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HISTÓRIA DA MÍDIA 
AULA 7: MÍDIAS E OS DILEMAS DO SÉCULO XX 
História da Mídia 
Apresentação da aula 
AULA 7: MÍDIAS E OS DILEMAS DO SÉCULO XX 
A FORMAÇÃO ACADÊMICO- 
PROFISSIONAL DO COMUNICADOR 
1 
A DEMOCRATIZAÇÃO 
DA COMUNICAÇÃO DE MASSA 
2 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
MÍDIA IMPRESSA 
NO SÉCULO XXI 
3 
A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• A evolução dos meios de comunicação e a facilidade de acesso e produção de conteúdos nos 
levam a uma questão muito importante: Quem são os profissionais responsáveis por criar e 
produzir as mensagens – jornalísticas ou publicitárias – que irão circular entre milhões de 
pessoas e ser recebidas por elas? 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• Para garantir que as mensagens sejam responsáveis e 
cumpram bem os papéis, é fundamental que os 
profissionais passem pela formação acadêmica e que 
esta seja aliada à prática profissional, garantindo a 
qualidade da informação que será repassada por 
jornais ou anúncios publicitários. 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• Essa preocupação tem sido demonstrada no Brasil desde 1947, quando foi fundada a primeira 
Faculdade de Jornalismo no Brasil. 
• As leis federais já exigiam, desde 1937, a existência de cursos superiores na área, no país, porém os 
entraves burocráticos só permitiram que 10 anos depois a conquista se concretizasse. 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• Cásper Líbero morreu em 1943 e, no testamento, exigiu a criação de uma Fundação onde houvesse 
uma “uma escola de jornalismo e ensinamento de humanidades, particularmente português, prosa, 
estilo, literatura, eloquência, história e filosofia, em cursos de grandes proporções, a começar pelo 
secundário e finalizar pelo superior” (Testamento de Cásper Líbero). 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• A partir daí, tem-se início o que podemos chamar de fase 
moderna do jornalismo brasileiro, com formação profissional 
de comunicadores pautada em alguns importantes princípios 
que eram já defendidos pelo jornalista, tais como progresso, 
nacionalismo, regionalismo, coletividade, juventude e 
jornalismo enquanto função social (HIME, 2004, p.3). 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• Dado o início da formação profissional de comunicadores em 1947, ao longo das décadas, várias 
outras universidades e faculdades passaram a ofertar cursos de Comunicação voltados para o 
Jornalismo, a Publicidade e Propaganda, e as Relações Públicas. 
• A formação acadêmico-profissional começou a ser exigida pelos órgãos de mídia e, como 
consequência, multiplicou-se também o número de cursos oferecidos por todo o país. 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
• A principal mudança se deu em 2014, quando entraram em vigor as novas Diretrizes para Cursos de 
Comunicação no Brasil, visando levar aos futuros profissionais a uma formação polivalente e que 
abrangesse traços das ciências humanas, trazendo para os novos profissionais conhecimentos de 
áreas como história, sociologia, antropologia, entre outras disciplinas que se relacionem com a 
sociedade. 
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A formação acadêmico-profissional do comunicador 
Segundo Marques de Melo (2007), os cursos passaram 
a pressupor três blocos cognitivos a se articularem: 
1. O dos conceitos que demarcam a comunicação 
como campo acadêmico; 
2. O dos processos midiáticos que demarcam a área 
de atuação de cada um como instrumento de difusão 
de bens culturais e os processos de retroalimentação 
entre emissor e receptor; 
3. O de conteúdos culturais, que dão sentido às 
mensagens produzidas e distribuídas pelas empresas 
de mídia. 
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A democratização da comunicação de massa 
• Com o desenvolvimento das mais variadas formas de se comunicar e a facilidade de transmitir 
conteúdos pela internet, o mundo passou a vivenciar um novo momento na história dos meios de 
comunicação: o poder de transmitir informações e conteúdos começou a escapar das mãos de grandes 
conglomerados. 
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A democratização da comunicação de massa 
• A consequência dessa mudança é que o jornalismo e a publicidade começaram a sofrer mudanças 
para se ajustar a esse novo público. 
• No jornalismo, abriu-se espaço para outros assuntos, aumentando o leque de editorias e de possíveis 
acontecimentos noticiáveis. 
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A democratização da comunicação de massa 
• Os jornalistas e editores perderam o poder de gatekeeper, ou seja, o de controlar aquilo que vai ser 
ou não publicado como notícia, já que a informação descartada por um editor pode surgir na rede por 
uma testemunha ou por meio de outro concorrente. 
• As facilidades do meio digital também facilitaram o contato do receptor com o produtor da notícia. 
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A democratização da comunicação de massa 
• Instantaneamente, qualquer informação pode ser confirmada, compartilhada ou contestada, graças 
à agilidade do e-mail e das redes sociais, além de espaços abertos para comentários e opiniões dos 
leitores nos portais de notícia. 
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A democratização da comunicação de massa 
• Surgiu o conceito de gatewatcher, que consiste em usuários de redes sociais (tais como Facebook, 
Twitter, WhatsApp, entre tantas outras) que não são jornalistas e se dispõem a compartilhar 
conteúdos para seus amigos, de acordo com aquilo que julgam relevante. 
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A democratização da comunicação de massa 
• Com o barateamento nos custos para aquisição de um telefone inteligente, registrar imagens, 
produzir vídeos e se conectar à Internet para difundi-los se tornou comum e fácil, bastando alguns 
toques nas telas para colocar conteúdos à disposição para todo o mundo. 
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A democratização da comunicação de massa 
• Mesmo diante de tantos avanços, ainda não é possível falarmos de uma total democratização da 
mídia. 
• Apesar de encontrarem concorrentes na difusão e propagação de informação, os grandes 
conglomerados de mídia se fazem presentes com grande força na vida de todos. 
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Mídia impressa no século XXI 
• A mídia impressa está com os dias contados? Ela 
irá desaparecer? 
• Há chances de competir com um mundo 
interconectado e on-line 24 horas por dia? 
• Ainda há espaço para a mídia impressa em um 
momento em que tudo se virtualiza e se acessa 
pela internet? 
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Mídia impressa no século XXI 
• Não se sabe qual será o futuro da mídia impressa. 
• Ninguém tem essa resposta, já que, a cada surgimento de uma tecnologia nova, prega-se o fim da 
mídia impressa. 
• Foi assim quando surgiu o rádio, depois a televisão e, agora, a rede mundial de computadores. 
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Mídia impressano século XXI 
• O século XXI chegou recheado de expectativas, sobretudo para o ambiente midiático, e, passada uma 
década e meia desde seu início, pode-se dizer que as projeções tecnológicas se confirmaram. 
• Há a ampliação e facilitação do acesso à internet, computadores cada vez mais potentes e velozes, 
banda larga e telefones que conectam-se à internet, permitindo que o mundo esteja na palma da mão. 
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Mídia impressa no século XXI 
• As televisões também ficaram inteligentes, conectam-se à rede mundial de computadores e oferecem 
imagem em alta definição, proporcionando qualidade de imagem nunca antes vista. 
• A Televisão Digital começa a se popularizar e com ela a perspectiva da interatividade. 
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Mídia impressa no século XXI 
• Na internet, blogs, foto-logs, aplicativos como o Instagram, redes sociais, portais de notícias e a 
instantaneidade da informação são ferramentas de grande importância para os internautas, o que vem 
prejudicando, principalmente, a mídia impressa. 
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Mídia impressa no século XXI 
• Com tempo mais lento de produção, seja ela jornalística ou publicitária, a mídia impressa vem 
amargando queda na tiragem e na diminuição do interesse de novos leitores pelo suporte tradicional 
em papel. 
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Mídia impressa no século XXI 
• Para sobreviver a esse novo tempo, o jornalismo impresso tem também se reinventado. 
• Além de adotar um projeto editorial gráfico mais leve, porém com bastante uso de cores, fontes 
maiores e textos mais curtos, tem-se apelado para o uso de imagens maiores, tornando-se exemplares 
para serem mais “vistos” do que “lidos”. 
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Mídia impressa no século XXI 
• As novas tecnologias, inicialmente ameaçadoras do impresso, têm sido utilizadas como ferramentas 
para sobrevida dessas publicações, com a criação de aplicativos para mídia móvel e a oferta de 
conteúdos extras para os consumidores de informação. 
• O caminho ainda é longo antes que se reverta o cenário inicial. Enquanto isso, de uma forma ou de 
outra, os impressos vão garantindo uma “sobrevida” em plena era da informação digital. 
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Indicação de vídeo 
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Vídeo sobre a “Democratização da Mídia”: 
https://www.youtube.com/watch?v=qfD8FAPwzD8 
 
Assuntos da próxima aula: CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA 
 
 
A era da informação e os meios 
audiovisuais; 
 
O nascimento da fotografia e o poder da 
imagem; 
 
Da fotografia ao cinema.