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TRANSPORTE CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO MS. THIAGO ALVES Ribeirão Preto Agosto de 2017 Fontes de abastecimento Fábricas/operações Clientes ABASTECIMENTO FÍSICO DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Transporte Canais de Distribuição ≠ —A infraestrutura logística é indispensável para que a produção de bens seja distribuída tanto para o mercado interno como para a externo (exportação). —O transporte é o principal núcleo dessa infraestrutura; TRANSPORTE Representa o elemento mais importante em termos de custos logísticos para inúmeras empresas; A movimentação de cargas absorve de um a dois terços dos custos logísticos totais; MODAIS DE TRANSPORTE Ferroviário Aeroviário Aquaviário Dutoviário Rodoviário Preço (custo) Tempo em Trânsito Variabilidade Perdas e Danos OPÇÕES DE SERVIÇO E SUAS CARACTERÍSTICAS Ballou (2006) Velocidade Confiabilidade Refere-se ao custo do transporte dos produtos; Somado as despesas de serviços adicionais; ◦ Taxas de embarque; seguros ou preparação das mercadorias; Custo do serviço varia de acordo com o modal utilizado; Os custos devem levar em consideração ◦ Produto embarcado; ◦ A distância percorrida; ◦ Destino; ◦ Manuseio dos produtos. PREÇO (CUSTO) Modal Preço (Ton. Milha) Ferroviário 2,8 US$ Rodoviário 26,19 US$ Hidroviário 0,74 US$ Dutoviário 1,46 US$ Aeroviário 61,20 US$ Questão de fundamental importância para o desempenho logístico; Refere-se ao tempo médio do percurso entre origem e destino; Os modais variam devido a possibilidade ou impossibilidade de proporcionar conexão direta entre os pontos de origem e destino; Considera-se o tempo considerado de porta a porta; TEMPO EM TRÂNSITO Diz respeito às diferenças normais que ocorrem entre embarques feitos em modais diferentes; Mesmo que os fretes tenham o mesmo ponto de origem e destino e um único modal, isso não significa que virão completar o percurso necessário em tempo exatamente igual. VARIABILIDADE VARIABILIDADE Condições de tempo; Congestionamento de tráfego; Número de escalas; Diferença no tempo para consolidação de carga Condição dos produtos é uma das mais importantes considerações em matéria de serviço ao cliente; Transportadores devem ter cuidados razoáveis a fim de evitar perdas e danos; Se referem as perdas internas (organização tem certo controle); Cargas atrasadas ou mercadorias avariadas representam aumento no custo e insatisfação dos clientes; Processos de reparação de danos são demorados e exigem retrabalho; PERDAS E DANOS TRANSPORTE DE MERCADORIAS UTILIZANDO MAIS DE UM TIPO DE MODAL Crescimento internacional como um dos principais indutores dessa mudança; Diversas combinações de serviços intermodais; Vantagens de redução de custos; TRANSPORTE DE MERCADORIAS UTILIZANDO MAIS DE UM TIPO DE MODAL Trem-caminhão; Trem-navio; Trem-duto; Caminhão-avião; Navio-avião; Caminhão-navio; Caminhão-duto; Navio-duto; Navio-avião; Avião-duto; Rodoviário 61,1% Dutoviário 4,2% Ferroviário 20,7% Aeroviário 0,4% Aquaviário 13,6% Produção considerada: 794 bilhões de TKU Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT TKU – Toneladas por quilômetro útil - Multiplicação da carga transportada (t) X distância percorrida (km) Transporte de mercadorias e pessoas por veículos automotores ◦ Produtos semiacabados ou acabados; ◦ Produtos de alto valor agregado e/ou perecíveis; Ex. Roubo de cargas Possuem menor porte em termos de capacidade de carga; Alto custo de manutenção; Serviço porta a porta; Proporciona entrega razoavelmente rápida e confiável; O Brasil dispõe de 1.712.480 km, com cerca de 214.249km (12,5%) pavimentados, com a distribuição mostrada no gráfico a seguir: Municipais, 63.457 km (12,5%) Estaduais, 106.548 km (49,7%) Coincidentes, 17.417 km (8,2%) Federais, 63.457 km (29,6%) RODOVIAS PAVIMENTADAS Fonte: Barbosa, R., 2012 Realizado sobre linhas férreas para transportar pessoas e mercadorias Transporte de longo curso e baixa velocidade (+Lento) – 20 milhas/hora ◦ 86% do Tempo Trânsito (carga/descarga) Grande capacidade de carga; Alto custo de implantação; Baixo custo de transporte e de manutenção; Possui maior segurança; Baixa flexibilidade das malhas; Transporte de caráter público ou privado; carvão, minério, soja, açúcar, grãos, milho, farelo de soja, celulose, madeira, produtos químicos, produtos agrícolas, fertilizantes, derivados de petróleo, papel e produtos florestais; ANTT O sistema ferroviário brasileiro totaliza 30.066km Regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Nas regiões Centro-Oeste e Norte a presença de ferrovias é reduzida. A operação de 28.848km foi concedida, a partir de 1996, à iniciativa privada, por um período de 30 anos, prorrogáveis por mais 30. As maiores ferrovias são: Federais, 63.457 km (29,6%) Fontes: ANTT (2009); IPEA (2010) Federais, 63.457 km (29,6%) Ferrovia Extensão km FCA – Ferrovia Centro-Atlântica 8.066 América Latina Logística – Malha Sul 7.304 Transnordestina Log. 4.207 América Latina Logística – Malha Paulista 1.989 América Latina Logística – Malha Oeste 1.945 MRS Operador Logístico 1.674 Estrada de Ferro Vitória-Minas 905 Estrada de Ferro Carajás 892 Fontes: ANTT (2009); IPEA (2010) Realizado nas hidrovias (percursos pré-determinados) Transporta grandes quantidades a longas distâncias; Baixo custo de transporte; Baixo custo de manutenção; Baixa flexibilidade; Transporte lento; Influenciado pelas condições climáticas; Inclui as diversas formas de navegação. Realizada entre os portos do território brasileiro. Exclusivamente a via marítima ou a combinação com vias interiores. Realizada entre portos brasileiros e portos estrangeiros. Exclusivamente a via marítima ou a combinação com vias interiores. Realizada ao longo dos rios e canais, e nos lagos e lagoas, entre portos brasileiros, ou entre estes e portos estrangeiros. Realizada ao longo de canais, rios, lagoas, enseadas, baías e angras. Realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais. CABOTAGEM LONGO CURSO FLUVIAL / LACUSTRE INTERIOR APOIO MARÍTIMO TIPOS DE NAVEGAÇÃO Fonte: Antaq (www.antaq.gov.br) CONCEITO DE PORTO “O porto é uma área abrigada das ondas e das correntes marítimas e fica localizada, na maioria das vezes, à beira de um oceano, lago ou rio, destinada ao atracamento de barcos e navios” ROJAS (2014) Local de transbordo de mercadorias e produtos de vários tipos: Graneis sólidos ou líquidos Bens de capital Contêineres Portêineres Berço Retroárea TERMINAL DE CONTÊINERES DO PORTO DE ROTTERDAM GRANEL ? Não é acondicionada em embalagens Sem marca de identificação Sem contagem de unidades São graneis sólidos: os minérios de ferro, manganês, bauxita, carvão, sal, trigo, soja, fertilizantes, etc. São graneis líquidos: o petróleo e seus subprodutos, óleos vegetais e outros. Graneis sólidos ou líquidos Contêineres Capacidade: TUPs 700 milhões ton/ano; e P.O.s 473,9 milhões ton/ano 506 529 571 621 644 253 279 274 259 289 309 329 434 470 491 474 549 577 575 4,5% 7,9% 8,8% 3,7% 6,7% 9,0% 2,1%-4,2% 14,3% 5,7% 2,0% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Portos Públicos + TUPs Portos Públicos TUPs Crescimento da Movimentação total Fonte : ANTAQ M ilh õ e s d e T o n e la d a s T x . C re s c im e n to Portos movimentaram 97,4% do total de produtos exportados e importados pelo Brasil em 2012 (20% PIB = US$ 470 Bi). 554 1221 217 754 45 108 87 177 0 500 1000 1500 2000 2500 2012 2030 Granel sólido Granel Líquido Carga Geral** Contêiner Total = 904 Total = 2.260 Milhões de Toneladas M ilh õ e s d e T o n e la d a s Início caracterizado pelo transporte ◦ 58 caixas de alumínio do Porto de Newark (Nova Jersey) - Porto de Houston (Texas); ◦ Forças Armadas Norte-americanas - Guerra do Vietnã na década de 60; REVOLUÇÃO Comprovar a possibilidade de movimentação de cargas conteinerizadas em longas distâncias REVOLUÇÃO (BENEFÍCIOS) Maior crescimento da movimentação e transporte de cargas marítimas Impacto no setor foi substancial Contribuiu para que se tenha cada vez mais navios especializados e maiores (tamanho) Adequação dos terminas portuários para movimentação deste tipo de embalagem Beneficiamento das cadeias logísticas internacionais Reduções de custos de transportes Eliminação da necessidade de presença dos navios para as operações de movimentação das cargas Aumento da produtividade das instalações e veículos envolvidos Redução de tempos para a transferência intercontinental de mercadorias Redução drástica dos postos de trabalhos; Redução de vagas de emprego; Impacto na economia local da cidade portuária Necessidade de grandes áreas de apoio p/ movimentação; 8,5 mil km 969 milhões de t. Limitado ao tipo de produto; Petróleo e derivados; Movimentação muito lenta; Movimentação 24 horas; Velocidade efetiva Alta capacidade de transporte; Serviços mais confiável (quase nulas suas interrupções); Perdas e danos são reduzidos; Essa modalidade de transporte tem presença importante no Brasil,; Necessidade de transportar petróleo e seus derivados a grandes distâncias. A regulação do transporte dutoviário ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre; ANP – Agência Nacional de Petróleo. O grupo Petrobras é o grande operador de dutos em geral Uma de suas empresas, a Transpetro, opera uma rede de cerca de 11.500km de oleodutos e gasodutos Conectados a 48 terminais; Sendo 20 terrestres e 28 aquaviários. 1 – Oleodutos Petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, querosene e outros. 2 – Minerodutos: Sal, minério de ferro e concentrado fosfático. 3 – Gasodutos: Gás natural. Baureri - SP Volta Redonda - RJ Terminais Terrestres Angra dos Reis - RJ Madre de Deus - BA Terminais Aquáticos Rapidez entre a origem e o destino; ◦ Principalmente para grandes distâncias; ◦ A confiabilidade e a disponibilidade podem ser qualificadas como boas sob condições operacionais normais; ◦ A variabilidade do tempo de entrega é relativamente baixa em números absolutos; ◦ Transporte aéreo necessita de menos embalagem protetora; Estabilidade ◦ Serviços podem ser contratados e privados; Federais, 63.457 km (29,6%) A Infraero administra 60 aeroportos e 32 terminais logísticos Movimentação de produtos perecíveis, DVD, telefones celulares, eletroeletrônicos e peças de reposição de alto valor agregado. Fonte: Infraero (2012) Guarulhos – São Paulo Galeão – Rio de JaneiroGuararapes – Recife Eduardo Gomes - Manaus Viracopos - CampinasAfonso Pena - Curitiba Modal de transporte Custo Tempo médio de entrega Variabilidade do tempo de entrega – absoluta Variabilidade do tempo de entrega – percentual Perdas e danos Ferroviário 3 3 4 3 5 Rodoviário 2 2 3 2 4 Aquaviário 5 5 5 4 2 Dutoviário 4 4 2 1 1 Aeroviário 1 1 1 5 3 BALLOU (2006) Custo (tonelada/milha) – 1 Maior Tempo médio de entrega (velocidade porta a porta) – 1 Mais rápido Var. Abs.– 1 Menor Variabilidade (absoluta). Perc. – 1 Menor Perdas e danos – 1 Menor A escolha do modal pode criar uma vantagem competitiva; Quando um comprador adquire produtos de mais de um fornecedor, o serviço logístico e o preço influenciam diretamente na escolha do fornecedor; RELAÇÕES DE PODER Melhor serviço de transporte Menor tempo em trânsito Menor variabilidade Menores níveis de estoque; Maior confiabilidade das operações Dados: Um Fabricante compra 1.500 caixas de peças plásticas por ano de um determinado fornecedor; O fornecedor tem o preço de venda da caixa em R$ 100; Mediante acordo, ficou definido que para cada 1 dia que o fornecedor consiga reduzir no tempo médio de entrega, o fabricante desloca 5% a mais (ou seja, 150 caixas por ano) para o mesmo de suas compras totais. O fornecedor tem uma margem de lucro de 10% em cada caixa sem descontar as despesas de transporte. Os custos de transporte e tempo médio de entrega por modal de transporte são dados abaixo: Calcule o Lucro Líquido para o fornecedor (Lucro Bruto + Margem – Custo) e destaque neste caso, qual o melhor modal de transporte a ser utilizado. Modal de Transporte Custo de Transporte Pago (R$/caixa) Tempo de entrega (dias) Ferroviário Rodoviário Aéreo 5,00 9,00 23,00 7 4 2 Modal de Transporte Caixas Vendidas pelo Fornecedor Lucro Bruto (R$) Margem (10%) Custo de Transporte (R$) Lucro Líquido (R$) Ferroviário Rodoviário Aéreo 1.500 1.950 2.250 150.000 195.000 225.000 15.000 19.500 22.500 7.500,00 (5x1.500) 17.550,00 (9x1.950) 51.750,00 (23x2.250) 157.500,00 196.950,00 195.750,00 Resposta: Mantida a promessa de aumento das compras o fornecedor deve mudar do modal ferroviário para o rodoviário. É preciso firmar, antes contrato de fidelidade, pois o outro fornecedor poderia também mudar a forma de transporte e anular esta vantagem. Dados: Um Fabricante compra 4.000 caixas de peças plásticas por ano; Preço de venda da caixa é avaliado em R$ 80; Para cada 1 dia que o fornecedor consiga reduzir no tempo médio de entrega, o fabricante desloca 5% a mais (ou 200 caixas por ano) para o mesmo de suas compras totais. O fornecedor tem uma margem de lucro de 12% em cada caixa sem descontar as despesas de transporte. Os custos de transporte e tempo médio de entrega por modal de transporte são dados abaixo: Calcule o Lucro Líquido para o fornecedor (Lucro Bruto + Margem – Custo) Modal de Transporte Custo de Transporte Pago (R$/caixa) Tempo de entrega (dias) Ferroviário Rodoviário Aéreo 7,00 11,00 15,00 12 7 3 Dados: Um Fabricante compra 10.000 caixas de peças plásticas por ano; Preço de venda da caixa é avaliado em R$ 60; Para cada 1 dia que o fornecedor consiga reduzir no tempo médio de entrega, o fabricante desloca 5% a mais (ou 500 caixas por ano) para o mesmo de suas compras totais. O fornecedor tem uma margem de lucro de 6% em cada caixa sem descontar as despesas de transporte. Os custos de transporte e tempo médio de entrega por modal de transporte são dados abaixo: Calcule o Lucro Líquido para o fornecedor (Lucro Bruto + Margem – Custo) Modal de Transporte Custo de Transporte Pago (R$/caixa)Tempo de entrega (dias) Ferroviário Rodoviário Aéreo 18,00 25,00 33,00 20 14 9 Dados: Um Fabricante compra 2.500 litros de óleo vegetal por ano; Preço de venda do litro de óleo vegetal praticado pelo fornecedor é avaliado em R$ 31,40; Para cada 1 dia que o fornecedor consiga reduzir no tempo médio de entrega (Lead Time), o fabricante compra 3,5% a mais na quantidade de litros de óleo vegetal. O fornecedor tem uma margem de lucro de 21,5% em litro de óleo vegetal sem descontar as despesas de transporte. Os custos de carregamento, descarregamento, mão de obra e outros custos de transporte, além do tempo médio de entrega por modal de transporte são dados abaixo: Calcule o Lucro Líquido para o fornecedor considerando (LL= Lucro Bruto + Margem – Custo) Modal de Transporte Custo Carregamento(R $/caixa) Custo Descarregamento (R$/caixa) Custo Mão de Obra (R$/caixa) Outros Custos de Transporte (R$/caixa) Tempo de entrega (dias) Dutoviário 2,10 1,80 7,00 0,9 32 Hidroviário 3,30 2,90 9,80 0,8 26 Ferroviário 4,40 4,10 6,40 0,14 20 Rodoviário 2,50 2,10 7,70 0,12 14 Aeroviário 6,60 6,20 12,20 0,30 9 Aumentar a eficiência por meio da máxima utilização dos equipamentos e pessoal de transporte é uma das maiores preocupações do setor; O tempo em trânsito tem reflexo no número de viagens que podem ser feitas por um veículo; Descobrir os melhores roteiros para os veículos afim de minimizar os tempos e as distâncias constituem problemas muito frequentes na tomada de decisão. Tempo em trânsito Número de viagens Problema consiste em encontrar uma rota (mais adequada) ao longo de uma rede em que ponto de origem seja diferente do ponto de destino. A B O tempo que o produto fica em trânsito influencia no número de embarques feitos. Boa escolha das rotas pode melhorar o nível de serviço ao cliente (rapidez). O tempo que o produto fica em trânsito influencia na quantidade de estoque na cadeia de suprimentos. • Um ponto de origem e um ponto de destino; – Método da rota mais curta; • Origem e destino múltiplos; – Método do transporte; • Otimização por programação linear; • Origem e destino coincidentes; – Problema do caixeiro viajante; • Resolução por métodos heurísticos; Janela de tempo nas paradas; Caminhões com capacidades diferentes; Tempo de trabalho de motoristas; Barreiras geográficas; Problemas climáticos; Roteirização Inadequada Roteirização Adequada Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que estejam mais próximas entre si. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir agrupamentos concentrados A coleta deve ser combinada nas rotas de entrega em vez de reservada para o final dos roteiros Os roteiros mais eficientes são aqueles que fazem uso dos maiores veículos disponíveis. 58 • Objetivos: • Oferecer serviço de alto nível aos clientes com custos operacionais e de capital o mais baixo possível. • Obedecer a certas restrições: • Completar rotas com os recursos disponíveis e cumprindo compromissos assumidos com o cliente; • Respeitar limites de tempo impostos pela jornada de trabalho de motoristas e ajudantes e restrições de transito no tocante a velocidade máximas, horários de carga e descarga e tamanho máximo de veículos na via. Ex. MÉTODO DO CAMINHO MAIS CURTO REDE LIGAÇÕES NÓS (CONEXÕES) CUSTOS DISTÂNCIAS TEMPOS O Caminho ótimo é aquele que apresenta uma seqüência de arcos conectando o nó de origem e o nó de destino de tal forma que a soma dos valores dos arcos no caminho é minimizada. A B C ORIGEM 4 D F E DESTINO 1. MÉTODO DO CAMINHO MAIS CURTO 2 1 5 8 10 2 6 2 A B C ORIGEM 90 138 D 348 G F E I J H DESTINO 156 48 90 84 84 132 60 48 132 150 126 126 12066 1. MÉTODO DO CAMINHO MAIS CURTO A B C ORIGEM 90 138 D 348 G F E I J H DESTINO 156 48 90 84 84 132 60 48 132 150 126 126 12066 1. MÉTODO DO CAMINHO MAIS CURTO A,B,E,I,J 90+84+84+126= 384 A,B,C,F,H,J= 90+66+90+60+126= 432 A,B,C,F,G,H,J 90+66+90+132+48+126= 552 A,B,C,F,G,J 90+66+90+132+150= 528 A,D,G,J= 348+48+150= 546 A,C,D,G,J= 138+156+48+150= 492 A,C,F,H,J 138+90+60+126= 414 A B C ORIGEM 90 138 D 348 G F E I J H DESTINO 156 48 90 84 84 132 60 48 132 150 126 126 12066 Outras combinações possíveis... 2. MÉTODO DA VARREDURA Etapa 1: Tomando o centro de distribuição como central, definir um eixo passando por ele; Etapa 2: Ir girando o eixo em torno do centro de distribuição até que a linha inclua um cliente. Etapa 3: Teste o cliente em potencial, verificando se pode ser incluído no roteiro em formação; Analise se o tempo de atendimento excede a jornada de trabalho permitida por dia? A quantidade de mercadoria a transportar para o novo cliente excede a capacidade do veiculo? Se não forem violadas as restrições, o novo cliente pode ser incorporado ao roteiro e o processo continua. Etapa 4: Se um novo cliente não puder ser incluído no roteiro em formação, é sinal de que as possibilidades desse roteiro se esgotaram. Nesse caso, fechamos o roteiro e iniciamos um outro. CD 4 1000 6000 4000 1000 3000 4000 5000 1000 ROTA 1 – 10.000 ROTA 2 – 9.000 ROTA 3 – 8.000 2000 Usado principalmente em cenários onde é melhor ter uma solução razoável em curto prazo do que ter uma solução ótima em tempo incompatível com as necessidades reais. CD CD CD CD 3. MÉTODO DAS “ECONOMIAS” Objetivo é minimizar a distância total percorrida por todos os veículos e indiretamente minimizar o número de veículos necessários para servir a todas as paradas. depósito A B d0,A dA,0 dB,0 d0,B d0,A + dA,0 + d0,B + dB,0 depósito A B d0,A dA,B dB,0 d0,A + dA,B + dB,0 ROTEIRO HORÁRIO PARTIDA HORÁRIO DE RETORNO 1 8:00 10:25 2 9:30 11:45 3 14:00 16:53 4 11:31 15:21 5 8:12 9:52 6 15:03 17:13 7 12:24 14:22 8 13:33 16:43 9 8:00 10:34 10 10:56 14:25 MANHA TARDE 08:00 08:30 09:00 09:30 10:00 10:30 11:00 11:30 12:00 12:30 13:00 13:30 14:00 14:30 15:00 15:30 16:00 16:30 17:00 17:30 18:00 CAMINHÃO 1 Roteiro 1 Roteiro 7 Roteiro 6 CAMINHÃO 2 Roteiro 2 Roteiro 3 CAMINHÃO 3 Roteiro 9 Roteiro 10 CAMINHÃO 4 Roteiro 4 CAMINHÃO 5 Roteiro 5 Roteiro 8 Obrigado!
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