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CIRURGIA CARDÍACA Estudo Clínico V Prof. M.Sc. Simone Souza CONSIDERAÇÕES SOBRE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Atentar para o risco de infecção em pacientes: Cirurgia cardíaca prévia, Duração da cirurgia e da circulação extracorpórea, Transfusão de sangue, Perda de sangue no pós-operatório, Tempo de internação no pré-operatório. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Avaliar Conhecer os distúrbios físicos Preocupações psicossociais Sintomas: dor torácica isquêmica(angina de peito), fadiga, dispnéia e síncope. Fatores de risco. Ex:febre reumática ou amigdalite frequente quando criança pode levar a lesões da válvas cardíacas, DM, HAS, obesidade(tecido mal vascularizado), estresse(isquemia miocárdica). HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Exame físico Aspecto da pele (ressecamento, frieza, palidez, edema, preenchimento capilar comprometido, machucados e petéquias); Problemas visuais e cefaléia intensa (débito cardíaco inadequado, aterosclerose, uso de digitálicos); Sinais flogísticos Condições nutricionais Integridade da pele Nível de consciência, compreensão. Pacientes com confusão, inquietação, fala arrastada, dormência, paralisia pode ser consequência da má perfusão. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Exame físico Uso de músculos acessórios ou expansão das narinas Observar ruídos adventícios (estertores e sibilos) – edema pulmonar Observar oxigenoterapia e sintomas como ortopnéia, dispnéia. Alívio da dor – estressante miocárdico Angina – nitroglicerina Infarto - morfina Aquecer o paciente – o frio aumenta o ritmo metabólico devido aos tremores HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Exame físico Bulhas cardíacas, sopros e ruídos de atrito – Determinar ritmo, frequência e qualidade dos pulsos Observar presença de cianose ou edema periférico Avaliar SSVV HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Estudos diagnósticos Eletrocardiograma(ECG) de repouso ECG de esforço – teste ergométrico – isquemia miocárdica Raio X de tórax Arteriografia com corante radiográfico Angiografia Ecocardiografia Cateterismo cardíaco HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Exames laboratoriais Hemograma Perfil de coagulação Pacientes em uso de aspirina/AAS ou dipiridamol Teste da função hepática e renal (ICC) Gasometrias arteriais Marcadores enzimáticos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Diminuição do débito cardíaco relacionado a fatores mecânicos; Alto risco de infecção Alto risco de lesão relacionado a posição cirúrgica; Déficit no conhecimento relacionado com os eventos perioperatórios; Alto risco de lesão de integridades tissular RESULTADOS ESPERADOS O paciente irá demonstrar um débito cardíaco adequado; Paciente ficará livre de infecção da ferida; Paciente ficará livre de lesão decorrente da posição cirúrgica; Paciente irá descrever eventos perioperatórios; A integridade dos tecidos do paciente deverá ser mantida. PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS/IMPLEMENTAÇÃO Diminuir a ansiedade do paciente – ansiedade aumenta o consumo de oxigênio do miocárdio Puncionar acessos periféricos; Posicionar o paciente na mesa; Instalar oxímetro de pulso e cabos de ECG; Observar conduta anestésica – diminuir a necessidade miocárdica de oxigênio e manter o suprimento de oxigênio alto. PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS/IMPLEMENTAÇÃO Monitorar PA, PVC; Importante: Instalar cateter urinário – monitorar função renal; Proteger proeminências ósseas – hipoperfusão e hiportermia durante a circulação extracorpórea Posicionar o paciente Realizar a tricotomia e formação do campo cirúrgico AVALIAÇÃO O paciente demonstrou débito cardíaco adequado; Paciente estará livre de infecção da ferida; Paciente estará livre de lesão decorrente da posição cirúrgica; Paciente descreveu eventos perioperatórios; A integridade dos tecidos do paciente foi mantida. ESTERNOTOMIA A incisão vai da fúrcula esternal até a linha alba abaixo do processo xifóide; O esterno é dividido com uma serra e é introduzido um afastador esternal; É feito a retirada da artéria mamária interna ou da veia de safena se for preciso. O pericárdio é incisionado e retraído com fios de sutura; BYPASS CARDIOPULMONAR Proteção miocárdica – diminuir as necessidades metabólicas – resfriamento -- interrupção circulatória, isquemia e hipotermia Hipotermia sistêmica – o resfriamento interno é obtido com a serpentina trocadora de calor da máquina coração-pulmão Obs: na utilização de temperaturas muito frias, faz-se necessário uma proteção para a cabeça Hipotermia local Complicações: queimaduras, lesões dos nervo frênico e tecido cardíaco, fibrilação ventricular, retardar a hemostasia. PARADA CARDIOPLÉGICA Rápida parada do coração durante a diástole; Parada cardioplégica a frio - É feita a infusão das artérias coronárias com uma solução de 4º a 10º C contendo potássio e soluções-tampão para prevenir a acidose isquêmica Parada cardioplégica quente CIRURGIA PARA DOENÇA ARTERIAL CORORNÁRIA Revascularização do miocárdio isquêmico com um enxerto arterial coronário (EAC) usando a veia de safena autógena e a artéria mamária(torácica) interna (AMI) e a correção do aneurisma ventricular esquerdo. CIRURGIA DE VALVA MITRAL Causa comum da estenose mitral – febre reumática A fenda vai se estreitando devido a placa fibrótica limitando o fluxo de sangue no ventrículo esquerdo. Aumenta a pressão e a dilatação do átrio esquerdo – leito vascular pulmonar – hipertensão pulmonar, hipertrofia ventricular direita, regurgitação da tricúspide. CIRURGIA CARDÍACA Sinais e sintomas iniciais: dispnéia, fadiga, ortopnéia, sopro diastólico fibrilação atrial. Sinais e sintomas tardios: congestão pulmonar e insuficiência ventricular direita. CIRURGIA CARDÍACA Reparos valvulares Comissurotomia aberta da valva para estenose– é a separação dos folhetos valvares fundidos e aderentes feita sob visão direta. Anuloplastia para regurgitação É a redução de um anel dilatado usando a técnica de sutura ou a introdução de um anel protético. Valvuloplastia para regurgitação É a correção de folhetos valvares ou estruturas relacionadas. Substituição da valva É a excisão dos folhetos valvares e a substituição com uma prótese mecânica ou biológica
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