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Negocios Conjuntos IFRS11 Murcia ajustado

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IFRS 11 – Joint Arrangements 
 
 
 
 
Prof. Fernando Dal-Ri Murcia 
FEA / USP – Departamento de Contabilidade e Atuária 
EAC-518 – Tópicos de Contabilidade Internacional 
Qual Norma devo Aplicar? 
2 
Controle 
Consolidação 
Influência 
significativa 
Equivalência 
patrimonial 
Outro 
Valor Justo 
Controle 
Conjunto 
Qual Norma devo Aplicar? 
3 
Adoção Inicial da IFRS 11: 2013 
4 
Artigo: Impacto da IFRS 11 no Brasil 
 
Videos sobre a Adoção Inicial 
https://www.youtube.com/watch?v=jkKMp2p2
dg0 
 
https://www.youtube.com/watch?v=kURfQxQu
ixc 
 
 
5 
IFRS 11: Alcance e Definições 
Alcance: A norma estabelece os princípios para 
o reporte financeiro de entidades que tenham 
participação em negócios em conjunto (joint 
arragement) 
 
Negócio em conjunto (joint arrangement): 
Acordo segundo o qual duas ou mais partes têm o 
controle conjunto. 
 
 
 6 
IFRS 11: Alcance e Definições 
 
Controle conjunto (joint control): 
Compartilhamento, contratualmente 
convencionado, do controle de um negócio, que 
existe somente quando decisões sobre as 
atividades relevantes exigem o 
consentimento unânime das partes que 
compartilham o controle 
 
 
7 
Veículo Separado x Pessoa Jurídica 
Veículo Separado (Separate Vehicle): Estrutura financeira 
separadamente identificável, incluindo pessoas jurídicas 
legalmente separadas ou entidades reconhecidas por 
estatuto, independente de essas entidades terem 
personalidade jurídica 
 
A sociedade adquire personalidade jurídica com a 
inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos 
constitutivos (artigos 45 e 985 do Código Civil, livro II) 
 
A aquisição da personalidade jurídica implica o começo da 
existência legal da pessoa jurídica (PJ) de direito privado e 
capacita a PJ para ser sujeito de direitos e obrigações 
 
8 
IFRS 11: Economic Rationale 
Parties to a joint arrangement recognise their 
rights and obligations arising from 
the arrangement 
Principle-based accounting for joint arrangements 
© IFRS Foundation 9 
Operação em Conjunto x Empreendimento em Conjunto 
Operação em conjunto (joint operation) 
Negócio em conjunto segundo o qual as partes que detém o controle 
conjunto têm direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos 
relacionados ao negócio 
Operador em conjunto (joint operator) 
Parte integrante de uma operação em conjunto que detém o controle 
conjunto dessa operação em conjunto 
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) 
Negócio em conjunto segundo o qual as partes que detêm o controle 
conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio 
em conjunto 
Empreendedor em conjunto (joint venturer) 
Parte integrante de um empreendimento controlado em conjunto que 
detém o controle conjunto desse empreendimento 
10 
IFRS 11 - Accounting 
Parties that have rights to 
the assets and obligations 
for the liabilities relating to 
the arrangement are 
parties to a JOINT 
OPERATION 
 
A joint operator accounts 
for its assets, liabilities and 
corresponding revenues 
and expenses arising from 
the arrangement 
 
Parties that have rights to 
the net assets of the 
arrangement are parties to 
a JOINT VENTURE 
 
A joint venturer accounts 
for an investment in the 
arrangement using the 
equity method 
 
© IFRS Foundation 11 
Aplicação da Norma 
A IFRS 11 deve ser aplicada sempre que uma entidade 
participar (fizer parte) de um negócio em conjunto 
1º Passo 
2º Passo 
Identificar a existência de um negócio em conjunto 
Determinar o tipo de negócio em conjunto 
3º Passo 
Contabilizar a participação em um negócio em 
conjunto de acordo com sua classificação: 
Operação em Conjunto ou Empreendimento em 
Conjunto 
12 
A existência do negócio em conjunto depende da existência do 
controle conjunto 
Um negócio em conjunto tem as seguintes características: 
As partes estão vinculadas por acordo contratual 
O acordo contratual dá a duas ou mais dessas partes 
integrantes o controle conjunto do negócio 
O acordo contratual (normalmente) estabelece: 
O propósito, a atividade e a duração do negócio em conjunto 
Como os gestores do acordo são nomeados pelas partes 
O processo de tomada de decisões 
O capital e outros aportes de recursos requeridos das partes 
Como as partes compartilham os ativos, passivos, receitas, 
despesas e o resultado relativo ao negócio em conjunto 
 
13 
1º Passo: Identificação do Negócio em Conjunto 
2º Passo: Determinação do Tipo de Negócio em Conjunto 
Tipos de negócio em conjunto: 
Operação em Conjunto (joint operation) 
Empreendimento Controlado em Conjunto (joint 
venture) 
A classificação depende dos direitos e 
obrigações das entidades que participam do 
negócio em conjunto e compartilham o 
controle 
Operação em Conjunto: as partes têm direitos 
sobre os ativos e obrigações sobre os passivos 
Empreendimento Controlado em Conjunto: as 
partes têm direitos sobre os ativos líquidos 
14 
Avaliação dos Termos do Arranjo Contratual 
Descrição OPER.CONJ. EMPREEND. CONJ. 
Termos do 
arranjo 
contratual 
O arranjo contratual 
confere às partes direitos 
s/ os ativos e obrigações 
pelos passivos relativos ao 
arranjo conjunto 
O arranjo contratual confere às partes direitos 
sobre os ativos líquidos do negócio (ou seja, é o 
veículo separado, e não as partes, que tem 
direitos sobre os ativos e obrigações pelos 
passivos relativos ao negócio). 
Obrigações 
s/ os 
passivos 
 
O arranjo contratual 
estabelece que as partes 
do negócio conjunto 
compartilham todos os 
passivos, obrigações, 
custos e despesas em uma 
proporção especificada. 
O arranjo contratual estabelece que o negócio 
conjunto é responsável pelas dívidas e 
obrigações do negócio 
O arranjo contratual estabelece que as partes 
são responsáveis pelo negócio somente na 
extensão de seus respectivos investimentos ou 
de suas respectivas obrigações para integra-
lizar capital ou aportar capital, ou ambos. 
O arranjo contratual 
estabelece que as partes 
são responsáveis por 
quaisquer reclamos de 
terceiros contra o negócio 
O arranjo contratual estabelece que os credores 
do negócio em conjunto não têm direitos de 
regresso contra qualquer parte em relação às 
dívidas ou obrigações do negócio 
15 
Avaliação dos Termos do Arranjo Contratual 
Descrição OPER.CONJ. EMPREEND. CONJ. 
Direitos s/ 
os ativos 
O arranjo estabelece que as partes 
compartilham todos os ativos 
relacionados ao negócio conjunto em 
uma proporção especificada. 
O arranjo contratual estabelece que os 
ativos incorporados (ou posteriormente 
adquiridos) pelo negócio são ativos do 
negócio e não das partes (as partes 
não têm qualquer direito, titularidade ou 
propriedade s/os ativos). 
Receitas, 
despesas, 
lucros e 
prejuízos 
O arranjo contratual estabelece a 
alocação de receitas e despesas 
com base no desempenho relativo 
de cada parte (por exemplo, com 
base na capacidade utilizada 
por cada uma das partes). 
O arranjo contratual estabelece a 
parcela de cada parte sobre os lucros 
e prejuízos relacionados às 
atividades do negócio. 
Garantias 
Com frequência exige-se que as partes prestem garantias a terceiros que 
recebam serviço do negócio ou forneçam financiamento. A prestação dessas 
garantias ou o compromisso das partes de fornecê-las não determina por si só 
que o negócio é uma operação em conjunto. A característica quedetermina se 
o negócio é uma operação em conjunto é se as partes têm obrigações pelos 
passivos relacionados ao negócio. 
16 
2º Passo: Determinação do Tipo de Negócio em Conjunto 
17 
3º Passo: Tratamento Contábil do Negócio em Conjunto 
Em relação a sua participação em uma operação em conjunto, um 
Operador em conjunto deve reconhecer: 
seus ativos, incluindo a parte que lhe cabe em algum ativo 
mantido conjuntamente; 
seus passivos, incluindo a parte que lhe cabe em algum 
passivo mantido conjuntamente; 
a receita resultante da venda de sua parte na produção (ou 
serviços) gerada pela operação em conjunto; 
a parte que lhe cabe nas receitas de venda da produção (ou 
serviços) gerada pela operação em conjunto; 
suas despesas, incluindo a parte que lhe cabe em alguma 
despesa incorrida conjuntamente. 
18 
Um Empreendedor em Conjunto deve reconhecer sua 
participação em um empreendimento controlado em 
conjunto como um investimento, o qual deve ser 
contabilizado pelo método de equivalência patrimonial 
(MEP) em conformidade com a norma IAS 28/CPC 18 
(Investimentos em Coligadas e Empreendimentos 
Controlados em Conjunto) 
A entidade que tiver uma participação em um empreen-
dimento controlado em conjunto mas não faz parte do 
grupo que compartilha o controle deve contabilizar sua 
participação no empreendimento de acordo com a 
IFRS 9 / CPC 38 (Instrumentos Financeiros), a menos 
que tenha influência significativa, situação em que deve 
aplicar o método de equivalência patrimonial. 
19 
3º Passo: Tratamento Contábil do Negócio em Conjunto 
20 
Fonte: 
https://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Docu
ments/IFRS/IFRS_11.pdf 
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Fonte: 
https://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Docu
ments/IFRS/IFRS_11.pdf

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