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Resumo sobre OPP

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Organizações Políticas e Públicas
Conceituação: Conjunto de iniciativas, decisões e ações do regime político frente a situações socialmente problemáticas. Sendo no caso, toda ação destinada à população geral, sejam elas na área da educação, previdência ou saúde. 
Ciência do Estado: É todo o conjunto de conhecimentos especializados como a demografia, geografia que segundo Michel Foucault, serve para reestruturar normas, regras de controle institucionais diante da nova realidade.
O início das Políticas Públicas brasileiras se deu no período da República Velha, quando o Brasil era governado pelas oligarquias, ou seja, grupo formado por homens ricos que dominavam a economia e a política no Brasil.
Em 1943 é criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que regulamenta as leis do trabalhador.
Conceituação de Estado: Organizações Política – jurídica de uma sociedade para realizar o bem comum. O Estado corresponde ao conjunto de instituições no campo político e administrativo que organiza o espaço de um povo ou nação.
Teorias de origem do Estado: 1- O estado assim como a sociedade, sempre existiu. O homem, como organização pessoal, dotado de poder e autoridade para determinar o comportar do grupo.
2- A sociedade existiu sem o dotado. Depois foi se considerado o estado para atender as necessidades dos grupos sociais.
3- Surgir somente enquanto o estado poderoso (Ideia de Soberania).
Formação: Natural – Naturalista, Contradualista – Acordo de vontades.
Origem: Familiar ou Patriarcal (Cada família primata deu origem a um Estado).
Histórico das Políticas Públicas no Brasil: Somente com a chegada da família real, em 1808, é que algumas normas sanitárias foram impostas para os portos, numa tentativa de impedir a entrada de doenças contagiosas que pudessem colocar em risco a integridade da saúde da realeza. Em 1822, com a Independência do Brasil, algumas políticas débeis de saúde foram implantadas, tais políticas eram referentes ao controle dos portos e atribuía às províncias quaisquer decisões sobre tais questões. Somente com a Proclamação da República, em 1889, é que as práticas de saúde em nível nacional tiveram início. O Estado brasileiro teve sua primeira intervenção em 1923, com a Lei Elói Chaves, através da criação das Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs), que asseguravam aos trabalhadores e empresas assistência médica, medicamentos, aposentadorias e pensões.
Em 1967, o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) foi implantado, atendendo, também, trabalhadores rurais por meio do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e trabalhadores com carteira assinada através do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Somente no final da década de 80 deixou de exigir carteira de trabalho para atendimentos em hospitais, tornando a saúde menos excludente e mais universal.
Dentro desse contexto ocorria, em 1986, a VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS) que tinha como presidente Sérgio Arouca e que, pela primeira vez, foi verdadeiramente popular refletindo o momento pelo qual o país passava. O grande marco da VIII Conferência Nacional de Saúde foi a criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), que posteriormente tornou-se Sistema Único de Saúde (SUS) além de ter consolidado as ideias da Reforma Sanitária. (Na década de 70 surgiu o Movimento da Reforma Sanitária que tinha como objetivo conquistar a democracia para mudar o sistema de saúde).
A saúde ganhou espaço a partir de então com a Constituição Federal de 1988 (CF\88) que criou o SUS rompendo, dessa forma, com o antigo modelo de saúde que era dominado pelo sistema previdenciário.
O SUS foi regulamentado em 1990, com a Lei Orgânica de Saúde (LOS), a Lei Nº 8.080 e a Lei Nº 8.142 onde se deu destaque para a construção de um modelo de atenção fundamentado na epidemiologia, controle social, descentralização e regionalização com base municipal.
Em 2006 com o Pacto pela Saúde, foram extintas essas formas de habilitação, através da Portaria Nº 399\2006 passando a vigorar o Termo de Compromisso e Gestão (TCG) que contemplava atribuições dos entes federados bem como os indicadores de monitoramento e avaliação dos Pactos.
Em 2008 a Portaria do MS Nº 325\08 criou mais cinco prioridades no Pacto pela Vida passando a totalizar onze prioridades. As cinco prioridades estabelecidas foram: Saúde do Trabalhador; Saúde Mental; Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência; Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; Saúde do Homem.
Já em 2011 com o Decreto Nº 7.508\2011 o TCG foi substituído pelo Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) tendo como objetivo a organização e a integração das ações e serviços de saúde, sob responsabilidade dos entes federativos com a finalidade de garantir a integralidade das ações e serviços de saúde a partir da definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, desempenho, recursos financeiros. Por fim, o SUS representa o maior projeto de inclusão social no Brasil, proporcionando aos que antes eram excluídos pelo sistema garantia de assistência à saúde.
OMS: OMS é a sigla para Organização Mundial da Saúde, que é uma agência especializada em saúde, fundada no ano de 1948 e é subordinada à Organização das Nações Unidas. A sede da OMS é em Genebra, na Suíça.
A OMS foi criada logo após o fim das guerras do século XIX, como a do México e da Crimeia. A OMS foi criada com o objetivo de desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos, ou seja, melhorar o estado de completo bem-estar físico, mental e social dos cidadãos. A OMS é composta por 193 Estados-membros, onde se incluem todos os Estados Membros da ONU exceto Liechtenstein e dois não membros da ONU, Niue e as Ilhas Cook.
SUS: (Sistema Único de Saúde) O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. 
1988: a Constituição Federal institui o Sistema Único de Saúde – SUS. A Constituição determinou ser dever de o Estado garantir saúde a toda a população. 
Princípios Doutrinários do SUS: Universalidade:  Não discriminação de qualquer cidadão em relação às ações e serviços de saúde; indivíduo com direito à todos os serviços públicos de saúde, em todos os níveis de assistência, independente de vínculo empregatício ou de contribuir ou não para a Previdência Social. Equidade: Apesar de todos terem acesso a cuidados prestados pelo sistema de saúde, a equidade contempla a realidade que locais e pessoas diferentes têm necessidades diferentes, e por isso soluções e esforços diferentes devem ser feitos de acordo com o contexto em questão. Integralidade: cada indivíduo é um todo indivisível e integrante de uma sociedade ou comunidade; as ações de promoções, proteção, prevenção e recuperação de saúde, devem levar em conta, questões orgânicas, psicológicas e sociais, tanto no âmbito individual como no coletivo.
Papel Do Psicólogo nas Políticas Públicas: A função do psicólogo no Sistema Único de Saúde vem desde atenção básica ate o nível terciário de atenção, passando pelo projeto e gestão dos serviços. Em cada um desses níveis, o psicólogo atua como aprendiz, edificando redes com outros saberes, produzindo escutas e intervenções que abrange os sentidos e as probabilidades de criação e mudança do cotidiano. O psicólogo na saúde pública é chamado para desenvolver estratégias, bem como ampliar abordagens participativas em que o usuário bem como seus familiares e a comunidade, em geral, sejam conhecidos como atores políticos, colaborando para os interesses da clientela.
Fatores decisivos para o Psicólogo entrar nas Instituições de Saúde: Contexto das Políticas Públicas, desospitalização da doença mental; Crise econômica (anos 80); Movimentos da categoria; Psicolonização da Sociedade Psicanalise.

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