para todos os casos.
Causas do charlatanismo:
Má formação odontológica e técnica
Concorrência predatória
Ganância ou vaidade do profissional
Fragilidade moral do profissional
Curandeirismo (Art. 284):
Exercer o curandeirismo prescrevendo ministrando ou aplicando habitualmente qualquer substancia usando gestos, palavras ou qualquer outro meio.
Jurisprudência: Há perigo a saúde se for comprovado a habitualidade com que o acusado ministrava “posses” e obrigavam adultos e adolescentes a ingerir sangue de animais e bebidas alcoólicas colocando em perigo a saúde e levando adolescentes a dependência ao álcool.
Prescrever, ministrar, gestos, palavras ou fazer diagnósticos.
Pena: Detenção de seis meses a dois anos. Se o crime é praticado mediantes remuneração o agente fica sujeito à multa.
Competências das demais categorias profissionais ligadas à Odontologia:
Técnicos em próteses dentárias:
Executar a partes mecânicas dos trabalhos odontológicos.
Ser responsável perante os serviços de fiscalização respectivos pelo cumprimento disfunções legais que regem a matéria.
Ser responsável pelo treinamento de auxiliares e serventes do laboratório de prótese dentaria.
Prestar sobre qualquer forma assistência direta a clientes.
Manter em sua oficina equipamentos e instrumentais específicos no consultório odontológico.
Fazer propaganda de seus serviços ao publico em geral.
Técnicos em higiene dental:
Participar do treinamento de atendente de consultórios dentários.
Colaborar programas educativos em saúde bucal.
Colaborar em levantamentos de estudos epidemiológicos como coordenador, monitor ou anotador.
Educar e orientar os pacientes ou grupo de pacientes sobre prevenção e tratamento de doenças bucais.
Fazer demonstrações de técnica de escovação.
Responder pela administração da clinica.
Supervisionar sobre delegação o trabalho dos atendentes de consultórios dentários.
Fazer a tomada e a revelação do raio-x e radiografias intra-orais.
Realizar teste de vitalidade pulpar.
Realizar remoção de indultos, placas e cálculos supragengivais.
Executar a aplicação de substancias para a prevenção de cárie dentaria.
Inserir e condensar substancia restauradora.
Polir restaurações.
Proceder à antissepsia do campo operatório antes e após os atos cirúrgicos.
Remoção de sutura.
Confeccionar modelo e preparar moldeira.
Técnicos em higiene dental:
Exercer a atividade de forma autônoma.
Prestar serviço direto ou indiretamente a paciente sem supervisão do cirurgião dentista.
Realizar na cavidade bucal dos pacientes procedimentos não discriminados no artigo 20 nessas normas.
Fazer propaganda dos seus serviços mesmo em revistas ou jornais especializados na área odontológica.
Auxiliares em saúde bucal:
Orientar os pacientes sobre a higiene bucal.
Marcar consultas.
Preencher e anotar fichas clínicas.
Manter em ordem arquivos em fichários.
Controlar o movimento financeiro.
Revelar e montar radiografias intra-orais.
Preparar o paciente para o atendimento.
Auxiliar no atendimento ao paciente.
Instrumentar o cirurgião dentista e o técnico junto á cadeira operatória.
Promover isolamento no campo operatório.
Manipular material odontológico.
Seleção de moldeira.
Confecção de modelos de gesso.
Aplicar métodos preventivos ao controle da cárie.
Proceder á conservação e manutenção do equipamento odontológico.
Auxiliares:
Exercer a atividade de forma autônoma.
Prestar assistência direta ou indireta a paciente sem a supervisão do cirurgião dentista ou técnico.
Realizar na cavidade bucal dos pacientes procedimentos não discriminados no artigo 19 nessas normas.
Fazer propaganda dos seus serviços revistas, jornais, na área odontológica.
Auxiliares de prótese:
Reprodução de modelo.
Vazamento de modelos em seus diversos tipos.
Montagem de modelos nos diversos tipos de articuladores.
Prensagem de peças protéticas em resina acrílica.
Fundição em metais.
Casos simples de inclusão.
Contenção de moldeira individual com material indicado.
Curetagem de acabamento e polimento das peças protéticas
Prontuário Odontológico
Introdução:
Como herança direta do pensamento grego, notadamente aristotélico, nossa ciência nasceu, cresceu e amadureceu sempre observando, classificando, organizando e arquivando.
Na Odontologia, o profissional deve cuidar do registro clássico, documentando e arquivando tudo dos pacientes, no sentido de melhor guardar as informações.
Nos consultórios médicos, temos assistido a uma verdadeira história coletiva, que se inicioucom o erro médico e que, aos poucos, os cirurgiões-dentistas têm sido vítimas de inúmeras tentativas dessa epidemia, vitimados pelo cometimento de erros odontológicos.
O prontuário tem função de guardar as suas informações técnico-profissionais, bem como e por quanto tempo guardar a documentação odontológica. No “crescente” número de processos por responsabilidade profissional, com frequência o dentista nem sempre consegue provar que trabalhou corretamente.
A necessidade do prontuário surgiu através de uma pressão sobre o CFO para institucionalizar o uso de prontuário, sendo hoje presentes como prática obrigatória no Código de Ética.
Atende a “uma orientação para o cumprimento da exigência” contida no Capítulo III, dos deveres fundamentais, Código de Ética Odontológica, Art 5, Incidivo VIII.
Elaborar e manter atualizados os prontuários de pacientes, conservando-os em arquivo próprio.
Proposição: Elaborar um modelo de prontuário odontológico.
Finalidade: Resguardar os profissionais em questões éticas e legais.
Deve ser considerado em três parâmetros:
Clínico: A formação odontológica e a vasta literatura odontológica, oferecendo os subsídios necessários para elaboração dessa documentação. (Escrever aquilo que o paciente falou como queixa principal e em alguns casos colocar entre aspas).
Administrativo e legal: A documentação de todas as fases da atuação profissional é de suma importância, pois está intimamente ligada com o clínico, proposto no seu plano de tratamento, podendo a falta ou falha dessa documentação comprometer a sua validade sobre o aspecto legal (Fazer um procedimento e esquecer-se de pedir
para o paciente assinar ou dar a sua anuência).
Para que serve o prontuário?
Identificação de cadáveres
Defesa dos profissionais em ações judiciais
Recuperação do plano de tratamento
Divisão:
Documentação fundamental:
Identificação
Anamnese
Exame clínico
Plano de tratamento
Documentos suplementares:
Receitas
Modelos
Radiografias
Pareceres
Atestados
Encaminhamentos
Sem priorizar uns documentos sobre os outros, há três dentre eles que, merecem ser destacados:
Ficha clínica: Porque é um perfil geral do paciente.
TCLE: Prova a autorização dos procedimentos (Outorga)
Contrato de prestação de serviços profissionais: É uma proteção tanto para profissional e quanto para paciente.
Importância da padronização:
O modelo do odontograma proposto:
É utilizado pela Interpol, constituído pelas cinco faces coronárias.
Deve-se ainda utilizar para identificação dos elementos dentários, o sistema decimal, utilizado pela Federação Dentária Internacional (FDI).
No quadro de evolução dos procedimentos deve constar tudo relacionado ao atendimento do paciente, como faltas, atestados, exames de imagem e laboratoriais.
A quem pertence o prontuário?
Ao paciente, muito embora na posse seja sob a guarda do cirurgião-dentista. Se
necessário, poderá guardar uma cópia.
Qual o tempo de guarda?
10 anos da data da última consulta.
O ideal é guardar para vida toda.
Atestado:
Deverá fazer cópia de atestado ou declaração. O paciente deve assinar como sinal de recebimento e anuência, anexando a cópia ao prontuário.
				Responsabilidades do Cirurgião- Dentista
Quais os requisitos para se exigir a responsabilidade do cirurgião-dentista?
A maior idade civil.
Quais os requisitos para requerer responsabilidade? MAIOR IDADE.
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos, os que têm deficiência mental, aqueles que não podem exprimir a sua vontade, os excepcionais e os pródigos.
Com mais de 18 anos, cessa a menor idade e passa a responder os exercícios civis.
Casamento para menores: Emancipação.
Maioridade penal.
Menores de idade são sujeitos às normas estabelecidas na Legislação Especial.
É pena reduzida para embriaguez alcoólica em que o sujeito não entende o dano causado, porém o culpado não fica impune.
É obrigado indenizar outra pessoa por um dano causado a ela.
Para que se concretize a responsabilidade do cirurgião-dentista, existe a necessidade da ocorrência de cinco condições:
Agente
O ato profissional
Dano
Culpa
Nexo
Juizado Especial Cível
Responsabilidade Administrativa:
Sindicância interna
o Ética profissional:
Ex: A dentista do “gift card” que sorteava prêmios. o Dano moral:
Dano espiritual ou material de valor inestimável. o Imperícia:
É a falta de habilitação efetiva e de conhecimento técnico necessário o suficiente para a realização da ação que os supõe ou os exige
Ex: Lesar um nervo por não atentar a aproximação com o canal mandibular.
Ex: Não fazer alívio na PT na parte do freio lingual.
Negligência:
É o descaso, desatenção. É um ato omissivo.
Ex: Chegar atrasado ao plantão confiando no outro colega, paciente chegar para ser atendido e não ter ninguém, agravando seu quadro.
Ex: Letra ruim (Receita indecifrável).
Ex: Pessoal técnico realizando procedimento do cirurgião-dentista.
Imprudência:
Ex: Realizar um procedimento mais complexo em uma sessão.
Ex: Fazer um tratamento de orto de dois anos em poucos meses e causar reabsorção devido à força.
Iatrogenia o Acidente:
Mais inesperado do que imprevisível, pode ocorrer tanto no processo diagnóstico
quanto no terapêutico.
Aumentaram os processos contra os cirurgiões-dentistas? SIM!!! Devido aos acessos aos meios de comunicação.
Por que aumentaram?
Código de Defesa do Consumidor.
o Direitos Básicos do Consumidor:
Informação adequada
Proteção contra publicidade abusiva
Práticas ou cláusulas abusivas no fornecimento de produtos e serviços
Adequada e eficaz prestação dos serviços de saúde pública
Reexecução dos serviços já pagos
Abatimento proporcional ao preço
Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto
O código exige que a publicação seja clara e entendível
Processos abertos contra CDs:
Uso de técnicas experimentais
Quebra de sigilo
Propaganda enganosa
Como se defender?
Prontuários bem feitos
Ficha clínica personalizada
Anamnese
Exames
Odontograma
Justificativas (Facilidade de interpretação mundialmente)
Plano de tratamento
Raio-x
Documentação suplementar
Faltas / Abandono do tratamento / Rechamadas
Atestados
Receitas
Fotografias (Antes e depois)
Recibos
TCLE – Há também a documentação de revogação (Que é um contrato de cancelamento do tratamento), deve guarda-lo por 10 anos.
	Comunicação na Odontologia
Um dos grandes dilemas da Odontologia, e que está relacionado ao comportamento ético, consiste no fato de que aqueles que a exercem, em especial os cirurgiões-dentistas, se
depararem, frequentemente, com uma enorme dificuldade: Como se comunicar com seus usuários, oferecendo seus serviços?
Com base em sua origem etimológica (Do latim: Communicatio de communis = Comum, que significa a ação de tornar algo comum a muitos ou o fato de pertencer a todos ou a muitos igualmente), “a comunicação é o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou
mensagem, dirigida de um indivíduo a outro, com o fim de informar, persuadir ou divertir”.
No estudo de comunicação, uma área de grande interesse, relacionada ao exercício profissional, é o da comunicação interpessoal, que é um método de comunicação que promove a troca de informações ou mensagens entre as pessoas, o que prevê
obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um receptor.
A comunicação e o novo Código de Ética Odontológica:
A prática do exercício profissional odontológico tem sido influenciada pelas grandes transformações, com reflexo no comportamento humano, que marcaram o final e início do novo milênio. Dentre os dispositivos legais que devem nortear a conduta do cirurgião-dentista, em sua prática profissional, há que destacar a lei nº 5.081 de 24 de agosto de 1966, que regulao exercício da profissão odontológica e o Código de Ética Odontológica.
O Código de Ética Odontológica, conceitualmente, é o instituto destinado a regular os direitos e deveres de todos os inscritos nos respectivos conselhos regionais. Suas normas éticas devem ser seguidas pelos cirurgiões-dentistas e pelos profissionais de outras categorias auxiliares reconhecidas pelo CFO, independentemente da função ou cargo que ocupem bem como pelas pessoas jurídicas.
As mudanças ocorridas no campo da comunicação em Odontologia, representam uma resposta aos apelos da classe que se sentia “engessada” por dispositivos coercitivos que segundo alegações de cirurgiões-dentistas, e profissionais da área de comunicação, dificultavam o acesso à clientela.
O Código dá ênfase à proibição dos profissionais auxiliares, técnicos em prótese dentária, auxiliar de saúde bucal, técnico em higiene bucal, bem como os laboratórios de prótese dentária fazer anúncios, propaganda ou publicidade dirigida ao público em geral. Aos profissionais citados, serão permitidas propagandas em revistas, jornais ou folhetos especializados, desde que dirigidas aos cirurgiões-dentistas e acompanhadas do nome do profissional ou do laboratório, do seu responsável técnico e do número de inscrição do CRO.
De acordo com os novos preceitos, na comunicação e divulgação, é obrigatório constar o nome e o número da inscrição da pessoa física ou jurídica, bem como o nome representativo da profissão de cirurgião-dentista e também das demais profissões auxiliares regulamentadas. No caso de pessoas jurídicas, também o nome e o número de inscrição do responsável técnico. Assim, nenhuma placa indicativa do local de trabalho do cirurgião-dentista está correta, quando não conste o seu nome e o número de inscrição, acompanhado do nome, “cirurgião-dentista” e, quando na pessoa jurídica, nome e número da inscrição do responsável técnico.
Um fato indicador no Novo Código de Ética é permitir ao CD poder “constar na comunicação e divulgação: Áreas de atuação, procedimentos e técnicas de tratamento, desde que, procedidos do título da especialidade registrada no CRO ou qualificação profissional de clínico geral”.
Em função disso, cabe ao profissional da Odontologia estar atento às alterações que se apresentem, de modo a não infringir os dispositivos éticos, mesmo que discordando em alguns aspectos, como, por exemplo, a legitimidade e capacidade dos “órgãos competentes” para prover a validade, através de um registro, de determinados equipamentos e instalações.
As pessoas jurídicas, segundo o novo Código de Ética Odontológica estão obrigadas a fazer constar em seus catálogos, livretos, etc., quando anunciam as especialidades que disponibilizam aos seus associados ou usuários e público interessado, somente os nomes daqueles profissionais que efetivamente possuem a(s) especialidade(s) anunciada(s) e com inscrição no CRO.
Características do bom atendimento:
Boa aparência e organização
Cordialidade, educação e atenção
Eficiência e pronto atendimento
Informação e esclarecimento
Personalização do atendimento
Não expor em público os trabalhos odontológicos e não usar de artifícios de propaganda para granjear clientela.
		Honorários profissionais
Honorários: Forma de pagamento que fazem jus os profissionais liberais pelo serviço que presta.
Formas de remuneração:
Salário: Forma mais comum de ser usada
Vencimento
Soldo: Pessoal da área militar
Lucro: Pessoal da área empresarial
Honorários
Dúvidas:
Qual o valor correto que eu devo cobrar por procedimento?
Qual o valor da minha hora clínica?
Quanto meu cliente pode pagar pelo procedimento?
Quanto o mercado de trabalho cobra por este procedimento?
Quanto ele me custa?
Qual é a minha margem de lucro?
Como e até quanto eu posso parcelar ou financiar este procedimento? 
o Que critérios deve-se levar em consideração para estipular honorários?
O profissional:
Notoriedade
Cursos realizados
Títulos obtidos
Capacitação geral
Instalações do consultório
Local do consultório
O cliente:
O cliente é fundamental
Situação sócio-econômica
A doença:
Diferenças de complexidades
Não demorar no tratamento que poderia ser feito em poucas sessões
A importância do trabalho executado:
Complexidade do tratamento
Custo do material
Tempo de trabalho
Valor artístico do trabalho
Urgência do trabalho
A condição do meio:
Localização do consultório
Público da cidade em que trabalha (Ex: Cidade pequena X Cidade grande)
Verificar preços vigentes na área
Acatar o sistema local de pagamento
Influência do custo material
Concorrência desleal
o Quem deve os honorários?
Paciente ou responsável (Quando é o paciente é incapaz)
Incapaz – Responsável – Menor de idade
Necessidade da assinatura da autorização para o tratamento 
o Gratuidade do serviço:
Quando o profissional fez promessa de não cobrar
Quando obteve dos pacientes relevantes favores pessoais
Quando há parentesco entre o profissional e paciente
Quando o paciente é um colega no exercício da profissão na mesma localidade ou pessoa mantida por ele
Relações notórias e íntimas de amizade
Art. 19 – Na fixação dos honorários, serão considerados:
I – Condição sócio-econômica do paciente e da comunidade
II – O conceito do profissional
III – O costume do lugar
IV – A complexidade do caso
V – O tempo utilizado no atendimento
VI – O caráter de permanência, temporariedade ou eventualidade do trabalho
VII – Circunstância em que tenha sido prestado o tratamento
VIII – A cooperação do paciente durante o tratamento
IX – O custo operacional; e,
X – A liberdade para arbitrar seus honorários, sendo vedado o avitamento (Avitamento é fazer algo de forma desonrosa, cobrar bem mais caro que os outros) profissional.
Parágrafo único: O profissional deve arbitrar o valor da consulta e dos procedimentos odontológicos, respeitando as disposições deste Código e comunicando previamente ao paciente os custos dos honorários profissionais.
Art. 20 – Constitui infração ética:
I – Oferecer serviços gratuitos a quem possa remunerá-los adequadamente
II – Oferecer seus serviços profissionais como prêmio em concurso de qualquer natureza
III – Receber ou dar gratificação por encaminhamento de paciente
IV – Instituir cobrança através de procedimento mercantilista
V – Abusar da confiança do paciente submetendo-o a tratamento de custo inesperado
VI – Receber ou cobrar remuneração adicional de paciente atendido em instituição pública, ou sob convênio ou contrato
VII – Agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, paciente de instituição pública ou privada para clínica particular
VIII – Permitir o oferecimento, ainda que de forma indireta, de seus serviços, através de outros meios como forma de brinde, premiação ou descontos
IX – Divulgar ou oferecer consultas e diagnósticos gratuitos ou sem compromisso
X – A participação do cirurgião-dentista e entidades prestadoras de serviços odontológicos em cartão de descontos, caderno de descontos, “gift card” ou “vale presente” e demais atividades mercantilistas.
Art. 21 – O cirurgião-dentista deve evitar o avitamento ou submeter-se a tal situação,
inclusive por parte de convênios e credenciamentos, de valores dos serviços profissionais fixados de forma irrisória ou inferior aos valores referenciais para procedimentos odontológicos.
Cobrar ou não cobrar a primeira consulta?
Importância: As sessões de exame clínico e apresentação do plano de tratamento são os momentos mais importantes do envolvimento clínico entre o paciente e o profissional.
A comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos considera que deve ser de 40 minutos.
				Documentos Odontolegais
Documento:
É toda demonstração ou declaração escrita, resultante da atividade humana, com finalidade de constituir prova de determinados fatos de interesse do direito.
Etimologia da palavra:“Documentu”, do verbo docere que significa mostrar, ensinar e indicar.
É o conjunto das declarações, orais ou escritas, firmadas por CD, no exercício da profissão, para servir como prova, que podem ser utilizadas com finalidade jurídica.
Classificação dos documentos odontolegais:
Quanto à procedência:
Oficial: É aquele oriundo de uma repartição ou dependência oficial, como o Centro de Saúde, o Instituto Médico Legal (IML), ou de um profissional que, no momento de expedi-lo, esteja em uso e gozo de cargo ou função pública.
Oficioso: É todo documento emitido pelo CD, em consultório particular ou em qualquer local ou instituição, desde que não esteja submetido ao vínculo do cargo ou função pública.
Quanto à finalidade:
Administrativo: É todo documento produzido por CD, e que se destina a ser apresentado perante qualquer pessoa, empresa, instituição ou repartição.
Judicial: É qualquer documento feito pelo CD que se destina a ser utilizado nosautos de processo judicial (Ex: Atestado, para justificar ausência de testemunha em audiência; Parecer, para alicerçar ação indenizadora).
Quanto ao conteúdo:
Verdadeiro: Diz-se daquele documento emitido por CD e cujo texto é a mera expressão da verdade, isto é, contém dados técnicos de fatos que realmente foram constatados no paciente.
Falso: É todo documento cujo conteúdo difere da realidade ou não é aexpressão da verdade. Seu autor está sujeito as penas que a lei impõe para tanto.
Tipos de documentos odontolegais:
Notificação ou Comunicação compulsória
Atestado: “É a afirmação simples e por escrito de um fato odontológico e suas consequências”. É competência do CD atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros e, inclusive, para justificação de faltas às tarefas habituais.
Tipos de atestados:
Oficiosos ou clínicos: São os mais comumente fornecidos. Geralmente são solicitados pelo próprio interessado para justificar faltas ao trabalho ou outras atividades, estados de sanidade ou morbidade. Podem ser redigidos em qualquer tipo de papel, desde que contenha identificação do profissional (Nome, profissão e número do CRO) e do paciente. No entanto, é aconselhável utilizar o bloco de receituário profissional.
Administrativos: São atestados exigidos por determinadas repartições públicas ou fornecidos por profissionais credenciados pelas mesmas. Geralmente são feitos em impressos oficiais das próprias repartições.
Judiciários: São os atestados que são solicitados por autoridadesjudiciárias. Ex: Obrigações eleitorais; Sanidade mental.
Elementos constitutivos dos atestados:
O paciente
O fato odontológico
As consequências do fato
O profissional competente para assinar
Relatório: É um documento descrito de forma minuciosa, obedecendo à determinada formalidade, que deve contribuir com o esclarecimento de um ou mais fatos de ordem odontológica. Quando é escrito pelo próprio perito: laudo (Ex: Laudo de exame de corpo de delito). Quando é ditado pelo perito ao escrivão: auto (Ex: Ata de exumação).
Partes do relatório:
Preâmbulo – É a introdução, nele devem constar: O local, a data, a hora da perícia, a autoridade requisitante, a identificação do(s) perito(s) designado(s), a identificação do periciado, o exame a ser realizado e os quesitos a serem respondidos.
Histórico ou comemorativo – É um relato sucinto, ainda que completo, do fato justificador do pedido de perícia. Esta parte deve ser creditada ao periciado, não se deve imputar ao perito nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo.
Descrição – Contem todos os detalhes, os achados objetivos e subjetivos dos exames realizados. É a parte mais importante do relatório médico (Odonto-legal). Devem ser escritas todas as particularidades que a lesão apresenta, tipo, forma, direção, número, idade, situação, extensão, largura, disposição e profundidade.
Discussão – É o debate, a confrontação de hipóteses, as controvérsias possíveis de cada caso. Onde os peritos expõem suas opiniões, os achados objetivos e subjetivos. O termo discussão não quer dizer conflito entre opiniões dos peritos, mas um diagnóstico lógico a partir de justificativas racionais.
Conclusão – É a dedução tirada com a análise dos dados descrito e discutidos, a posição final procurada pelo requerente da perícia.
Respostas aos quesitos – Permite a formação de juízos de valor, quer pelas partes, quer pelo magistrado. São respondidos de forma clara e objetiva, esclarecedora e fundamentada,
Parecer: É a resposta escrita a uma consulta formulada com o intuito de esclarecer questões de interesse jurídico, feita pela parte ou pelo advogado de uma das partes em processo judicial, procurando interpretar e esclarecer dúvidas levantadas em relação a um relatório odontolegal.
Partes do parecer:
Preâmbulo – É a introdução, nele devem constar além do nome, todos os títulos do parecerista e o nome do consulente, bem como a forma como foi feita a consulta, se por escrito ou oralmente.
Exposição de motivos – É um histórico do caso, onde são relatados os motivos da consulta e transcritos os quesitos (Caso tenham sido propostos).
Discussão – É a parte mais importante do parecer, onde é feita a análise de fatos e documentos, formuladas hipóteses plausíveis feitas às deduções fundamentadas, que servirão de alicerce para a elucidação das questões propostas.
Conclusão – É a parte em que a parecerista colocará de maneira concisa a maneira de ver e interpretar os fatos.
Respostas aos quesitos – Permitirão a formação de juízos de valor, pelo consulente.
Depoimento oral
Consulta
Perícia
Conceito: É o capítulo das ciências forenses que estuda as manifestações, alterações e estigmas que ocorrem na boca, em geral, como resultados de exercícios de determinadas profissões ou atividades laborais.
A perícia é requisitada pela autoridade que legalmente estiver conduzindo o inquérito e a ação judicial, como o juiz, que poderá ou não nomear um perito. O perito nomeado deverá possuir os conhecimentos técnicos ou científicos para a realização da mesma
Nas perícias no fórum civil, caso seja necessário, o juiz nomeia o seu perito, que é denominado perito do juiz e cada parte indicará um assistente técnico que poderá elaborar quesitos a serem respondidos pelo perito do juiz e também podem criticar, concordar ou complementar o laudo do perito oficial, que poderá ser ou não aceito pelo juiz
 
			Exame do corpo de delito
 
		Perícia na área civil 
Ressarcimento de danos
Acidentes de trabalho
Acidentes de trânsito
Agressão
Estimativa de idade
Avaliação de equipamentos
Auditorias de seguradora
Perícia em área criminal podem ser realizadas para:
Identificação humana
Lesões corporais
Determinação de idade
As perícias de identificação podem ser realizadas:
No vivo
No cadáver
Esqueletos
 
 
			Perícias trabalhistas ou administrativas
			Laudos periciais: modelos e interpretações
Preâmbulo: 
Quem solicitou seu laudo( devidamente identificado)
Se identificar e qualificar
Apresentar a finalidade do laudo
Identificar ou qualificar a vítima
Histórico:
Contar tudo que você fizer e descreva o crime e situação atual
Compareci ao ____________ (onde) para examinar _______________( quem) que segundo me foi informado sofreu _________________________ ( o que ) em ___________ (onde). Tal crime ocorreu segundo descrito no dia .................
Descrição: 
Não se preocupe em concluir ou provar nada, apenas descreva
Seja o mais detalhista possível
A vítima apresentou-se ______________ (da seguinte forma). Durante o exame observei...............................
Discussão:
Confrontar o observado com literatura cientifica 
Conclusão:
Concluir os fatos

Outros materiais