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PROCESSO PENA 1 RESPOSTAS

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Processo Penal I
Aluna: Ana Jéssica Nunes Espíndola Costa
Período: 6º
Turno: Manhã 
RESPOSTAS 
1- De acordo com o art. 46 do CPP, o prazo para o oferecimento da denuncia, estando o réu preso,será de 5 dias , contado da data em que o Ministério Publico receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No ultimo caso, se houver devolução do inquério à autoridade policial, contar-se-á o prazo da data em que o orgão do Ministério Público receber novamente os autos.
2- Se após o prazo não ofereceu denuncia,o particular pode entrar com uma ação privada subsidiaria da pública devido a inércia do MP.
3- Os princípios que regem a ação penal privada:
Princípio da Oportunidade ou Conveniência : quer dizer que o Estado transfere ao particular a faculdade para promover a ação penal, uma vez que nesta modalidade de ação o ofendido é legítimo para agir e invocar a prestação jurisdicional, enquanto que o Ministério Público atua como fiscal da lei (custos legis). Por outro lado, este princípio difere do princípio da obrigatoriedade previsto na ação penal pública, cujo titular (Ministério Público), havendo indícios de autoria e materialidade do crime, é obrigado a promover a ação penal mesmo que ao longo do processo se convença que o acusado é inocente, e nesse caso, caberá ao parquet pedir a absolvição, mas nunca a desistência da ação.
Princípio da Disponibilidade : quer dizer que o particular (ofendido), mesmo promovendo a ação penal, poderá perdoar a qualquer momento o ofensor desde que não tenha transitado em julgado a sentença condenatória ou, ainda, poderá o ofendido abandonar a causa por meio do instituto da perempção. Contrário a este princípio vige o princípio da indisponibilidade, regido na ação penal pública, no qual o Ministério Público não pode dispor (abandonar) a ação, uma vez que o interesse é do Estado.
Princípio da indivisibilidade : quer dizer que o ofendido deverá promover a ação penal em face de todos os autores do crime não lhe sendo facultado processar apenas um acusado e beneficiar os demais. Nessa situação, o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade e aditará a queixa de modo a incluir os ofensores que foram excluídos. Importante anotar que se o ofendido perdoar um dos autores do crime, a todos os outros se estenderá o perdão, salvo àqueles que recusarem o perdão (art. 51, CPP). Por fim, o princípio da indivisibilidade também é utilizado no crime de ação penal pública.
Princípio da Intranscendência : quer dizer que a ação penal deve ser dirigida somente aos responsáveis pela infração, logo, familiares ou estranhos não serão atingidos. Este princípio também vige no crime de ação penal pública.
4- Nos termos do Art. 51, CPP e Art. 106, I e III, CP, "quando há dois ou mais querelados, o perdão concedido a um deles se estende a todos, sem que produza, entretanto, efeitos em relação ao que o recusa".(Jesus, p. 613). Nesse caso, é extensível a todos os querelados o perdão concebido a um deles, pois o direito de queixa é indivisível.

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