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Ação Monitória contra Pessoa Y

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA COMARCA DE.../...
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BANCO X, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº..., com endereço eletrônico..., com sede na Rua..., nº..., bairro..., CEP..., no município de..., por seu advogado devidamente constituído que esta subscreve, conforme instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional sito na Rua..., nº..., bairro..., CEP..., no município de..., local onde receberá as intimações que se fizerem necessárias, vem, a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 700 e seguintes do Código de Processo Civil, propor AÇÃO MONITÓRIA em face de PESSOA Y, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., CEP..., município de..., com endereço eletrônico..., de acordo com as razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
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DOS FATOS
1. A instituição autora celebrou contrato de abertura de crédito com a parte contrária, concedendo-lhe limite de crédito (cheque especial) no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), fato ocorrido no dia 1º de agosto de 2015, como demonstra a documentação em anexo.
2. No início da contratação o réu adimpliu as obrigações assumidas, cobrindo o saldo negativo de sua conta corrente sempre que o limite era utilizado, situação que foi abruptamente modificada a partir do mês de novembro do ano de 2015, quando o réu realizou diversos saques, utilizando todo o limite do cheque especial, a partir daí não mais cobrindo o saldo devedor.
3. Por conta desse comportamento, e face à incidência das penalidades contratuais (juros, correção monetária, multas contratuais etc.), nesta data, o réu é devedor da instituição demandante da quantia de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais), como demonstra a memória de cálculo em anexo, acompanhada dos extratos bancários.
4. Envidados os esforços para o recebimento amigável do crédito, à instituição demandante não resta alternativa a não ser o ajuizamento desta ação, para obrigar o réu a cumprir as obrigações assumidas, sob pena de instauração da fase de cumprimento da sentença, após a prolação da sentença que encerrará esta ação monitória.
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DO DIREITO
5. O art. 700 do CPC apresenta a seguinte redação:
“Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I – o pagamento de quantia em dinheiro;
II – a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III – o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
[...]
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I – a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II – o valor atual da coisa reclamada;
III – o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido".
[...]
6. A ação em exame se adequa perfeitamente à previsão legal na medida em que a instituição demandante apresenta prova escrita da existência da obrigação (contrato assinado pelo devedor, além de extratos bancários e memória de cálculo que detalha a evolução da dívida), sendo suficiente para a formação do convencimento desse douto Juízo.
7. O contrato firmado pelas partes é tão hígido do ponto de vista jurídico que autorizaria a peticionária a propor a ação de execução, o que só não é feito em face da orientação da Súmula 233 do STJ, que estabelece:
STJ 233: “o contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta corrente, não é título executivo”.
O mesmo Tribunal possui entendimento pacificado no cabimento da ação monitória com base em contrato de abertura de crédito:
STJ 247: “ O contrato de abertura de crédito em conta-corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória”.
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DOS PEDIDOS
8. Ante o exposto, a instituição demandante requer se digne Vossa Excelência a:
• determinar a imediata expedição do mandado de pagamento, destinado ao réu, conforme o art. 701 do CPC, convocando-o a efetuar o pagamento da dívida no prazo legal, sendo-lhe facultada a apresentação da defesa no mesmo prazo, em respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa.
• ao final, e opostos os embargos monitórios, rejeitar a referida defesa, constituindo de pleno direito o título executivo judicial, sem prejuízo da condenação do vencido ao pagamento das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatícios, que devem ser arbitrados em 20% (vinte por cento) do valor atribuído à causa.
9. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, tais como a juntada de novos documentos e a tomada do depoimento pessoal do réu, sob pena de confesso.
10. Dá à causa o valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais).
Nestes termos, pede deferimento.
Comarca..., data...
Advogado...
OAB nº...

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