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CASOS CONCRETOS – DIREITO CIVIL V Discursiva: Os princípios basilares do Direito de Família que estão sendo valorizados no presente caso concreto são da Dignidade da Pessoa Humana, do Melhor Interesse do Menor e Isonomia entre os Cônjuges e entre os Filhos. Quanto aos conceitos dos referidos princípios citados temos: Dignidade da Pessoa Humana (Art 1º, III da CRFB/88) – O reconhecimento da paternidade socioafetiva garante ao pai não biológico e não adotante, que conviveu no seio familiar da criança, que acompanhou seu crescimento e criou laços afetivos o direito de ser declarado pai daquele de quem ama com seu verdadeiro filho. Afinal, é digno que toda pessoa tenha um filho, e que todo filho tenha um pai, mesmo que seja de criação. Melhor Interesse do Menor - (Art. 227 da CRFB/88) – É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Isonomia entre Cônjuges e entre os Filhos – (§ 5º do Art. 226 e § 6º do 227 da CRFB/88) – Tal princípio prescreve que todos os filhos, biológicos ou adotados e cônjuges terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Objetiva: Alternativa - C) SEMANA 2 Discursiva: Camila não têm razão, pois ela e Gabriel são parentes na linha colateral, consangüíneos, de 2º grau, conforme prevê o Artigo 1.592 do CC/02: “São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.” Objetiva: Alternativa - C) SEMANA 3 Discursiva: A Lei exige a idade mínima de 16 anos de idade para se casarem, além da autorização de ambos os pais, enquanto não atingida a maioridade civil (Art. 1.517 do CC/02). A exceção é a ocorrência de gravidez, pois a imposição de pena foi tacitamente revogada (Art. 1.520 do CC/02). Devem usar a Apelação, que embora não tenha ocorrido a gravidez, os pais estão de acordo e eles têm ciência do que é casamento e não é justo querer a gravidez para conceder o casamento. Objetiva: Alternativa – E) SEMANA 4 Discursiva: A) A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir- se-á por qualquer dos seus substitutos legais, e a do oficial do Registro (Art. 1.539 do CC/02), ou seja, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial, desde que possua competência territorial e material. Vale lembrar, que o casamento uma vez interrompido não deve retomar imediatamente, antes de completar 24 horas da sua paralisação, desde que a causa da sua interrupção seja imputável a um ou a ambos os nubentes, o que não ocorreu na hipótese, uma vez que se deu em razão da morte do celebrante Art. 1.538 do CC/02). B) Leonardo e Ana não podem ser considerados casados. Segundo a doutrina dominante o casamento não pode ser considerado celebrado porque para tanto, após a manifestação de vontade do nubentes, é necessário a declaração da autoridade celebrante (Art. 1.535 do CC/02), o que não ocorreu no caso. Objetiva: Alternativa – D) SEMANA 5 Discursiva: Sim, o MP tem legitimidade, estamos diante de uma causa de anulação de casamento, prevista no art. 1.521, II do CC/02, tendo em vista o parentesco por afinidade. Assiste razão ao MP, pois é nulo o casamento celebrado na presença de impedimento, podendo sua decretação de nulidade ser promovida a qualquer tempo, por qualquer interessado, inclusive o MP, pois ela é enteada de João e possuem parentesco por afinidade na linha reta de 1º grau. Objetiva: Alternativa - E) SEMANA 6 Discursiva: Muito embora a conduta da mulher não esteja prevista nas hipóteses do Art 1.557, é preciso lembrar que o Código Civil pelo Princípio da Eticidade e a mulher do agricultor somente se casou por puro interesse econômico, o que vicia a vontade que ela manifestou se considerarmos que afeto é inerente a plena comunhão de vidas, o que torna possível a anulação desse casamento no prazo de 3 anos a contar da celebração. Objetiva: Alternativa - B) SEMANA 7 Discursiva: É possível a retificação do registro civil posterior ao casamento para incluir o sobrenome do outro cônjuge, desde que o pedido seja feito em petição assinada por ambos os cônjuges, desde que estejam juntos na ocasião desse pedido, na forma do Art. 57 da Lei de Registros Públicos. A ação deve ser direcionada ao Juízo da Vara de Registros Públicos. Objetiva: Alternativa - D) SEMANA 8 Discursiva: Sabemos que os bens particulares e os sub-rogados em seu lugar não se comunicam no regime legal, mas para isso, é necessário que na escritura do bem sub- rogado conste cláusula descrevendo a origem do valor utilizado para o seu pagamento, o que não ocorreu no caso em questão, deixando a razão com Aline. Objetiva: Alternativa - D) SEMANA 9 Discursiva: Podem fazer o pedido na Espanha e se for consensual poderão formular o pedido perante a autoridade consular que lavrará a escritura descrevendo os bens que serão partilhados e se os cônjuges irão retomar ou não o sobrenome de solteiro. Poderão fazer esse requerimento a qualquer tempo, independente de estarem ou não separados de fato. Objetiva: SEMANA 10 Discursiva: Na falta de contrato escrito dispondo de forma diversa união estável é regida pelo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria recebeu a título gratuito, estaria excluída da comunicação patrimonial com João. Além do que, Maria fez constar a sub-rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema. Objetiva: Alternativa - E) Alternativa - D) SEMANA 11 Discursiva: Embora o dever de sustento seja extinto quando o filho adquirir capacidade plena, o pai não pode simplesmente suspender o pagamento por conta própria, sendo necessária a propositura de uma ação de exoneração de alimentos. Contudo, o fato do filho está estudando irá prorrogar o dever de sustento até que atinja os 24 anos. Objetiva: Alternativa - D) SEMANA 12 Discursiva: O STF recentemente reconheceu a equivalência entre o vínculo biológico e socioafetivo, o que permite a propositura de ação judicial para modificar o registro de nascimento e incluir ao lado do nome da mãe biológica o nome da mãe socioafetiva. Objetiva: Alternativa - D) SEMANA 13 Discursiva 1: A) Somente o pai poderá contestar a paternidade de seus filhos, podendo propor a medida a qualquer tempo. B) Caso a ação tivesse sido proposta, os herdeiros de Antônio poderiam substituí-lo no curso do processo. (Art. 1.601, CC). Discursiva 2: A Guarda Compartilhada vem sendo deferida independente do consenso ouda vontade dos genitores, pois deve ser observado o direito dos filhos a convivência com ambos pais de modo a permitir um desenvolvimento saudável o que afasta a alegação de Luzia. Objetivas: Alternativa - C) Alternativa - A)