Briefing Institucional

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BRIEFING
BACKGROUND
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde atualmente e para o futuro. E o alerta é que crianças obesas poderão vir a serem adultos obesos, com maior possibilidade de desenvolver diabetes, doença cardíaca, altas taxas de câncer e outros problemas de saúde.
Após o Brasil sair, em 2014, do Mapa Mundial da Fome, publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO), outro desafio surge: o combate à obesidade e o sobrepeso
No ranking mundial de sobrepeso e obesidade, o Brasil se encontra entre os cinco primeiros colocados, com dados alarmantes, o número de pessoas com sobrepeso (IMC acima de 25 kg/m²) são de 22 milhões. O número de pessoas com sobrepeso em relação à população adulta é de 16,20%.
Nos dias vigentes, é cada vez mais comum as pessoas substituírem refeições saudáveis por lanches rápidos, que incluem hambúrgueres, salsichas e salgados fritos. A troca na qualidade da alimentação gera malefícios à saúde, aumentando o risco de sobrepeso e obesidade.
Para combater esse mau hábito, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome lança a campanha Brasil Saudável e Sustentável, que tem apoio de secretarias do governo federal, estadual e municipal, organizações da sociedade civil e do setor privado.
A Campanha Brasil Saudável e Sustentável tem a função de promover e disseminar informações para o maior número de pessoas possíveis a respeito de uma alimentação saudável, conscientizando a população dos benefícios de uma boa alimentação, além de envolver também o mercado privado e o agricultor.
Esta campanha promoverá ações de sensibilização sobre hábitos de consumo e a opção por escolhas alimentares demonstrando vantagens de consumo de produtos locais, provindos de agricultura familiar e da produção orgânica.
A Campanha tem a finalidade de atuar em todo Brasil levando educação à população em termos de qualidade da alimentação para melhoria de vida das pessoas, evitando até possíveis doenças tais como: Dislipidemia (é um distúrbio que altera os níveis séricos [quantidade presente no sangue] de lipídeos [gorduras] que é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e aterosclerose), colesterol alto, obesidade e etc.
E de acordo com o Ministério da Saúde em conjunto com a Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a obesidade ou excesso de peso é o que mais tem causado transtorno na vida das pessoas como mostra os dados da pesquisa: Mais a metade da população brasileira adulta está com o peso acima do recomendado e 18,9%, obesa.
Quanto às crianças, mais de um terço com idade de 5 a 9 anos, estão com excesso de peso e 14,3% estão obesas, segundo pesquisas realizadas pelo IBGE com o apoio do Ministério da Saúde.
A campanha Brasil Saudável e Sustentável irá direcionar o alerta para os seguintes alimentos, apontados como vilões neste cenário:
- Alimentos ultraprocessados (vendidos prontos para consumir), como por exemplo, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, presunto, mortadela entre outros;
- Alimentos prontos para aquecer, como lasanhas, pizzas ou macarrão instantâneo;
- Bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de caixa.
Esses alimentos, além de conterem conservantes, corantes e outras substâncias químicas em sua composição, também apresentam grande quantidade de açúcar, gordura e sódio, que podem trazer prejuízos à saúde da população.
FATO PRINCIPAL
Desenvolver uma campanha institucional com ênfase em conscientizar a população de que uma alimentação saudável reduz o risco de doenças e obesidade, que já atinge metade da população brasileira.
PROBLEMAS E OPORTUNIDADES
Problemas:
- Falta de informações de hábitos saudáveis;
- Doenças ocasionadas pela má alimentação: obesidade, colesterol elevado, gastrite, diabetes, hipertensão, entre outras;
- Aumento dos gastos do governo com saúde pública.
Oportunidades:
- Divulgação de projetos envolvendo profissionais da área de saúde e propagação do
benefícios causados pela ingestão de alimentos saudáveis;
- Redução do número de pessoas propensas a desenvolver doenças relacionadas à má
alimentação;
- Reduzir a colocação no ranking Mundial de sobrepeso e obesidade.
MERCADO (PRAÇAS)
As praças escolhidas para a veiculação da campanha foram selecionadas devido a notória alta concentração de obesidade e sobrepeso nas cidades brasileiras, com base na divisão entre as cinco regiões existentes no Brasil (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul). Podendo assim começar a almejar reduzir as estimativas de outros casos para os próximos anos.
1 – Rio Branco (AC)
De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico do Ministério da Saúde (Vigitel) diz que Rio Branco lidera o ranking de obesidade nas capitais brasileiras. São quase 61 pessoas com sobrepeso para cada 100 mil habitantes. 53,8% da população, em todo o Brasil, encontram-se acima do peso ideal; na capital acreana, o percentual alcança 60,6%. “O brasileiro mantém, hoje, uma dieta rica em carboidratos, principalmente o arroz. O acreano vai além. Tem o arroz e a macaxeira como base. O desequilíbrio nessa dosagem vem valorizando esse ranking do sobrepeso” aponta a professora do curso de Nutrição da Universidade Federal do Acre (Ufac), Suellem Rocha.
2 – Salvador (BA)
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, na cidade de Salvador a luta contra a balança atinge mais da metade da população, com números que chegam a 53,8% de moradores acima do peso ideal. O índice de obesos registrado na capital baiana, de 19,9%, é maior que a média nacional, onde o problema atinge 18,9% da população, de acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Saúde na pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada entre Fevereiro e Dezembro de 2016.
3 – Campo Grande (MS)
Campo Grande de acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde é a segunda capital do País com maior índice de pessoas com excesso de peso. Os dados indicam que 58% dos entrevistados estão pesando acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Na Capital, a prevalência da obesidade é de 19,9%.
4 – Porto Alegre (RS)
Em Porto Alegre, a prevalência da obesidade é maior do que a média nacional e alcança 19,9% das pessoas, segundo pesquisa realizada pela Vigitel 2016. Os dados preocupam ainda mais quando analisados em conjunto com outras variáveis. O diabetes teve um aumento de 61,8% na última década e a hipertensão cresceu em 14,2%. Para o cardiologista André Luis Camara Galvão e também diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), a ligação do aumento dessas doenças crônicas com as taxas crescentes da obesidade é direta.
5 – Rio de Janeiro (RJ)
Na região Sudeste, o Rio de Janeiro apresenta a maior quantidade de pessoas com excesso de peso. São quase 56 moradores para cada 100 mil.
O Rio de Janeiro é a capital com maior percentual de diabéticos 10,4% e hipertensos 31,7%, doenças essas ligadas diretamente a obesidade e sobrepeso. Os dados são da pesquisa "Vigitel Brasil 2016", exibida pelo Ministério da Saúde.
PÚBLICO ALVO
- Perfil Demográfico
Homens - Entre 18 a 45 anos; Classes B e C
Mulheres - Entre 18 a 45 anos; Classes B e C
- Perfil Psicográfico
Pessoas com problemas de excesso de peso, obesidade;
Pessoas que trabalham demasiadamente e acreditam que não possuem tempo para a realização de uma alimentação saudável e recorre por lanches, alimentos multiprocessados, embutidos, hipercalóricos;
Donas de casa que são responsáveis pela alimentação da família, que possuem conhecimento nulo e ou moderado sobre os malefícios da ingestão em demasia de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio.
CONCORRÊNCIA
ABESO Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica - A Em parceria com outras sociedades brasileiras que atuam no setorda saúde, uma Campanha de Prevenção à Obesidade Infantil está sendo desenvolvida. Um dos principais objetivos é mostrar à população que trata-se de uma doença de difícil tratamento, com graves complicações, além de apontar os caminhos para a prevenção. “Combater a obesidade, diminuir os percentuais de gordura dos alimentos e estimular a atividade física é uma batalha diária”, lembra o Ministro. “É com grande satisfação que o Ministério da Saúde manifesta-se favoravelmente à realização das ações da ABESO que incentivam a prevenção da obesidade infantil, bem como o seu tratamento”, finaliza, no documento. A campanha, lembra a Dra. Rosana, não consiste em uma manifestação pontual, mas apresentará continuidade ao longo do tempo.
AMIL – Campanha Contra a Obesidade Infantil - A Amil já trabalha para reverter essa situação, ajudando pais e mães a enfrentarem o problema. E agora fizeram uma parceria com o UNICEF em várias regiões do Brasil, para que milhares de crianças e adolescentes tenham mais saúde e qualidade de vida. Ter a UNICEF ao lado é uma ajuda que pode fazer toda a diferença. A obesidade infantil é uma epidemia mundial.
GOTA – Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares – O Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (GOTA) é formado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde especializados no atendimento a pacientes portadores de transtornos alimentares e de outros transtornos associados. Além da assistência, o GOTA tem por objetivo promover o ensino e a pesquisa no campo dos transtornos alimentares e da obesidade. O ambulatório do GOTA é parte integrante da Unidade de Psiconeuroendocrinologia do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) que, objetivando a complementação do atendimento aos nossos pacientes e o intercâmbio do conhecimento científico, estabeleceu parcerias institucionais no âmbito assistencial e de pesquisa com o Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e com o curso de Pós-Graduação em Endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
OBJETIVOS DE MARKETING
• Promover a alimentação saudável;
Aumentar o nível de conhecimento da população para um consumo alimentar saudável e sustentável, criando assim uma mudança nos hábitos alimentares;
Aumentar o acesso a produtos baseados em práticas produtivas adequadas e sustentáveis;
 Obter a compreensão do público em geral;
• Cair colocações no ranking mundial de sobrepeso e obesidade.
OBJETIVOS DE COMUNICAÇÃO
• Informar ao consumidor, ao mercado privado e ao agricultor a respeito dos benefícios da
alimentação saudável;
Informar aos cidadãos dos riscos de determinados tipos de alimentos que são consumidos com alto teor de açúcar, de gordura, sal, ingredientes químicos, agrotóxicos;
• Comunicar e alertar a população sobre os riscos da má alimentação;
• Informar as práticas alimentares saudáveis nas redes públicas de saúde, educação e
assistência social.
TEMA DA CAMPANHA
Tema: Sustentabilidade
“Brasil Saudável e Sustentável: Uma escolha muda nossa vida. Nossa escolha muda o mundo."
A campanha será totalmente voltada a orientar a população sobre os riscos de uma má alimentação e divulgar a prática de uma alimentação saudável.
OBRIGATORIEDADES E LIMITAÇÕES
Todas as peças publicitárias devem conter a logo da campanha.
Deverá seguir as mesmas características na oferta das informações e que assim, apenas, conscientizem a população, para que não que aplique algum rigor na mensagem ao dizer por exemplo “isto é certo ou isto é errado”.
 O Governo Federal e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome devem ser mencionados em todas publicações de divulgação da campanha.
COMPROMISSO DO CLIENTE
A campanha Brasil Saudável e Sustentável tem como missão, promover alimentação saudável e alertar quanto aos riscos oferecidos à saúde pela má alimentação, promover ações para estimular as pessoas a optarem por hábitos alimentares mais saudáveis e destacar as vantagens de consumir produtos locais frescos, cultivados em agricultura familiar, de produção orgânica ou agroecológica.