A ESTRUTURA SINCRÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL

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FACULDADES INTEGRADAS DE CARATINGA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA DE FHTMSS II
A ESTRUTURA SINCRÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL
SHIRLEY COELHO CHAVES DUARTE
FIC - 2014
CARATINGA/MG
SHIRLEY COELHO CHAVES DUARTE
A ESTRUTURA SINCRÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social das Faculdades Integradas de Caratinga, como exigência da disciplina de FHTMSS II, sob a orientação da Professora Lívia.
FIC-2014
CARATINGA/MG
A ESTRUTURA SINCRÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL
	Percebe-se a existência de um histórico de mudanças ocorridas na estrutura da sociedade, e que tais mudanças fizeram com que os conhecimentos inerentes ao Serviço Social no Brasil, exigiram dos profissionais que se adaptassem e ampliassem em seus conhecimentos.
	O que se pode perceber nessas mudanças é que houve uma necessidade de uma adaptação para a nova realidade social, não mais vista como algo estático, mas moldada nas relações sociais.
	Houve uma crescente à valorização do significado social da profissão, haja vista que não havia uma ciência que definisse ou justificasse a profissão de Assistente Social.
Analisando a estrutura e desenvolvimento do Serviço Social, é possível compreender que este não pode ser dissociado do sincretismo relacionado ao exercício da profissão.
Compreende-se como sincretismo a fusão de doutrinas de origens diversas, que podem ser de origem religiosa ou filosófica. Pelo sincretismo compreende-se a união de teorias distintas (conhecido como ecletismo). Desta forma, este configura-se como uma reunião de elementos doutrinários de origens diversas.
Como a área de atuação do serviço social é o meio social e as relações estabelecidas entre os indivíduos, este sincretismo se faz válido, pois é necessário que se busque a apropriação das melhores teses ou elementos dos diversos sistemas quando são conciliáveis, em vez de edificar um sistema novo.
A estrutura sincrética do Serviço Social se caracteriza por se negar as pretensões científicas do Serviço Social, compreendendo a derivação da legitimidade profissional a partir de fundamentos pretensamente científicos. Compreende-se, portanto, que este é um terreno fundamental no qual se põe no âmbito das relações entre projeto de intervenção e rigor teórico possível no conhecimento do social.
Para o Serviço Social, os profissionais devem atentar para os fundamentos e estatuto profissional, visando sempre estabelecer uma linha de reflexão entre o estatuto do Serviço social e a sua condição sócio-profissional.