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Contabilidade Internacional Autor: Tessa Cristina P. Coltro Tema 01 A Perspectiva da Contabilidade Internacional / B IFRS1 – Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais seç ões Tema 01 A Perspectiva da Contabilidade Internacional / B IFRS1 – Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais Como citar este material: COLTRO, Tessa Cristina P. Contabilidade Internacional: A Perspectiva da Contabilidade Internacional / B IFRS1 – Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 01 A Perspectiva da Contabilidade Internacional / B IFRS1 – Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As Perspectivas da Contabilidade Internacional. • A Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros – IFRS 1. Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais as principais causas das diferenças das normas e práticas contábeis nos diversos países? CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS versus normas brasileiras, do autor Ernest & Young, editora Atlas, 2010, PLT N°. Roteiro de Estudo: Tessa Cristina P. ColtroContabilidade Internacional 6 • Qual o atual órgão regulador das normas internacionais de contabilidade no mundo? • Qual o objetivo da IFRS 1? CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA A Perspectiva da Contabilidade Internacional / B IFRS1 – Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais A origem da Contabilidade Internacional se deu em função da necessidade de convergência das normas contábeis para um padrão único. Primeiramente você deve entender as dificuldades do cenário contábil internacional, as diferenças existentes entre os países que dificultam uma leitura contábil homogênea entre os demonstrativos financeiros. São elas: o nacionalismo, o ordenamento jurídico, a estrutura de financiamento e a normatização contábil. O nacionalismo mantém a contabilidade regionalizada, refletindo a realidade de cada país, a cultura, a política, as questões locais, isso tudo, torna difícil a convergência das normas contábeis para um padrão único. Países conservadores possuem regras contábeis conservadoras. O ordenamento jurídico de cada país é outra dificuldade encontrada pela contabilidade internacional, alguns países utilizam o Code Law, direito romano, menos flexível, onde o sistema é baseado em leis, como é o caso do Brasil. Já alguns países utilizam o Commom Law, direito consuetudinário, mais flexível, no qual a contabilidade é baseada em princípios, como é o caso da Inglaterra. A estrutura de financiamento também é uma dificuldade encontrada no cenário contábil internacional, pois alguns países focam a informação dos demonstrativos contábeis no acionista e outros nas instituições financeiras. A normatização contábil, isto é, quem elabora e aprova a normatização contábil também é diferenciada, em alguns países quem elabora é o governo, já em outros são os profissionais da área. Todas essas dificuldades encontradas tornam a convergência para as normas contábeis internacionais um obstáculo e trazem consequências, como por exemplo: dificuldades na consolidação das demonstrações contábeis, dificuldade no acesso a mercado de capitais, falta de comparabilidade entre demonstrações contábeis de empresas de países diferentes. A apresentação das demonstrações contábeis deve ocorrer em uma linguagem compreendida pelos investidores. A solução para todos esses problemas é a convergência das normas contábeis para um padrão único, o que não é simples, mas trará muitos benefícios. 7 LEITURAOBRIGATÓRIA Em junho de 1973 foi criado o IASC (internacional Accounting Standards Commitee), Comitê de Padrões Contábeis Internacionais, como resposta dos países da Europa à criação do FASB (Financial Accounting Standards Board) Conselho de Padrões Contábeis Financeiros criado em 1972 nos Estados Unidos. Os pronunciamentos do FASB são denominados SFAS (Statement of Financial Accounting Standard), e ainda continuam em vigor e são considerados os princípios contábeis oficiais nos Estados Unidos. O IASC emitia as IAS (International Accounting Standards), Padrões Contábeis Internacionais. Em abril de 2001, o IASC foi substituído pelo IASB que adotou e revisou as IAS e passou a emitir as novas normas, as IFRS (International Financial Reporting Standards), Padrões de Divulgações Financeiras Internacionais. O objetivo da criação do IASB foi de melhorar os pronunciamentos anteriores emitidos pelo IASC, harmonizando, assim, os demonstrativos contábeis publicados pelos países que convergirem para as novas normas internacionais. Hoje existem mais de 100 países que já aderiram às novas normas internacionais emitidas pelo IASB, entre eles: União Europeia, Alemanha, Itália, Reino Unido, Espanha, Argentina, Brasil, Canadá, Chile. Segue abaixo uma tabela com a relação das normas internacionais emitidas. Tabela 1.1 – Relação das Normas Internacionais Nr. Thema IFRS 1 "First-time Adoption of International Financial Reporting Standards" (Primeira aplicação das normas internacionais de contabilidade) IFRS 2 "Share-based Payment" (Pagamentos em ações) IFRS 3 "Business Combinations" (Combinações de negócios) IFRS 4 "Insurance Contracts" (Contratos de seguro) IFRS 5 "Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations" (Ativos não correntes detidos para revenda e operações descontinuadas) IFRS 6 "Exploration for and Evaluation of Mineral Resources" (Exploração e avaliação de recursos minerais) IFRS 7 "Financial Instruments: Disclosures" (Instrumentos financeiros: Divulgações) IFRS 8 "Operating Segments" (Segmentos operacionais) IFRS 9 "Financial Instruments" (Instrumentos financeiros. Substituirá IAS 39 a partir de 1 de janeiro de 2013) 8 Nr. Thema IAS 1 "Presentation of Financial Statements" (Apresentação das demonstrações financeiras) IAS 2 "Inventories" (Estoques) IAS 7 "Cash Flow Statements" (Demonstração dos fluxos de caixa) IAS 8 "Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors" (Políticas contábeis, alterações de estimativas e Erros) IAS 10 "Events after the Balance Sheet Date" (Eventos subseqüentes à data do balanço patrimonial) IAS 11 “Construction Contracts” (Contratos de construção) IAS 12 “Income Taxes” (Imposto de renda) IAS 14 "Segment Reporting" (Relatórios por segmento. Substituído desde 1 de janeiro de 2009 por IFRS 8) IAS 16 "Property, Plant and Equipment" (Ativo Imobilizado) IAS 17 "Leases" (Arrendamentos) IAS 18 "Revenue" (Receita) IAS 19 "Employee Benefits" (Benefícios aos empregados) IAS 20 “Accounting for Government Grants and Disclosure of Government Assistance" (Contabilidade de concessões governamentais e divulgação de assistência governamental) IAS 21 "The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates" (Efeitos das alterações nas taxas de câmbio) IAS 23 "Borrowing Costs" (Custos de empréstimos) IAS 24 "Related Party Disclosures" (Divulgações das partes relacionadas) IAS 26 "Accounting and Reporting by Retirement Benefit Plans" (Contabilidade e emissão de relatórios para planos de beneficio de aposentadoria) IAS 27 "Consolidated and Separate Financial Statements" (Demonstrações financeiras consolidadas e contabilidade para investimentos em subsidiarias) IAS 28 "Investments in Associates" (Contabilidade para investimentos em associadas) LEITURAOBRIGATÓRIA 9 LEITURAOBRIGATÓRIA Nr. Thema IAS 29 "Financial Reporting in Hyperinflationary Economies"(Demonstrações financeiras em economias hiperinflacionárias) IAS 30 "Disclosures in the Financial Statements of Banks and Similar Financial Institutions" (substituído desde 1 de janeiro de 2007 por IFRS 7) IAS 31 "Interests in Joint Ventures" (Tratamento contábil de participação em empreendimentos em conjunto) IAS 32 "Financial Instruments: Disclosure and Presentation" (Instrumentos Financeiros: divulgação e apresentação) IAS 33 "Earnings per Share" (Lucro por ação) IAS 34 "Interim Financial Reporting" (Relatórios financeiros intermediários) IAS 36 "Impairment of Assets" (Redução no valor recuperável de ativos) IAS 37 "Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets" (Provisões, passivos e ativos contingentes) IAS 38 "Intangible Assets" (Ativos intangíveis) IAS 39 "Financial Instruments: Recognition and Measurement" (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração) IAS 40 "Investment Property" (Propriedades para investimento) IAS 41 "Agriculture" (Agricultura) Fonte: Wikipédia, 2012. No Brasil foi criado o CPC, Comitê de Pronunciamento Contábeis, em 7 de outubro de 2005 pela Resolução nº 1.055/2005 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para ser o único órgão responsável pela emissão dos pronunciamentos contábeis no Brasil. Segundo a Resolução nº 1.055/2005 do CFC, o objetivo do CPC é: “o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.” 10 O CPC é composto por dois representantes de cada entidade relacionada abaixo: • APIMEC Nacional (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais). • ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas). • BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). • CFC (Conselho Federal de Contabilidade). • FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras). • IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). Seus representantes não recebem remuneração. Segue abaixo a tabela com a posição atual dos CPC’s emitidos: Tabela 2 – Posição atual dos CPC’s. Número Descrição CPC CPC 001 Redução ao valor recuperável de ativo CPC 002 Efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis CPC 003 Demonstração de fluxo de caixa CPC 004 Atigo intangível CPC 005 Divulgação sobre partes relacionadas CPC 006 Operações de arrendamento mercantil CPC 007 Subvenção e assistência governamentais CPC 008 Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários CPC 009 Demonstração de valor adicionado CPC 010 Pagamento baseado em ações CPC 011 Contratos de seguro CPC 012 Ajuste a valor presente CPC 013 Adoção inicial da Lei nº 11.638/2007 e da medida provisória 449/2008 CPC 014 Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação CPC 015 Combinação de negócios CPC 016 Estoques LEITURAOBRIGATÓRIA 11 Número Descrição CPC CPC 017 Contratos de construção CPC 018 Investimento em coligada e em controlada CPC 019 Investimento em empreendimento controlado em conjunto (joint venture) CPC 020 Custos de empréstimos CPC 021 Demonstração intermediária CPC 022 Informações por segmento CPC 023 Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro CPC 024 Evento subsequente CPC 025 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes CPC 026 Apresentação das demonstrações contábeis CPC 027 Ativo imobilizado CPC 028 Propriedade por investimento CPC 029 Ativo biológico e produto agrícola CPC 030 Receitas CPC 031 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada CPC 032 Tributos sobre o lucro CPC 033 Benefícios a empregados CPC 034 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais (aguardando revisão do IASB) CPC 035 Demonstrações separadas CPC 036 Demonstrações consolidadas CPC 037 Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade CPC 038 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração CPC 039 Instrumentos financeiros: apresentação CPC 040 Instrumentos financeiros: evidenciação CPC 041 Resultado por ação CPC 042 Contabilidade e Evidenciação da Economia em Hiperinflação (aguardando discussão em processamento no IASB) CPC 043 Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 41 Fonte: Wikipédia, adaptado, 2012. O CPC cria os pronunciamentos baseado nas normas internacionais e os órgãos reguladores transformam em normas, pois o CPC não tem força regulatória. LEITURAOBRIGATÓRIA 12 B) IFRS 1 – ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS PELA PRIMEIRA VEZ A IFRS 1 tem o objetivo de determinar critérios de adoção pela primeira vez das normas internacionais de contabilidade. Quando uma empresa adota as normas internacionais pela primeira vez, ela deve elaborar um balanço de abertura na data de transição e fazer uma declaração explícita e sem reservas de que as demonstrações financeiras estão de acordo com as IFRS. No Balanço de abertura a empresa deverá: - Reconhecer todos os ativos e passivos exigidos pela IFRS. - Não reconhecer itens como ativos ou passivos se as IFRS não permitirem tal reconhecimento. - Reclassificar itens reconhecidos conforme a norma local, se tal classificação for diferenciada segundo a IFRS. - Aplicar IFRS na mensuração de todos os ativos e passivos reconhecidos. A empresa também deve estabelecer duas categorias de exceções para que seu Balanço de abertura esteja em conformidade com a IFRS: a) Isenções para algumas exigências. b) Proibição da aplicação retrospectiva para alguns itens. As isenções e proibições só farão parte do Balanço de abertura. As primeiras demonstrações financeiras de uma entidade, segundo as IFRS, devem incluir ao menos três balanços patrimoniais, isso não quer dizer que sejam três conjuntos completos de demonstrações, e sim três balanços acompanhados de duas demonstrações do resultado abrangente e duas das demais demonstrações. Isso implica em pelo menos um exercício comparativo. Então, você terá o Balanço de Abertura na data de transição, que é o início do primeiro exercício comparativo para o qual a entidade apresenta informações comparativas completas com base nas IFRS. LEITURAOBRIGATÓRIA 13 Neste caso haverá uma superposição de períodos. Exemplo: Você apresentará os demonstrativos de 2010, com comparativo de 2009. Porém, a data de transição será 01/01/2009 que é o ínicio do primeiro exercício. Os valores de 2008 e 2009 já foram elaborados e publicados na norma local, mas você terá que reapresentar os valores em IFRS. LEITURAOBRIGATÓRIA Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Acesse o site da Deloitte e conheça a visão global da IFRS 1, com a história da norma, guia e resumo. Disponível em: <http://www.iasplus.com/en/standards/standard41>. Acesso em: 4 dez. 2013. Acesse IFRSHoje e conheça a publicação da KPMG sobre as IFRS adotadas por diversos mercados importantes, trazendo um panorama da norma internacional. Disponível em: <http://www.kpmg.com.br/publicacoes/audit/IFRS/IFRS_Hoje_1_mar_08. pdf>. Acesso em: 4 dez. 2013. Leia o resumo técnico da norma em português no Sumário Técnico da IFRS 1. Disponível em: <http://www.ifrs.org/IFRSs/Documents/IFRS%201.pdf>. Acesso em 4 dez. 2013. LINKSIMPORTANTES 14 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo deresolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: Relacione a sigla do órgão com o seu respectivo significado: a) CPC ( ) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. b) ABRASCA ( ) International Accounting Standards Committee. c) APIMEC Nacional ( ) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. d) FIPECAFI ( ) International Accounting Standards. e) CFC ( ) International Financial Reporting Standards. f) BOVESPA ( ) Associação Brasileira das Companhias Abertas. g) IBRACON ( ) International Accounting Standards Board. h) IASC ( ) Bolsa de Valores de São Paulo. i) IASB ( ) Conselho Federal de Contabilidade. j) IAS ( ) Comitê de Pronunciamentos Contábeis. k) IFRS ( ) Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do mercado de Capitais. AGORAÉASUAVEZ Vídeos Assista à Palestra sobre IFRS para pequenas e médias empresas. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=FrwNVWMu5Ho>. Acesso em: 4 dez. 2013. É uma série de 6 palestras que explicam como aplicar a norma internacional para pequenas e médias empresas. LINKSIMPORTANTES 15 Questão 2: Em relação ao IASB (International Accoun- ting Standards Board), atual órgão regula- dor das normas internacionais de contabili- dade, assinale a alternativa correta: a) Vem buscando harmonizar os padrões de contabilidade entre os países da América do Sul. b) Um dos seus objetivos é permitir a comparabilidade das informações contábeis entre os diversos países que adotam as IFRS. c) Estabelece leis e normas para que todos os países obedeçam. d) Foi criado em 1973. e) Emite as IFRS (Internacional Financial Reporting Standards) e as IAS (Internacional Accounting Standards). Questão 3: Dentre as afirmativas abaixo relaciona- das ao CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis - assinale a alternativa correta: a) É composto por 5 (cinco) entidades, entre elas, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). b) É deliberado por 1/3 dos seus membros. c) Foi criado em 10/2005 pela Resolução nº 1.055/05 do CFC. d) Os membros do CPC, 2 de cada entidade, recebem remuneração. e) O BACEN faz parte das entidades que compõem o CPC. Questão 4: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi criado para ser o único órgão res- ponsável pela emissão dos pronunciamen- tos contábeis no Brasil. Dentre os objetivos dele estão: I. Estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos contábeis. II. Centralizar e uniformizar as normas contábeis no Brasil. III. Divulgar as informações sobre os procedimentos contábeis. As afirmativas corretas são: a) I, II e III. b) Apenas a afirmativa I. c) As afirmativas I e II. d) As afirmativas II e III. e) As afirmativas I e III. AGORAÉASUAVEZ 16 Questão 5: Assinale a alternativa que representa o principal objetivo da IFRS 1: a) Determinar critérios de depreciação pela primeira vez. b) Determinar critérios de avaliação de investimentos pela primeira vez. c) Determinar critérios de adoção pela primeira vez das normas internacionais. d) Determinar métodos de depreciação pela primeira vez. e) Determinar métodos de avaliação de investimentos pela primeira vez. Questão 6: Quais são as principais causas das dife- renças das normas e práticas contábeis no mundo? Questão 7: A Cia. Bem me Quer está adotando as IFRS pela primeira vez. Suas últimas demonstra- ções financeiras apresentadas de acordo com a norma local são relativas ao exer- cício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. A empresa adotou a IFRS 1 para apresentar suas primeiras demonstrações em IFRS para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. A empresa planeja apresentar as informações compa- rativas para os anos de 2009 e 2008. Nes- te caso, o balanço de abertura da empresa deverá ser preparado com que data? Questão 8: Quando uma empresa resolve adotar as IFRS pela primeira vez, ela deve elaborar uma declaração juntamente com o Balanço de abertura na data de transição. Qual o conteúdo dessa declaração? Questão 9: Ao elaborar o balanço de abertura segundo a IFRS, a entidade deverá seguir algumas exigências. Indique quais são elas. Questão 10: As primeiras demonstrações financeiras de uma entidade segundo a IFRS 1, devem in- cluir ao menos quantos balanços patrimo- niais? AGORAÉASUAVEZ 17 Neste tema você conheceu como surgiu a contabilidade internacional, a qual foi a partir das necessidades de se utilizar um padrão único contábil nos diversos países do mundo, verificou também quais as dificuldades encontradas e os benefícios nessa adoção. Aprendeu quais são os órgãos envolvidos no Brasil e no mundo com as novas normas contábeis internacionais. Conheceu também a norma internacional, IFRS 1, que trata da adoção pela primeira vez das normas internacionais pela empresa, qual seu objetivo, sua aplicação e os procedimentos a serem adotados. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! FINALIZANDO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/ oque.htm>. Acesso em: 4 dez. 2013. COSIF. Disponível em: <http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilidade_inter- nacional02>. Acesso em: 4 dez. 2013. KPMG. Disponível em: <http://www.kpmg.com.br/publicacoes/audit/IFRS/IFRS_Hoje_1_ mar_08.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2013. IASPLUS. Disponível em: <http://www.iasplus.com/standard/ias08.htm>. Acesso em: 4 dez. 2013. IFRS 1. Sumário Técnico da IFRS 1. Disponível em: <http://www.ifrs.org/IFRSs/Docu- ments/IFRS%201.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2013. REFERÊNCIAS 18 REFERÊNCIAS Palestra IFRS 1. Disponível em <http://www.tvcrcsc.com.br/TVCRCSC-TVCRCRJ-Pales- tra-IFRS-PMes-1-3096>. Acesso em 4 dez. 2013. WIKIPEDIA. Direito Consuetudinário. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_ consuetudin%C3%A1rio>. Acesso em 4 dez. 2013. __________. Direito Romano. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_roma- no>. Acesso em: 4 dez. 2013. __________. Normas Internacionais de Contabilidade. Disponível em <http://pt.wikipedia. org/wiki/Normas_internacionais_de_contabilidade#Lista_das_normas>. Acesso em: 4 dez. 2013. Code Law: é o modelo puro de legislação e regulamentação baseado no Direito Romano, em que os poderes executivos e legislativo são supremos. Common Law: é a autorregulação promovida por entidades não controladas pelo governo, como IASB, FASB e CFC, que editaram no exterior os Princípios geralmente aceitos de contabilidade e as normas internacionais de contabilidade e no Brasil os princípios fundamentais de contabilidade e as normas brasileiras de contabilidade. Direito Consuetudinário: é o direito que surge dos costumes de certa sociedade, não passando por um processo formal de criação de leis, na qual um poder legislativo cria leis, emendas constitucionais, medidas provisórias. No direito consuetudinário, as leis não precisam necessariamente estar num papel ou serem sancionadas ou promulgadas. Os costumes transformam-se nas leis. Direito Romano: é um termo histórico-jurídico que se refere, originalmente, ao conjunto de regras jurídicas observadas na cidade de Roma e, mais tarde, ao corpo de direito aplicado ao território do Império Romano e, após a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., ao território do Império Romano do Oriente. GLOSSÁRIO 19 Questão 1 Resposta: a) CPC (g) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. b) ABRASCA (h) International Accounting Standards Committee. c) APIMEC Nacional (d) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis,Atuariais e Financeiras. d) FIPECAFI (j) International Accounting Standards. e) CFC (k) International Financial Reporting Standards. f) BOVESPA (b) Associação Brasileira das Companhias Abertas. g) IBRACON (i) International Accounting Standards Board. h) IASC (f) Bolsa de Valores de São Paulo. i) IASB (e) Conselho Federal de Contabilidade. j) IAS (a) Comitê de Pronunciamentos Contábeis. k) IFRS (c) Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do mercado de Capitais. Questão 2 Resposta: Alternativa B. O IASBe vem buscando harmonizar os padrões de contabilidade no mundo. Um dos seus objetivos é permitir a comparabilidade das informações contábeis entre os diversos países que adotam as IFRS. Foi criado em 2001. Emite as IFRS (Internacional Financial Reporting Standards), as IAS (Internacional Accounting Standards) eram emitidas pelo IASC. Questão 3 Resposta: Alternativa C. O CPC é composto por 6 (seis) entidades, entre elas, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). É deliberado por 2/3 dos seus membros. Foi criado em 10/2005 pela Resolução 1.055/2005 do CFC e os membros do CPC, 2 de cada entidade, não recebem remuneração. O BACEN não faz parte das entidades que compõem o CPC. GABARITO 20 Questão 4 Resposta: Alternativa A. Todos os itens fazem parte dos objetivos do CPC. Questão 5 Resposta: Alternativa C. O objetivo da IFRS 1 é determinar critérios de adoção pela primeira vez das normas internacionais. Questão 6 Resposta: As principais causas das diferenças das normas e práticas contábeis no mundo são: o nacionalismo, o ordenamento jurídico, a estrutura de financiamento e a normatização contábil. Questão 7 Resposta: No caso apresentado a empresa deverá apresentar as informações a partir de 1º de janeiro de 2008. Questão 8 Resposta: Quando uma empresa resolve adotar as IFRS pela primeira vez, segundo a IFRS 1, ela deve elaborar uma declaração explícita e sem reservas dizendo que as demonstrações financeiras estão de acordo (em full compliance) com as IFRS. Questão 9 Resposta: Ao elaborar o balanço de abertura, segundo a IFRS, a empresa deverá seguir as seguintes exigências: I. Reconhecer todos os ativos e passivos cujo reconhecimento seja exigido pela IFRS. II. Deixar de reconhecer itens como ativos ou passivos quando as IFRS não permitam tais reconhecimentos. III. Reclassificar itens que a entidade havia reconhecido pelos GAAP anteriores como um tipo de ativo, passivo ou componente do patrimônio líquido, mas que pelas IFRS constituem um tipo diferente de ativo, passivo ou componente do patrimônio líquido. IV. Aplicar as IFRS na mensuração de todos os ativos e passivos reconhecidos. Questão 10 Resposta: Segundo a IFRS 1, as primeiras demonstrações financeiras da entidade ao adotar as IFRS pela primeira vez, deverá incluir ao menos três balanços patrimoniais. GABARITO
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