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Os impactos da extinção de espécies na cadeia alimentar
Mostrar a interdependência entre os seres vivos é o primeiro passo para ajudar a classe a entender o desequilíbrio ambiental causado pela extinção de espécies
Nos primeiros anos escolares, as crianças aprendem sobre o ciclo de vida dos animais. Nessa fase, o professor deve começar a ampliar a visão dos alunos sobre a relação entre as espécies, mostrando que há uma ligação entre elas e com o meio ambiente. "É importante mostrar do que se constituem os seres vivos e que eles dependem uns dos outros para realizar suas funções vitais", explica Priscila Melo, psicóloga educacional especialista no Ensino Fundamental 1 e coordenadora da Sangari Brasil. 
Uma das formas de fazer isso é apresentar o conceito de cadeia alimentar e os impactos de qualquer alteração nela, como a extinção de uma espécie (veja sequência didática). No Brasil, há pelo menos 627 animais ameaçados de extinção, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). 
Atualmente, 16.119 espécies são consideradas em perigo em todo o mundo. Diferentemente da extinção dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás, o desaparecimento das espécies atuais é provocada essencialmente pela ação humana. A atual taxa de extinção das espécies, causada pelo homem, é estimada como mil a dez mil vezes maior do que a taxa natural de amortização, ou seja, a morte de uma espécie causada exclusivamente por fatores naturais. 
As espécies deixam de existir por diversos motivos, mas sobretudo devido à fragmentação do habitat, ou seja, quando a devastação das florestas e matas acaba criando bolsões isolados de fauna e flora. "A mata Atlântica original, por exemplo, era uma linha contínua do Norte ao Sul do Brasil. Com a ocupação humana, tiramos muito dessa floresta e o que restou hoje está dividido. Os bichos ficam isolados em bolsões de mata e, com isso, não há reprodução entre os animais de regiões diferentes. Isso faz com que os mais sensíveis acabem desaparecendo", diz José Sabino, doutor em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, e biólogo da Universidade Anhanguera, em Mato Grosso do Sul. Além disso, temos caça, poluição, tráfico de bichos silvestres e a introdução de animais exóticos pelo homem, que não pertencem originalmente ao habitat.
As consequências extrapolam o simples desaparecimento de uma espécie
Há exemplos de espécies ameaçadas em diversos biomas brasileiros e as consequências da extinção extrapolam o simples desaparecimento. Quando ocorre a diminuição ou extinção de uma determinada população, geralmente temos a diminuição de indivíduos que se alimentam dessa população e o aumento do número de organismos que serviam de alimento para ela. 
Outros desdobramentos podem ser mencionados. Muitos pássaros e insetos contribuem para a polinização de plantas, garantindo a reprodução desses vegetais até mesmo em outros continentes. Caso eles sejam extintos, o processo será interrompido. "Por isso, a degradação de um ambiente a quilômetros de distância de outro preservado pode acarretar no desaparecimento dos dois ecossistemas", explica Fátima Roberti, bióloga chefe da Divisão de Ensino e Divulgação do Zoológico de São Paulo. 
Na mata Atlântica, a dispersão de sementes do jatobá é feita por roedores, que conseguem romper a casca do fruto. Esse processo permite a germinação e a continuidade da espécie. Caso esses roedores diminuam, alguns morcegos, que se alimentam do néctar do jatobá, também podem desaparecer. Já no cerrado existe uma ave chamada curicaca, que come gafanhotos, aranhas, centopeias e ratos, entre outros animais. Se as curicacas desaparecerem, haverá um descontrole biológico, já que pequenas espécies nocivas poderão destruir plantações. Devido ao manejo inadequado dos habitats, a quantidade de manduvi (ou amendoim-de-bugre), árvore do Pantanal, vem diminuindo. Isso afeta a população de araras-azuis, pois quase todos os ninhos da ave são abrigados nas cavidades existentes nessa árvore.
Animais ameaçados são o ponto de partida para o aprendizado 
Conhecer diferentes espécies e aprender sobre a relação de interdependência entre elas são conhecimentos importantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Esse aprendizado também facilita, mais tarde, a compreensão sobre biomas, conteúdos ensinados do 6º ao 9º ano (veja série especial de sequências didáticas sobre Biomas Brasileiro). "Esse trabalho com os alunos tem como objetivo principal fazer com que eles relacionem o respeito pelo ser vivo com a preservação de seu habitat. Uma forma de promover essa compreensão é reconhecendo o impacto da interferência humana na sobrevivência de espécies", diz a especialista Pricila Melo. 
Na EMEF Laura Suriani Barbuio, em Santa Rita do Passa Quatro, a 249 quilômetros de São Paulo, a professora Olga Garcia desenvolveu com suas turmas de 3º ano um projeto de trabalho em três etapas, que começou com uma sondagem sobre as espécies mais conhecidas pelas crianças. "Percebi que era importante mostrar a fauna brasileira, que a maioria não conhecia. Muitos desses animais estão em risco de extinção", diz Olga. A turma leu materiais sobre o desaparecimento das espécies em sala e na biblioteca, tudo selecionado pela professora. Também pesquisou sobre o tema em livros, revistas e jornais. 
Em seguida, visitou o Parque Estadual da Vassununga, nos arredores da cidade, onde Olga mostrou animais que correm risco de extinção, como a onça-parda, o lobo-guará e o macaco-prego. Ela também explicou sobre os hábitos alimentares desses animais e o conceito de cadeia alimentar. De volta à classe, a docente retomou os temas abordados na visita e as crianças produziram fichas informativas sobre os animais em extinção que tinham conhecido. O material foi compilado e se transformou em um guia para os visitantes do parque. "Assim, a turma entendeu a relação de interdependência entre as espécies existentes."
A água do planeta Terra segue um ciclo natural que “recicla” a água, afinal ela não é produzida pelo planeta. Assim, a água que existia no mundo há milhões de anos é esta que ainda consumimos, mas, através do seu ciclo, ela evapora-se e volta para a superfície do planeta em forma de chuva. Porém, o ciclo natural da água está sendo afetado pelas ações do homem, e isso está comprometendo os nossos reservatórios.
COMO A ÁGUA EXISTE EM NOSSO PLANETA?
Diferentemente do solo, do oxigênio, das plantas e outros recursos naturais, a água não se forma na superfície da Terra. Ela chegou até o nosso planeta, e com o ciclo natural que cumpre, mantém-se em reservatórios.
O que faz com que tenhamos água sempre a nossa disposição é a constante renovação dos reservatórios naturais, que são os rios, lagos, lençóis freáticos, os aquíferos, entre outros. Esses reservatórios são renovados com água das chuvas que são absorvidas pelo solo e mantem-se preservadas, evaporam-se novamente e caem em forma de chuva. Assim tem sido desde que a água está no planeta Terra.
Porém, com o passar dos anos as secas e os desequilíbrios ambientais, têm comprometido a quantidade de água disponível para o consumo humano e também para manutenção da vida no planeta.
COMO A AÇÃO DO HOMEM INFLUENCIA NO CICLO DA ÁGUA
O ciclo da água é resumido em evaporação, chuvas e reservatórios, porém, ele é mais complexo do que essa tríade aponta. A base do ciclo da água é essa, porém, alguns fatores favorecem as precipitações e também a penetração da chuva no solo.
Uma grande parte do vapor de água que se forma vem da transpiração de plantas, e também são elas, em especial as florestas e matas, que facilitam a água penetrar no solo. As raízes das plantas aeram a terra e suas copas minimizam o impacto da água no solo, com isso, ela penetra mais facilmente, e não escoa.
Nos locais desmatados a água bate no solo e escoa para os rios, uma pequena parte dela penetra no solo. O resultado é que a água da chuva, além de não abastecer nascentes e nem o subterrâneo, ainda escoa para os rios levando terra e resíduos sólidos,que causam o assoreamento de rios.
Além do desmatamento, o crescimento urbano desordenado também é um fator que influencia no ciclo da água. Nas cidades o solo é impermeável e a prática é eliminar a vegetação, ou seja, não há árvores para favorecerem a formação de chuvas e o solo não consegue absorver água das precipitações, com isso, acontecem os alagamentos, a água da chuva se mistura ao esgoto e lixo, e acaba poluída. É dessa maneira que vai parar no leito dos rios, e acaba contaminando sua água também.
Outra ação humana que influencia no ciclo da água é a emissão de gases poluentes. Os gases afetam a atmosfera e aquecem o planeta, esse aquecimento compromete todo o equilíbrio natural, que resulta em estações confusas, além de chuvas ácidas, que contaminam as águas superficiais, o solo, afetam a crescimento das plantas e causam danos patrimoniais.
COMO MANTER O CICLO DA ÁGUA INALTERADO?
As variações climáticas sempre acontecerem nosso planeta, porém, eram mais sutis no passado. Atualmente as ações do homem, como a intensa exploração do planeta e seus recursos, as mudanças no ambiente e a emissão de poluentes, as características das estações além de estarem confusas, alteram-se com os anos.
Para voltar ao equilíbrio natural do planeta e consequentemente manter o ciclo da água, é essencial respeitar os limites do planeta, controlar a emissão de poluentes, adotar novas técnicas fabris, produtos menos poluentes, manter as matas e floretas, enfim, o homem precisa aprender a ver-se como parte da natureza e não encará-la como sua inimiga.
Written by Redação
As substâncias possuem diversas propriedades, que podem ser gerais, específicas, químicas e físicas. Porém, quando temos uma solução, isto é, uma mistura de duas ou mais substâncias com aspecto homogêneo, suas propriedades são bem diferentes das propriedades das substâncias iniciais.
Os estudos da variação de determinadas propriedades do solvente com a adição de um soluto são chamados de propriedades coligativas, podendo ser definidas mais especificadamente como:
As propriedades coligativas das soluções são aquelas que não dependem da natureza do soluto, isto é, de sua estrutura; mas sim da concentração (número de partículas dissolvidas) de soluto.
São quatro as principais propriedades coligativas:
Tonoscopia ou tonometria;
Ebulioscopia ou ebuliometria;
Crioscopia ou criometria;
Osmose.
Veja do que se trata resumidamente cada uma delas:
1. Tonoscopia ou tonometria: Abaixamento da pressão de vapor.
Quando se adiciona um soluto não volátil a um solvente, a pressão de vapor do solvente diminui. Por exemplo, no caso da água, quando ela está a 25 ºC, a sua pressão de vapor é igual a 3 172 Pascais. Se adicionarmos açúcar à água, a sua pressão de vapor irá sofrer um abaixamento.
Isso ocorre porque os solutos não voláteis iônicos ou moleculares interagem com as moléculas de água por meio de forças intermoleculares de atração, impedindo que mais moléculas passem para o estado de vapor, à mesma temperatura.
2. Ebulioscopia ou ebuliometria: Elevação da temperatura de ebulição.
Essa propriedade coligativa pode ser vista quando estamos fazendo café, quando a água está para ferver e, então, adicionamos açúcar. Nesse momento a água para instantaneamente de ferver e demora mais para entrar em ebulição, ou seja, o seu ponto de ebulição será maior.
Ao nível do mar, a água pura entra em ebulição ao atingir os 100ºC. Entretanto, se for adicionado um soluto não volátil à água, ela atingirá temperaturas acima de 100ºC. É por isso que a queimadura de uma calda de doce ou de água com sal é mais séria do que se fosse apenas com água quente.
A explicação para esse fenômeno é o mesmo do que foi dito para a tonoscopia, ou seja, deve-se à interação entre as moléculas ou os íons do soluto não volátil com as moléculas de água, dificultando sua passagem para vapor.
3. Crioscopia ou criometria: Diminuição da temperatura de congelamento.
A água se congela ao nível do mar a 0ºC. Porém, se colocarmos sal sobre o gelo (água já congelada), ele começará a derreter. Isso porque o sal interage com as moléculas de água, aumentando a sua massa molar e dificultando o seu congelamento.
Em lugares frios, usa-se essa propriedade coligativa para impedir que a água dos radiadores dos carros congele, por se adicionar um anticongelante, como o etilenoglicol.
Para mostrar que essa, como as outras propriedades coligativas citadas, não dependem da natureza, mas sim da quantidade do soluto, veja a tabela abaixo:
Ponto de fusão de cada solução
Observe que quando se adiciona 1 mol de ureia, 1 mol de glicose e 1 mol de cloreto de sódio à mesma quantidade de água, o ponto de fusão diminui de forma igual nos três casos, indo de 0ºC para -1,86. Só muda se alterarmos a concentração, ou seja, quanto mais soluto adicionarmos, mais o ponto de ebulição irá abaixar.
4. Osmose: Ocorre uma variação da pressão de osmose, pois há o fluxo por uma membrana semipermeável de solvente de uma solução mais diluída ou de um solvente puro para outra menos diluída (mais concentrada).
Processo de osmose
Por exemplo, a salga é muito comum na conservação de carnes. Quando se coloca sal sobre a carne, ela desidrata, ou seja, o lado interior da carne está menos concentrado que o exterior, por isso há um fluxo de solvente (água) de dentro da carne para fora. Isso conserva a carne porque sem água a proliferação de fungos e bactérias no alimento é dificultada.
Isso também ocorre quando salgamos uma salada com alface e com o tempo ele desidrata.
Ocorrência de osmose em alface

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