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INTRODUCAO METODOLOGIA DA PESQUISA

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Sejam bem-vindos à nossa aula! Nesse encontro virtual, você aprenderá sobre 
os tipos de conhecimento existentes, além do conhecimento científico e entenderá 
as diferenças existentes nos outros três “níveis” de conhecimento: empírico, 
filosófico e teológico. Ao final dos estudos desta unidade de aprendizagem, você 
será capaz de refletir criticamente sobre as dimensões do conhecimento humano 
e sobre a divisão tradicional das ciências em exatas, humanas e biológicas. 
Apesar da separação categórica entre os tipos de conhecimento popular, 
filosófico, religioso e científico, é possível considerar a coexistência da destes 
nas diversas áreas do conhecimento. De fato, a vida dos seres humanos não é 
fragmentada e os fatos pelos quais passamos são contínuos, interligados. 
Veja o que Lakatos e Marconi falam sobre este tema:
Ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série 
de conclusões sobre sua atuação na sociedade, na experiência 
cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando, 
as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções; 
pode-se questioná-lo quanto à sua origem e destino, assim como 
quanto à sua liberdade; finalmente, pode-se observá-lo como ser 
criado pela divindade, e meditar sobre o que dele dizem os textos 
sagrados. (LAKATOS; MARCONI, 2003, p.80)
Introdução à aula
Metodologia da Pesquisa
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Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma 
pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente 
praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em 
muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes 
do senso comum. 
Você sabia?
Quando estamos diante de um objeto a ser conhecido, iremos, na realidade, 
construir esse objeto, e não apreender, de forma neutra, suas características. 
Assim, a nossa bagagem cultural irá nos influenciar na aquisição e construção do 
conhecimento. Vamos pensar no conhecimento, portanto, como construção e não 
como apreensão.
Pense na atividade de ensinar e aprender: você consegue notar ela se está 
intimamente ligada ao processo de construção de conhecimento? Sobre o tema 
conhecimento, Severino (2007, p. 27) afirma, que “ele é a implementação de uma 
equação de acordo com a qual educar (ensinar e aprender) significa conhecer; e 
conhecer, por sua vez, significa construir o objeto; mas construir o objeto significa 
pesquisar”.
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O autor nos ensina ainda, que o processo de ensino/aprendizagem no ensino 
superior tem seu diferencial na forma de lidar com o conhecimento, pois nele, o 
conhecimento deve ser adquirido não mais através de seus produtos, mas de seus 
processos:
O conhecimento deve se dar mediante a construção dos objetos a se conhecer 
e não mais pela representação desses objetos. Ou seja, na Universidade, o 
conhecimento deve ser construído pela experiência ativa do estudante e não mais 
ser assimilado passivamente, como ocorre o mais das vezes nos ambientes didático 
do ensino básico. (SEVERINO, 2007, p. 27)
Neste sentido, por causa da grande quantidade de objetos estudados 
pela ciência, áreas mais especializadas vão se desenvolvendo. Ao longo deste 
desenvolvimento, os sistemas de divisão e classificação das ciências também 
vão se alterando. E é sobre este assunto que iremos refletir nesta unidade de 
aprendizagem.
Que tal começar a reflexão sobre os conteúdos de hoje com uma pergunta? 
Você acredita que é possível haver neutralidade na transmissão de conteúdos?
Bons estudos!
REFERÊNCIAS
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: 
Atlas, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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