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GEOLOGIA ESTRUTURAL A geologia estrutural é um processo que estuda movimentos e deformações na crosta terrestre, através do dinamismo motivado por uma força resultante endógena – movimentos tectônicos, que alteram posição, altitude, forma e volume das rochas, resultando em estruturas tectônicas ou secundárias. Para realizar esse estudo, são necessários duas analises, a cinemática, cujo o movimento gera diversas estruturas rochosas e exige tratamento matemático, mostrando quantitativamente o caminho percorrido que as rochas fazem durante a deformação ; e a dinâmica, responsável por interpretar as tensões (forças e pressões), na formação das estruturas. E dentro dessa analise as interpretações são minuciosas, pois revelam magnitude e orientação das tensões, e o estudo das reações stress (tensão) e strain (deformação). ANALISE DA TENSÃO E DA DEFORMAÇÃO DAS ROCHAS Apresenta o estudo do comportamento mecânico das rochas, com as reações stress, que é uma força (tensão) necessária para produzir uma deformação. Também conhecida com elipsoide de tensão, a stress varia sempre de lugar dependendo de fatores como espessura da crosta, reologia do material, natureza de estruturas pretéritas e descontinuidades, variações essas conhecidas como campo de tensão. E a strain ou elipsóde de deformação, representada de forma decrescente, que consiste na grandeza escalar medida pelo comprimento e ocorre inversamente proporcional ao stress, e varia de acordo com a aplicação na superfície rochosa nos eixos. FALHAS São fraturas geradas por esforços tectônicos, ocorridos por movimentos dos blocos resultantes, variando de milímetros a centenas de metros. As falhas são formadas por esforços tectônicos, de tração e compressão, e ocorrem com mais frequência. E por esforços atectônicos, com frequência menor no deslocamento e na dimensão no plano de falha. Tipos de falhas Falha normal ou de gravidade: consiste no afastamento das camadas, o teto desce em relação ao muro. Falha inversa: resultado de esforços compressivos, o muro sobe em relação ao teto, encurtando a área da crosta terrestre. Falha horizontal: o deslocamento acompanha paralelamente as falhas de direção nas suas camadas horizontais. Há ausência de componentes verticais. DOBRAS Fenômenos que propiciam flexões (encurvamento) a partir de grandes pressões sobre rochas de composições mais frágeis em formato originalmente horizontal. Tipos de dobras Anticlinal: os flancos se abrem para baixo, apresentando rochas mais antigas no seu núcleo. Sinclinal: faz movimento inverso a anticlinal, apresentando camadas mais recentes de rochas na sua parte interna. Isoclinal: os flancos mergulham na mesma direção e ângulo. Monoclinal: chamada de flexão, onde há apenas o encurvamento de uma das partes. Dobra Assimétrica – O ângulo de mergulho dos dois flancos difere um do outro. Dobra deitada – O plano axial tende á horizontalidade, fazendo com que um dos flancos se situe por baixo do outro. Denomina-se também dobra recumbente. Dobra de arrasto – Trata-se de um conjunto de dobras menores subordinadas a uma dobra maior, onde. Enquanto estas resistem ao esforço e ao peso de outras camadas, aquelas não resistem, sofrendo uma série de pregas e de fraturas de cisalhamento. Dobra em leque – Quando os flancos da dobra se aproximam mais na parte mediana podendo ser tanto a sinclinal como a anticlinal, a configuração resultante sugere a forma de um leque. RAQUEL BARROSO BRITO – 201451025671 GEOLOGIA PARA ENGENHARIA, turma 3002. PROFESSOR OSMAR GUEDES
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