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Seminario Mata Atlantica

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MATA ATLÂNTICA
Graciêla Castro
Hinara Eloá
Matheus Fernando
 Thayse Martins
Thiago Guimarães
 
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Uma floresta colossal esperava os portugueses quando eles chegaram para colonizar a América do Sul. Originalmente com 1 a 1,5 milhão de km2, diversificada, mas contínua, estendia-se do nordeste do Brasil até as a Argentina e Paraguai.
INTRODUÇÃO
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A Mata Atlântica é um mosaico de biodiversidade composta de vários tipos de vegetação, distribuídos ao longo de 27 graus de latitude sul com grandes variações de altitude.
Sendo um dos 25 hotspots de biodiversidade reconhecidos no mundo, sua cobertura vegetal juntas abrigam mais de 60% de todas as espécies terrestres do planeta.
INTRODUÇÃO
A história brasileira está intimamente ligada à Mata Atlântica, um dos maiores reservatórios de biodiversidade e um dos mais importantes e mais ameaçados biomas do mundo.
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A destruição da Mata Atlântica está ligada aos sucessivos ciclos econômicos que tomaram conta do país desde 1500. Primeiro, com a extração de árvores como o pau-brasil, até sua quase extinção, passando à derrubada da floresta para o cultivo da cana-de-açúcar, até os plantios de café no Sudeste do País, já no século XX.
Como resultado dessa longa história de exploração de recursos, tem-se a eliminação da maioria dos seus ecossistemas naturais, restando menos de 8% (52.000 km) da extensão original da floresta que correspondia a aproximadamente 1,3 milhões de km.
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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Situada nas baixas altitudes das latitudes tropicais (principalmente entre 10ºN até 10ºS).
A Mata Atlântica se estende por toda a planície costeira, alcançando a cadeia de montanhas que acompanha a costa brasileira. Esta cadeia recebe nomes diferentes de acordo com a região pela qual passa. No sudeste, por exemplo, um pedaço dela recebe o nome de Serra do Mar. 
RELEVO
Entre a planície e as montanhas existem algumas colinas e morros arredondados. Um deles, aquele que chamou a atenção de Pero Vaz de Caminha, é o Monte Pascoal, na Bahia. Com 586 metros de altura, o monte ganhou este nome porque na ocasião da chegada dos portugueses era época de Páscoa. 
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Apresenta o solo do tipo latossolo e é, via de regra, pobre em minerais. 
A maior parte dos minerais está contida nas plantas, ao invéz de estar no solo. Como há muita serrapilheira que origina abundante húmus, existem microorganimos de vários grupos os quais decompõem a matéria orgânica que se incorpora ao solo.
SOLO
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SOLO
Como resultado das altas temperaturas e umidade apresenta alta taxa de decomposição. 
Adaptações das plantas para captação de nutrientes, combinadas com a rápida lixiviação são os responsáveis pelo paradoxo da Mata Atlântica ser um dos biomas mais produtivos do mundo, crescendo em solos pobres.
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HIDROLOGIA
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Abriga as bacias hidrográficas formadas por rios grandes como o Paraná, o Tietê, o São Francisco, o Doce, o Paraíba do Sul, o Paranapanema e o Ribeira de Iguapé. 
Há uma íntima relação entre a quantidade de água na Mata Atlântica e o estado de conservação da floresta, pois ela auxilia no regime hídrico permanente agindo como uma poderosa esponja que retém a água da chuva e a libera ao poucos ajudando a filtrá-la e a infiltrá-la no subsolo alimentando o lençol freático. 
Com o desmatamento surgem então problemas como a escassez, já enfrentada em muitas das cidades situadas no domínio da Mata Atlântica. 
HIDROLOGIA
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As áreas nas margens de rios, lagos e nascentes onde ocorrem as matas ciliares são consideradas áreas de preservação permanente pelo Código Florestal Brasileiro.
A mata ciliar ajuda a regular o ciclo da água, evitando as enxurradas, com suas raízes minimiza a possibilidade de erosão e retém partículas de solo e materiais diversos que com a chuva iriam acabar assoreando o leito dos rios.
HIDROLOGIA
Rio Paraná
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FAUNA
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A fauna da Floresta Atlântica representa uma das mais ricas em diversidade de espécies e está entre as cinco regiões do mundo que possuem o maior número de espécies endêmicas. 
Está intimamente relacionada com a vegetação, tendo uma grande importância na polinização de flores, e dispersão de frutos e sementes. 
Com o desmatamento, ocorre a diminuição das espécies, afetando a cadeia alimentar desequilibrando, consequentemente, todo o ecossistema.
FAUNA
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Na Mata Atlântica existem 1.361 espécies da fauna brasileira.
 Mamíferos endêmicos: tamanduá bandeira e mico-leão-dourado. 
 Aves endêmica: mutum do nordeste e arara-azul-pequena.
 Répteis endêmicos: coral-falsa e jacaré-do-papo-amarelo.
FAUNA
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FAUNA
Mico-leão-dourado
Jacaré do papo amarelo
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FAUNA
Arara-azul
Tamanduá-bandeira
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FLORA
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O Bioma Mata Atlântica é um domínio com múltiplas fitofisionomias, formado por um conjunto de ecossistemas florestais que favorece para um alto grau de endemismo.
As florestas de interior diferem significativamente das florestas próximas de litoral. Elas variam de acordo com o clima e a altitude que vai do nível do mar até elevações maiores que 2.700m criando uma diversidade única de paisagens. 
FLORA
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O Domínio Atlântico possui 15.782 espécies, distribuídas em 2.257 gêneros e 348 famílias, o que corresponde cerca de 5% da flora mundial, estimada atualmente em 300.000 espécies de plantas (Judd et al. 2009). 
As plantas vasculares somam 14.552, das quais 6.933 são endêmicas. Esses números confirmam ser a Floresta Atlântica o quinto hotspot mais rico em endemismo, ficando atrás dos Andes (15.000 espécies), Sunda (15.000), Bacia do Mediterrâneo (11.700) e Madagascar e Ilhas do Oceano Índico (11.600) (Myers et al. 2000, Mittermeier et al. 2004).
DIVERSIDADE
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DIVERSIDADE
Em regiões de floresta atlântica onde o índice pluviométrico é maior, torna o ambiente muito úmido, onde é favorecida a existência de briófitas (musgos) e pteridófitas (samambaias, por exemplo). 
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DIVERSIDADE
Foi evidenciado que a maior parte dos endemismos (80%) são encontrados na Floresta Ombrófila Densa.
 Florestas Ombrófilas Densa/Aberta: 
De 9.661 espécies 5.164 são endêmicas;
 Floresta Ombrófila Mista: 
De 2.776 espécies, 946 são endêmicas;
 Floresta Estacional Decidual: 
De 1.113 espécies, 165 endêmicas;
 Floresta Estacional Semidecidual: 
De 3.841 espécies, 1.081 são endêmicas.
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DIVERSIDADE
Dickysonia sellowiana (xaxim-imperial)
Pteridofita
Família: Dicksoniaceae
Descrição: Alcança acima de 20 metros de altura
Local: Ombrófila Mista.
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DIVERSIDADE
Araucaria angustifolia (Pinheiro-do-Paraná)
Gimnosperma
Família: Araucariaceae
Descrição: Alcança entre 10 e 35 metros de altura
Local: Ombrófila Mista.
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DIVERSIDADE
Caesalpinia echinata (Pau-Brasil)
Angiosperma
Família: Fabaceae
Descrição: Alcança entre 10 e 15 metros de altura
Local: Ombrófila Densa.
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DIVERSIDADE
Cariniana legalis (Jequetibá Rosa)
Agniosperma
Família: Lecythidaceae
Descrição: Alcança até 50 metros de altura, 
 Tronco com diámetro até 7 metros.
Local: Estacional Semidecidual.
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PERDA DA 
BIODIVERSIDADE
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Através do ambiente é capaz de selecionar as populações que lá podem habitar-lo, assim como as populações podem selecionar determinados ambientes para habitarem.
 
Desmatamento
 Fragmentação
 Queimadas
 Mineração
 Desastres naturais
 Poluição
 
DESTRUIÇÃO DE HABITAT
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A perda de áreas florestais está diretamente relacionada com as formas de uso da terra. 
Desde a colonização pelos portugueses e espanhóis, a Mata Atlântica passou por uma longa história de uso de terra para exportação de produtos, incluindo os ciclos de exportação do pau-brasil, da cana-de-açúcar, do café, do cacau e da pecuária.
Muitas políticas públicas contribuem para expansão das fronteiras agrícolas às custas das terras florestais. Nas décadas de 60 e 70 por exemplo, empréstimos subsidiados
foram o maior incentivo para proprietários rurais destruírem a floresta para “produzir” alguma atividade, usualmente a criação extensiva de gado.
DESMATAMENTO
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Na agricultura, as causas mais recentes da perda de biodiversidade incluem formas intensivas de cultura de soja, subsidiadas pelo governo.
Para muitos, os desmatamentos estão apenas ligados a extração comercial de madeira, o uso agrícola e pecuária, como é o caso da Amazônia por exemplo, porém, os principais motivos hoje do desmatamento na Mata Atlântica é a grande especulação imobiliária e turismo predatório.
DESMATAMENTO
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A biodiversidade depende de dinâmicas de ecossistemas e espécies que interagem nas diferentes paisagens.
A fragmentação pode acelerar a perda destes habitat, o isolamento de partes remanescentes do ecossistema, a redução das condições ambientais típicas, favorecendo algumas espécies e prejudicando outras. 
Porém as plantas e animais isoladas em pequenas áreas são mais vulneráveis a eventos ambientais, genéticos e demográficos aleatórios, que podem levá-las a extinção.
FRAGMENTAÇÃO
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A fragmentação contribui para a diminuição da variabilidade genética dificultando a migração e interações ecológicas. Estas conseqüências podem levar a extinção local de populações de plantas e animais. 
Um dos indicadores mais apropriados para a avaliação e o monitoramento do estado da biodiversidade são as variações na extensão dos ecossistemas, a proporção dos fragmentos remanescentes de tamanhos variados, o número de áreas, a distribuição espacial e o grau de conectividade.
FRAGMENTAÇÃO
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Um estudo realizado pela USP sobre a influência da fragmentação na biodiversidade, mostrou que o sapo Rhinella ornata só consegue sobreviver em grandes porções de mata atlântica preservadas.
FRAGMENTAÇÃO
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Queimadas naturais são processos de manutenção e renovação da cobertura vegetal após a seca, sendo um fator necessário para o equilíbrio do ecossistema. 
Porém o que preocupa são as queimadas criminosas, que queimadas afetam diretamente o ecossistema, 
QUEIMADAS
reduzindo ainda mais os fragmentos existentes. A prática é utilizada para abertura de campos plantio e pasto.
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Entre 1999 e 2008 ocorreram pelo menos 49 grandes episódios de secas, inundações, deslizamentos de terra, totalizando pelo menos 5,2 milhões de pessoas atingidas, 1.168 óbitos e um prejuízo econômico de US$ 3,5 bilhões (EM-DAT, 2009).
Em 2008, o Estado de Santa Catarina foi assolado por uma das maiores catástrofes naturais do país: 14 municípios em situação de calamidade pública, 63 em situação de emergência. 32.853 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigada. Ocorreram 135 óbitos e 6 desaparecimentos.
Em 2009 o Estado de Santa Catarina, passou por situações semelhantes, quando mais de 300 municípios foram atingidos pelas conseqüências da chuva.
DESASTRES NATURAIS
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DESASTRES NATURAIS
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A devastação da Mata Atlântica corre cronicamente em algumas regiões através da mineração, destruindo extensas áreas de preservação para retirada do ouro e minérios. 
A mineração devasta não apenas as plantas e animais, mas deixa o solo totalmente infértil para sua regeneração. Conseqüentemente, com a implantação das mineradoras
MINERAÇÃO
 também ocorre a instalação de vilas e arraiais nas áreas vizinhas.
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Os principais motivos de poluição são:
 Poluição Industrial;
 Poluição doméstica; 
 Eutrofização de rios, lagos e nascentes;
 Ecoturismo mal planejado.
POLUIÇÃO
Poluição Industrial
Poluição de Doméstica
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POLUIÇÃO
Poluição de Ecoturismo
Eutrofização
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POLUIÇÃO
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O empobrecimento na diversidade dos genes pode aumentar o risco de extinção de uma espécie, pois diminui sua capacidade de adaptação a fatores ambientais adversos.
A perda da variabilidade genética está relacionada a três fatores:
 Captura ilegal de plantas e animais:
 - Biopirataria e exploração comercial.
 Fragmentação de habitats:
 - Construção de represas, desmatamento e queimadas.
 Introdução de espécies exóticas:
 - Espécies introduzidas que não possuem predador em potencial para
 controlar o aumento populacional, havendo uma competição com as
 espécies nativas de território e alimentação.
VARIABILIDADE GENÉTICA
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CONSERVAÇÃO
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O estabelecimento de áreas protegidas tem sido uma das mais importantes ferramentas para a conservação de alguns componentes de biodiversidade. 
O número destas áreas na Mata Atlântica, aumentou radicalmente nos últimos 40 anos. Entretanto, ainda que a Mata Atlântica tenha agora mais de 860 áreas protegidas, a maioria delas são muito pequenas (Graf.1).
ÁREAS PROTEGIDAS
Graf.1
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Dois grupos principais definidos pelo SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) classificam o tipo de uso das UCs: 
 Proteção Integral;
 Uso Sustentável. 
Em ambas categorias, as unidades de conservação devem ter um Plano de Manejo, que é um documento técnico sobre o zoneamento e as normas que devem orientar o uso da área e o manejo de seus recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias a sua gestão. 
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Menos de 20% das florestas remanescentes enquadram-se nas categorias de unidades de conservação de proteção integral da UICN (Graf.2).
Em algumas regiões da Mata Atlântica (por exemplo, Brejos Nordestinos, Pernambuco, Bahia e Florestas de Araucária), novas unidades de conservação precisam ser criadas, particularmente áreas maiores que 50km2. Tamanho que pode atender às necessidades de hábtats de algumas espécies. 
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Graf.2
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Graf.1
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Embora as áreas protegidas sejam necessárias, em muitos casos por causa da fragmentação são muito pequenas e isoladas, não sendo suficientes para manter espécies que necessitam de áreas extensas ou para abrigar processos ecológicos e evolutivos. 
É preciso fornecer um sistema de áreas protegidas, restaurar e manter sua conectividade por meio de corredores ecológicos que englobam tanto as áreas protegidas quanto as paisagens circunvizinhas, mantendo a capacidade das paisagens e seus habitantes de permanecerem ligados por uma variedade de canais físicos.
CORREDORES ECOLÓGICOS
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CORREDORES ECOLOGICOS
Corredor da 
Serra do Mar
Corredor Central
Corredor Central
Altamente
Fragmentado
Corredor da 
Serra do Mar
Abrange uma das poucas
áreas contínuas ainda 
florestadas.
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CORREDORES ECOLOGICOS
Corredor Central
195 Espécies Endêmicas
Corredor da 
Serra do Mar
200 Espécies Endêmicas
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 Promata Minas Gerais:
Tem como objetivo do Projeto de Proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais (Promata) é apoiar o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF) na proteção, recuperação e no uso sustentável na região da Mata Atlântica em Minas Gerais. Minas é o estado brasileiro que possui a maior área coberta por Mata Atlântica no Brasil, com 2,78 milhões de hectares. O Promata atinge 95% dessa área, atuando nas regiões do Alto Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Zona da Mata, Centro-Sul e Sul do Estado.
PROJETOS DE PROTEÇÃO
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PROJETOS DE PROTEÇÃO
Projeto Mico-leão-dourado
 Começou em 1983, na Reserva de Poço das Antas, em Silva Jardim (RJ), e tem como parceiros: Zoológico Nacional de Washington (EUA), IBAMA, CPRJ, Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Eram 280 animais e hoje há cerca de 400 vivendo na reserva e mais 169 nas fazendas vizinhas. Além das pesquisas diretas com o mico-leão, o projeto recupera as áreas degradadas da floresta. 
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PROJETOS DE PROTEÇÃO
Projeto Cemave
 O Centro de Pesquisas para Conservação das Aves Silvestres começou em 1977 e adota a técnica de anilhamento para conhecer a população de aves. É o único em toda a América Latina que tem por finalidade a coordenação do Sistema
Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres. No seu banco de dados há mais de 350 mil registros de aves anilhadas e 96 projetos de pesquisa. O centro oferece cursos e estágios a profissionais dessa área. 
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PROJETOS DE PROTEÇÃO
Projeto Tamar
 Iniciado em 1980, atua hoje em mil quilômetros de praias e ilhas oceânicas. São 23 bases que servem como pontos de desova e alimentação das tartarugas. Seu alvo: as cinco espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil. Graças ao Tamar, a população de tartarugas fêmeas dobrou, pois podem desovar nas praias, sem que as ninhadas sejam destruídas. A cada temporada, uma tartaruga faz quatro ou cinco desovas, com cerca de 80 ovos em cada uma. Durante a desova, os pesquisadores podem se aproximar das tartarugas e, além de medi-las, examiná-las e fotografá-las, colocam um brinco de aço inoxidável em 
cada uma para mapear suas andanças pelo Atlântico.
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PROJETOS DE PROTEÇÃO
Salvamento
 No Rio Grande do Sul, a Fundação Universidade do Rio Grande montou o Centro de Recuperação de Animais Marinhos do Museu Oceanográfico, que socorre leões marinhos, lobos marinhos, pingüins, albatrozes que são encontrados impregnados pelo petróleo jogado dos navios. O centro também socorre animais agredidos pelo homem por tiros ou pauladas.
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PROJETOS DE PROTEÇÃO
Instituto Terra 
É uma organização civil sem fins lucrativos fundada em abril de 1998, que atua na região do Vale do Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. É fruto da iniciativa do casal, Lélia e Sebastião Salgado. 
Suas principais ações envolvem a restauração ecossistêmica, produção de mudas de Mata Atlântica, extensão ambiental, educação ambiental e pesquisa científica aplicada.
O Instituto Terra administra a Fazenda Bulcão, que constituída por uma área total de 709,84 hectares, sendo 608,69 hectares reconhecidos como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) desde a sua fundação – trata-se da primeira RPPN constituída em uma área degradada de Mata Atlântica. 
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PROJETO DE PROTEÇÃO
Em Minas Gerais, desde de 2004, existe a figura da Reserva Particular de Recomposição Ambiental, destinada a áreas degradadas e inspirada na Fazenda Bulcão.
Com o reflorestamento da RPPN Fazenda Bulcão, cujo primeiro plantio foi realizado em dezembro de 1999, o Instituto Terra está perto de concluir um projeto de recuperação de Mata Atlântica sem precedentes no Brasil em termos de área contínua.
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A Mata Atlântica ainda retêm grande diversidade biológica, apesar de séculos de exploração descontrolada. Nos últimos 15 anos cresceu a convicção, tanto nacional quanto internacional de que este patrimônio exige proteção urgente e efetiva. 
No entanto, tal sentimento conflita-se com uma variedade de interesses que se esforçam a garantir a continuidade da exploração da terra.
Algumas políticas governamentais resultaram em políticas contraditórias, pois foram responsáveis pela significativa expansão agropecuária de exportação, cujo desenvolvimento econômico obteve profundas conseqüências ecológicas.
Apesar de vários instrumentos legais tenham sido elaborados para proteger a Mata Atlântica, seus habitantes continuam exercendo várias atividades ilícitas, como corte de madeira, captura ilegal da fauna e flora e assentamentos ilegais, que contribuem para a perda e a deterioração das florestas remanescentes.
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CONCLUSÃO
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O crescimento populacional tem levado à destruição da mata, tendo em vista a expansão urbana descontrolada, a industrialização e a migrações dos centros urbanos para zonas rurais.
Além disso a derrubada de árvores das florestas para desenvolvimento agrícola, pecuária e urbano não melhorou necessariamente a qualidade de vida das populações, e a expansão da infra-estrutura teve um impacto negativo significativo.
CONCLUSÃO
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São necessária ações conservacionistas que sejam estratégicas, transparentes e econômica e ambientalmente sustentáveis.
As pesquisas ainda são a melhor solução para conhecimento e compreensão da biodiversidade da Mata Atlântica. A medida que novas espécies são descobertas e descritas, torna-se cada vez mais evidente e urgente a necessidade de se realizarem inventários minuciosos e sistemáticos por toda região.
A medida que novas informações sobre padrões de biodiversidade são obtidas, outros corredores ecológicos e áreas de preservação devem ser estabelecidos, para proteger espécies ameaçadas.
CONCLUSÃO
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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 Livro: Mata Atlântica, Biodiversidade, Ameaças e Perspectivas. Galindo, Carlos; e Gusmão, Ibsen. Ano 2005.
 Livro: Plantas da Floresta Atlântica. Stehmann, João Renato; Salino, Alexandre e Sobral, Marcos. Ano 2009.
 Livro: O Corredor Central da Mata Atlântica, uma nova escala de conservação da biodiversidade. Fundação SOS Mata Atlântica, Ministério do Meio Ambiente e Conservação Internacional. Ano 2006.
 Livro: Dossiê Mata Atlântica 2001. Projeto Monitoramento Participativo da Mata Atlântica. RMA - Rede de ONG's Mata Atlântica.
 Cartilha: Mata Atlântica, essencial para a vida. Woehl, Germano Jr.; Nishimura, Elza Woehl e Kamchen, Sibele.
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
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 Cartilha: A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul, Situação atual, ações e perspectivas. Marcuzzo, Silvia; Mara, Silvia Pagel e Stumpf, Maria Isabel Chlappetti.
 Artigo: Fragmentação da Mata Atlântica: Aspéctos teóricos. Scarambone, André Zaú.
 Artigo: Hostpot Brasileiro, Mata Atlântica. Lagos, Rodrigo Adriano; Lima, Beatriz Alessio Muller.
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
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