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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ
MIGUEL, já devidamente qualificado nos autos de origem (n° xxxxx), vem respeitosamente, diante da decisão interlocutória proferida pelo douto Juízo de Direito da 1° Vara Cível da Comarca de Fortaleza (que indeferiu o pleito da justiça gratuita), interpor o presente Agravo de Instrumento, nos termos do art. 1.015, V, do CPC.
Ressaltando que, no caso, não houve renúncia nem desistência do direito de recorrer, o Agravante, cumprindo o que exigido pelo art. 1.017 do CPC, vem informar:
Agravada: tem- se, como parte agravada / recorrida, a UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, já devidamente qualificada nos autos de origem;
Advogados da Agravada: a recorrida constituiu o advogado fulano de tal, cuja procuração segue em anexo; 
Documentos obrigatórios à formação do instrumento: na oportunidade, acosta- se cópia integral dos autos de origem;
Preparo: tendo em vista que o Agravante pleiteia os benefícios da justiça gratuita, deixa- se de fazer o preparo na oportunidade.
Tempestividade: tendo em conta que a decisão consta do DJ Eletrônico que circulara no dia 11/09/2017, ela foi considerada publicada no dia 12/09/2017 (primeiro dia útil seguinte) e, assim, o prazo recursal começou no dia 13/09/2017, findando- se, hoje, em 03/10/2017, pelo que o presente recurso é tempestivo.
RAZÕES RECURSAIS
Egrégia Câmara,
Senhor Relator,
MIGUEL, já devidamente qualificado nos autos de origem (n° xxxxx), vem respeitosamente, diante da decisão interlocutória proferida pelo douto Juízo de Direito da 1° Vara Cível da Comarca de Fortaleza (que indeferiu o pleito da justiça gratuita), interpor o presente Agravo de Instrumento, nos termos doravante alinhados:
DOS FATOS
(...)
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS PARA O PEDIDO DE REFORMA
(...) Art. 98 do CPC e à existência de declaração de hipossuficiência, que não foi vista pelo juiz
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 3 DO STJ. AUSÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DA MULTA IMPOSTA NO AGRAVO INTERNO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO RECURSAL OBJETIVO. § 5º DO ART.
1.021 DO CPC/2015. ACLARATÓRIOS NÃO CONHECIDOS.
1. A embargante não recolheu a multa de 1% imposta no âmbito do agravo interno, com fulcro no art. 1.021, § 4º, do CPC, de modo que, não se tratando de Fazenda Pública ou de beneficiário da Justiça gratuita, que fariam o pagamento ao final, a interposição de qualquer outro recurso, inclusive embargos de declaração, está condicionada ao depósito prévio da referida multa, o que não ocorreu na hipótese, não estando preenchido, portanto, pressuposto recursal objetivo de admissibilidade da presente impugnação recursal nos termos do § 5º do supracitado dispositivo da lei processual. Nesse sentido: EDcl no AgInt no AREsp 974.848/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 12/05/2017; EDcl no AgInt no REsp 1.585.060/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 08/06/2016; EDcl no AgInt no AREsp 604.595/RS, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, DJe 06/12/2016; EDcl no AgInt no Ag 1390732/RJ, Rel. Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 04/11/2016 e EDcl no AgRg no AREsp 835.942/SP, Rel.
Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 23/06/2016.
2. Embargos de declaração não conhecidos.
(EDcl no AgInt no AREsp 993.038/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 21/08/2017)
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer- se:
O reconhecimento deste Agravo de Instrumento, porquanto satisfeitos todos os requisitos de admissibilidade, conforme demonstrado inicialmente;
No mérito, o provimento deste Agravo d Instrumento para, reformando- se a decisão do Juízo de primeiro grau, seja deferido o pedido de justiça gratuita formulado pelo Agravante.
Nestes termos,
Pede deferimento
Fortaleza, ....
Advogado (a)
OAB – CE N°

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