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9º Período de Direito Diurno /Prática Simulada Nome: Tainara de Almeida Oliveira Marques 1) -A) Não ser cidadão brasileiro nato não é condição para a impetração do habeas data. Conforme o artigo 5º, XXXIII é direito de todos receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral. Visto isso, qualquer pessoa física ou jurídica nacional ou não, pode exercer o direito à informação. B) Não. No presente caso não se refere a negativa de informação para certificar o conhecimento de informações relativas ao requerente, segundo o artigo .5º, LXXII da constituição federal. Existe, portanto, a negativa de informação de interesse público sendo cabível outro instrumento processual. C) A negativa de informação de interesse público ou particular, destarte o que tange a violação ao direito de informação pública (art. 5º, XXXIII) logo cabe o Mandado de Segurança (art. 5º, LXIX), visto que se trata de um direito à informação que é líquido e certo. 2)-A) Não. Conforme o artigo 5º da constituição federal, em seu inciso XXXV, onde é estabelecido que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, em caso mais relevante também não poderá admitir. A constituição federal no referido artigo tem natureza de direito fundamental, o que atenua sua intensidade normativa. B) Sim. É possível a movimentação do Judiciário mesmo com a existência de dúvida sobre matéria de direito por meio do mandado de segurança. A Súmula nº 625 diz que a “Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança”. Deste modo, a exigência de direito líquido e certo para a impetração de mandado de segurança não se refere à inexistência de “controvérsia sobre matéria de direito”, mas à inexistência de controvérsia sobre fatos, que devem ser objeto de pronta comprovação. 3) -A) Trata-se dos direitos coletivos. No referido exemplo temos as três principais características dos direitos coletivos que são: transindividuais, indivisíveis e pertencentes a um grupo determinável de pessoas. A demanda judicial pode ser ajuizada individual ou coletivamente. Se for feita coletivamente, independentemente de quem proponha a ação, os efeitos da decisão judicial beneficiarão toda a coletividade dos consumidores determináveis e não apenas os associados da parte autora. B) Trata-se dos direitos difusos que são metaindividuais e indivisíveis. Existe uma característica principal que permite uma melhor diferenciação dessa categoria em relação às demais, que são direitos comuns a um grupo de pessoas não determináveis e que apenas se encontram unidas em razão de uma situação de fato. Os direitos difusos são materialmente coletivos pois mesmo que a lei não lhes conceda uma característica plural, eles são necessariamente usufruídos por um número indeterminado de pessoas. C)Trata-se dos direitos individuais homogêneos. Este direito atribui a possibilidade de as demandas possuírem pretensões indenizatórias. Enquanto os direitos coletivos e os direitos difusos permitem que determinada prática seja suspensa ou anulada, os individuais homogêneos garantem indenizações àquelas que delas fazem jus. Assim, é a única das três categorias que possui aspecto patrimonial. No momento processual os direitos individuais homogêneos se dividem em duas fases: na primeira, o legitimado coletivo busca o reconhecimento do dever de indenizar; na segunda, o beneficiário se habilita no processo objetivando garantir a execução da dívida já reconhecida pelo juiz.
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