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As doenças humanas não devem ser encaradas como eventos que ocorrem ao acaso, mas que estão relacionadas a uma rede de outros eventos que devem ser identificados e estudados. Nesse contexto, sobre o raciocínio epidemiológico NÃO podemos afirmar que: (Ref.: 201603126787) 1 ponto Os questionamentos epidemiológicos "como", "por que", "quando" e "em quem" são fundamentais para entender melhor os problemas de saúde. A epidemiologia estuda os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e as condições de ocorrência, bem como as possíveis formas de intervenção e controle das doenças e agravos à saúde em populações humanas. Para o epidemiologista o que mais interessa é o diagnóstico de uma determinada doença em um determinado indivíduo. A Epidemiologia transcende a ¿biologização¿, visto que investiga problemas de cunho social Para o epidemiologista o que interessa realmente é como se dá a ocorrência de uma determinada doença inserida em uma estrutura social. 2. Hipócrates (a.C. 460 a 377 a.C.), o pai da Medicina, é considerado o precursor da Epidemiologia, devido aos seus relatos sobre as epidemias. Hipócrates não se limitava a analisar o paciente em si, mas possuía uma visão holística demonstrando antecipadamente um raciocínio epidemiológico. Qual a resposta correta sobre a epidemiologia? (Ref.: 201603137162) 1 ponto A epidemiologia analisa somente o processo de doença. A epidemiologia trabalha somente com o conceito de risco. A epidemiologia não analisa as questões sociais. Etimologicamente, a palavra Epidemiologia significa ¿ciência do que ocorre sobre o povo¿. Etimologicamente, a palavra Epidemiologia significa ¿ciência o povo faz¿. 3. O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100) é um questionário composto por 100 itens que avalia a qualidade de vida das populações humanas, baseado em três aspectos fundamentais que são: (Ref.: 201603126798) 1 ponto Integralidade, autonomia e liberdade. Objetividade, integralidade e universalidade. Subjetividade, a multidimensionalidade e a presença de dimensões positivas e negativas. Presença de dimensões positivas, objetividade e liberdade. Individualidade, presença de dimensões negativas e universalidade. 4. Segundo o Artigo 196 de 05 de outubro de 1988, da constituição federal diz que: ¿Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação.¿ Considerando a estruturação da saúde atualmente, qual das afirmativas está incorreta. (Ref.: 201603137193) 1 ponto Atenção Primária à Saúde - Realizada no período pré-patogênico. Compreende aplicação de medidas dirigidas a determinado agravo à saúde. Atenção Secundária à Saúde - Realizada no indivíduo sob ação do agente patogênico, isto é, quando o período pré-patogênico já foi ultrapassado e o processo patológico foi desencadeado. Atenção Terciária à saúde - Corresponde às medidas adotadas após as consequências da doença, representadas pela instalação de deficiências funcionais. A atenção primária à Saúde tem por objetivos: Promoção da saúde e prevenção de doenças; Interceptar as causas patológicas antes mesmo que atinjam o indivíduo. Atenção Terciária à saúde tem por objetivo diagnóstico precoce, tratamento imediato e limitação da incapacidade. 5. Os determinantes sociais de saúde (DSS) são as condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as características sociais dentro das quais a vida transcorre. O principal problema de saúde no Brasil são as iniquidades, que apesar dos avanços na atenção básica à saúde, ainda enfrenta iniquidades nas condições sociais e de saúde. Com relação as iniquidades em saúde NÃO podemos afirmar que: (Ref.: 201603126919) 1 ponto O número reduzido de profissionais da saúde nas regiões mais carentes do país, como os municípios de maior vulnerabilidade social (municípios do interior e as periferias das grandes cidades) é um exemplo de iniquidade em saúde. A correlação entre a incidência de doenças e os fatores socioeconômicos é fortemente positiva. Com relação às iniquidades em saúde não há diferença significativa quando avaliamos as regiões do Brasil e a situação permanece inalterada, ou seja, não é relevante quando separamos as regiões do Brasil por área rural e urbana. Famílias que possuem boa situação socioeconômica e boa educação possuem menor risco de serem afetadas por doenças. Um exemplo de iniquidade em saúde é a possibilidade de uma criança, cuja mãe possui apenas 4 anos de estudo ou menos, morrer antes de chegar aos 5 anos de idade. 6. As condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as características sociais dentro das quais a vida transcorre é a definição de: (Ref.: 201603165708) 1 ponto Complexo da qualidade de vida. Iniquidades em saúde. Atenção primária à saúde. Determinantes sociais da saúde (DSS). Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 7. Sobre o Índice de Desenvolvimento Humano, é CORRETO afirmar que: (Ref.: 201603725313) 1 ponto A pesquisa também é realizada entre as diferentes regiões do Brasil e conceituou as regiões Norte e Nordeste como as mais desenvolvidas. Nenhuma das anteriores. É uma medida usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento humano como: desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos. O índice está sendo desenvolvido pelo Ministério das Relações Internacionais e tem como objetivo a classificação somente dos países Latino americanos. A pesquisa é realizada semestralmente e traz o Brasil como o primeiro da lista. 8. O indicador epidemiológico que mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos na população dentro de um período definido de tempo é: (Ref.: 201603727479) 1 ponto Mortalidade. Morbidade. Prevalência. Letalidade. Incidência. 9. As variáveis epidemiológicas são os elementos do processo saúde-doença que se quer estudar. Portanto, o entendimento de um problema de saúde ou de uma doença requer a sua descrição por meio das variáveis: pessoa, tempo e lugar. Com relação às variáveis epidemiológicas NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE: (Ref.: 201603129756) 1 ponto A distribuição dos casos por períodos de tempo serve para orientar as intervenções cabíveis, fornecendo, por exemplo, informação sobre os melhores momentos para intensificar a imunização e para prevenir um possível surto. A distribuição geográfica é utilizada para identificar de que forma as doenças se distribuem no espaço (urbano/rural), associando a sua alta ocorrência, por exemplo, a baixas coberturas vacinais, precariedade no saneamento básico, existência ou não de uma rede básica de atenção à saúde. A desigualdade no acesso aos serviços de saúde também pode ser observada, mediante a visualização das trajetórias percorridas pelos pacientes. As pessoas podem ser descritas de acordo com suas características herdadas ou adquiridas (idade, gênero, cor, escolaridade, renda, estado nutricional e imunológico); com suas atividades (trabalho, esportes,práticas religiosas, costumes) e de acordo com suas circunstâncias de vida (condição socioeconômica). O conhecimento do lugar onde ocorre determinada doença não é importante, visto que o local onde as pessoas vivem ou trabalham não determina o tipo de doença ou problema de saúde passível de ocorrência. 10. As variáveis são os elementos do processo saúde-doença que se quer estudar. Os métodos e técnicas da epidemiologia são utilizados para detectar uma associação entre uma doença ou agravo e características de pessoa, tempo e lugar. Portanto, para o entendimento de um problema de saúde ou de uma doença é necessário descrevê-lo por meio das variáveis, pessoa, tempo e lugar. Sobre a variável tempo NÃO É CORRETO afirmar que: (Ref.: 201603178287) 1 ponto A cronologia de uma doença é fundamental para a sua análise epidemiológica. Segundo Rouquayrol, a distribuição cronológica da mortalidade e da morbidade é a relação entre uma sequência de marcos temporais sucessivos (cronologia) e uma medida de frequência de casos e óbitos. A distribuição dos casos de determinada doença por períodos de tempo (semanal, mensal, anual) permite verificar como a doença evolui, isto é, se apresenta variação cíclica, se está estacionária, diminuindo ou aumentando. A distribuição dos casos por períodos de tempo é importante para orientar as intervenções cabíveis, fornecendo, por exemplo, informação sobre os melhores momentos para intensificar a imunização e para prevenir um possível surto. As variações das doenças no transcorrer do tempo (anos, meses, semanas, dias) não são importantes, pois não mostram alterações nos fatores causais. VERIFICAR E ENCAMINHAR
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