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Clima e Precipitacao

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Clima e Precipitação
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Professor: 
 Moura
Alunos:
 Jordão Silvério Motta
 Gabriela Borges
 Arine Achcar
Clima
É o nome que se dá às condições atmosféricas que costumam ocorrer num determinado lugar. Clima, num sentido restrito, é geralmente definido como “tempo meteorológico médio” ou mais precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo meteorológico num período de tempo.
Essas mudanças são geralmente variações de superfície como temperatura, precipitação e vento. É importante ressaltar, que tempo é diferente de clima, uma vez que o tempo é algo passageiro,por exemplo: é como o ar está naquele momento. Já o clima,num sentido mais amplo, é o estado, incluindo as descrições estatísticas do sistema global.
 Fatores do Clima
-Latitude: distância em graus entre um local até a linha do equador;
-Altitude: a distância em metros entre um lugar situado em um determinado ponto do relevo até o nível do mar (universalmente considerado como o ponto ou nível médio em comum para medidas de altitudes);
-Massas de ar: parte da atmosfera que apresenta as mesmas características físicas (temperatura, pressão, umidade e direção), derivadas do tempo em que ficou sobre uma determinada área da superfície terrestre (líquida ou sólida);
-Continentalidade: corresponde à distância de um local em relação ao mar: quanto mais distante do litoral (ou mais no interior dos continentes), maior é a amplitude térmica de determinada região, assim os invernos são mais rigorosos e a diferença de temperatura entre o dia e a noite também é grande;
-Maritimidade: corresponde à locais próximos ao mar. Regiões que estão expostas a este efeito, possuem baixa amplitude térmica anual e diurna (pouca variação da temperatura ao longo do ano, e entre a temperatura de dia e de noite) e invernos menos rigorosos;
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-Correntes marítimas: São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determinam muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva;
-Vegetação: A vegetação impede a incidência total dos rios solares na superfície. Por isso, com o desmatamento há diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura na região;
-Relevo: O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influenciando na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.
Elementos do clima
Pressão Atmosférica: é a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre. Ela depende da latitude, altitude e temperatura. O movimento do ar decorre da diferença de pressão.
Temperatura: corresponde a quantidade de energia absorvida pela atmosfera após a propagação de calor absorvido pelo planeta nas porções sólidas e líquidas.
Umidade: corresponde a quantidade de vapor de água encontrada na troposfera em um determinado instante.
Ventos: o ar atmosférico em movimento.
Chuvas: são resultados da saturação de vapor d’água que se condensa passando do estado gasoso para o líquido.
Pode ser expressa 
Valor absoluto (g/m³)
Valor relativo (%)
Tipos de Clima - Mundo
Tropical
Subtropical
Equatorial
Mediterrâneo
Temperado
Oceânico
Continental
Alpino
Polar
Árido
Semi - árido
Deserto
Tipos de Clima - Brasil
 No Brasil predomina climas quentes e úmidos,por possuir maior parte do seu território na zona intertropical. Outro fator interessante do clima brasileiro se refere à amplitude térmica (diferença entre as médias anuais de temperatura máximas e mínimas), conforme se aproxima da linha do Equador, a amplitude térmica é menor.
 O critério utilizado no Brasil para classificar os diferentes tipos de clima foi a origem, a natureza e, principalmente, a movimentação das massas de ar existentes no país (equatoriais, tropicais e polares). São estabelecidos seis tipos de clima, sendo eles :
Equatorial – Presente na Amazônia, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão, sofre ação direta das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e úmido. Apresenta temperaturas médias elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C). Nessa região o índice pluviométrico é de 2000mm por ano.
Tropical – Clima do Brasil central, também presente na porção oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí e na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Encontrado também no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a 28 °C), com amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, e estações bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da umidade relativa em razão do período da estação seca. O índice pluviométrico é de cerca de 1,5 mil milímetros anuais. 
Tropical de Altitude – É encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800 metros, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar. 
Tropical Atlântico – Conhecido também como tropical úmido, compreende a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva se dá no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais. 
Subtropical – Ocorre nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio. Está presente no sul do estado de São Paulo e na maior parte do estado paranaense, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, possui temperatura média anual de 18 °C e amplitude térmica elevada (10 °C). As chuvas não são muito intensas, mil milímetros anuais, porém, ocorrem de forma bem distribuída na região. Nessa região climática do Brasil são comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a temperatura pode ultrapassar os 30 °C. O inverno, bastante frio, apresenta temperaturas mais baixas do país, inferiores a 0 °C. 
Semi - árido – Ocorre no interior do Nordeste, na região conhecida como Polígono das Secas, corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Caracteriza-se por temperaturas elevadas (média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (super úmida) chega ao litoral norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril.
Precipitação
Entende-se por precipitação a queda de água da atmosfera, que se verifica quando as partículas de vapor de água que constituem uma nuvem se unem, aumentando o seu peso e volume e formando gotas. A precipitação de água pode ocorrer no estado líquido, sob diversas formas: aguaceiros (forte e passageira), chuvisco (gotas pequenas e espaçadas), chuva (gotas de água) ou orvalho (gotículas que se depositam à superfície). Pode ocorrer também no estado sólido: granizo (pedras de gelo de tamanho variável, que caem violentamente), neve (flocos) ou geada (gotículas que cristalizam).
A precipitação é uma parte importante do ciclo hidrológico, sendo responsável por retornar a maior parte da água doce ao planeta.
A nível mundial, ¾ da precipitação ocorrem sobre os oceanos e apenas ¼ sobre os continentes.
Como se forma a precipitação?
A água dos mares, rios, lagos e também da transpiração, devido ao aquecimento do ar evapora e forma nuvens que ascendem e, devido à altitude que faz arrefecer, vão se contraindo. Quando não conseguirem contrair mais (ponto de saturação) a nuvem condensa e precipita.
Principais tipo de Precipitação
Chuva: pode ocorrer durante o processo de evaporação da água nas zonas intertropicais do planeta, tal processo causa chuvas abundantes, pode também se desenvolver a partir do encontro de duas massas de ar, sendo uma quente e outra fria.
Neve: esse tipo de precipitação ocorre através da baixa temperatura das nuvens (0ºC) e promove congelamento do vapor de água produzindo, dessa forma, pequenos cristais de gelo. Esse tipo de precipitação ocorre com maior frequência em climas temperados e polares.
Granizo: corresponde a pedras de gelo, tem origem no alto das nuvens do tipo cúmulos, lugar onde a temperatura é muito reduzida.
Orvalho: tipo de precipitação atmosférica em que o vapor de água se condensa e se deposita durante a noite e pela manhã, sob a forma de gotículas muito finas, sobre a vegetação de certos corpos expostos ao ar livre.
Geada: é a formação de uma camada de cristais de gelo na superfície ou na folhagem exposta devido a queda de temperatura da superfície abaixo de zero grau Celsius.
 Para se medir a quantidade de precipitação caída por unidade de superfície, durante um certo intervalo de tempo, ultiliza-se um pluviómetro. A medição exprime-se em milímetros de altura (mm) ou em litros por metro quadrado (l/m²). A cada litro por metro quadrado corresponde a um milímetro de altura.
 A precipitação mensal obtém-se a partir da soma do volume de água caída durante todos os dias de um mês. Do mesmo modo, a precipitação total anual resulta da soma do volume de água caída ao longo dos meses do ano.
A variação da precipitação à superfície do globo resulta da ação conjunta de vários fatores:
 ∙ Latitude (Pressão atmosférica);
 ∙ Proximidade ou afastamento do oceano;
 ∙ Correntes marítimas;
 ∙ Relevo.
Para se representar a distribuição da precipitação num mapa utilizam-se isoietas - linhas que unem pontos com iguais valores de precipitação.
O Brasil, por ser um país de grande extensão territorial, possui diferenciados regimes de precipitação e temperatura. De norte a sul encontra-se uma grande variedade de climas com distintas características regionais. No norte do país verifica-se um clima equatorial chuvoso, praticamente sem estação seca. No Nordeste a estação chuvosa, com baixos índices pluviométricos, restringe-se a poucos meses, caracterizando um clima semi-árido. As Regiões Sudeste e Centro-Oeste sofrem influência tanto de sistemas tropicais como de latitudes médias, com estação seca bem definida no inverno e estação chuvosa de verão com chuvas convectivas. O sul do Brasil, devido à sua localização latitudinal, sofre mais influência dos sistemas de latitudes médias, onde os sistemas frontais são os principais causadores de chuvas durante o ano.

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