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PROVA VALENTIM 1-A União criou um novo imposto não previsto na CRFB mediante lei complementar sobre a propriedade de veículos de duas rodas não motorizados, que adota fato gerador e base de cálculo diferente dos demais discriminados na Constituição. Nessa situação, a União terá feito uso de competência ? Resposta: Residual. 2) Na hipótese de o Brasil decretar estado de guerra, a CF oferece algumas formas de incrementar a receita federal, entre as quais não se inclui a criação de Resposta: Empréstimo compulsórios por meio de medida provisória. 3- As despesas destinadas a manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive para obras de conservação são classificadas como: Resposta: Despesas de custeio 4- No que se refere aos empréstimos compulsórios, não é correto afirmar que. Resposta: Podem ser instituídos por medida provisória desde que haja relevância e urgência. 5- A remuneração que os Municípios pagam a seus servidores está sujeita à incidência do Imposto sobre a Renda retido na fonte (IR-Fonte). Assinale a alternativa que indica o ente público ao qual pertence o produto da arrecadação do IRFonte nesse caso específico. Resposta: Ao município que efetua o pagamento da remuneração. 6- Suponha que uma unidade federativa tenha instituído uma taxa pela utilização do serviço público. Para que essa taxa atenda aos requisitos constitucionais mínimos, é indispensável que a utilização desse serviço seja: Resposta: Efetiva ou potencial DISCURSIVAS: CASO CONCRETO SEMANA 1 Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação.Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: a) Quais seriam estes argumentos? O artigo 62 parágrafo 1° veda expressamente a edição de medida provisória para aprovação de lei orçamentária. b) Pode o governador editar medida provisória? Sim pode, não há proibição expressa para a matéria mesmo sendo uma atribuição do presidente da republica a doutrina constitucional pelo princípio da simetria também seria do governador. c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. Em via de regra não, artigo 62 paragrafo 1 alinea d, exceto em situações imprevisíveis artigo 62 caput. CASO CONCRETO SEMANA 7 Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Inicialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. Resposta: Sim, o governador pode propor Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre a emenda constitucional, artigo 103 CF. A união, resolveu implementar empréstimo compulsório em função de investimento publico de caráter urgente e relevante interesse nacional, José das Candongas, preocupado com mas uma exação a ser adimplida resolve procurar informações . Poderia também os estados criarem tal tributo? Não, pois é de competência da União . Pode tal tributo ser implementado por medida provisória? Sim, artigo 148 CF. CASO CONCRETO SEMANA 1 Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição. Ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: a) Quais seriam estes argumentos? O artigo 62 parágrafo 1° veda expressamente a edição de medida provisória para aprovação de lei orçamentária. b) Pode o governador editar medida provisória? Sim pode, não há proibição expressa para a matéria mesmo sendo uma atribuição do presidente da republica a doutrina constitucional pelo princípio da simetria também seria do governador. c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro? Em via de regra não, artigo 62 paragrafo 1 alinea d, exceto em situações imprevisíveis artigo 62 caput. CASO CONCRETO SEMANA 2 Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. 1-A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. Resposta: Não será possível propor projeto de lei com tamanho desiquilíbrio, uma vez que o artigo 167, II e III CF diz que são vedados a realização de despesas que excedem os critérios orçamentários ou adicionais. 2- ) Como ficaria com base na legislação atual? Resposta: Trata do princípio da exclusividade previsto no artigo 165 CF, a lei não pode conter dispositivos estranhos à previsão da receita a fiscalização de despesas , entretanto há uma exceção que não se inclui na proibição a autorização para abertura de crédito suplementares. CASO CONCRETO SEMANA 3 1-O Tribunal de Contas do Estadode Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: A) aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? Resposta: O tribunal de contas é um órgão gerador e fiscalizador da gestão pública, entretanto pode ser órgão aplicador de multa artigo 71 CF B) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? Resposta: Suas decisões não fazem coisa julgada podendo ser apreciada pelo poder judiciário. C)Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? Resposta: Princípio da transparência. CASO CONCRETO SEMANA 4 Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição),incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. Resposta: Na condição de tributo que ostenta essas contribuições sociais só podem ser regradas quanto as normas por lei complementar o que redundou na declaração de inconstitucionalidade de dispositivos conflitantes com o CTN previsto na lei 8212/91. CASO CONCRETO SEMANA 5 A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. Resposta: A isenção tributária só pode ser concedida de maneira autônoma, pois é vedada a união a isenção heteronômica , por isso não poderia aceitar tributo do estado. CASO CONCRETO SEMANA 6 Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado. Resposta: O servidor tem razão porque o estado é legitimado para atuar no polo passivo da ação, apesar do tributo ser de competência da união, quem se aproveita integralmente da reintegração da fonte é o estado uma vez que o mesmo teria enriquecido sem causa artigo 157 CF, C/C súmula 447 STJ. CASO CONCRETO SEMANA 7 Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal Resposta: Sim pode, o governador pode propor ADI sobre a emenda constitucional, artigo 103 CF. CASO CONCRETO SEMANA 9 Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. Resposta: De acordo com a sumula 584 do STF não há nenhum impedimento a que se altere a legislação aplicável a declaração de imposto de renda no mesmo exercício em que a mesma será entregue. Não obstante, é inconstitucional que uma lei nova atinja fatos geradores já ocorridos, para onerar-se tributação.
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