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grua 29 03 2014

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grua
 de Brunaaires | trabalhosfeitos.com
 GRUA
Bacharelado em Engenharia Civil – 2º semestre, turma C
Departamento de Engenharia
RESUMO
O presente trabalho pretende apresentar uma revisão bibliográfica sobre as Gruas (equipamento pesado utilizado no transporte horizontal e vertical de materiais). Apresentando suas principais características, tipos e vantagens e desvantagem de cada tipo, históricos, além dos princípios de montagem e desmontagem, custos de locação. Bem como observar quais elementos principais de uma grua. Também iremos analisar as normas referentes ao uso e segurança dos equipamentos (Tais como NR11 e NR18 (Norma Regulamentadora) do Min. Trabalho/Lei 6514/78). 
INTRODUÇÃO 
 Para a montagem de quaisquer estruturas, sempre serão utilizados equipamentos mecânicos que possibilitem o içamento das peças. A força muscular humana ou de animais não conseguiria por si só mover as peças do lugar. Além disso, a necessidade de se deslocar peças para posições elevadas em relação ao solo requer um ponto de içamento acima destas. Outra necessidade é o deslocamento horizontal de peças de um ponto ao outro do canteiro, o que exige certos tipos de veículos para este fim.
Os equipamentos de içamento vertical estão entre os principais equipamentos de qualquer obra de montagem. Sua utilização permite que as peças sejam deslocadas verticalmente, atingindo suaposição na estrutura. Entretanto, exigem cuidados em sua operação, pois erros podem levar ao colapso da estrutura, ou mesmo a morte de operários. Um dos tipos mais comuns de equipamentos de içamento vertical são as gruas.
As gruas se caracterizam por possuírem uma torre vertical na qual se apoia uma lança horizontal, são utilizadas principalmente na montagem de edifícios de múltiplos andares, galpões e em pátios de estocagem de peças. Faz parte do grupo de equipamentos indispensáveis para uma obra bem estruturada. Além da capacidade de transportar grandes quantidades de carga com segurança e velocidade, as gruas se destacam pelo emprego de peças pré-montadas de grande porte que facilitam a sua montagem e desmontagem, ocupando um espaço menor no canteiro de obras.
DEFINIÇÃO
Também chamada de guindaste universal de torre, é um equipamento desenvolvido para auxiliar no transporte de cargas, tanto na horizontal como na vertical, tendo sido criada bem antes da 2ª Guerra Mundial na Europa foi mantida a sua concepção inicial sem grandes alterações até os dias de hoje. Desta forma podemos dizer que é um equipamento de grande durabilidade e versatilidade, tendo manutenção adequada, poderá ser utilizado por várias décadas. Ela é uma estrutura metálica de grande porte, pode ter altura de trabalho de 10 metros até 150 metros ou mais. Agrande evolução ocorrida com as Gruas atualmente, ocorreu a partir de 1997, quando houve a inserção junto ao sistema de comando dos motores elétricos convencionais existentes, o sistema eletrônico de variador de freqüência ou conversor de torque, fazendo com que a Grua trabalhe mais suavemente, com arranque menos brusco acarretando menores manutenções e menor desgaste, inclusive com maior economia no consumo de energia elétrica.
ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA GRUA
Iniciando pela extremidade inferior da Grua: Truques de Translação (Grua móvel); Carro Base ( móvel ou fixo ) e Base Fixa; Peso de Base; Elemento de Pore ( Base ); Mãos de parvos ou do presidente; Elemento de Torre ( Interno ou Externo ); Gaiola de Telescopagem; Porta Rolamento; Elemento Cabine; Cabine.; Ponta da Torre; Contra-Lança; Tirantes da Basuca-Lança; Contra peso de Contra-Lança; Lança; Tirantes da Lança;Carrinho da Lança; Moitão de Carga; Sistema Operacional; Limites de Segurança.
MONTAGEM / DESMONTAGEM
É necessário definir:
 Características técnicas da grua - a fornecer pelo fabricante
Atravancamentos 
Alimentação elétrica da grua: Potência nominal; Potência de arranque
 Preparação de cargas para ensaios
Carga à ponta
Carga máxima
Grande velocidade
Figura sem legenda e sem enumeração
TIPOS DE GRUA
Ascensional
Figura sem legenda esem enumeração
Características:
Instalada no interior do prédio, passa por janelas abertas nas lajes ou pelo poço do elevador. No primeiro caso, pode ser necessário executar elementos que transfiram essa carga extra para os pilares. Normalmente, a grua tem torre de 6 a 12 m e fica presa em cerca de dois pavimentos abaixo do último pronto. Para desmontar, é recomendável que se "deite" a lança sobre uma laje sem obstáculos após a retirada da torre. Caso a lança fique suspensa sobre, por exemplo, uma caixa d'água, será necessário o uso de guindastes para a retirada das peças.
Vantagens:
Como necessita de menos peças que uma grua de torre fixa, o custo médio torna-se menor. O posicionamento central na edificação permite um raio de ação global, principalmente em empreendimentos com apenas uma torre. Além disso, serve-se da própria fundação do edifício.
Desvantagens:
Se o canteiro não for bem planejado, o elevador pode ser entregue sem que a grua tenha sido desmontada. Outra questão é o tamanho da lança. Uma grua ascensional com lança longa sobrecarrega a estrutura que a sustenta pelo aumento do peso próprio do equipamento. Esse tipo de grua também exige maior cuidado de impermeabilização. Muitas vezes, a janela em que é implantada atravessa o local onde será executada a caixa d'água. Nesse ponto, haverá concreto com idadesdiferentes e cuidados de compatibilização e impermeabilização são importantes para evitar vazamentos.
Torre fixa com lança também fixa
 Figura sem legenda e sem enumeração
Características:
Posicionada no lado externo da edificação, deve ser estaiada ou presa ao corpo do edifício. Para desmontar, deve haver espaço no canteiro para que toda a lança fique no chão após a retirada das peças da estrutura. 
Vantagens:
Se comparada às ascensionais, pode ter maior capacidade de carga e tamanho de lança, além de não interferir no andamento da obra nas lajes. Também pode ser colocada entre duas torres para atender a ambas em empreendimentos com mais de uma edificação.
Desvantagens:
Por causa da relação entre peso e altura, necessita de fundação própria. Dependendo do tamanho da lança, há mais risco de interferir nos imóveis vizinhos. A carga horizontal provocada pelo estaiamento ou fixação da torre no prédio não pode ser desconsiderada pelo calculista. Por fim, tem custo médio mais alto que as ascensionais, já que possui mais peças.
Torre fixa com lança móvel
 Figura sem legenda e sem enumeração
Características:
Semelhante à de lança fixa, mas tem maior versatilidade por contar com lança móvel para a realização de movimentos verticais.
Vantagens:
Tem altura máxima maior que as de lança fixa. Além disso, a subida dalança pode servir como manobra para evitar choques com edificações vizinhas. Por fim, a distribuição de esforços com a lança levantada confere uma pequena vantagem estrutural (redução do momento) em comparação com as gruas de lança fixa.
Desvantagens:
Se comparadas às ascensionais, possuem as mesmas desvantagens de uma grua de torre e lança fixas. Outra desvantagem é a resistência ao vento. A lança erguida chega a alturas maiores, onde o vento é mais forte, aumentando consideravelmente os esforços horizontais.
Torre móvel
 Figura sem legenda e sem enumeração
Características:
A torre desloca-se sobre rodas apoiadas em trilhos. A pequena "ferrovia" deve ser convenientemente ancorada no solo.
Vantagens:
Pode atender a diversos edifícios em condomínios com várias torres, como em conjuntos habitacionais.
Desvantagens:
Como não possui estaiamento, nem é presa no corpo dos edifícios, tem altura limitada.
CUSTOS DE LOCAÇÃO
Um cronograma bem definido pode ajudar nos custos de locação de gruas para suas obras como também: verificar os profissionais
(oferecidos pelas locadoras ou contratados pela empresa que esta locando o aparelho), analisar as manutenções do aparelho ajudam nos custos do aluguel de Gruas.
Pesquisar a idoneidade da empresa locatária e estabelecer parâmetros na hora da assinatura do contrato de locaçãosão outras providências importantes. Um dos problemas mais freqüentes com relação à locação são os custos com manutenção, depreciação e mau uso por parte do solicitante. Quando ocorre defeitos do equipamento, ninguém quer pagar. Faz-se, então, uma análise para saber de quem é a culpa. Uma boa maneira de evitar isso é a empresa contratante procura acordar logo de imediato o quanto vão gastar com custos de manutenção e depreciação. Além disso, preferem que tudo fique por conta da locadora, desde a mão-de-obra até a manutenção do equipamento.
Luciane Mercadante Basile, engenheira da Conceito, diz que na construtora a preferência é pelas locadoras que oferecem assistência técnica, pois acredita que não compensa comprar máquinas porque muitas vezes há a necessidade de mais de um equipamento no canteiro, e mantê-los estocados é muito custoso. "Pagamos um valor aproximado de 10% aos locadores para reposição de peças e manutenção. Solicito também o operador para não termos problemas com mau uso", diz Luciane.
Se por um lado, algumas construtoras acreditam que a mão-de-obra deve ser fornecida pelas locadoras, estas, por outro lado, apostam que a responsabilidade é do solicitante. "O profissional qualificado deve vir da construtora, pois se o locador fornece operário, o serviço de locação torna-se uma empreitada", diz Seiji Ikeda, diretorde equipamentos da Alec (Associação das Locadoras de Equipamentos para Construção). 
O melhor é que esses acertos sejam especificados no contrato de locação. O preço de locação da máquina pode variar de acordo com a idade do equipamento, o tipo de contrato - preço fechado, por exemplo - e existência de seguro. Manter a máquina com água, óleo e combustível é responsabilidade da construtora, mas algumas empresas de locação disponibilizam serviço de assistência técnica e treinamento para os profissionais que operarão as máquinas. Isso deve ficar claro no contrato para evitar disavenças.
Locação contra Aquisição
segue uma tabela de estimativa dos valores de aluguel/aquisiçao:
Refazer esta tabela com os recursos do Word.
A melhor escolha sobre locação e aquisição é principalmente estudar a quantidade de obras realizados pela construtora, lugares para armazenar os equipamentos, custo de manutenção, pessoas treinadas para manusear adequadamente os equipamentos, entre outros pontos para ser estudados dependendo do tipo de serviço e dependendo da empresa. Mas mesmo com todas as pesquisas de mercado a locação é a mais escolhida pelas construtoras de grande, médio e pequeno porte.
ITENS OBRIGATÓRIOS DE SEGURANÇA DAS GRUAS (BRASIL,2008)
Na Norma Regulamentadora – NR 18 (BRASIL, 2008), o item, 18.14.3 estabelece Que: “Notransporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. (118.260-9 / I3)”. A falta de segurança é constante por conta da movimentação da grua, onde são possíveis os movimentos livres, horizontais e verticais, em todo o espaço térreo e aéreo e por conta da necessidade de trajetos diferentes em um curto espaço de tempo. Na norma, este item não está direcionado para gruas, mas desde que a funcionalidade da mesma permite, deve ser atendido por esse equipamento também. 
A utilização da grua deve atender aos requisitos da norma NR18 (BRASIL, 2008), especificamente ao item 18.14.24 Gruas, o qual aponta que o equipamento deve dispor obrigatoriamente dos itens de segurança, conforme apresentado no Quadro 01. 
Quadro 01:
a) Limitador de momento máximo; 
b) Limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação; 
c) Limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades; 
d) Limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão; 
e) Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta, bem como de acionamento 
automático, quando o limitador de carga ou momento estiver atuando; 
f) Placas indicativas de carga admissível ao longo dalança, conforme especificado pelo fabricante; 
g) Luz de obstáculo (lâmpada piloto); 
h) Trava de segurança no gancho do moitão; 
i) Cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança; 
j) Limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico; 
k) Anemômetro; 
l) Dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo de aço; 
m) Proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do operador conforme disposto no item 18.22.4 desta NR; 
n) Limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos; 
o) Guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície; 
p) Escadas fixas conforme disposto no item 18.12.5.10 desta NR; 
q) Limitadores de curso para o movimento da lança – item obrigatório para gruas de lança móvel ou retrátil. 
Para atender ao subitem 18.14.3 da NR18, onde se lê: “é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada”, deve ser feita no momento da movimentação apenas. Isso se torna complicado quando se tem um canteiro muito grande, por conta de diversas movimentações diárias. Mas, essa norma é facilmente atendida em indústrias, por possuir itinerários fixos (rotas de transportes suspensos), tornando obrigatória a proteção devida noslocais de movimentações. Daí, a necessidade de uma programação da logística do canteiro em obras.
CONCLUSÃO
A grua faz parte do grupo de equipamentos indispensáveis para uma obra bem estruturada. Além da capacidade de transportar grandes quantidades de carga com segurança e velocidade, as gruas se destacam pelo emprego de peças pré-montadas de grande porte que facilitam a sua montagem e desmontagem, ocupando um espaço menor no canteiro de obras.
O menos custo da mão – de – obra é apontado por muitas empresas do setor como o grande entrave à popularização das gruas no Brasil. Atualmente, o uso dessas máquinas tem se difundido com a maior utilização de estruturas pré – moldadas nas construções e por causa do maior ritmo das construções, ditado pela exigência dos clientes, o que impossibilita o trabalho manual de ser tão eficiente e seguro quanto ao executado pelas gruas.
Basta uma observação mais atenta às grandes construções da cidade parar perceber-se que, a cada dia que passa, as gruas voltam a compor a paisagem dos canteiros das obras. Embora não tenham desaparecido totalmente do setor de construção civil no país, essas máquinas deixaram de ser utilizadas em larga escala por causa da mudança dos investimentos do segmento, como observamos no custo de locação. 
Com o passar dos anos, a busca por redução de desperdícios naindústria da construção civil, vem se tornando uma preocupação constante, devido o segmento possuir uma cultura de não se atentar a essa problemática tão importante. Na busca incessante de soluções, o aprimoramento da gestão tem sido bastante disseminada, porém, o que se observa é que essa gestão, precisa ser aplicada a todos aqueles que fazem a obra acontecer, desde o colaborador, ao presidente de uma construtora. 
No tocante ao equipamentos utilizados em obra, o que podemos observar, é que ainda não existe uma preocupação com critérios de aquisição, de forma a contribuir para a modificação deste quadro, e este fato é mais agravante devido os desperdícios com equipamentos, não serem observados a curto prazo. E As vantagens observadas na grua, foram o tempo de execução e o fato de não impedirem os demais serviços periféricos.
REFERÊNCIA
PAMPALON, Gianfranco. Prevenção de acidente do trabalho com quedas.
Ministério do Trabalho e Emprego. MPT – Procuradoria Regional do Trabalho da 2º Região. S/d. Disponível em: http://www.prt2.mpt.gov.br.
http://piniweb.pini.com.br/construcao/noticias/tipos-de-grua-80482-1.aspx
RIBEIRO, Manuel. Segurança no trabalho. Curso de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho. Abril de 2006. Disponível em: www.forma-te.com
http://www.pingon.com.br/construcao_civil.htm

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