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JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL TODOS OS CASOS CONCRETOS 2017.2

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CASO CONCRETO 01 
 
Caso 1- Súmula vinculante 
 
(OAB – XIX Exame unificado) O instituto da súmula vinculante aos poucos vai tendo 
suas características cristalizadas a partir da interpretação dos seus contornos 
constitucionais pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Considerando a 
importância assumida pelo instituto, determinada associação de classe procura seu 
advogado e solicita esclarecimentos a respeito dos legitimados a requerer a edição da 
súmula vinculante, dos seus efeitos e do órgão que pode editá-la. 
 
Com base no fragmento acima, assinale a opção que se apresenta em consonância com os 
delineamentos desse instituto. 
 
A) Pode ser editada pelos tribunais superiores quando houver reiteradas decisões, 
proferidas na sua esfera de competência, que recomendem a uniformização de 
entendimento junto aos órgãos jurisdicionais inferiores. 
B) Estão legitimados a propor a sua edição, exclusivamente, os legitimados para o 
ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de 
constitucionalidade, estabelecidos no Art. 103 da Constituição Federal. 
C) Pode dizer respeito a qualquer situação jurídica constituída sob a égide das normas 
brasileiras, de natureza constitucional ou infraconstitucional, e ser especificamente 
direcionada à resolução de um caso concreto, nele exaurindo a sua eficácia. 
D) A vinculação sumular incide sobre a administração pública direta e indireta 
e os demais órgãos do Poder Judiciário, não podendo, porém, atingir o Poder 
Legislativo. 
 
Caso 2- 
 
Caso concreto: João das Neves, revoltado com a situação política do Brasil, adentrou em 
uma audiência pública que estava sendo realizada pela Câmara dos Deputados e atirou 5 
vezes na direção da mesa diretora da casa. Sendo certo que João não tinha treinamento 
com armas de fogo, os 5 tiros atingiram apenas as paredes do plenário. 
Com base nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos 
jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Considerando que João foi denunciado por tentativa de homicídio, a quem compete o 
processo e julgamento? 
RESPOSTA: 
O processo e julgamento são de competência do Tribunal do Júri. 
 
b) Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Para qual órgão do poder judiciário. 
 
RESPOSTA: 
 
Ele poderá recorrer ao TRF de sua região. 
 
CASOS CONCRETO 02 
 
Prova: 
32º Exame de Ordem - 1ª fase - Caderno X 1 - Assinale a opção correta no que se 
refere ao regime da repartição constitucional de competências entre os órgãos da 
função jurisdicional. 
a. Ao STF compete processar e julgar, originariamente, mandados de segurança 
contra ato do presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do procurador-geral da 
República, dos ministros de Estado e do próprio STF. 
 
b. Ao STF compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e 
mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais 
superiores, se denegatória a decisão. 
 
c. Ao Superior Tribunal de Justiça compete julgar, em grau de recurso ordinário, 
habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância 
pelos tribunais regionais federais (TRFs) ou pelos tribunais dos estados, se 
denegatória a decisão. 
 
d. Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados 
de segurança impetrados contra ato de juiz federal ou contra ato do 
próprio tribunal. 
 
 
CASO CONCRETO 03 
 
Questão objetiva: 
 
Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? 
 
 
(a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da 
República. 
 
(b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o 
processo de sua elaboração. 
 
(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da 
Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. 
 
(d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da 
Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos 
humanos. 
 
 
 
 
Questão discursiva: 
 
(OAB – XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória 
estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros 
pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só 
fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital 
federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida 
provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a 
Advocacia-Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o 
mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, 
podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética 
apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas 
materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
 
RESPOSTA: 
 
As normas materiais possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois 
estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação 
dos Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em 
sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas com 
o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais. 
 
 
B) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, 
sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? 
 
RESPOSTA: 
 
O entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa está incorreto, 
pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente 
no texto constitucional, em razão da rigidez constitucional, só poderá ser altera do 
pelo processo legislativo solene das emendas constitucionais, tal qual previsto no Art. 
60 da CRFB/88. 
 
CASO CONCRETO 04 
 
Caso 1- 
 
(OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei 
visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda 
a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de pandemia 
transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o fato de que 
os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, isso em 
razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando, 
igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de 
saúde pública. Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi 
encaminhado ao Presidente da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a 
afirmativa coreta. 
A) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de 
inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por entendê-lo contrário ao 
interesse público, devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis. 
B) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por 
vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto 
presidencial, editar medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado 
pelo Congresso Nacional, tendo em vista o princípio da separação dos poderes. 
C) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade 
material e não por inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos delei que 
acarretem despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da 
República. 
D) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade 
formal, na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez 
que a iniciativa legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, 
devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis. 
 
Questão discursiva 
 
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o 
estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados 
pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, 
Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o 
Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes 
mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá 
ser respondida a consulta? 
RESPOSTA: 
Mandado de Segurança impetrado por membro do Congresso Nacional (titular do 
direito líquido e certo de participar do devido processo legislativo). 
Caso o referido projeto seja convertido em lei, o MS perderá seu objeto, pois, não 
pode ser um substitutivo da ADIN. 
 
 
CASO CONCRETO 05 
 
CASO 1- Questão discursiva 
 
 
 
 
(OAB - XXI Exame Unificado) A parte autora em um processo judicial, inconformada 
com a sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela 
da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª 
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, 
reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à 
inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de 
reserva de plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar 
expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua 
incidência no caso concreto. 
 
De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª 
Turma Cível. 
 
A) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução 
constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato 
normativo inconstitucional. 
 
B) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a 
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo 
a quo. 
 
 
C) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para 
si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
 
D) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não 
tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 2- Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando 
obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base 
nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em 
repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 
3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não 
seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua 
utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, 
da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
RESPOSTA: 
O Ministério Público Federal tem legitimidade para ajuizar ação civil pública e m 
defesa de direitos individuais homogêneo s, desde que esteja configurado interesse 
social relevante.2. Precedentes do STJ.3. A Constituição Federal, e m seu art. 5º, 
XXXIV, ''b'', garante ao segura do a obtenção de certidões perante a s repartições 
públicas, co m a finalidade precípua de defesa de se us direitos e esclarecimento de 
situações de interesse pessoal. Não é lícito ao INSS a restrição ao cidadão de obtenção 
de certidão parcial de tempo de serviço , baseada e m norma regulamentar que 
importa óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. Ademais, 
não existe no ordenamento pátrio lei em sentido estrito que impeça o segurado de 
obter mencionada certidão. 
 
STF, RE 4724 89 
 
CASO CONCRETO 06 
 
CASO 1- Questão obejtiva 
 
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando 
 
a) o plenário de um Tribunal, pelo quorum mínimo de dois terços de seus membros, 
acolhe argüição de inconstitucionalidade. 
 
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe argüição de inconstitucionalidade. 
 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de 
inconstitucionalidade. 
 
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte 
Constitucional, declarar a inconstitucionalidade. 
 
e) uma seção julgadora, pelo quorum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe 
argüição de inconstitucionalidade. 
 
CASO 2- Questão discursiva: 
 
O servidor público aposentado ?A? ingressou com uma ação requerendo a extensão de 
um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em 
inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de ?A?. 
 
O servidor ?B? ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da 
ação de ?A?, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. 
Insatisfeito, ?B? apela da decisão requerendo que a sentença de ?A? seja utilizada de 
forma vinculante para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de ?B?? 
Justifique sua resposta. 
RESPOSTA: 
Não, pois este caso se refere ao controle de constitucionalidade incidental e, 
Portanto os efeitos subjetivos acerca do conteúdo de decisão são inter partes. 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 07 
 
CASO 1- Questão objetiva 
 
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: (0.5 pontos) 
 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação. 
 
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer. 
 
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um 
técnico na questão. 
 
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem 
sobre a referida inconstitucionalidade. 
 
Questão discursiva: 
 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em 
face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e 
respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF 
teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a 
responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários 
integrantes da carreira da polícia civil. 
 
Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se 
pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de 
inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, 
justificadamente: 
 
Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
RESPOSTA: 
 
Sim, eventualmente poderia, existem dois entendimentos quanto a essa questão, no 
entendimento mais restrito a AGU funciona como curador de defesa e segundo o 
entendimento mais recente a AGU poderia deixar de proceder a defesa opinando pela 
procedência da ADIN desde que esta seja mais favorável a União, ou seja a AGU está 
ali para defender a União e não o ato normativo. 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 08Questão objetiva: 
 
Sustentando que os Estados do Sul e do Sudeste têm 57,7% da população do País, mas 
somente 45% de representantes no Poder Legislativo federal, circunstância que fere o 
princípio da isonomia e a cláusula "voto com valor igual para todos", partidos políticos 
do bloco de oposição, todos com representação no Congresso Nacional, ajuizaram, 
perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade a fim de obter 
provimento judicial declaratório da inconstitucionalidade da expressão "para que 
nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta 
Deputados" e da palavra "quatro", constantes dos §§ 1o e 2º do art. 45 da Constituição 
Federal. Referida ação 
 
a) está fadada ao insucesso, porque somente partido político majoritário tem legitimidade 
para propor ação direta de inconstitucionalidade. 
 
b) deve ser julgada procedente, pois há manifesto conflito entre princípios 
supraconstitucionais e normas constitucionais, o qual se resolve em favor dos primeiros. 
 
c) deve ser acolhida, porque, se a escolha de Governador de Território tem de ser 
aprovada previamente pelo Senado Federal, segundo o art. 52, III, c, da Constituição 
Federal, e não por eleição direta, nada justifica a norma pela qual "cada Território elegerá 
quatro Deputados". 
 
d) deve ser julgada improcedente, na medida em que, se não existe diferença entre 
princípios e normas para efeito de interpretação constitucional, não se pode falar de 
contradição entre dispositivos de uma mesma constituição. 
 
e) não pode ser admitida, pois a rigidez constitucional não se coaduna com o 
estabelecimento de hierarquia entre normas postas pelo Poder Constituinte 
originário. 
 
CASO 2 - Questão discursiva: 
 
(OAB – XX Exame Unificado) Sob o argumento de subrepresentação das regiões mais 
populosas do país, bem como de desigualdade entre os Estados-membros da Federação e, 
até mesmo, discriminação ente eles, o governador de um determinado Estado propõe 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a expressão "para que nenhuma 
daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados", 
constante do Art. 45, § 1º, da CRFB/88, dispositivo nela inserido desde a sua 
promulgação. Além desse problema, o mesmo governador fez uma outra consulta ao seu 
corpo jurídico para saber sobre a possibilidade de não aplicar determinada emenda 
constitucional que, no seu entender, não era benéfica ao seu Estado, isso apesar de o 
Supremo Tribunal Federal já ter reconhecido a sua compatibilidade com a CRFB/88. 
Nesse particular, um de seus assessores sugeriu a adoção da tese de que a norma 
constitucional originária é hierarquicamente superior, ao menos no plano axiológico, à 
norma constitucional derivada. Diante de tais fatos, responda, justificadamente, aos itens 
a seguir. 
 
A) Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, da CRFB/88, norma constitucional que existe desde a 
promulgação da Constituição da República, em 1988? 
RESPOSTA: 
Não. A jurisprudência consolidada do STF não admite o cabimento de Ação 
Direta de Inconstitucionalidade contra norma constitucional originária, por 
impossibilidade jurídica do pedido, tendo em vista que se trata de norma formulada 
pelo Poder Constituinte Originário, que é soberano, ilimitado, incondicionado e 
inaugural, ou seja, não haveria limites a tal poder originário. 
 
 
B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese sugerida pelo 
assessor do Governador? 
RESPOSTA: 
Não. O sistema constitucional brasileiro não admite a hierarquia de normas 
constitucionais (0,20). Portanto, as emendas constitucionais que modifiquem as 
normas constitucionais originárias, desde que observem os requisitos constitucionais, 
não ocupam um plano inferior na hierarquia constitucional. 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 09 
 
CASO 1 - Questão objetiva 
 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação 
anterior revogada pela norma impugnada. 
 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante 
para os órgãos do Poder Judiciário. 
 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui 
caráter retroativo. 
 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações 
diretas de inconstitucionalidade. 
 
CASO 2- Questão discursiva: 
 
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao 
Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo 
em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal 
projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder 
Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador 
José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o 
Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do 
exposto, responda aos itens a seguir. 
 
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
RESPOSTA: 
Sim. A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela 
Câmara Municipal, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88 
 
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. 
RESPOSTA: 
Não. A norma municipal não pode ser objeto de ADI perante o STF , conforme 
estabelece o Art. 102, inciso I, alínea ´a´, da CRFB/88 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 10 
 
CASO 1- Questão objetiva 
 
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
 
A A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a 
regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos 
enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento 
privativa do STF. 
 
B Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
 
C A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de 
injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta de 
inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. 
 
D O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
 
 
 
 
 
CASO 2- Questão discursiva 
 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na 
Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da 
devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda 
assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a 
que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o 
Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois 
anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de 
usufruir do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado 
de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário 
consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a 
adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer 
plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos 
itens a seguir.A) Assiste razão ao(a) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do 
Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
 
RESPOSTA: 
Teoria concretista individual é reconhecida pelo STF como passível de ser adotada 
nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo este 
entendimento, diante da lacuna, o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para 
o caso específico. A decisão viabiliza o exercício do direito somente pelo impetrado, 
vez que a decisão teria efeitos inter partes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar 
provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que 
Mário (e somente ele) pudesse usufruir do direito constitucional garantido. 
 
 
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
 
RESPOSTA: 
Segundo o Art. 105, inciso I, alínea h, da CRFB/88 (0,10), compete ao Superior 
Tribunal de Justiça processar e julgar o Mandado de Injunção, quando a elaboração 
da norma regulamentadora for atribuição de órgão federal, da administração direta 
ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão da administração 
pública federal, sendo o Superior Tribunal de Justiça o órgão judicial competente 
para processar e julgar a ação de Mário. 
 
CASO CONCRETO 11 
 
CASO 1 - Questão objetiva 
 
(TRT 20 região 2016 ? Analista Judiciário ? Administrativa) 
 
 
Considere: 
 
 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
 
II. Confederação Sidical ?XXX?. 
 
III. Procurador-Geral da República. 
 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
 
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor 
ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II, III e IV. 
c) I, III, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 2 - Questão discursiva 
 
(OAB ? XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de 
iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de 
diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto 
encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação 
e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em 
sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu 
ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. 
Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
 
A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse 
caso? 
RESPOSTA: 
Não caberia a ADC, pois não há relevante controvérsia judicial, tendo em vista o 
poucotempo de vigência do ato normativo (0,55), conforme exigido pelo Art. 14, III, 
da Lei nº 9868/99. 
 
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura 
de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da 
decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? 
RESPOSTA: 
Sim, buscando a suspensão do julgamento dos processos que envolvam a aplicação 
dalei ou do ato normativo objeto da ação até o julgamento final de mérito da ADC 
(0,25), com fundamento no Art. 21, caput, da Lei nº 9.868/99 
Os efeitos da medida cautelar são vinculantes (e, em regra, erga omnes e exnunc ). 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 12 
 
CASO 1- Questão objetiva 
 
Sobre o processo previsto em lei para a Arguição por Descumprimento de Preceito 
Fundamental (ADPF), é incorreto afirmar: 
 
a) trata-se de ação com tramitação exclusiva perante o Supremo Tribunal Federal (STF); 
b) é possível arguir-se o descumprimento de preceito fundamental contido na 
Constituição, em decorrência de ato normativo federal, estadual ou municipal, salvo se 
anteriores à Constituição; 
c) são legitimados a propor a ADPF apenas aqueles legitimados a ajuizar ações diretas 
de inconstitucionalidade; 
d) somente por decisão da maioria absoluta dos membros do STF é possível deferir-se 
medida liminar em ADPF; 
e) somente por decisão de dois terços dos membros do STF é possível a modulação 
dos efeitos da decisão em ADPF. 
 
CASO 2- Questão discursiva 
 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à 
mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que 
está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, 
criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante de 
tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei 
Estadual nº 1234/15. 
Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
 
A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
RESPOSTA: 
Sim. A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que 
somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar órgãos de 
apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, ´e´ da 
CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados. 
 
B) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
RESPOSTA: 
Não. Em razão da inobservância do princípio da subsidiariedade OU em razão do 
cabimento de Ação Direta de Inconstitucionalidade previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 
9882/99. 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 13 
 
CASO 1- Questão objetiva 
 
A Representação Interventiva, processada junto ao Supremo Tribunal Federal, tem por 
objetivos tutelar: Assinale a opção correta. 
 
(a) Os princípios sensíveis, previstos no art. 34, VII, da Constituição da 
República, e dispor sobre a intervenção da União nos Estados ou Distrito Federal. 
(b) Toda a Constituição Federal e declarar a inconstitucionalidade do ato impugnando. 
(c) Os princípios fundamentais, previstos no Título I, da Constituição da República, e 
declarar a inconstitucionalidade do ato impugnando. 
(d) Os princípios da Ordem Econômica, previstos no art. 170, da Constituição da 
República, e declarar a inconstitucionalidade do ato estatal que intervenha indevidamente 
na economia. 
 
CASO 2- Questão discursiva 
 
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor 
sobre a administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou 
emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo 
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
 
Em 2009 foi promulgada pela Assembléia Legislativa daquele estado (após a derrubada 
de veto do Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por 
meio de livre nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) 
anos de efetivo exercício. 
 
Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos 
legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual 
(art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a declaração 
de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
 
I. o que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de 
âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos 
termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho 
Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objetoesta mesma lei? Explique. 
RESPOSTA: 
Coexistência de jurisdições constitucional estaduais e federal. Propositura 
simultânea de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o 
STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo no âmbito da justiça 
estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedente s. Declaração de 
inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição 
pertinente à mesma norma requerida perante a Corte estadual. Perda de 
objeto." (Pet 2.701 - AgR, Rel. p /o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 8-10 
-1993, Plenário, DJ de 19 -3-2004.) 
 
II. poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao 
STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
RESPOSTA: 
Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os 
dispositivos de constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI 
em caso de conflito com a Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 
19, III, CF, pois criou -se diferenciação entre brasileiros por razão de 
naturalidade. 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 14 
 
Questão objetiva: 
 
(FUNCAB - PC-PA 2016 – DELEGADO DE POLICIA CIVIL - Adaptado) 
 
Maria, gestante de feto anencéfalo, pretende a obtenção de autorização judicial para 
realização de aborto. O Juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido. Pretende, 
agora, manejar um remédio constitucional para evitar o cometimento de crime. Para 
tanto, deverá demandar por meio do seguinte instrumento: 
 
a) Recurso Ordinário 
b) Habeas Corpus 
c) Revisão Criminal 
d) Mandado de Segurança 
e) Mandado de injunção 
 
 
Questão discursiva 
 
 
Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime de 
estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos de idade. No 
curso do inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não comunicou 
tal fato ao juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do inquérito, razão 
pela qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, ação penal para apurar eventual 
crime de prevaricação. Tendo o juiz de direito do juizado especial criminal da comarca Y 
do estado Z determinado a intimação de Paulo para audiência de transação penal, este 
impetrou habeas corpus com vistas a impedir seu comparecimento à audiência bem como 
a se livrar do referido inquérito, mas a turma recursal estadual denegou o pedido. 
 
Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida 
judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido, bem como o órgão do 
poder judiciário competente para julgá-la. 
RESPOSTA: 
João deverá impetrar habeas corpus contra a decisão da Turma Recursal, cuja 
competência para julgamento, nos termos da jurisprudência mais recente do STF, 
será do Tribunal de Justiça local. 
 
CASO CONCRETO 15 
 
CASO 1- 
 
(FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) 
 
Bruna, desconfia que seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de 
furtos, bem como crimes cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque 
Murilo recebe diversas cartas de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a 
situação financeira do filho, mas nenhuma entidade Governamental, bem como nenhuma 
entidade de caráter público lhe fornecem qualquer informação. Conversando com sua 
amiga Soraia, estudante de direito, a mesma sugeriu que Bruna impetrasse um habeas 
data. Neste caso, Soraia fez a sugestão: 
 
 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação 
relativa a terceiro, mas somente relativa ao impetrante. 
 
b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de terceiros a 
ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público. 
 
c) incorreta porque o habeas data cabe apenas para a retificação de dados, quando não 
se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 
 
d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer dados 
referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da publicidade. 
 
e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para 
assegurar o conheci-mento de informações relativas a terceiros constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 16 
 
OAB 2010.2 FGV 
 
 
1) A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que: 
 
(A) é órgão integrante do Poder Judiciário com competência administrativa e 
jurisdicional. 
(B) pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de 
juízes e membros de Tribunais julgados há menos de um ano. 
(C) seus atos sujeitam-se ao controle do Supremo Tribunal Federal e do Superior 
Tribunal de Justiça. 
(D) a presidência é exercida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal que o integra e 
que exerce o direito de voto em todas as deliberações submetidas àquele órgão. 
 
 
2) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de 
controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: 
 
(A) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do 
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de 
lei ou ato normativo do Poder Público. 
(B) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das 
decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão 
definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
(C) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a 
matéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser 
decidida. 
(D) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer 
ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a 
qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão 
jurisdicional delegado em sessão plenária. 
3)Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu a nominada Súmula 
Vinculante, é correto afirmar que: 
 
(A) somente os Tribunais Superiores podem editá-la. 
(B) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão. 
(C) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados 
para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 
(D) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal 
Federal poderá, de ofício ou por provocação, aprovar a Súmula mediante decisão da 
maioria absoluta de seus membros. 
 
 
4) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade de 
lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá 
 
(A) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério Público da União, 
expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros do Ministério Público 
Federal e dos Estados. 
(B) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da 
administração pública. 
(C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, 
conforme o caso, desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. 
(D) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir que a União 
seja compelida a cumprir a referida decisão. 
 
 
OAB 2010.1 
 
5) Assinale a opção corretaa respeito da medida cautelar em sede de ação direta de 
inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. 
 
A Tal medida não poderá ser apreciada em período de recesso ou férias, visto que é 
imperioso que seja concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do STF, após 
a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo 
impugnado. 
B Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o advogado- 
geral da União e o procurador-geral da República. 
C A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será dotada de 
eficácia contra todos, com efeito ex nunc, salvo se o STF entender que deva conceder-lhe 
eficácia retroativa. 
D O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a 
ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a 
manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da República, 
sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de 
julgar definitivamente a ação. 
 
 
6) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
 
A Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria constitucional, o 
STF poderá criar súmula vinculante acerca do tema caso o julgue relevante. 
B O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, 
com relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a 
administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos. 
C O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição de enunciado de 
súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
D O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são legitimados a propor a 
edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
 
OAB 2009.3 
 
7) No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
 
A Controle de constitucionalidade consiste na verificação da compatibilidade de qualquer 
norma infraconstitucional com a CF. 
B Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a 
supremacia da CF e a rigidez constitucional. 
C O controle concentrado de constitucionalidade origina-se do direito norte-americano, 
tendo sido empregado pela primeira vez no famoso caso Marbury versus Madison, em 
1803. 
D O controle concentrado de constitucionalidade permite que qualquer juiz ou tribunal 
declare a inconstitucionalidade de norma incompatível com a CF. 
8) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões 
inconstitucionais. 
 
A A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de 
injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta de 
inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. 
B O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
C A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a 
regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos 
enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento 
privativa do STF. 
D Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
 
 
9) Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a opção 
correta. 
 
A O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, 
financeiro e disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder 
Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil. 
B As causas em que entidade autárquica, empresa pública federal ou sociedade de 
economia mista seja interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de 
competência da justiça federal. 
C A edição de súmula vinculante pelo STF poderá ocorrer de ofício ou por provocação de 
pessoas ou entes autorizados em lei, entre estes, os legitimados para a ação direta de 
inconstitucionalidade. O cancelamento ou revisão de súmula somente poderá ocorrer por 
iniciativa do próprio STF. 
D Cabe reclamação constitucional dirigida ao STF contra decisão judicial que contrarie 
súmula vinculante ou que indevidamente a aplique. O modelo adotado na CF não admite 
reclamação contra ato que, provindo da administração, esteja em desconformidade com a 
referida súmula. 
 
 
2009.1 
 
10) A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale 
a opção correta. 
A O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro 
pela Lei n.º 9.882/1999, segundo a qual apenas as normas constitucionais que protejam 
direitos e garantias fundamentais podem ser consideradas preceito fundamental. 
B Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae. 
C A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da 
CF, constitui instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser 
ajuizado unicamente no STF. 
D A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso 
administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância ao 
princípio da indeclinabilidade da prestação judicial. 
 
 
11) No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 
45/2004 e regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta. 
 
A Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser 
apreciados no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais breve 
possível. 
B Para a rejeição da repercussão geral, é necessária a manifestação da maioria absoluta 
dos membros do STF. 
C A competência para a verificação da existência de repercussão geral, por decisão 
irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF. 
D A decisão que nega a existência de repercussão geral vale para todos os recursos 
que versem sobre matéria idêntica, os quais serão indeferidos liminarmente. 
 
 
12) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a 
opção correta. 
 
A É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias. 
B É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei ou 
ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal. 
C A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida liminar. 
D Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de 
ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de 
nova análise contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos 
conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade. 
 
 
2008.3 
 
13) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
 
A Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá 
criar súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue relevante. 
B O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando 
exista controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a 
administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos. 
C O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de enunciado 
de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
D O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a propor a 
edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
 
14) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
 
A Tanto na ação direta deinconstitucionalidade como na ação declaratória de 
constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos 
demais tribunais e à administração pública federal, independentemente de a 
decisão ter sido sumulada. 
B Os tribunais de justiça nos estados podem desempenhar o controle abstrato e 
concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. 
C O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle incidental de 
constitucionalidade no Brasil. 
D Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob qualquer 
fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa 
decisão. 
 
 
15) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
 
A Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre o TST e o TRF. 
 
B Supondo-se que Fernando fosse condenado por crime político por meio de sentença 
proferida por juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo, o recurso interposto contra 
essa sentença seria julgado pelo respectivo TRF. 
C Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei n.º 8.112/1990, 
pretendesse ingressar com ação contra a União buscando o pagamento de verbas 
salariais a que tivesse direito, a ação deveria ser proposta perante a justiça federal 
e não perante a justiça do trabalho. 
 
D Supondo-se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de empresa 
pública federal, pretendesse ingressar com ação de reparação de danos materiais e morais 
contra a empresa pública, deveria fazê-lo na justiça comum estadual. 
 
 
2008.2 
 
16) Assinale a opção correta acerca do CNJ. 
 
A Nenhum de seus membros pode ser indicado pelo Conselho Federal da OAB, cujos 
representantes podem, porém, falar e ser ouvidos em quaisquer sessões do CNJ. 
 
B São suas funções receber e conhecer reclamações contra membro ou órgão do 
Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares. 
 
C O mandato de seus membros dura quatro anos, admitida uma recondução. 
 
D Seus membros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
 
 
17) Com relação às regras pertinentes ao Poder Judiciário constantes da CF, assinale a 
opção correta. ( QUESTÃO ANULADA ) 
 
A Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de 
trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta 
e indireta da União, dos estados, do DF e dos municípios. 
 
B Cabem ao STF o processo e o julgamento dos mandados de segurança e dos habeas 
datacontra ato de ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica. 
 
C O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público de provas ou 
de provas e títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto. 
 
D Os TRTs não se submetem à regra do quinto constitucional, diferentemente dos 
tribunais regionais federais e dos tribunais dos estados e do DF. 
 
 
18) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir. 
I A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal, estadual e 
municipal, fica vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas ações 
diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade. 
 
II Em razão do princípio da subsidiariedade, a ação direta de inconstitucionalidade por 
omissão somente será cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz 
para afastar a lesão no âmbito judicial. 
 
III É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal 
no processo de argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
 
IV São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva os 
mesmos que têm legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade genérica. 
 
Estão certos apenas os itens 
A I e II. 
B I e III. 
C II e IV. 
D III e IV. 
2008.1 
19) Assinale a opção incorreta com relação à argüição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
 
A As decisões de mérito, em argüição de descumprimento de preceito fundamental, 
possuem efeito vinculante. 
 
B A argüição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando 
houver outro meio eficaz para sanar a lesividade. 
 
C Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em argüição de 
descumprimento de preceito fundamental. 
 
D Qualquer cidadão pode propor argüição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
 
 
20) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a 
opção incorreta. 
 
A A jurisprudência do STF entende que, nas ações diretas de inconstitucionalidade, o 
advogado-geral da União não está obrigado 
a fazer defesa do ato questionado, especialmente se o STF já tiver se manifestado pela 
inconstitucionalidade. 
 
B A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a 
existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da 
ação. 
 
C Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo aprovado 
pelo Congresso Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do Poder Executivo 
que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. 
 
D O governador de um estado ou a assembléia legislativa que impugna ato 
normativo de outro estado não tem necessidade de demonstrar a relação de 
pertinência da pretendida declaração de inconstitucionalidade da lei.

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