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Direito Financeiro Tributário I (aulas)

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DIREITO FINANCEIRO TRIBUTÁRIO I
PROFESSOR: CARLOS GUSTAVO DE SOUZA
28/08/2017
Aula 03
Lei Orçamentária – Art. 165 Constituição Federal
A Lei orçamentária serve para regular a entrada e saída de recursos, especificamente no que tange a União haverá participação da Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União.
Somente quem pode propor essa ação é o Poder Executivo:
São consideradas leis anômalas, uma vez que servem para uma situação específica e tem “prazo de validade”.
Não é possível instituir tais leis por MEDIDAS PROVISÓRIAS, conforme art. 62 §1º d) da Constituição
 Art. 62. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
Art. 167 § 3º A abertura de CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
Não confundir crédito suplementar com crédito extraordinário - o crédito suplementar já é previsto na lei orçamentária anual e não pode ser proposto por medida provisória, sendo necessária alteração por lei complementar, já o crédito extraordinário provém de uma justificativa gerada por um fato excepcional e pode ser proposto por medida provisória.
Na hipótese de Lei Orçamentária ser rejeitada pelo Congresso Nacional, não existe previsão de alternativa pela Constituição. Existe obrigatoriedade do Congresso aprovar a Lei Orçamentária até as referidas datas previstas.
Para as hipóteses de rejeição, não devolução ou não envio da LOA, utiliza-se a LOA do ano anterior e adapta-se a necessidade do ano corrente através de Crédito Especial e Crédito suplementar, através de Lei Complementar.
O Crédito suplementar já está previsto porém foi insuficiente, já o crédito especial não está previsto, porém não tem a natureza de urgência exigida conforme os quesitos do art. 167 §3º da Constituição, logo não se enquadra na utilização como crédito extraordinário, portanto não cabe implementação através da Medida Provisória.
Tanto a não devolução por parte do executivo, no caso de emenda realizada pelo legislativo ou não envio implicam em crime de responsabilidade.

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