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6. HIPERTENSOS

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INTRODUÇÃO
 A Hipertensão é uma doença que acomete vários grupos de diferente faixa etária, idosos, crianças, adultos, homens e mulheres.
 Popularmente conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a pressão que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o ORGANISMO. 
O estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombeie com mais força para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta.
Não há uma  causa em comum para a hipertensão em todos os indivíduos. Os fatores que produzem alterações e alteram a resistência ao fluxo sanguíneo  irão interferir na pressão arterial. 
Os fatores ambientais (como ingestão de sal ou estresse), a resistência periférica à insulina, associada ou não à obesidade, e o sistema renina-angiotensina-aldosterona são alguns dos elementos que influenciam na hipertensão primária.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle. 
É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. 
PREVALÊNCIA
ALERTA!!!!!!
 É considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular.
 Seu alto custo social é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio.
 A prevalência da hipertensão arterial é elevada, estimando-se que cerca de 15% a 20% da população brasileira, adulta possa ser rotulada como hipertensa.
 Embora predomine na fase adulta, sua prevalência entre crianças e adolescentes não é desprezível.
PREVALÊNCIA
PREVALÊNCIA 
A HAS em nosso meio é estimada em 32,5%, chegando a 75% em pacientes acima de 70 anos. 
Quando comparados ambos os sexos, os homens (35,8%) apresentam prevalência aumentada em relação às mulheres (30%).
 Acima de 30% HAS nos últimos 20 anos. 35,8% nos homens e de 30% em mulheres, semelhante à de outros países.
 
Revisão sistemática quantitativa de 2003 a 2008, de 44 estudos em 35 países, revelou uma prevalência global de 37,8% em homens e 32,1% em mulheres, (5,7%) a mais.
MORTALIDADE NO BRASIL
No Brasil, em 2003, 27,4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares, atingindo 37% quando são excluídos os óbitos por causas mal definidas e a violência. 
A principal causa de morte em todas as regiões do Brasil é o acidente vascular cerebral, acometendo as mulheres em maior proporção. 
MORTALIDADE
 A mortalidade aumenta de forma progressiva, linear, contínua e independente, a partir de níveis pressóricos superiores a 115/75mmHg.
 
O desfecho resulta de (54%) por AVC’s e (47%) DCV’s. 
CLASSIFICAÇÃO 
Pré-hipertensos: Pacientes com PAS entre 120-139mmHg ou PAD entre 90-99mmHg. 
Pacientes nessa condição não devem ser tratados com medicação, mas encorajados a modificar o estilo de vida para retardar ou mesmo prevenir a hipertensão. 
HIPERTENSÃO PRIMÁRIA 
Cerca de 95% dos adultos com PA elevada tem hipertensão primária (essencial). A causa não é conhecida, embora fatores genéticos e ambientais estão envolvidos.
 
FATORES AMBIENTAIS
 Fatores ambientais incluem:
 ALIMENTAÇÃO.
 OBESIDADE. 
 ÁLCOOL.
 SEDENTARISMO.
TABAGISMO.
O próprio fator de envelhecimento natural do organismo podem desencadear a hipertensão.
 A rigidez da aorta com a idade, responsável pela hipertensão sistólica isolada do idoso. 
 
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
Responsável por 5% dos casos de hipertensão. Entre as principais causas encontra-se: 
Doença renal crônica.
Estenose de artéria renal.
Secreção excessiva de aldosterona, feocromocitoma. 
Apneia do sono. 
TRATAMENTO
O principal objetivo é reduzir a PA a níveis pressóricos <140/90mmHg, com o propósito de reduzir morbidade e mortalidade cardiovascular, incapacidade física e laboral, além de reduzir custo social. 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
O intuito é controlar a PA e outros fatores de risco CV, além de reduzir o número de medicamentos em associação ou doses elevadas de cada medicamento.
 Mudanças no estilo de vida devem ser orientadas para todos os pacientes, mantendo-se quando houver necessidade de terapia medicamentosa.
 
COMO PREVINIR?
Cessar o tabagismo; 
Reduzir o peso; 
Reduzir o consumo excessivo de álcool; 
Praticar exercícios físicos regularmente; 
Reduzir ingestão de sal (< 5g/dia); 
Aumento no consumo de frutas e verduras e redução na ingestão de gorduras totais e saturadas. 
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
O tratamento é dividido basicamente em 4 fases:
Classe A;
Classe B;
Classe C; 
Classe D;
REFERÊNCIAS
Mion Jr, Décio, et al; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA “V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL” 2006. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2007001500012.
BONDANESE, Luiz C; HIPERTESÃO ARTERIAL. Fonte: http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/famed/curr3304/hipertensaoarterial.pdf.
Kohlmann Jr, Osvaldo, et al; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. “TERCEIRO CONSENSO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL” (AGOSTO DE 1999). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301999000400004.

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