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RESUMO - Contratos - Prof. Piazzetta - 2º BI

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DIREITO CIVIL - CONTRATOS
2º BIMESTRE
25/04/2017
EVICÇÃO - art. 450 do CC
Integrantes da evicção 
Alienante - quem realiza a venda
Evicto – que compra e perde em favor de terceiro
Evictor – terceiro que tinha a propriedade 
 I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;
A vende para B o imóvel e B aluga o imóvel para terceiro (locação temporária), após a locação C aparece e diz que era o verdadeiro dono da casa. O aluguel que B recebeu deverá ser entregue a C, e B poderá pedir ao alienante (A) todo prejuízo que ele teve.
II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção;
III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído.
Preço da coisa 
B poderá cobrar, além do dispostos acima, o valor que pagou pela coisa.
Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou:
Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial.
Precedente do STJ - B vai pagar o preço da coisa na época em que houve a evicção, essa indenização pelo preço da coisa tem que viabilizar que o evicto possa comprar uma outra coisa equivalente a que perdeu. Então tem que avaliar o valor da coisa no momento da perda do imóvel. Se comprei por 100 mil, e agora ele vale 200 mil, tem que ser cobrado os 200 mil. Para fins de indenização é o preço na época da evicção, seja valorizado ou desvalorizado.
Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.
Art. 452. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e não tiver sido condenado a indenizá-las, o valor das vantagens será deduzido da quantia que lhe houver de dar o alienante.
O alienante pode se esquivar da indenização por legação de deterioração da coisa?
O produto deterioração aferiu vantagem ao adquirente, a vantagem que ele adquiriu será descontada da indenização do alienante. Art. 452
Art. 453. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante. – Não indenizadas = não abonadas
No caso de benfeitorias pelo adquirente e posteriormente perde o bem para terceiro, se o terceiro não indenizar pelas benfeitorias ele pode pedir indenização de “A” benfeitoria necessárias e úteis e volutuárias. Não pode indenizar duas vezes, para evitar enriquecimento sem causa. Ex casa na praia
Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida.
Se quem fez as benfeitorias foi o alienante, mas C indenizou B pelas benfeitorias (pessoa errada), quando B for cobrar outras indenizações de A, o valor tem que ser abatido.
Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.
Pode o vendedor colocar uma cláusula excluindo sua responsabilidade pela evicção.
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se está se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
Essa cláusula ela exclui a responsabilidade do contratante pelos frutos, honorários custas, mas não exclui que o alienante tenha que indenizar o que ele recebeu. Retira do evicto o direito de cobrar outras coisas há não ser o que ele pagou pelo bem. (Custas, frutos, benfeitorias, honorários)
**Uma hipótese que o evicto perde tudo, quando a clausula de exclusão de garantia se dá, com informação sobre o risco da coisa, e com expressa assunção deste risco pelo adquirente.
EVICÇÃO PARCIAL
Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização.
Se for considerável ele pode desfazer todo contrato, se não for ele vai ter que ficar com a parte e receber indenização pelo desfalque patrimonial que sofreu. Mesmo que considerável é opção do comprador.
A vende para B um terreno de 100m², mas desses 100m², 40m² não era de A, e sim de C (terceiro) e desta forma, B vai ter que indenizar por parte do terreno.
Evicção Parcial substancial ou considerável
Evicção parcial não substancial ou não considerável
EX. B comprou o terreno para plantar, ele é agricultor, e bem a área que perdeu para C era a área ideal para a plantação. Será que B vai querer ficar com o resto, sem a área produtiva? E receber a indenização só pelos 40m²?
O critério não é quantitativo e sim qualitativo, pois é a única parte produtiva. 
Se B soubesse que ia perder o pedaço mesmo assim ela compraria?
Se sim ela não é substancial, e se não, ela não compraria a evicção foi substancial.
02/05/17
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS - Art. 472 a 480
A extinção do contrato é um desejo dos contratantes, se espera que o contrato seja extinto. 
Termo extinção ou termino, estamos falando de gênero. Ela pode decorrer de dois fatores
Extinção natural do contrato – fatores naturais: são modalidades de extinção desejadas pelas partes, elas queriam que aquilo acontecesse.
1º modalidade natural - Adimplemento/cumprimento
 2º modalidade natural – por prazo (termo final) contrato de trato sucessivo. Ex em sala do “Advogado” – não se extingue com o cumprimento, mas sim com o fim do prazo, com o termo final.
3º modalidade natural – por condição ex. pagar pensão até conseguir emprego. Isso se trata de uma condição resolutiva, quando ele arrumar o emprego, ela parará de pagar a pensão.
Extinção por fatores não naturais – não espera que isso aconteça
1º arrependimento – regra geral o arrependimento não é permitido, senão está fadado ao fracasso. Só é cabível quando o contrato possui essa possibilidade. Art. 49 do CDC – compras feitas fora do estabelecimento do fornecedor, tem 7 dias para se arrepender, da assinatura do contrato ou da entrega de produto. Ex. passagem aérea; camisa de futebol personalizada comprada pela net.
2º Redibição
3º Evicção
4º Rescisão – modalidades de extinção aplicada nas hipóteses de estado de perigo (art. 156) lesão (art. 157).
5º Resilição – forma de extinção do contrato quando não há motivos juridicamente relevante para isso (art. 173). Não tem motivo, está muito próxima do arrependimento, não tem motivação com fundamento jurídico. Pode vir de uma (unilateral) ou das duas partes (bilateral)
BILATERAL – também chamada de distrato – tem natureza jurídica de contrato, o qual as duas partes manifestam a intenção de extinguir a vontade anterior. Art. 108 – tem que ser por escritura pública. Contrato por instrumento público, e resilição verbal. Pode?
Art. 472 (deve ser da mesma forma que o escrito) PROVA. EX. distrato verbal da compra do imóvel, devolvi o imóvel e foi devolvido o dinheiro. O distrato tem validade da forma em que foi feito. ENTRE AS PARTES PODE SER DE QUALQUER FORMA. O 472 impõe a forma para que o contrato tenha forma em relação a terceiros. No caso de um terceiro estar me executando, e penhorar o imóvel que está em jogo. Então desta maneira se for feito verbalmente, não tem validade perante terceiros
RESILIÇÃO UNILATERAL – se manifesta a partir da denúncia do contrato, a intenção de resilir unilateralmente o contrato – manifestação de vontade de resilir unilateralmente um contrato, quando o interesse de resilir é unilateral, tem só um dos contratantes querendo extinguir o contrato sem motivo juridicamente relevante. A resilição unilateral só é cabível quando a lei expressamente ou implicitamente permitir (art. ??) – 2 categorias de contratos 
Contratos que possuem confiança subjetiva como fator preponderante ex. contrato de mandato de advogado (advogado palmeirense) extinguiu o contrato pela parda da confiança (motivo não relevante).
Contratos de tratossucessivos celebrados por tempo indeterminado. (Ex. contrato de compra de crédito da Tim, a Tim, resolve ela mesmo vender os créditos e cancela o contrato com o distribuidor que distribuía o crédito nos pontos comercias) – Nessa espécie de contrato também se admite a denúncia, mas não admite surpresa, tem que estender os limites do contrato – tem que ter um aviso prévio. Qual é o prazo de aviso prévio? É que está no contrato, o que foi definido no contrato. Normalmente este tipo de contrato tem o tempo de aviso prévio. Se não tiver nada no contrato sobre o prazo, aplica-se a lei, que estabelece que o aviso prévio varia conforme o contrato, e nem todo contrato tem prazo de aviso previsto na lei. Dependendo do contrato tem dispositivo próprio. O grande problema é quando não tem no contrato e nem na lei, nesses casos aplica-se o prazo razoável, qual é o prazo e com base no que? § único do art. 473 do CC 
Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.
Prazo razoável para que a outra parte reestruture sua operação. 473 §u. Ex. Tim contrato distribuidor para fornecer crédito para o Brasil todo, e ele vai ter que investir um milhão, mas que em 10 meses eu terei o lucro e o contrato feito com a Tim tinha o aviso prévio de 30 dias. Logo depois a Tim manda uma carta encerrando o contrato. 
Qual a consequência? No plano pratico, poderá o distribuidor requerer ao juiz que anule a denúncia até o fim dos 10 meses que seria o vultou dos investimentos.
Problema! – O contrato vai prosseguir com uma das partes dizendo que não quer, e do outro lado o juiz obrigando que o contrato continue. Então as partes começam a cumprir o contrato de qualquer jeito. 
Acordão - decidiu que não pode o judiciário obrigar uma parte cumprir o contrato que não quer, então que se aplique multa.
09/05/17
6º Resolução – modalidade de extinção baseada no descumprimento. Não é o descumprimento de qualquer obrigação que é capaz de legitimar uma resolução – é preciso que a obrigação descumprida seja grave e relevante. O contrato não gera uma única obrigação. Então para autorizar a resolução tem que ser um descumprimento grave. Quais são as obrigações graves? Deve ser colocado no contrato uma clausula com as obrigações de descumprimento grave, e será chamada de clausula resolutiva expressa, casos que autorizará uma das partes querer a resolução se descumpridas.
E quando não tem clausula resolutiva no contrato? Todos os contratos possuem clausula resolutiva! Quando ela não é expressa ela é tácita. Qual o problema de não pôr a clausula resolutiva expressa? A gravidade da obrigação capaz de gerar a resolução não está clara, ela deverá que ser levada para uma discussão judicial (art. 474 do CC) a expressa opera de pleno direito, e a tácita depende de interpelação judicial.
A clausula resolutiva expressa genérica não é válida, não tem os efeitos do 474, não opera de pleno direito, por é como ela se fosse tácita. Para operar de pleno direito é preciso que ela seja especifica, não pode ser genérica.
Teoria do adimplemento substancial – quando houver um pagamento/cumprimento substancial das obrigações do contrato o credor não poderá buscar a resolução deste contrato sob pena de incorrer de abuso de direito. (Princípio da boa-fé objetiva). 
Aquela parte que é lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato. Mas pode a parte ratificar o contrato, cobrar o que diz no contrato art. 475 do CC – o descumprimento autoriza a resolução ou a cobrança da obrigação, cabendo em qualquer dos casos perdas e danos.
TAS – prova – quando esse descumprimento for ínfimo (cumprimento substancial) quando exercer a resolução está ocorrendo o abuso do direito. Então quando a parte estiver quase acabando o contrato (pagou 58 prestações de 60) não pode pedir a resolução do contrato, mas apenas o cumprimento da obrigação, poderá apenas cobrar as parcelas vencidas. (Não é unânime).
Então nesta situação pode ajuizar uma execução, que se não for pago pelo devedor, o bem em questão pode ser penhorado, mas demora mais tempo).
Comprar um AP que estava previsto para ser entregue em 01/17, comecei a pagar em 2014 e terminaria de pagar em 2019. Pode resolver o contrato ou fazer que ela cumpra o contrato. Mas até eles terminar a obra já se passaram 5 meses, e desse modo, eu tenho que continuar pagando todo mês? Art. 476 do CC.
Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. (Exceção de contato não cumprido)
Não pode exigir, vai acontecer uma suspensão de exigibilidade, porque a constritora está inadimplente. Com o termino da suspensão deve a outra parte continuar a pagar, com correção monetária. 
“Exceção” é sinônimo de defesa!! – Porque no caso, se eu deixar de pagar, a construtora vai sujar meu nome, e eu posso ajuizar ação de exceção de contrato não cumprido nos termos do art. 476 do CC. 
Artigos 477 e 478 – a obrigação ainda não é exigível, o credor ainda não está inadimplente mais muito provavelmente há descumprira. Busca proteger a situação que o devedor ainda não descumpriu a obrigação, mas muito provavelmente descumprirá. 
Art. 477. Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la. (Resolução por inadimplemento antecipado).
Ex. Fazer um parecer por 500 mil para uma grande empresa, mas descobre que essa empresa está sem bens nenhum pois todos os bens foram bloqueados e o presidente foi preso na operação lava jato, desta forma, aplica-se o 477, tudo indica que a empresa não poderá pagar os 500 mil reais.
Diferente da empresa que já estava falida
12/05/17
Resolução por onerosidade excessiva art. 478
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
É importante que a prestação não nasça no contrato, mas que ela seja superveniente, que gere desequilíbrio grande as prestações, desproporcional a outra.
Ex. Recebo 1 milhão (400 mil lucros e 600 mil gastos) para uma construtora fazer uma casa, mas acontece um terremoto e acaba com o terreno, ele racha no meio, e a construtora terá o gasto de 2 milhões para conseguir fazer a casa. Desta forma a construtora poderá resolver o contrato.
Requisitos para aplicar onerosidade excessiva:
Tem que ser contrato de execução continuada ou diferida – existe um lapso temporal da formação do contrato e pagamento
Ocorrência de um fato superveniente, extraordinário e imprevisível – tem que ser um fato que nunca poderia se cogitar na sua ocorrência, totalmente inesperado por qualquer pessoa, risco anômalo aos riscos naturais do contrato. Ex. contrato de compra e venda de safra futura 
Tem que gerar extrema desvantagem para outra parte 
CONTRATOS EM ESPÉCIE 
CONTRATO DE COMPRA E VENDA – mais importante que temos e um dos primeiros que tem notícia. 
Começou com o escambo – conforme foi crescendo essa modalidade, tiveram a necessidade de criar um único elemento que tivesse o valor único para todos chamado de pécus, metais preciosos e por fim a moeda.
CONCEITO - Contrato bilateral pelo qual uma das partes (vendedor), se obriga a transferir o domínio de uma coisa à outra (comprador) mediante a contraprestação de certo preço em dinheiro. Art. 481 CC. 
PRINCIPAL EFEITO DO CONTRATO DE COMPRA E VENDA – o simples fato de celebrar um contrato de comprar e venda não tem efeitoreal e sim efeito obrigacional. Gera um direito a uma prestação a ser cumprida pelo vendedor – relação obrigacional (relação jurídica onde credor tem direito a uma prestação a ser cumprida pelo devedor) – o vendedor precisa transferir a propriedade das coisas (título aquisitivo da propriedade)
Se for bem móvel – registro e bem imóvel pela tradição (art. 1.226)
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS NO CONTRATO DE COMPRA E VENDA
Coisa – é representada por qualquer elemento de conteúdo patrimonial que integra o patrimônio do vendedor. Pode ser corpóreo ou incorpóreo – cessão (contrato de compra e venda de um bem incorpóreo). Precisa ser suscetível de alienação – não pode ter uma vedação legal impedindo a venda daquele bem (hipótese do art. 426) Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
Coisa pode ser presente (já existe no patrimônio do vendedor) ou futura (contrato aleatório, assume o risco de a coisa não existir o contrato é desfeito salvo se o comprador assumi o risco) 
Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.
Preço – Contraprestação devida pelo comprador, em decorrência do direito da propriedade adquirida do vendedor. Este preço deve ser em dinheiro, se a contraprestação não for estipulada em dinheiro, não é compra e venda. Se for por outra coisa ou realizar prestação de serviço (art. 355 é contrato de troca ou permuta). 
Pergunta para prova – fulano de tal foi adquirir um bem (casa) foi feita a ele a proposta de 1 milhão de reais, mas o comprador disse que não tinha aquele valor, tinha 800 mil reais e um carro. Qual a natureza deste contrato?
Alguns doutrinadores defendem que a natureza deste contrato depende da predominância da forma de contraprestação. Neste caso do exemplo, é contrato de compra e venda. (Não é a posição mais aceita)
Outra posição – está diante de um contrato misto – contrato misto é uma espécie de contrato atípico que se forma mediante a junção de contratos típicos. 
Os contratos nascem a partir de uma necessidade social, e depois é resguardado pela lei, então ele não nasce com a lei. O CC regulamenta alguns contratos mais importantes (típico), em matéria de quantidade de utilização. As pessoas podem criar novos contratos, o CC nos dá o básico, mas pode ser juntado o básico de cada tipo de contrato e fazer um contrato atípico. Ex de contrato misto que tem regulamentação legal para fins tributais é o leasing.
Formas de fixação do preço
Pela vontade das partes (preço convencional) – as partes podem fixação o preço depois, e estabelecem as formas, parâmetros e base, que quando chegar a hora possa fixar o pagamento 
Forma de fixação por parâmetro do preço
Indicando um terceiro art. 485. O contrato já está celebrando não dá para voltar atrás. Se o 3 indicado recusar a fornecer o preço, o contrato torna-se sem efeito. E não pode o juiz determinar novo terceiro Ex. programa trato feito.
Índices de mercado – as lojas de compra e venda de carro o fazem isso, quando pagam uma proporção da tabela fipe. 
O que não pode é o preço ser fixado por livre arbítrio de uma das partes. Art. 489. O contrato vai ser nulo. 
Prova – porque os preços do mercado não são nulos, se são fixados por uma das partes (mercados)? Todo contrato se dá com uma parte sugerindo o preço e a outra concordando ou discordando do preço. O preço pode ter sido proposto só por uma pessoa, mas quando a outra aceita o valor ele está aceitando o preço, e concorda. Quando o mercado coloca o preço das coisas, ele está fazendo uma proposta e quando eu compro, quer dizer que eu aceitei e participei da formação do preço. O que o art. 489 busca evitar é que as pessoas possam firmar o contrato e depois de firmado uma delas estipular um preço irrelevante, que apenas uma das partes quis. 
Contrato de compra e venda via de regra é nulo art. 482 do CC.
O caput do art. 488, tentou estabelecer uma forma se possível para salvar este contrato. Quando as partes esquecem de estabelecer o preço. O art. 488 diz o seguinte – presume-se que as partes se sujeitaram ao preço das vendas habituais do vendedor. Mas o vendedor não for um vendedor habitual, daí nesse caso o contrato é nulo
Consentimento/concordância – é preciso de o vendedor queira vendar e o comprador queira comprar. É preciso uma convergência de vontade para transferir a propriedade mediante contraprestação em dinheiro.
Tem casos que o direito restringe a liberdade as partes de celebrar um contrato de compra e venda. Ex. Se o pai quer vender para um dos filhos e os outros não dar anuência essa venda é anulável. 
Outro caso é a outorga utisória ou marital, quando não há o regime de separação absoluto – necessidade de um cônjuge precisar da anuência do outro para alienar um bem. 
Art. 497 – Veda a compra de bens pelos responsáveis pelo zelo ou guarda daqueles bens. Ex. um juiz federal exercendo a jurisdição determina a apreensão de bens de determinados réus. E depois de apreendido o juiz resolve comprar o veículo. A lei veda este tipo de conduta. 
Art. 504 – condomínio (copropriedade do mesmo bem). Falecimento de alguém – os bens do falecido são transferidos a herdeiros, meio a meio. Se o condômino de bem indivisível (casa) se um quiser vender sua parte, precisa dar preferência para o outro condômino. 
REGRAS ESPECIFICAS DO CONTRA DE COMPRA E VENDA
Art. 491 – quem tem que cumprir a primeira prestação
Responsabilidade financeira – dispensa da tradição são de responsabilidade do vendedor art. 490
Riscos sobre a coisa – até a tradição a responsabilidade da coisa é do vendedor art. 492. No entanto esta regra tem duas exceções *** PROVA
Salvo se o comprador estiver em mora, salvo se a mora for do comprador. Ex. quando o comprador disse que compraria o carro na casa do vendedor as 10hrs, mas até as 18 horas, o comprador não veio comprar. Então o comprador está em mora, em retirar a coisa. Mora traz inversão dos riscos na coisa. Art. 492 
Eu vendi 136 cabeças de gados, e foi estabelecido que serão entregues na sexta feira meio dia na fazenda do professor. Quando estou entregando os gados ao professor, um raio cai nos gados e os matam, e nesse caso a responsabilidade é do comprador. Durante o período da tradição art. 492 §1º. O caso fortuito tem que acontecer no exato momento da tradição, durante o momento da contagem dos gados. 
Art. 503 – VENDA DE UMA UNIVERSALIDADE DE BEM – no caso da venda de uma universalidade de bens o vício em uns dos bens, não autoriza a rejeição de toda à venda. 
Foi comprado uma biblioteca com 5 mil livros e um deles estava rabiscado, não pode rejeitar toda a venda. Mas se eu comprar um livro só e estiver todo riscado, posso rejeitar à venda. 
VENDAS ESPECIAIS 
Venda mediante amostra – o bem vendido deve corresponder exatamente com a amostra. Ex. ir numa feira de venda de tecido, e sente a macies do tecido, e compra 50 metros de tecido, e foi mandado entregar em casa. Quando chegou em casa, não era o mesmo tecido que foi tocado, estava diferente do da fera. 
Venda “ad corpus” e “ad mensuram” art. 500 – venda de bens imóveis. Diferença - Predominância da dimensão da coisa para o comprador. Quando a pessoa compra um bem imóvel ela pode ser movida pela dimensão do bem ou bem independente da dimensão. Quando a dimensão tem fator decisivo, caráter predominante, é venda “ad mensuram”. Por outro lado, quando as dimensões são meramente enunciativas a venda é “ad corpus”.
Diferença se dá pela vontade das partes, normalmente o contrato vai prever qual o tipo. Mas se não tiver tem que interpretar, quando se estabelece no contrato o preço por unidade de medida, naturalmente que as dimensões são relevantes é “ad mensuram”, mas quando não é relevante saber o tamanho, mas não compra dimensão e sim o bem é “ad corpus”. 
Venda “ad mensuram” - Saber quando há disparidade da dimensão formada no contrato e a dimensão efetiva. 
Complementação da área, quando comprei 10alqueires e na prática foram 7, e se não for possível complementar tem direito ao abatimento do preço ou há resolução só contrato. Em qualquer dos casos pedir perdas e danos. 
§1º do art. 500 prevê uma presunção relativa de tolerância de 5%, que comprador teria aceito essa diferença. Então não cabe complemento de área, reembolso ou resolução. 
Mas é relativa, pois temos que pensar na possibilidade de que se ele soubesse que seria menor ele não compraria, daí cai por terra essa presunção. 
§2º Se as terras forem maior, e vendedor comprovar que não sabia que tinha a mais, o vendedor tem direito ao comprador e pode o vendedor pedir a devolução da diferença ou indenização pela diferença a ser escolhido pelo comprador. 
§3º se dor “ad corpus” não cabe nenhuma das situações acima, não se admite complementação da área. Se houver disparidade o comprador não tem direito nenhum. Ele não comprou dimensão, a dimensão não foi o fator que fez ele comprar. 
TRABALHO - entregar no dia da prova. Pode ser digitado (plagio) valendo meio ponto. Explicar utilizando ao menos uma referência doutrinária, as chamadas cláusulas especiais do contrato de compra e venda (art. 505 a 532) – 6 clausulas especiais, duas delas são tratadas em conjunto 
DOAÇÃO – é o contrato pelo qual uma pessoa por liberalidade transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Art. 538. 
 Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. 
O contrato não transfere, o contrato está do direito de exigir o contrato pois só não transfere, o certo é se obriga a transferir. 
Características da doação 
Contrato gratuito – é preciso que se tenha o “animus donandi” – animo de doar. É preciso que o doar tenha intenção de transferir a propriedade do bem sem exigir qualquer retribuição em troca. So tem doação quando esta caracterizado a animo de doar. 
É importante – ex. político que recebe milhos em troca de algum favor. Não é doação, teve favor. 
Não é qualquer ato de liberalidade que caracteriza doação, tem que transferir a propriedade.
Ela é unilateral – cria obrigação para apenas uma das partes
Contrato formal/solene – significa que tem forma prevista em lei art. 541 c/c art. 108. Tem uma exceção § único do art. 541 PROVA – doação manual é aquela doação de bem móvel de pequeno valor e logo seguida da tradução ex. doar pacote de bolacha. Então está doação pode ser verbal. Pequeno valor- algo que não impacte no patrimônio do doador, preciso avaliar o patrimônio do doador. Ex. Neymar doar um carrão para alguém. 
Pergunta da prova - é possível afirmar que toda doação de bem imóvel é solene, precisa ser por escrito? Sim é sempre de forma solene, por contrato particular ou por escritura pública se for acima de 30 salários mínimos. 
Porque a doação é um contrato se só uma pessoa tem obrigação – porque o donatário precisa aceitar, é imprescindível para o contrato de doação.
Tem uma hipótese que a aceitação é dispensável – quando o donatário é absolutamente incapaz e a doação é pura. 
Capacidade para doar – quem tem capacidade para exercer todos os atos da vida civil – quem é absolutamente capaz. O representante não pode doar bem do incapaz, não pode dispor de um bem que não é dele. 
Alguns doutrinadores defender que o relativamente incapaz, poderia doar sem ser assistido. Art. 1860 – o relativamente incapaz pode fazer testamento, então ele pode doar
A doação de ascendente para descendente pode, e caracteriza a antecipação da herança.
Objeto da doação – qualquer bem móvel ou imóvel, de conteúdo econômico que integra o patrimônio do doador. É o mesmo objeto da compra e venda, porque em regra o que se pode vender pode dor. Mas há algumas restrições de doação – art. 548 e 549 
Estabelece a nulidade da doação universal art. 548 – doação de todos dos bens sem a reserva de uma parcela mínima para a garantia da subsistência. 
Estabelece a nulidade da doação inoficiosa art. 459 – só pode testar metade do patrimônio, então quer dizer que só pode doar metade do patrimônio. Porque o resto são dos herdeiros necessários. Aquilo que exceder a parcela patrimonial passível do testamento caracterizará a doação inoficiosa.
Eventual alteração do patrimônio do doador, não torna valida uma doação nula, mas também não torna nula uma doação valida, é preciso por tanto avaliar o patrimônio do doador ao tempo da doação. 
Efeitos do contrato de doação 
Exigi a transferência da propriedade pelo doador em favor do donatário
Irrevogabilidade – não é porque o doador agiu com liberalidade que ele pode voltar atrás e pedir de volta o que já doou. 
Duas exceções 
Quando houver descumprimento do encargo 
Ingratidão do donatário 
Clausula de reversão – se o donatário morrer antes do doador o bem volta ao patrimônio do doador. Não pode ser estipulado em favor de terceiros – só pode beneficiar o próprio doador. 
Modalidades de doação
Doação pura ou simples – aquela doação feita de maneira mais liberal possível (coração aberto) sem qualquer outro elemento, porque quer e nada mais. Não exige um cumprimento de um encargo, não teve motivo expressamente regulado que há impulsionasse
Doação onerosa; com encargo ou modal – a liberalidade do doador vem acompanhada de uma incumbência atribuída ao donatário em favor do próprio doador de terceiro ou de interesse geral. Ex. vou doar a minha biblioteca, mas o donatário tem que plantar 100 arvores. Se o encargo for descumprido a doação poderá ser revogada.
Doação remuneratória – se configura com uma recompensa por um favor prestado por terceiro. Ex. do advogado quem indica outro amigo para ação, e que esse amigo após ganhar a ação, ele dá uma quantidade em dinheiro para o outro advogado que indicou. O doador não devia nada para o donatário, mas por liberalidade revolve doar algo.
Relevância – quando o donatário aceita a doação, essa aceitação equivale a um pagamento, ou seja, caso o donatário acreditasse que poderia um dia cobrar por esse favor, ao receber a doação essa possibilidade de cobrança esta desfeita, pois a doação é considerada como o pagamento. Para ser remuneratória, essa motivação precisa ser expressa. Se não informar nada vai ser pura. 
Doação em contemplação do merecimento do donatário – doação motivada por um especial apresso que se tem pelo donatário. Por merecimento e precisar ser expressa
Doação conjuntiva – “A” doa para “B” e “C” o mesmo bem. Pode estipular a porcentagem para cada um. Mas se ele não falar nada, de porcentagem, o bem será distribuído em igual proporção entre as partes. Art. 551
Cabe “B” morrer, vai para os herdeiros de “B” exatamente a parte que era dele. 
Exceção – porem se na doação conjuntiva os donatários forem cônjuges, o falecimento de um faz com que sua cota parte acresça a do outro, não vai para os herdeiros. Se for casado essa parte dele nem entra no inventario, vai direito para o cônjuge.
Revogação da doação
Descumprimento do encargo – para que uma revogação seja revogada por descumprimento do encargo o donatário precisa ser constituído em mora (mora – quando não cumpre a obrigação no seu tempo – estabelecer o tempo e se não for cumprido estará em mora) pode ser constituída pela própria pessoa ou pelo contrato. 
Ingratidão do donatário – é uma ingratidão no sentido técnico e não no vulgar é quando o donatário atenta contra a vida ou a moral do doador ou de sus familiares art. 557 e 558 – quem tem legitimidade é só o doador, para pedir a revogação. Seus herdeiros podem no máximo prosseguir com uma eventual ação. Mas se o donatário cometer homicídio doloso contra o doador os herdeiros terão legitimidade de mover ação para revogação. 
O prazo para revogação é de um ano, contato do conhecimento do fato ou de sua autoria, valendo o que ocorrer por último. 
CONTRATO DE LOCAÇÃO 
Representa um contrato pelo qual, alguém sede a posse de um bem, mediante contraprestação. Art. 565 e pela lei de locação ou inquilinato lei 8245/91 – pode trazer a lei impressa para provaLocação de bens móveis regida pelo CC e a lei 8245/91 de bens imóveis (destinada a bens imóveis urbanos)
Ao contrário do que pode imaginar, o caráter de imóvel urbano não é aferido a partir da localização física do bem. O critério de interpretação da lei é finalidade da locação – a finalidade que se espera é que o imóvel seja destinado a residência ou ao comércio. Locação autônoma de vaga de garagem não é abrangida pela lei de locação.
Considerações gerais
O contrato de locação fica vigente após alienação do bem?
Depende da observância de 3 requisitos
Contrato de locação tem que ser celebrado por tempo determinado 
O contrato precisa conter uma clausula de vigência em caso de alienação (as partes convencionam que o contrato continuará a vigorar mesmo que o bem seja alienado)
O contrato de locação esteja averbado na matricula do imóvel (para caso um terceiro compre o imóvel tenha ciência que está alugado)
Se não tiver esses três requisitos o comprado não ficara sujeito à cumprir a clausula. Tem noventa dias para pedir/notificar que o locatário se retire do imóvel. E depois de notificado o locatário terá 90 dias para sair do imóvel (aviso prévio) 
Se o comprador deixar transcorrer os 90 para notificar o locatário (denunciar o contrato), ele perderá o direito de mandar ele sair do imóvel. E deverá aguardar o termino do contrato.
Se deixar passa os 90 dias, ele foca obrigado aos termos do contrato.
ALUGUEL – contraprestação devida pelo locatário, em decorrência do direito de posse adquirido do locador. 
É de livre fixação pelas partes, ele são não pode ser fixado em moeda estrangeira e nem ficar vinculado a variação cambial ou do salário mínimo. 
Ele esta sujeito ao reajuste e a revisão – o reajuste busca manter o poder de compra da moeda (correção monetária), pode ser reajustado no mínimo anualmente – também pode ser objeto de revisão, busca manter o valor de mercado daquele aluguel/da locação. Pode sofrer revisão a cada 3 anos. Pode ser ajuizado Ação revisional de aluguel art. 68 a 70 tanto para aumentar como para diminuir o aluguel
Não é valido a cobrança antecipada do aluguel. Exceto quando o contrato de locação não tenha nenhuma garantia ou quando o contrato for temporário. 
DIREITO DE PREFERÊNCIA – respeitar a preferência é que vale a chance do locatário empatar qualquer proposta feita a terceiro, no empate quem ganha é o locatário. 
Possui eficácia real – o contrato foi formado entre “A” e “B”, “A” tem que respeitar o direito de preferência, no caso de direito de preferencia o locador é o devedor. É direito pessoal inter partes, art. 27 e ss, o locatário pode invoca o direito de preferencia para quem for que seja. Então vai ser erga ominis, e ter eficácia real. Desde que o contrato de locação esteja averbado na matricula do imóvel a pelo menos 30 dias antes da venda. Tem até 6 meses para depositar o preço da coisa e conseuir a propriedade do bem

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