Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FACULDADE DEVRY SÃO LUÍS ENEGENHARIA ELÉTRICA ANTONIO RAFAEL DE MOURA BRAGA DAVID ELI DA SILVA MELO LUIS FELIPE GOMES BRITO LUIS FERNANDO GOMES BRITO VINÍCIUS NATHAN MARTINS GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA E MAREMOTRIZ SÃO LUÍS 2017 ANTONIO RAFAEL DE MOURA BRAGA DAVID ELI DA SILVA MELO LUIS FELIPE GOMES BRITO LUIS FERNANDO GOMES BRITO VINÍCIUS NATHAN MARTINS GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA E MAREMOTRIZ Trabalho apresentado ao curso de engenharia elétrica, da Faculdade DeVry São Luís. Como requisito parcial para obtenção da nota da AP2 na disciplina de Introdução aos Sistemas de Potência. Orientador: Prof. Me. Sidney Nascimento Cerqueira Junior. SÃO LUÍS 2017 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 – Capacidade Instalada ......................................................................... 10 Gráfico 2 – Geração de Energia ............................................................................ 11 Figura 1 – Balanço de Energia no SIN .................................................................. 12 Gráfico 3 – Curva da geração hidráulica ............................................................... 13 Gráfico 4 – Curva da geração térmica ................................................................... 13 Figura 2 – Geração de energia elétrica ................................................................. 14 Figura 3 – Ilustração de uma UHE ........................................................................ 15 Figura 4 – Componentes da UHE ......................................................................... 15 Figura 5 – Vertedouro ........................................................................................... 16 Figura 6 – Sistema de captação e água ................................................................ 17 Figura 7 – A usina hidrelétrica de Tucuruí ............................................................. 19 Figura 8 – Usina Hidrelétrica gerando energia elétrica ......................................... 20 Figura 9 – Usina Hidrelétrica usando energia elétrica ........................................... 20 Figura 10 – Usina Traição – SP ............................................................................ 21 Figura 11 – Usina de Itaipu ................................................................................... 22 Figura 12 – PCH Flor do Sertão - SC .................................................................... 23 Figura 13 – Da esquerda para direita [...]: Pelton, Francis, Francis e Kaplan ....... 24 Figura 14 – Turbinas Pelton .................................................................................. 25 Figura 15 – Turbina Pelton com 1 injetor .............................................................. 26 Figura 16 – Turbina Pelton com 6 injetores ........................................................... 26 Figura 17 – Turbina Francis dentro do duto Caracol ............................................. 27 Figura 18 – Detalhes da Turbina Francis .............................................................. 27 Figura 19 – Sentido do fluxo da água na Turbina Francis ..................................... 28 Figura 20 – Turbina Francis ................................................................................. 28 Figura 21 – Comparação de Turbinas: a) Francis e b) Kaplan .............................. 29 Figura 22 – Turbina Kaplan ................................................................................... 29 Figura 23 – Direção do Fluxo na Turbina Kaplan ................................................. 29 Figura 24 – Turbina Bulbo ..................................................................................... 30 Gráfico 5 – Gráfico de atuação de cada turbina, altura por vazão e sua potência 31 Figura 25 – Usina de ondas no Ceará ................................................................... 34 Figura 26 – Efeito das marés ................................................................................ 34 Figura 27 – Da esquerda temos a maré baixa e na direita uma maré alta. ........... 35 Figura 28 – Geração de energia elétrica pelo fluxo das marés ............................. 35 Figura 29 – Aproveitamento da energia das correntes marítimas ......................... 37 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. EPE Empresa de Pesquisa Energética. GWh Gigawatt-hora. kW Quilowatt. MW Megawatt. ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico. PCH Pequena Central Hidrelétrica. SIN Sistema Interligado Nacional. UHE Usina Hidrelétrica. LISTA DE SÍMBOLOS P – potência elétrica gerada, em (kW) η𝑡 – rendimento total do aproveitamento ρ – massa específica da água, em (kg/m³) Q – vazão. Em (m³/s) g – aceleração da gravidade, em (m/s²) H – queda líquida, em (m) ηh– rendimento do circuito hidraulico η𝑡 – rendimento da turbina η𝑔 – rendimento do gerador, transformador e serviços auxiliares FC – fator de capacidade, em (%) Pm – potência média gerada, em (kW) Pi – potência instalada, em (kW) Eel – energia elétrica gerada, em (kWh) Pi – potência instalada, (kW) t – tempo, em (h) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 08 2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 09 2.1 O SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO............................................................ 09 2.1.1 O Sistema Interligado Nacional ................................................................. 11 2.2 SEQUÊNCIA DA GERAÇÃO HIFRELÉTRICA ................................................ 14 2.3 ESTRUTURA DE UM USINA HIDRLÉTRICA ................................................. 15 2.4 TIPOS DE USINAS HIDRELÉTRICAS ............................................................ 18 2.5 TIPOS DE TURBINAS HIDRÁULICAS............................................................ 24 2.6 ESTUDOS ENERGÉTICÓS ............................................................................ 31 2.7 MAREMOTRIZ ................................................................................................ 33 2.7.1 Energia das ondas...................................................................................... 33 2.7.2 Energia das marés ..................................................................................... 34 2.7.3 Energia das correntes marítimas .............................................................. 37 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 38 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 38 ANEXOS ............................................................................................................... 43 1 INTRODUÇÃO A produção de energia elétrica pelas UHEs (Usinas Hidrelétricas) é considerada limpa e renovável, ou seja, não gera poluição e é inesgotável. Mas para a construção da UHE causa impactos na natureza. Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um complexo arquitetônico ou conjunto de obras e de equipamentos, que tem finalidade de produzir energia elétrica através do potencial hidráulico existente em um rio. Basicamente, a vazão do rio em que a usina está instalada será usada para acionar turbinas e gerar energia elétrica para abastecimento de industrias e cidades (KLOSOWSKI). Como se trata de uma obra muito complexa que envolve vários cálculos, a viabilidade técnica de cada usina deve ser avaliada de modo particular (TODA MATÉRIA). Cada usina é única pelo ambiente em que se encontra, seja pelo clima, pelo relevo, pela vazão do rio, desnível do mesmo, tamanho do leito, área de água represada. Mesmo com essa diversidade de usinas, elas possuem características comuns entre si, que irão ser abordadas mais adiante no trabalho. As matrizes renováveis de energia têm uma série de vantagens: a disponibilidade de recursos, a facilidade de aproveitamento e o fato de que continuam disponíveis na natureza com o passar do tempo. De todas as fontes deste tipo, a hidrelétrica representa uma parcela significativa da produção mundial, cerca de 16% de toda a eletricidade gerada no planeta (PORTAL BRASIL). O potencial técnico de aproveitamento da energia hidráulica do Brasil está entre os cinco maiores do mundo; o País tem 12% da água doce superficial do planeta e condições adequadas para exploração. O potencial hidrelétrico é estimado em cerca de 260 GW, dos quais 40,5% estão localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas – para efeito de comparação, a Bacia do Paraná responde por 23%, a do Tocantins, por 10,6% e a do São Francisco, por 10%. Contudo, apenas 63% do potencial foi inventariado (PORTAL BRASIL). E apenas em terço foi desenvolvido (PEREIRA). Além desse grande potencial, há um grande mar, literalmente falando, de possibilidades a ser explorado. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 O SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO O sistema elétrico brasileiro é constituído fundamentalmente pela geração hidrelétrica, complementado por usinas térmicas e fontes alternativas, entre as quais se destacam a energia eólica, e a biomassa (MME). A opção do governo de priorizar a hidroeletricidade é justiçada por uma série de fatores. Em primeiro lugar, as características naturais do Brasil facilitam o investimento em hidrelétricas, uma vez que o relevo brasileiro é composto predominantemente por montanhas e planaltos, o que contribui para a formação de rios com queda d’água; o clima brasileiro, com exceção do Nordeste, é bastante chuvoso, o que permite que haja um grande fluxo de água nos rios nacionais (Souza, 2008). Além disso, a hidroeletricidade é uma fonte de energia que não está vulnerável a oscilações constantes de preços e nem a interrupções do fornecimento, como é o caso do petróleo (PEREIRA). No Gráfico 1 conta com dados atualizados do mês de setembro de 2017, mostrando em Megawatt (MW) a capacidade de geração de energia instalada no SIN (Sistema Interligado Nacional). No Gráfico 1a percebe-se que o subsistema Sudeste/Centro-Oeste representa mais da metade da capacidade instalada, devido a essa região ter seu potencial energético bastante explorado e no Gráfico 1b cerca de 69% da capacidade de geração de energia é pelas UHEs. Gráfico 1 – Capacidade Instalada Fonte: ONS O Gráfico 2 mostra a geração de energia em Gigawatt-hora (GWh) em um período de 1 de agosto de 2017 a 31 de agosto de 2017. No Gráfico 2a além de mostrar que o subsistema Sudeste/Centro-Oeste gera quase 60% de toda energia do país, mostra também que o subsistema Norte apesar do grande potencial hidrelétrico é a gera menos, justamente pela recente exploração de suas bacias e a recente rigorosidade das leis ambientais. Já no Gráfico 2b a energia hidráulica corresponde a aproximadamente 61% de toda a energia gerada no SIN, seguida pela térmica de 27%. Gráfico 2 – Geração de Energia Fonte: ONS 2.1.1 O Sistema Interligado Nacional O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidro-termo-eólico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O SIN é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte (ONS). Vê-se na Figura 1, com dados de 4 de outubro de 2017, o balanço de energia no SIN, com os valores em (MW). O SIN detém cerca de 99% da capacidade total de produção de energia elétrica do país, os outros 1% é pelos sistemas isolados. Roraima não está no SIN ainda. Figura 1 – Balanço de Energia no SIN Fonte: ONS A interconexão dos sistemas elétricos, por meio da malha de transmissão, propicia a transferência de energia entre subsistemas, permite a obtenção de ganhos sinérgicos e explora a diversidade entre os regimes hidrológicos das bacias. A integração dos recursos de geração e transmissão permite o atendimento ao mercado com segurança e economicidade (ONS). A capacidade instalada de geração do SIN é composta, principalmente, por usinas hidrelétricas distribuídas em dezesseis bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país. Nos últimos anos, a instalação de usinas eólicas, principalmente nas regiões Nordeste e Sul, apresentou um forte crescimento, aumentando a importância dessa geração para o atendimento do mercado. As usinas térmicas, em geral localizadas nas proximidades dos principais centros de carga, desempenham papel estratégico relevante, pois contribuem para a segurança do SIN como pode-se observar no Gráfico 4 a geração ocorre de maneira praticamente linear. Essas usinas são despachadas em função das condições hidrológicas vigentes, permitindo a gestão dos estoques de água armazenada nos reservatórios das usinas hidrelétricas, para assegurar o atendimento futuro, como pode ser observado no gráfico 3 a geração hidráulica sofre variações. Os sistemas de transmissão integram as diferentes fontes de produção de energia e possibilitam o suprimento do mercado consumidor (ONS). Gráfico 3 – Curva da geração hidráulica Fonte: ONS Gráfico 4 – Curva da geração térmica Fonte: ONS 2.2 SEQUÊNCIA DA GERAÇÃO HIDRÉLETRICA Figura 2 – Geração de energia elétrica Fonte: Toda matéria 1. A energia potencial gravitacional que se converte em energia cinética é obtida pelo represamento da água; 2. Esse represamento provoca a pressão que converte energia hidráulica em energia mecânica; 3. Essa energia mecânica é transferida para a turbina hidráulica que será convertida em energia elétrica; 4. A energia elétrica produzida é transmitida para uma ou mais linhas de transmissão, interligadas à rede de distribuição; 5. Porém, parte dessa energia é "perdida" sob a forma de calor que aquece a linha de transmissão. 2.3 ESTRUTURA DE UMA USINA HIDRELÉTRICA Figura 3 – Ilustração de uma UHE Fonte: Objetos educacionais 2 A estrutura da usina é composta, basicamente, por: Barragem, vertedouro, sistema de captação de água, conduto forçado, casa de força, subestação elevadora e canal de fuga, que funcionam em conjunto e de maneira integrada como mostra a Figura 4. Figura 4 – Componentes da UHE Fonte: Objetos educacionais 2 Barragem A barragem tem por objetivo interromper o curso normal do rio e permitir a formação do reservatório. Além de “estocar” a água, esses reservatórios têm outras funções: permitem a formação do desnível necessário para a configuração da energia hidráulica, a captação da água em volume adequado e a regularização da vazão dos rios em períodos de chuva ou estiagem. Algumas usinas hidroelétricas são chamadas “a fio d’água”, ou seja, próximas à superfície e utilizam turbinas que aproveitam a velocidade do rio para gerar energia. Essas usinas fio d’água reduzem as áreas de alagamento e não formam reservatórios para estocar a água ou seja, a ausência de reservatório diminui a capacidade de armazenamento de água (ANEEL). Figura 5 – Vertedouro Fonte: Mundo bordado Vertedouro O Vertedouro então regula o nível de um reservatório em relação ao nível da barragem e evita que a barragem seja danificada. O vertedouro pode ou não estar incorporado ao corpo da barragem principal. Libera da água sem passagem pela casa da força. Nos períodos de cheias, possibilita o controle do nível da água do lago (reservatório). Pode ter ou não comportas. A figura 5 é um exemplo vertedouro com comporta. Figura 6 – Sistema de captação e água Fonte: Mundo bordado Sistema de captação de água Responsável pela captação da água para fazer girar a turbina equipada com comportas de fechamento e grades de proteção. (proteção contra a passagem de elementos estranhos pela turbina) (CIDE). A Figura 6 mostra um sistema da captação de água, com o reservatório seco. Conduto forçado É a canalização/tubulação que conduz água da barragem, sob pressão, para as turbinas. Podem ser externos ou subterrâneos (CIDE). Os sistemas de captação e adução são formados por túneis, canais ou condutos metálicos que têm a função de levar a água até a casa de força. Casa de Força/ de máquinas Local de onde se opera a usina. Neste local são instalados os geradores, as turbinas e equipamentos auxiliares (CIDE). É nesta instalação que estão as turbinas, formadas por uma série de pás ligadas a um eixo conectado ao gerador. Durante o seu movimento giratório, as turbinas convertem a energia cinética (do movimento da água) em energia elétrica por meio dos geradores que produzirão a eletricidade. Depois de passar pela turbina, a água é restituída ao leito natural do rio pelo canal de fuga (ANEEL). Subestação Elevadora Instalações onde se recebe a energia elétrica gerada pela usina, transformando-a em alta tensão, para diminuir as perdas no transporte pelas linhas de transmissão a grandes distâncias, já que nesse percurso perde-se certa quantidade de energia. Canal de Fuga Depois de passar pela casa de força, a água utilizada para movimentar as turbinas é devolvida ao leito natural do rio através do canal de fuga, como mostra a Figura 3. 2.4 TIPOS DE USINAS HIDRELÉTRICAS USINAS HIDRELÉTRICAS DE ACUMULAÇÃO Usinas que contam com reservatórios de regularização, um exemplo a usina de Tucuruí representada na Figura 7, geralmente localizados na cabeceira dos rios, em locais de altas quedas d’água, dado o seu grande porte permitem o acúmulo de grande quantidade de água em épocas de cheias e funcionam como estoques a serem utilizados em períodos de estiagem. Além disso, como estão localizados a montante das demais hidrelétricas, regulam a vazão da água que irá fluir para elas, de forma a permitir a operação integrada do conjunto de usinas. Este acúmulo permite fazer com que as turbinas trabalhem sempre em sua zona máxima de produção, resultando em menor ociosidade e custo. Por outro lado, teoricamente essas usinas tem maior custo de produção e impacto ambiental. Em períodos de forte regime de chuvas ela evita enchentes e na estiagem ela minimiza os efeitos da seca. Quanto maior o reservatório, maior o estoque de energia. E essa capacidade vem caindo rapidamente. Este ano, os reservatórios quando cheios podem manter, sem chuvas, as turbinas funcionando por 5,4 meses. Em 2021, essa relação cai para 3,35 meses. No passado, a capacidade de regularização chegava a anos (CBDB). Essa queda se deve ao fato de o crescimento do consumo não ter sido acompanhado de um aumento nas acumulações hidrelétricas. O principal motivo é a construção na última década quase exclusivamente de usinas a fio d’água – sem reservatório de acumulação. A escolha se deve a limitações geográficas e também por imposição ambiental. A raiz dessa decisão é que a maior parte do potencial hidrelétrico nacional ainda não aproveitado está localizada na região da Amazônia, que é plana – não favorecendo o alagamento – e, obviamente, extremamente sensível do ponto de vista ambiental (CBDB). Figura 7 – A usina hidrelétrica de Tucuruí Fonte: Ordoñez USINAS HIDRELÉTRICAS COM ARMAZENAMENTO POR BOMBEAMENTO OU COM REVERSÃO Figura 8 – Usina Hidrelétrica gerando energia elétrica Fonte: Voith Figura 9 – Usina Hidrelétrica usando energia elétrica Fonte: Voith Estas usinas utilizam dois reservatórios de água em sua estrutura. O maior destes reservatórios fica a montante, da mesma maneira com que ocorre nas usinas de acumulação, o segundo reservatório, menor, fica a jusante. É feita uma ligação entre estes dois reservatórios para que a água do reservatório inferior possa ser bombeada de volta para o superior quando for conveniente, portanto, esta água poderá passar duas ou mais vezes pelas turbinas. O funcionamento ocorre da seguinte forma Em tempos de alta demanda energética ocorre a liberação da água do reservatório superior, que passa pelas turbinas e fica depositado no reservatório inferior, como mostrado na Figura 8. Quando a demanda energética diminui, parte da energia gerada pela usina é utilizada para alimentar a bomba que transporta a água de volta para o reservatório superior, como se vê na Figura 9, mantendo estável a produção de energia. Desta forma, as secas passam a não afetar este tipo de usina. A construção deste tipo de usina deve ser feita em locais que tem declividade correta par que se possam ser feitos os dois reservatórios. Em função do custo da obra, estas usinas são menos utilizadas que as usinas de acumulação e fio d’água. Figura 10 – Usina Traição – SP Fonte: Argosfoto USINAS A FIO D'ÁGUA Usinas hidrelétricas “a fio d’água” são aquelas que não dispõem de reservatório de água, ou o têm em dimensões menores do que poderiam ter. Nestes casos, a produção de energia fica refém da vazão do rio, ou seja, da quantidade de precipitação do período. Tem menos problemas socioambientais na região onde são construídas sendo mínima a inundação de terras vizinhas ao leito do rio e sua hidrologia. Quando isto ocorre, as vazões podem ser menores que a capacidade das turbinas, ocasionando ociosidade. Esta limitação faz com que o preço da energia produzida por usinas fio d’água seja maior do que as produzidas por grandes usinas de acumulação. Em geral, estas estruturas são instaladas em pequenos ou médios rios que tenham grandes desníveis em seu percurso, visto que, a produção de energia é proporcional à vazão e a altura de queda. Primeiramente, deve-se considerar que a energia “gerada” por uma hidrelétrica resulta da transformação da “força” do movimento da água. Transforma- se, assim, em energia elétrica, a energia cinética decorrente da ação combinada da vazão de um rio e dos desníveis de relevo que ele atravessa. Desse modo, não restam dúvidas de que, para o processo, guardar água significa guardar energia. O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) de Belo Monte diz que quando a hidrelétrica estiver cheia "vai ser possível guardar água nos reservatórios das usinas em outras regiões do país. Com os reservatórios cheios, essas usinas vão gerar mais energia quando Belo Monte estiver gerando pouca energia (na seca)". Os projetos hidrelétricos que, nos últimos anos, passaram por uma série de transformações de engenharia a fim de atender as exigências ambientais sendo a principal, a redução ou quase total desaparecimento dos reservatórios de água. Figura 11 – Usina de Itaipu Fonte: Mirante hotel Na Itaipu, a barragem serve, principalmente, para produzir o desnível necessário para o acionamento das turbinas, já que seu reservatório tem pequeno volume quando comparado com a vazão do rio (a usina é a fio d’agua) (ITAIPU). Pequenas Centrais Hidrelétricas Uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) é uma usina de pequeno porte que produz energia elétrica utilizando-se das águas do rio. Esta energia hidrelétrica é considerada uma fonte de energia renovável, limpa e permanente, que não produz gás de efeito estufa. Uma usina é considerada PCH por causa da sua potência instalada e do tamanho do seu reservatório. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para ser considerada uma PCH deve ter uma potência entre 1 MW e 30 MW com área de reservatório inferior a 3km². Figura 12 – PCH Flor do Sertão - SC Fonte: Bucagrans Em geral, PCHs são usinas fio d’água, ou seja, sem reservatório como se pode observar na Figura 12. Como já foi comentado anteriormente, estas usinas não permitem que o fluxo seja regularizado, causando períodos de ociosidade ou perda de água pelo vertedor (KLOSOWSKI). Existem vantagens propostas pelo Governo Federal para a construção deste tipo de usina. A ANEEL permite que a energia gerada em PCHs que entraram em operação até 2003 entre no sistema de eletrificação sem que o empreendedor tenha que pagar as taxas pelo uso da rede. Estas usinas ainda não são obrigadas a remunerar municípios e estados pelo uso dos recursos hídricos (KLOSOWSKI). 2.5 TIPOS DE TURBINAS HIDRÁULICAS As turbinas são equipamentos cujo movimento giratório provocado pelo fluxo d’água faz girar o rotor do gerador, fazendo com que o deslocamento do campo magnético produza energia elétrica. Os diversos modelos de turbinas existentes são capazes de cobrir uma vasta gama de condições operacionais, permitindo, portanto projetar arranjos hidrelétricos em montanhas, rios ou estuários. Esta diversificação abrange três tipos básicos dominantes: turbina de fluxo misto (Francis), turbina de fluxo axial (Kaplan) e turbina de fluxo tangencial Pelton. Podem ser classificadas em dois grupos: Turbinas hidráulicas de ação Em turbinas de ação a energia hidráulica disponível é transformada em energia cinética para, depois de incidir nas pás do rotor, transformar-se em mecânica. Um exemplo desta turbina é a Pelton. Turbinas hidráulicas de reação Já em turbinas de reação, o rotor é completamente submergido na água, com o escoamento da água ocorre uma diminuição de pressão e velocidade entre a entrada e a saída do rotor. As principais turbinas de reação são: Francis, Kaplan e bulbo. Figura 13 – Da esquerda para direita temos os respectivos rotores da turbina: Pelton, Francis, Francis e Kaplan Fonte: Wikipédia Pelton Este modelo de turbina opera com velocidades de rotação maiores que os outros. Caracteriza-se por um rotor com pás em formato de conchas, como pode-se observar na Figura 14b e a turbina em si na Figura 14c, e por uma tubulação de adução que alimenta um ou mais injetores. A posição do eixo pode ser vertical ou horizontal. Este tipo de turbina é projetado para operar em altas quedas e baixas vazões. Os jatos de água provenientes dos injetores ao chocarem com as pás do rotor (em forma de dupla colher) através de um jato tangencial, como se vê na figura 14a geram o impulso que faz com que a roda se mova. Figura 14 – Turbinas Pelton Fonte: Learn Engineering e HISA Dependendo da potência que se queira gerar podem ser acionados de um a seis simultaneamente, a Figura 16 mostra a turbina com seis injetores, igualmente espaçados angularmente para garantir um balanceamento dinâmico do rotor. Para controlar o escoamento nos injetores, dentro destes está instalada uma agulha (semelhante a uma válvula) e fora, o defletor. Após a água bater nas pás é recolhida para um canal de restituição, para que seja reaproveitada, como pode ser visto na Figura 15. Figura 15 – Turbina Pelton com 1 injetor Fonte: OLX Figura 16 – Turbina Pelton com 6 injetores Fonte: CEPA Francis Este modelo de turbina é o que permite sua instalação em maior faixa de aplicação relacionado à queda/vazão. Na turbina Francis a água sob pressão entra por um duto circular de secção transversal decrescente tipo caracol, no qual a Figura 17 mostra o seu exterior, onde é desviada por um conjunto de pás distribuidoras, que pode ser notado nas Figuras 18 e 19 as quais guiam o líquido em um ângulo adequado, aumentando o rendimento, a água entra nas pás do rotor Francis pela periferia (radial, de fora para dentro), deixando o mesmo axialmente em relação ao eixo na saída, pode ser melhor entendida olhando as figuras 19 e 20. É largamente usado, é uma das mais difundidas e utilizadas no Brasil tanto para grandes quanto para pequenas centrais hidrelétricas, pois possui a vantagem de fornecer alta eficiência em uma faixa de operação. Figura 17 – Turbina Francis dentro do duto Caracol Fonte: HISA Figura 18 – Detalhes da Turbina Francis Fonte: Ramos Figura 19 – Sentido do fluxo da água na Turbina Francis Fonte: Dailynews Figura 20 – Turbina Francis Fonte: Learn Engineering Kaplan A única diferença entre as turbinas Kaplan e a Francis é o rotor que pode ser visto na Figura 21, pois ele também se encontra num duto em forma e caracol mostrando na Figura 22. Este assemelha-se a um propulsor de navio (similar a uma hélice), geralmente com 4 a 5 pás móveis. Criada para trabalhar com baixas alturas e grande volume, vantagem de pás podem ter inclinações variadas buscando uma operação ótima. Direção do fluxo do fluido no rotor axial, mostrado na Figura 23. Figura 21 – Comparação de Turbinas: a) Francis e b) Kaplan Fonte: Directindustry E Learn Engineering Figura 22 – Turbina Kaplan Fonte: Nelli Silva Figura 23 – Direção do Fluxo na Turbina Kaplan Fonte: Learn Engineering É adequada para operar entre quedas até 60 m. Contudo, deve-se salientar, que é aquela que apresenta o maior custo em relação ao kW (Quilowatt) instalado, quando comparada com as tradicionais, Francis simples e Pelton. Bulbo A turbina bulbo (ou bolbo) é uma turbina Kaplan conectada diretamente pelo eixo a um gerador, que é envolto por uma cápsula hermética. O conjunto fica imerso no fluxo d'água como mostra a Figura 24. Cada turbina é adaptada para funcionar em usinas com determinada faixa de altura de queda e vazão como é mostrado no Gráfico 5. A turbina tipo Bulbo é usada nas usinas fio d’água por ser indicada para baixas quedas e altas vazões, não exigindo grandes reservatórios. Figura 24 – Turbina Bulbo Fonte: Bastos Gráfico 5 – Gráfico de atuação de cada turbina, altura por vazão e sua potência Fonte: Alibaba 2.6 ESTUDOS ENERGÉTICOS A potência disponível em um aproveitamento hidrelétrico é resultado de energia potencial da água, podendo ser expressa conforme a fórmula (QUEIROZ, 2010): Na prática, os valores de energia e potência elétricas extraídos da água são inferiores devido às perdas nos diversos equipamentos envolvidos no processo de conversão da energia potencial da água em energia elétrica, conforme a Fórmula 1. P = η𝑡 ∗ ρ ∗ Q ∗ g ∗ H (Fórmula 1) Onde: P = potência elétrica gerada, em (kW); η𝑡 = rendimento total do aproveitamento = ηh ∗ η𝑡 ∗ η𝑔; ρ = massa específica da água, em (kg/m³); Q = vazão. Em (m³/s); g = aceleração da gravidade, em (m/s²); H = queda líquida, em (m). ηh= rendimento do circuito hidraulico η𝑡 = rendimento da turbina η𝑔 = rendimento do gerador, transformador e serviços auxiliares. Uma UHE, ao longo de um período analisado, poderá gerar energia elétrica inferior à sua capacidade, em decorrência de vazões no curso da água inferiores à máxima turbinada (QUEIROZ, 2010). Um índice amplamente utilizado no setor é o fator de capacidade (FC), o qual relaciona a energia de fato gerada pela hidrelétrica com a energia que seria gerada caso houvesse plena disponibilidade da vazão máxima turbinada. Indica a adequação entre a vazão de projeto da usina e as vazões efetivamente disponíveis (THIAGO FILHO, 2008), sendo calculado através da fórmula 2: FC = Pm Pi ∗ 100 (Fórmula 2) Onde: FC = fator de capacidade, em (%); Pm = potência média gerada, em (kW); Pi = potência instalada, em (kW); Em geral, usinas a fio d’água têm baixos “fatores de capacidade”. O fator de capacidade é uma grandeza adimensional obtida pela divisão da energia efetivamente gerada ao longo do ano – em geral, medida em MWh/ano – pela energia máxima que poderia ser gerada no sistema. Trata-se, portanto, de uma medida da limitação da usina no que diz respeito à sua capacidade de gerar energia. A energia elétrica gerada pode ser estimada pela formula 3 (QUEIROZ, 2010): Eel = Pi ∗ t ∗ ( FC 100 ) (Fórmula 3) Onde: Eel = energia elétrica gerada, em (kWh); Pi = potência instalada, (kW); t = tempo, em (h); FC = fator de capacidade, em (%). 2.7 MAREMOTRIZ A energia maremotriz pode ser aproveitada de três formas; das ondas, das correntes marinhas e do movimento da maré. 2.7.1 Energia das ondas É a energia gerada a partir do incessante movimento das ondas. A transformação da energia das ondas em energia elétrica utilizará flutuadores na base de braços mecânicos, instalados no quebra-mar do Porto de Pecém como mostra a Figura 25. O movimento ondulatório fará a estrutura do braço de subir e descer. Essa força será utilizada como uma bomba para impulsionar água tratada por tubos. O processo cria uma grande pressão em uma câmara hiperbárica, semelhante à de uma queda d’água de 400 metros. Em resumo: o movimento das ondas bombeia a tubulação com água, que ganha força o suficiente para movimentar uma turbina ligada a um gerador, que produz eletricidade (Calheiros). Figura 25 – Usina de ondas no Ceará Fonte: Pensamento Verde 2.7.2 Energia das marés A energia das marés, também conhecida como energia maremotriz, é aquela gerada a partir do potencial energético contido no fluxo das marés. É uma fonte de energia renovável (não acaba), limpa (não gera poluição) e alternativa (SUA PESQUISA). O fluxo das marés decorrem da influências das forças gravitacionais exercidas principalmente pela lua e também pelo sol sobre os oceanos. Quando a lua está sobre um determinado ponto do mar, isto é, a um ângulo zero ou de 180 graus, teremos uma maré alta. Já quando está posicionada a 90 ou 270 graus, teremos uma maré baixa como mostrado na Figura 26. Figura 26 – Efeito das marés Fonte: Astronomia Escola Espirita Figura 27 – Da esquerda temos a maré baixa e na direita uma maré alta. Fonte: Alunos online Como é gerada? Nos oceanos existem desníveis no solo abaixo da água. Instalando barragens e um sistema de geradores é possível gerar energia elétrica. A água é represada durante o período de maré alta num reservatório instalado no oceano (geralmente próximo ao litoral). No período de maré baixa a água sai e movimenta as turbinas. Um sistema de conversão possibilita a geração de eletricidade (SUA PESQUISA), Como exemplificado na Figura 28. Figura 28 – Geração de energia elétrica pelo fluxo das marés Fonte: Profelectro Como Funciona? Assim, respeitando o ciclo das marés e após a construção de um tipo de barragem com comportas e turbinas hidráulicas. Assim, há a formação de um reservatório junto ao mar que, quando a maré é alta, o reservatório é preenchido e rotacionado um tipo de uma turbina hidráulica que proporciona a produção de energia elétrica (SEME). Se a maré está baixa e, assim, a água deixa o reservatório, mesmo assim a energia elétrica é produzida. O sentido em que a água entra não afeta a produção de energia, desde que ela passe através das turbinas (PORTO GENTE). Vantagens É uma fonte de energia limpa e renovável. É uma alternativa para países que por diversos motivos não podem gerar energia elétrica através de outras formas. Desvantagens Apesar de não requerer material muito sofisticado, a rentabilidade é afetada pelo ciclo das marés. Além disso, há o preço da manutenção e construção pelos materiais especiais que devem ser utilizados a fim de evitar e retardar os efeitos corrosivos da água salgada; Como a produção depende do ciclo das marés, o fornecimento de energia não é contínuo; Dependem muito das condições geográficas da região para sua construção. Além das necessidades físicas, é preciso analisar a viabilidade econômica um sistema que lide com o aproveitamento oceânico para a produção de energia; Para que ela seja rentável é necessária uma amplitude de marés superior a 5 metros; Não permite a navegação e causa impactos ambientais nos oceanos, afetando muitos habitats naturais e espécies. A interferência na vida dos animais pode causar impactos econômicos, pois certas espécies representam grande importância para a pesca comercial em muitos lugares. (PORTO GENTE) 2.7.3 Energia das correntes marítimas É uma forma de energia marinha obtida através do aproveitamento da energia cinética das correntes marítimas como a corrente do Golfo. As correntes marítimas são causadas principalmente pela alta e baixa das marés resultantes das interações gravitacionais entre a Terra, a lua e o sol, fazendo com que todo o mar flua. As turbinas marítimas têm poucos componentes: engrenagens de posicionamento orientam as lâminas das turbinas na direção da corrente marítima e um gerador acoplado ao eixo da turbina fornece a energia elétrica. Necessita de uma velocidade mínima da corrente, cerca de 1m/s variando com a tecnologia e é semelhante à energia eólica. Figura 29 – Aproveitamento da energia das correntes marítimas Fonte: IFBAER CONSIDERAÇÕES FINAIS Um dos principais motivos da maior fragilidade do sistema nacional está nas restrições para construir hidrelétricas com reservatório. Por questões ambientais, as grandes usinas que estão sendo construídas Brasil afora são a fio d’água e não têm represa para guardar água, a exemplo das Hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio. Isso significa que o País está perdendo capacidade de poupança para suportar períodos com hidrologia desfavorável (PEREIRA). O planejamento da expansão do setor elétrico, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê a diversificação da matriz da energia elétrica, historicamente concentrada na geração por meio de fonte hidráulica. Um dos principais objetivos desta decisão é reduzir a relação de dependência existente entre volume produzido e condições hidrológicas (ou nível pluviométrico na cabeceira dos rios que abrigam estas usinas). Há poucos anos, as hidrelétricas representavam cerca de 90% da capacidade instalada no país. Em 2008, essa participação recuou para cerca de 74% (ANEEL). O fenômeno foi resultado da construção de usinas baseadas em outras fontes (como termelétricas movidas a gás natural e a biomassa) em ritmo maior que aquele verificado nas hidrelétricas (ANEEL). A energia maremotriz é de uma potencialidade gigantesca. Se utilizarmos as forças das marés, das ondas e da temperatura dos oceanos, isso proporcionaria muito mais energia do que poderíamos gastar no futuro, mesmo considerando que o consumo global duplica de dez em dez anos (PORTO GENTE). REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Atlas de energia elétrica do brasil. 3. ed. Brasília: Agência Nacional De Energia Elétrica, 2008. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/livro_atlas.pdf>. Acesso em: 04 out. 2017. ALIBABA .500KW hydraulic francis hydro turbine horizontal francis water turbine. Disponível em: <https://korean.alibaba.com/product-detail/500kw-hydraulic- francis-hydro-turbine-horizontal-francis-water-turbine-60115922149.html>. Acesso em: 06 out. 2017. ALGUNS tipos de usina. Disponível em: <https://www.trabalhosgratuitos.com/Exatas /Engenharia/Alguns-Tipos-de-Usina-1080932.html>. Acesso em: 02 out. 2017. ARGOSFOTO. Usina da Traição no Rio Pinheiros / Traicao Plant at Pinheiros R. Disponível em: <https://argosfoto.photoshelter.com/image/I000071w5GmCorio>. Acesso em: 10 out. 2017. ASTRONOMIA ESCOLA ESPIRITA. Terra, Lua e Sol. Disponível em: <http://astronomiaescolaespirita.blogspot.com.br/2011/05/terra-lua-e-sol.html>. Acesso em: 08 out. 2017. BASTOS, Camila. Geração hidrelétrica. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/10394144/>. Acesso em: 08 out. 2017. BUCAGRANS. Obras realizadas. Disponível em: <http://www.bucagrans.com.br/obras_realizadas/pch_flor_sertao.html#>. Acesso em: 10 out. 2017. CALHEIROS, Carlos. Ondas do mar produzem energia elétrica no Ceará. Disponível em: <http://www.oeco.org.br/reportagens/26015-ondas-do-mar- produzem-energia-eletrica-no-ceara/>. Acesso em: 08 out. 2017. CIDE. As principais partes de uma usina hidrelétrica. Disponível em: <http://pro fcide.blogspot.com.br/2011/07/as-principais-partes-de-uma-usina.html>. Acesso em: 04 out. 2017. COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS. Usinas a fio d’água são sustentáveis?. Disponível em: <http://www.cbdb.org.br/informe/img/58socios8.pdf>. Acesso em: 02 out. 2017. DAILYNEWS. O sistema de turboalimentação elétrica da BMW deverá produzir em massa. Disponível em: <http://dailynews.sina.com/bg/auto/newcar/sinacn/20111208/15162977548.html>. Acesso em: 02 out. 2017. DIRECTINDUSTRY. Turbina hidráulica / Francis / para bomba. Disponível em: <http://www.directindustry.com/pt/fabricante-industrial/turbina-francis-120175.html>. Acesso em: 02 out. 2017. FARIA, Ivam Dutra. O que são usinas hidrelétricas “a fio d’água” e quais os custos inerentes à sua construção. Disponível em: <http://www.brasil-economia- governo.org.br/2012/03/05/o-que-sao-usinas-hidreletricas-a-fio-d%E2%80%99agua- e-quais-os-custos-inerentes-a-sua-construcao/>. Acesso em: 02 out. 2017. FEITOSA, Arnaldo Barros. Energias renováveis: potencial a ser explorado. Disponível em: <http://peritiaeconomica.com.br/energias-renovaveis-potencial-a-ser- explorado/>. Acesso em: 02 out. 2017. GERAÇÃO Hidrelétrica. Disponível em: <http://www.antonioguilherme.web.br.com/A rquivos/hidro.php>. Acesso em: 02 out. 2017. GERAÇÃO de energia Elétrica. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/7946491/>. Acesso em: 02 out. 2017. HISA. Produtos. Disponível em: <http://www.hisa.com.br/produtos/turbina-francis>. Acesso em: 08 out. 2017. IFBAER. Energia maremotriz. Disponível em: <http://ifbaer.blogspot.com.br/p/energia-maremotriz.html>. Acesso em: 08 out. 2017. ITAIPU. Energia hidraulica . Disponível em: <https://www.itaipu.gov.br/energia/energia-hidraulica>. Acesso em: 02 out. 2017. KLOSOWSKI, Bernardo. Usinas hidrelétricas. Curitiba, 2015. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/17775614/resumo-basico-sobre-usinas- hidreletricas---bernardo-klosowski---utfpr>. Acesso em: 04 out. 2017. LEARN ENGINEERING. Comparison of Pelton, Francis & Kaplan Turbine. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=k0BLOKEZ3KU>. Acesso em: 08 out. 2017. MARTINS, Willian Camilo. Vertedores. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgIh0AJ/vertedores>. Acesso em: 02 out. 2017. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. BELO MONTE: Belo Monte vai produzir energia com respeito ao meio ambiente. Disponível em: <http://www.mme.gov. br/web/guest/destaques-do-setor-de-energia/belo-monte>. Acesso em: 02 out. 2017. MIRANTE HOTEL. 08 fatos históricos sobre a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Disponível em: <https://www.hotelmirantefoz.com.br/noticias/08-fatos-historicos- sobre-a-usina-hidreletrica-de-itaipu>. Acesso em: 08 out. 2017. MUNDO BORDADO. Usina hidrelétrica. Disponível em: <http://www.mundobordado.no.comunidades.net/usina-hidreletrica>. Acesso em: 04 out. 2017. NELLI SILVA, Emílio Carlos. Máquinas de Fluxo. Disponível em: <http://sites.poli.usp.br/d/pmr2481/Aula04-Tur.pdf>. Acesso em: 08 out. 2017. OBJETOS EDUCACIONAIS 2. Como funciona uma usina hidrelétrica. Disponível em: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/5034/index.html? sequence=5>. Acesso em: 08 out. 2017. OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO. O sistema interligado nacional. Disponível em: <http://ons.org.br/pt/paginas/sobre-o-sin/o-que-e-o-sin>. Acesso em: 04 out. 2017. OLIVAR, Enrique. Represa de Monticello; O Superdeagle. Disponível em: <http://www.cosasexclusivas.com/2008/11/monticello-dam-el-superdesage.html>. Acesso em: 08 out. 2017. ORDOÑEZ, RAMONA; ROSA, BRUNO. Hidrelétricas: polêmica envolve volta de reservatórios. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/hidreletricas- polemica-envolve-volta-de-reservatorios-5764763>. Acesso em: 08 out. 2017. PENSAMENTO VERDE. Ceará possui a primeira usina de ondas da América Latina. Disponível em: <http://www.pensamentoverde.com.br/economia- verde/ceara-possui-primeira-usina-de-ondas-da-america-latina/>. Acesso em: 08 out. 2017. PEREIRA, Ana Karine. Características do sistema elétrico brasileiro: o grande enfoque na eletricidade, nas hidrelétricas e na Amazônia. Disponível em: <http://i ntercambioclimatico.com/pt/item/311-10caracteristicas-do-sistema-eletrico-brasileiro- o-grande-enfoque-na-eletricidade-nas-hidreletricas-e-na-amazonia.html>. Acesso em: 02 out. 2017. PEREIRA, RENÉE. Sistema elétrico brasileiro depende cada vez mais das condições climáticas. Estadão, São Paulo, 13 Jan. 2013. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,sistema-eletrico-brasileiro-depende- cada-vez-mais-das-condicoes-climaticas-imp-,983757>. Acesso em: 02 out. 2017. PORTAL BRASIL. Potencial hidrelétrico brasileiro está entre os cinco maiores do mundo. Disponível em:<http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/potencial- hidreletrico-brasileiro-esta-entre-os-cinco-maiores-do-mundo>. Acesso em: 08 out. 2017. PORTO GENTE. Energia maremoriz. Disponível em: <https://www.portogente. com.br/portopedia/85020-energia-maremotriz>. Acesso em: 08 out. 2017. PRIETO, Arnaldo Francisco de Giacomo. Geração de energia hidrelétrica: estudo de alternativa sem o barramento do rio. Porto Alegre: 2012. Disponível em: <https ://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/79751/000896627.pdf?sequence=1>. Acesso em: 02 out. 2017. PROFELECTRO. Energia eléctrica a partir das marés oceânicas. Disponível em: <http://www.profelectro.info/tag/energia-das-mares/>. Acesso em: 08 out. 2017. QUEIROZ, G. B. R. Análise de viabilidade econômica de centrais geradoras hidrelétricas. Disponível em: <http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/1385/1/2 010_GuilhermeBertuolRodriguesdeQueiroz.pdf>. Acesso em 02 out 2017. RAMOS, Dorel Soares. PEA - 2420: Produção de Energia Elétrica. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/10287641/>. Acesso em: 08 out. 2017. SOUZA, Z. de.; SANTOS, A. H. M.; BORTONI, E.C. Centrais hidrelétricas: implantação e comissionamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2009. SUA PESQUISA. Energia das marés. Disponível em: <https://www.suapesquisa. com/energia/energia_mares.htm>. Acesso em: 08 out. 2017. SECRETARIA DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA. Energia maremotriz. Disponível em: <http://www.seme.ma.gov.br/potencial-energetico/energia- maremotriz/>. Acesso em: 08 out. 2017. TIAGO FILHO, G. L. et al. Pequenos aproveitamentos hidroelétricos: soluções energéticas para a Amazônia. Brasília: Ministério de Minas e Energia, 2008. Disponível em: <http://luzparatodos.mme.gov.br/luzparatodos/downloads/Soluc oes_Energeticas_para_a_Amazonia_Hidroeletrico.pdf>. Acesso em: 02 out 2017. TODA MATERIA. Usina Hidrelétrica. Disponível em: <https://www.todama teria.com.br/usina-hidreletrica/>. Acesso em: 03 out. 2017. VOITH. Usinas hidrelétricas reversíveis: Uma usina hidrelétrica, mas também um acumulador de energia. Disponível em: <http://www.voith.com/br/mercados-e- setores-de-negocios/energia-hidreletrica/usinas-hidreletricas-reversiveis-541.html>. Acesso em: 04 out. 2017. WIKIPEDIA. Water turbine. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Water_turbine>. Acesso em: 08 out. 2017. ANEXO A – Diagrama Esquemático das Usinas Hidroelétricas do SIN
Compartilhar