Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 03 Legislação p/ PM-SP (Oficial e Soldado) - Com videoaulas Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Thiago Farias Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 31 AULA 03: Lei nº 10.177, de 30 de dezembro de 1998 ± Regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual. SUMÁRIO PÁGINA 1. Lei nº 10.177, de 30 de dezembro de 1998 ± Regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual. 2 2. Resumo do concurseiro 16 3. Questões comentadas 18 4. Questões sem comentários 27 Olá, futuro policial militar! Seja bem vindo a mais uma aula de Legislação! Nossa missão de hoje é estudar a Lei no 10.177/1998, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da administração pública paulista. Força! Bons estudos! Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 31 1. LEI Nº 10.177, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 ± REGULAMENTA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL. 1.1. Aspectos Gerais e Atos Administrativos $� SDODYUD� ³SURFHVVR´� p� XWLOL]DGD� HP� YiULRV� VHQWLGRV� QD� Administração Pública. A acepção mais comum é aplicável aos processos judiciais, mas a Lei nº 10.177/1998 utiliza a mesma expressão para designar o conjunto de atos administrativos necessários para produzir uma decisão de natureza administrativa. A Lei nº 10.177/1998 estabelece normas gerais sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de São Paulo, mas há outras leis que tratam de processos administrativos específicos, a exemplo do Processo Administrativo Disciplinar ± PAD. Nesses casos, aplica-se subsidiariamente a Lei nº 10.177/1998. Artigo 1.º - Esta lei regula os atos e procedimentos administrativos da Administração Pública centralizada e descentralizada do Estado de São Paulo, que não tenham disciplina legal específica. As regras estabelecidas pela Lei nº 10.177/1998 alcançam tanto a Administração Direta (órgãos componentes do Estado de São Paulo), quanto às entidades da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). A Lei não se restringe ao Poder Executivo, mas abrange também os poderes Legislativo e Judiciário, bem como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Por outro lado, suas normas não se estendem às demais esferas federativas (União, outros Estados , Distrito Federal e Municípios). Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 31 Artigo 4.º - A Administração Pública atuará em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, interesse público e motivação dos atos administrativos. Dentre os princípios aplicáveis ao Processo Administrativo Federal, quero chamar sua atenção em especial para a motivação, por meio da qual se impõe à Administração Pública a obrigação de apresentar as razões de fato (o acontecimento, a circunstância real) e as razões de direito (o dispositivo legal) que a levaram a praticar determinado ato. A Lei nº 10.177/1998 trata do assunto ainda nos dispositivos que cuidam da invalidação dos atos administrativos. Artigo 8.º - São inválidos os atos administrativos que desatendam os pressupostos legais e regulamentares de sua edição, ou os princípios da Administração, especialmente nos casos de: I - incompetência da pessoa jurídica, órgão ou agente de que emane; II - omissão de formalidades ou procedimentos essenciais; III - impropriedade do objeto; IV - inexistência ou impropriedade do motivo de fato ou de direito; V - desvio de poder; VI - falta ou insuficiência de motivação. Parágrafo único - Nos atos discricionários, será razão de invalidade a falta de correlação lógica entre o motivo e o conteúdo do ato, tendo em vista sua finalidade. Artigo 9.º - A motivação indicará as razões que justifiquem a edição do ato, especialmente a regra de competência, os fundamentos de fato e de direito e a finalidade objetivada. Parágrafo único - A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 31 No momento de motivar o ato, o administrador não pode limitar-se a indicar o dispositivo legal que serviu de base para a sua edição. É essencial que o administrador apresente, detalhadamente, todo o caminho que percorreu para chegar a tal conclusão, bem como o objetivo que deseja alcançar com a prática do ato. Por outro lado, é permitido que a motivação se restrinja à remissão a pareceres ou outras manifestações. Em outras palavras, isso significa que o agente que praticar o ato pode declarar que está acolhendo a motivação exposta em parecer ou outra manifestação que conste no processo. A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos. Lembre-se ainda de que a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta a realização do fim público a que se dirige. Ainda a respeito dos atos administrativos, vamos analisar mais alguns dispositivos. Artigo 10 - A Administração anulará seus atos inválidos, de ofício ou por provocação de pessoa interessada, salvo quando: I - ultrapassado o prazo de 10 (dez) anos contado de sua produção; II - da irregularidade não resultar qualquer prejuízo; III - forem passíveis de convalidação. A regra trazida pelo dispositivo é uma manifestação da chamada autotutela administrativa, por meio da qual a própria Administração Pública deverá anular seus atos inválidos. Há algumas Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 31 restrições, porém, acerca dessa prerrogativa, com a finalidade de assegurar direitos e manter a segurança jurídica. Em primeiro lugar temos o prazo de 10 anos, após o qual não será mais possível a anulação, em seguida temos o resguardo de prejuízos que sejam sofridos pelos administrativos, e em terceiro lugar temos os atos que possam ser convalidados, ou seja, que possam ser ³FRQVHUWDGRV´� SHOD� SUySULD� $GPLQLVWUDomR�� (VVD� FRQYDOLGDomR� p� WUDWDGD� pelo art. 11. Artigo 11 - A Administração poderá convalidar seus atos inválidos, quando a invalidade decorrer de vício de competência ou de ordem formal, desde que: I - na hipótese de vício de competência, a convalidação seja feita pela autoridade titulada para a prática do ato, e não se trate de competência indelegável; II - na hipótese de vício formal, este possa ser suprido de modo eficaz.A convalidação deverá sempre ser preferida à anulação dos atos administrativos. A autoridade que convalida o ato deve ser a mesma que tem competência para praticá-lo. Se o ato foi praticado por autoridade incompetente, por exemplo, a autoridade competente poderá convalidá-lo. Em seguida temos dispositivos da Lei no 10.177/1998 que tratam da competência para a prática de certos atos administrativos. Essas informações são importantes e devem ser memorizadas por você, e por isso as organizei na tabela a seguir. ATOS ADMINISTRATIVOS - COMPETÊNCIA - Governador do Estado Decreto Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 31 - Secretários de Estado; - Procurador Geral do Estado; - Reitores das Universidades Resolução - Órgãos colegiados Deliberação - Todas as autoridades, até o nível de Diretor de Serviço; - Autoridades policiais; - Dirigentes das entidades descentralizadas; - Quando estabelecido em norma legal específica, outras autoridades administrativas Portaria - Todas as autoridades ou agentes da Administração Demais atos administrativos, tais como Ofícios, Ordens de Serviço, Instruções e outros. Artigo 15 - Os regulamentos serão editados por decreto, observadas as seguintes regras: I - nenhum regulamento poderá ser editado sem base em lei, nem prever infrações, sanções, deveres ou condicionamentos de direitos nela não estabelecidos; II - os decretos serão referendados pelos Secretários de Estado em cuja área de atuação devam incidir, ou pelo Procurador Geral do Estado, quando for o caso; III - nenhum decreto regulamentar será editado sem exposição de motivos que demonstre o fundamento legal de sua edição, a finalidade das medidas adotadas e a extensão de seus efeitos; IV - as minutas de regulamento serão obrigatoriamente submetidas ao órgão jurídico competente, antes de sua apreciação pelo Governador do Estado. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 31 Regulamento é o nome que damos ao ato normativo que possibilita o cumprimento de uma lei. Diversas leis, para serem devidamente cumpridas, dependem de uma regulamentação, que normalmente dá-se por meio de um decreto. Por essa razão a primeira regra acerca dos regulamentos é justamente a de que não pode haver regulamento sem uma lei correspondente, não é mesmo!? Artigo 16 - Os atos administrativos, inclusive os de caráter geral, entrarão em vigor na data de sua publicação, salvo disposição expressa em contrário. Em regra, os atos administrativos estão sujeitos à regra da publicidade, que deve dar-se por meio da publicação no Diário Oficial do Estado ou, quando for o caso, da citação, notificação ou intimação do interessado. Nesses últimos casos o interessado é informado acerca do ato diretamente, e não apenas por meio da imprensa oficial. Artigo 19 - Salvo vedação legal, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência ou avocar os de competência destes. A competência é a atribuição legal de realizar certos atos. A competência para decidir em processos administrativos e para praticar atos administrativos é, em regra, conferida à autoridade de menor grau hierárquico. Essa determinação possibilita que da sua decisão o cidadão possa recorrer às autoridades superiores. O que é importante você lembrar acerca deste dispositivo é que a competência pode ser, em regra, delegada. A delegação nada mais é que o ato administrativo que desloca a competência para a prática de determinado ato para outro órgão ou autoridade. Ocorre, por exemplo, quando uma autoridade superior transfere a competência para a edição de um determinado ato Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 31 para o seu subordinado, sendo possível a revogação a qualquer tempo pela autoridade delegante. Essa delegação, entretanto, encontra limites, nos termos do art. 20. Artigo 20 - São indelegáveis, entre outras hipóteses decorrentes de normas específicas: I - a competência para a edição de atos normativos que regulem direitos e deveres dos administrados; II - as atribuições inerentes ao caráter político da autoridade; III - as atribuições recebidas por delegação, salvo autorização expressa e na forma por ela determinada; IV - a totalidade da competência do órgão; V - as competências essenciais do órgão, que justifiquem sua existência. ATENÇÃO! Este dispositivo é campeão de provas! Você precisa memorizar quais são as situações em que não pode haver delegação de competência. A competência pode ser, em parte delegada. Mas essa regra encontra exceções. Não podem ser objeto de delegação: a) a competência para a edição de atos normativos que regulem direitos e deveres dos administrados; b) as atribuições inerentes ao caráter político da autoridade; c) as atribuições recebidas por delegação, salvo autorização expressa e na forma por ela determinada; d) a totalidade da competência do órgão; e) as competências essenciais do órgão, que justifiquem sua existência. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 31 Por fim, não é possível que um órgão colegiado delegue suas funções, sendo permitida apenas a delegação da execução material de suas deliberações. 1.2. Dos Procedimentos Administrativos 1.2.1. Normas Gerais Artigo 22 - Nos procedimentos administrativos observar-se-ão, entre outros requisitos de validade, a igualdade entre os administrados e o devido processo legal, especialmente quanto à exigência de publicidade, do contraditório, ampla defesa e, quando for o caso, do despacho ou decisão motivados. Os requisitos de validade do processo administrativo são muito importantes, pois garantem, entre outros aspectos, que não haja imposição de atos que prejudiquem os administrados sem que eles tenham a chance de influenciar essa decisão. Este basicamente é o significado dos requisitos de igualdade entre os administrativos, devido processo legal, contraditório e ampla defesa. Para atendimento dos princípios do processo administrativo, a lei assegura às partes o direito de emitir manifestação, de oferecer provas e acompanhar sua produção, de obter vista e de recorrer. Quanto às provas, somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, quando sejam consideradas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. Artigo 23 - É assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, independentemente de pagamento, o direito de petição contra ilegalidadeou abuso de poder e para a defesa de direitos. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 31 O direito de petição, como o próprio nome já diz, é aquele que assegura a qualquer pessoa a possibilidade de pedir algo à Administração Pública, independentemente de pagamento. Além do próprio interessado, as entidades associativas, quando expressamente autorizadas por seus estatutos ou por ato especial, e os sindicatos poderão exercer o direito de petição em defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais de seus membros. 1.2.2. Da Instrução Artigo 25 - Os procedimentos serão impulsionados e instruídos de ofício, atendendo-se à celeridade, economia, simplicidade e uti l idade dos trâmites. Temos aqui a menção a mais alguns princípios mais diretamente relacionados ao procedimento em si, garantindo que o processo administrativo estadual seja rápido e econômico. Nesse sentido, a lei estabelece ainda que o órgão ou entidade da Administração estadual que necessitar de informações de outro para dar andamento ao procedimento administrativo poderá requisitá-las diretamente mediante ofício. Artigo 28 - Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, autorizar consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. A consulta pública é um mecanismo de participação social por meio do qual as pessoas podem ser convidadas a opinar a respeito de processo administrativo em que haja interesse geral. Esse interesse está relacionado à possibilidade de repercussões do processo na coletividade. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 31 A consulta pública será divulgada pelos meios oficiais, para que os autos possam ser examinados pelos interessados, com prazo para oferecimento de alegações escritas. Quem tenha comparecido à consulta pública não será necessariamente considerado interessado no processo, mas terá o direito de obter uma resposta fundamentada da Administração. A lei prevê ainda a possibilidade de, antes da tomada da decisão, ser realizada audiência pública, ocasião em que poderá haver debates presenciais sobre a matéria do processo. 1.2.3. Dos Prazos Aqui a lei traz uma série de prazos que devem ser observados na condução das fases do procedimento. Sinceramente não acho que valha a pena tentar memorizar esses vários prazos, mas é importante que você leia algumas vezes os dispositivos. Artigo 32 - Quando outros não estiverem previstos nesta lei ou em disposições especiais, serão obedecidos os seguintes prazos máximos nos procedimentos administrativos: I - para autuação, juntada aos autos de quaisquer elementos, publicação e outras providências de mero expediente: 2 (dois) dias; II - para expedição de notificação ou intimação pessoal: 6 (seis) dias; III - para elaboração e apresentação de informes sem caráter técnico ou jurídico: 7 (sete) dias; IV - para elaboração e apresentação de pareceres ou informes de caráter técnico ou jurídico: 20 (vinte) dias, prorrogáveis por 10 (dez) dias quando a diligência requerer o deslocamento do agente para localidade diversa daquela onde tem sua sede de exercício; V - para decisões no curso do procedimento: 7 (sete) dias; Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 31 VI - para manifestações do particular ou providências a seu cargo: 7 (sete) dias; VII - para decisão final: 20 (vinte) dias; VIII - para outras providências da Administração: 5 (cinco) dias. § 1.º - O prazo fluirá a partir do momento em que, à vista das circunstâncias, tornar-se logicamente possível a produção do ato ou a adoção da providência. § 2.º - Os prazos previstos neste artigo poderão ser, caso a caso, prorrogados uma vez, por igual período, pela autoridade superior, à vista de representação fundamentada do agente responsável por seu cumprimento. Artigo 33 - O prazo máximo para decisão de requerimentos de qualquer espécie apresentados à Administração será de 120 (cento e vinte) dias, se outro não for legalmente estabelecido. § 1.º - Ultrapassado o prazo sem decisão, o interessado poderá considerar rejeitado o requerimento na esfera administrativa, salvo previsão legal ou regulamentar em contrário. § 2.º - Quando a complexidade da questão envolvida não permitir o atendimento do prazo previsto neste artigo, a autoridade cientificará o interessado das providências até então tomadas, sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior. § 3.º - O disposto no § 1.° deste artigo não desonera a autoridade do dever de apreciar o requerimento. 1.2.4. Dos Recursos Artigo 38 - À Procuradoria Geral do Estado compete recorrer, de ofício, de decisões que contrariarem Súmula Administrativa ou Despacho Normativo do Governador do Estado, sem prejuízo da possibilidade de deflagrar, de ofício, o procedimento invalidatório pertinente, nas hipóteses em que já tenha decorrido o prazo recursal. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 31 Veja bem, qualquer pessoa que for afetada por decisão administrativa tem o direito de recorrer em defesa de seu interesse ou direito. A Procuradoria Geral do Estado, porém, assume em relação aos recursos o papel de defensora do interesse público. Por isso a PGE deverá recorrer de decisões que contrariem normas administrativas, e, se o prazo para recorrer já se tiver esgotado, a PGE poderá iniciar o procedimento para invalidar o ato. Artigo 39 - Quando norma legal não dispuser de outro modo, será competente para conhecer do recurso a autoridade imediatamente superior àquela que praticou o ato. Em regra, a autoridade competente para julgar o recurso será aquela imediatamente superior àquela que proferiu a decisão recorrida. Por outro lado, a instância máxima recursal será o Secretário de Estado ou autoridade a ele equiparada (na administração centralizada) ou o dirigente superior da autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista (na administração descentralizada). Em regra, a autoridade competente para julgar o recurso administrativo será aquela imediatamente superior àquela que proferiu a decisão recorrida. Por outro lado, a instância máxima recursal será o Secretário de Estado ou autoridade a ele equiparada (na administração centralizada) ou o dirigente superior da autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista (na administraçãodescentralizada). Mas o que será que acontece se a decisão tiver sido proferida pelo Governador do Estado ou o dirigente da pessoa jurídica descentralizada? A quem vamos recorrer? Este caso é uma exceção, já que não temos autoridade superior para recorrer na Administração Pública Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 31 estadual. Nestes casos caberá o chamado pedido de reconsideração, dirigido à própria autoridade que decidiu. Esse pedido de reconsideração somente será admitido se contiver novos argumentos. Uma outra regra interessante, que possivelmente poderá aparecer na sua prova, é a seguinte: os chamados atos de mero expediente, bem como os atos preparatórios de decisões, são irrecorríveis. Isso significa que esses atos mais corriqueiros, que não têm conteúdo decisório relevante, não podem ser objeto de recurso. Imagine a confusão que haveria se todo e qualquer ato pudesse ser objeto de recurso...! Vamos voltar então ao procedimento do recurso! Artigo 43 - A petição de recurso observará os seguintes requisitos: I - será dirigida à autoridade recorrida e protocolada no órgão a que esta pertencer; II - trará a indicação do nome, qualificação e endereço do recorrente; III - conterá exposição, clara e completa, das razões da inconformidade. A petição do recurso precisa ser clara, indicando a autoridade à qual se dirige, a identificação do recorrente e a exposição das razões do recurso. Esta petição deverá ser apresentada, em regra, no prazo de 15 dias contados da publicação ou notificação do ato. Salvo disposição legal em contrário, o prazo para apresentação de recurso ou pedido de reconsideração será de 15 dias contados da publicação ou notificação do ato. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 31 Artigo 46 - O recurso será recebido no efeito meramente devolutivo, salvo quando: I - houver previsão legal ou regulamentar em contrário; e II - além de relevante seu fundamento, da execução do ato recorrido, se provido, puder resultar a ineficácia da decisão final. Parágrafo único - Na hipótese do inciso II, o recorrente poderá requerer, fundamentadamente, em petição anexa ao recurso, a concessão do efeito suspensivo. O recurso goza de efeito suspensivo quando é capaz de suspender a eficácia da decisão recorrida. Quando esse tipo de recurso é impetrado, a decisão atacada não precisa ser cumprida enquanto o assunto está sendo discutido. A regra geral é de que os recursos administrativos não tenham efeito suspensivo. Esse efeito, contudo, pode ser atribuído pela autoridade competente quando houver o risco de a execução da decisão gerar a ineficácia do recurso. Artigo 49 - A decisão de recurso não poderá, no mesmo procedimento, agravar a restrição produzida pelo ato ao interesse do recorrente, salvo em casos de invalidação. Em regra, a decisão do recurso não pode agravar a situação do recorrente. Trata-se do famoso princípio da non reformatio in pejus . A exceção é o caso de invalidação, em que a decisão proferida venha a ser anulada. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 31 2. RESUMO DO CONCURSEIRO A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos. ATOS ADMINISTRATIVOS - COMPETÊNCIA - Governador do Estado Decreto - Secretários de Estado; - Procurador Geral do Estado; - Reitores das Universidades Resolução - Órgãos colegiados Deliberação - Todas as autoridades, até o nível de Diretor de Serviço; - Autoridades policiais; - Dirigentes das entidades descentralizadas; - Quando estabelecido em norma legal específica, outras autoridades administrativas Portaria - Todas as autoridades ou agentes da Administração Demais atos administrativos, tais como Ofícios, Ordens de Serviço, Instruções e outros. A competência pode ser, em parte delegada. Mas essa regra encontra exceções. Não podem ser objeto de delegação: a) a competência para a edição de atos normativos que regulem direitos e deveres dos administrados; b) as atribuições inerentes ao caráter político da autoridade; c) as atribuições recebidas por delegação, salvo autorização expressa e na forma por ela determinada; d) a totalidade da competência do órgão; e) as competências essenciais do órgão, que justifiquem sua existência. Rogerio Realce Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 31 Em regra, a autoridade competente para julgar o recurso administrativo será aquela imediatamente superior àquela que proferiu a decisão recorrida. Por outro lado, a instância máxima recursal será o Secretário de Estado ou autoridade a ele equiparada (na administração centralizada) ou o dirigente superior da autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista (na administração descentralizada). Salvo disposição legal em contrário, o prazo para apresentação de recurso ou pedido de reconsideração será de 15 dias contados da publicação ou notificação do ato. Caro amigo, a parte teórica da nossa aula de hoje se encerra aqui. Se ficar alguma dúvida, utilize o nosso fórum, no e-mail ou nas redes sociais. Grande abraço! Paulo Guimarães professorpauloguimaraes@gmail.com Não deixe de me seguir nas redes sociais! www.facebook.com/profpauloguimaraes @pauloguimaraesf @profpauloguimaraes (61) 99607-4477 Rogerio Realce Rogerio Realce Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 31 3. QUESTÕES COMENTADAS 1. ITESP ± Advogado ± 2008 ± VUNESP (adaptada). Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. COMENTÁRIOS: Perfeito! O art. 22, §2o determina que somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. GABARITO: C 2. ITESP ± Advogado ± 2008 ± VUNESP (adaptada). para atendimento dos princípios previstos na lei, são assegurados às partes o direito de emitir manifestação, de oferecer provas, exceto o acompanhamento da sua produção, de obter vista e de recorrer. COMENTÁRIOS: O §1o do art. 21 assegura às partes o direito de emitir manifestação, de oferecer provas e acompanhar sua produção, de obter vista ede recorrer. GABARITO: E 3. ITESP ± Advogado ± 2008 ± VUNESP (adaptada). O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado no processo, nem implica no direito de obter da Administração resposta fundamentada. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 31 COMENTÁRIOS: O comparecimento à consulta pública não confere a condição de interessado no processo, mas traz o direito de obter uma resposta fundamentada da Administração Pública estadual. GABARITO: E 4. Sefaz-SP ± Analista de Finanças e Controle ± 2009 ± ESAF (adaptada). Nos procedimentos administrativos observar-se-ão, entre outros requisitos de validade, a igualdade entre os administrados e o devido processo legal, sendo prescindível a ouvida do administrado (interessado). COMENTÁRIOS: A igualdade entre os administrados e o devido processo legal são requisitos de validade, mas a paODYUD� ³SUHVFLQGtYHO´� VLJQLILFD� ³GLVSHQViYHO´�� H� SRU� LVVR� R� FRUUHWR� DTXL� VHULD� GL]HU� TXH� RXYLU� R� administrado é imprescindível. GABARITO: E 5. Sefaz-SP ± Analista de Finanças e Controle ± 2009 ± ESAF (adaptada). Todos os sujeitos que forem afetados por decisão administrativa podem recorrer em defesa de interesse ou direito, independentemente de terem participado do procedimento administrativo. COMENTÁRIOS: É isso mesmo! Qualquer pessoa que seja afetada por decisão administrativa poderá recorrer, mesmo que não tenha participado do procedimento. GABARITO: C Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 31 6. Sefaz-SP ± Analista de Finanças e Controle ± 2009 ± ESAF (adaptada). O órgão ou entidade da Administração estadual que necessitar de informações de outro para instrução de procedimento administrativo, deve requisitá-las mediante ofício, com observância da vinculação hierárquica. COMENTÁRIOS: Essa requisição deve ser feita diretamente, sem necessidade de observância de vinculação hierárquica. Apenas um simples ofício resolve o problema, nos termos do art. 26. GABARITO: E 7. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2013 ± VUNESP. Assinale a alternativa correta a respeito dos recursos, conforme disposto na Lei de Procedimentos Administrativos do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.177/98) a) Esgotados os recursos, a decisão final tomada em procedimento administrativo formalmente regular não poderá ser modificada pela Administração, salvo por decisão de responsabilidade pessoal do Governador. b) Serão objeto de agravo de instrumento, na esfera administrativa, os atos de mero expediente ou preparatórios de decisões. c) Salvo disposição legal em contrário, o prazo para apresentação de recurso ou pedido de reconsideração será de 30 (trinta) dias contados da publicação ou notificação do ato. d) Em atendimento ao princípio da supremacia do interesse público, em nenhuma hipótese o recurso administrativo será recebido no efeito suspensivo, mas somente no devolutivo. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 31 e) À Procuradoria Geral do Estado compete recorrer, de ofício, de decisões que contrariarem Súmula Administrativa ou Despacho Normativo do Governador do Estado. COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque neste caso não poderá haver modificação da decisão da Administração, salvo por anulação ou revisão, ou quando o ato, por sua natureza, for revogável. A alternativa B está incorreta porque não existe agravo de instrumento na esfera administrativa. Na realidade os atos de mero expediente ou preparatórios de decisões são irrecorríveis. A alternativa C está incorreta porque, salvo disposição legal em contrário, o prazo para apresentação de recurso ou pedido de reconsideração será de 15 dias contados da publicação ou notificação do ato. A alternativa D está incorreta porque poderá haver efeito suspensivo quando houver previsão legal ou regulamentar em contrário; e quando, se provido o recurso, puder resultar a ineficácia da decisão final. GABARITO: E 8. PC-SP ± Delegado de Polícia ± 2012 ± PC-SP. De acordo com a Lei 10.177/98, que regula os atos e procedimentos administrativos no âmbito da Administração Pública do Estado de São Paulo, o Delegado de Polícia pode baixar a) Resolução Substitutiva. b) Resolução c) Deliberação d) Decreto Interno e) Portaria. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 31 COMENTÁRIOS: Na dúvida, marque portaria! Digo isso porque a portaria é o ato que pode ser praticado por um grande número de autoridades. Vamos relembrar!? ATOS ADMINISTRATIVOS - COMPETÊNCIA - Governador do Estado Decreto - Secretários de Estado; - Procurador Geral do Estado; - Reitores das Universidades Resolução - Órgãos colegiados Deliberação - Todas as autoridades, até o nível de Diretor de Serviço; - Autoridades policiais; - Dirigentes das entidades descentralizadas; - Quando estabelecido em norma legal específica, outras autoridades administrativas Portaria - Todas as autoridades ou agentes da Administração Demais atos administrativos, tais como Ofícios, Ordens de Serviço, Instruções e outros. GABARITO: E 9. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2013 ± VUNESP. Conforme dispõe a Lei do Procedimento Administrativo do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.177/98), na hipótese de constatar-se, por exemplo, que uma pensão decorrente de morte estava sendo paga pelo Estado ao beneficiário de forma ilegal, esse benefício Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 31 a) não poderá ser invalidado pela Administração e nem pelo Judiciário, que não têm poderes para fazê-lo em se tratando de benefício já incorporado ao patrimônio do pensionista. b) poderá ser invalidado pela própria Administração a qualquer tempo, independentemente da data da sua concessão, tendo em vista a ilegalidade do ato que a gerou. c) poderá ser invalidado pela própria Administração se não ultrapassado o prazo de dez anos da data da produção do ato que a concedeu. d) não poderá ser invalidado pela própria Administração, devendo esta buscar a invalidação perante o Judiciário, independentemente do prazo que o benefício vinha sendo pago. e) não poderá ser invalidado pela Administração, uma vez que se trata de prestação de caráter alimentar, que não pode ser revogada. COMENTÁRIOS: Para acertar a questão precisamos relembrar o art. 10 da lei, que trata da possibilidade de a Administração anular seus próprios atos. Artigo 10 - A Administração anulará seus atos inválidos, de ofício ou por provocação de pessoa interessada, salvo quando: I - ultrapassado o prazo de 10 (dez) anos contado de sua produção; II - da irregularidade não resultar qualquer prejuízo; III - forem passíveis deconvalidação. GABARITO: C 10. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2013 ± VUNESP. Entre outros atos administrativos, a Lei n.º 10.177/98 prevê como atos de competência privativa a Resolução e, de competência comum, a Portaria. Assim sendo, assinale a alternativa que Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 31 apresenta corretamente autoridades competentes para expedir, respectivamente, esses tipos de atos a) O Governador e Secretários de Estado. b) Promotores de Justiça e autoridades policiais. c) Dirigentes das Entidades descentralizadas e Reitores das Universidades. d) Secretários de Estado e Diretores de Serviço. e) Procurador Geral do Estado e órgãos colegiados. COMENTÁRIOS: Para acertar a questão precisamos mais uma vez relembrar as tabelas de competência para a prática de cada um dos atos administrativos. ATOS ADMINISTRATIVOS - COMPETÊNCIA - Governador do Estado Decreto - Secretários de Estado; - Procurador Geral do Estado; - Reitores das Universidades Resolução - Órgãos colegiados Deliberação - Todas as autoridades, até o nível de Diretor de Serviço; - Autoridades policiais; - Dirigentes das entidades descentralizadas; - Quando estabelecido em norma legal específica, outras autoridades administrativas Portaria - Todas as autoridades ou agentes da Administração Demais atos administrativos, tais como Ofícios, Ordens de Serviço, Instruções e outros. GABARITO: B Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 31 11. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2010 ± FCC. A legislação estadual que regula o procedimento administrativo estabelece que a) apenas o sujeito passivo do ato administrativo possui legitimidade para recorrer da prática do ato. b) a impugnação do ato administrativo junto à autoridade hierarquicamente superior àquela que o praticou constitui pré-requisito para impetração de mandado de segurança. c) os atos preparatórios ou de mero expediente são passíveis de recurso sem efeito suspensivo. d) a Procuradoria Geral do Estado possui legitimidade para recorrer de ato administrativo que contrarie súmula administrativa ou despacho do governador. e) os atos praticados pelo Governador do Estado não são passíveis de recurso ou de pedido de reconsideração. COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque qualquer pessoa que seja afetada pela decisão pode recorrer administrativamente. A alternativa B está incorreta porque não há na lei qualquer previsão de pré-requisito para impetração de mandado de segurança. Na verdade os requisitos para o mandado de segurança constam em lei federal. A alternativa C está incorreta porque os atos preparatórios e de mero expediente são irrecorríveis. A alternativa E está incorreta porque, apesar de não haver previsão de recurso administrativo, os atos do Governador do Estado são passíveis de pedido de reconsideração. GABARITO: D Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 31 12. Fundação Casa ± Analista Administrativo ± Direito ± 2010 - VUNESP. Considerando o disposto na Lei do Processo Administrativo do Estado de São Paulo, assinale a alternativa correta. a) O Decreto do Governador é o ato administrativo competente que poderá prever infrações ou prescrever sanções. b) A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos. c) A publicação dos atos de conteúdo normativo poderá ser resumida. d) Em nenhuma hipótese, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência. e) Contra decisões tomadas originariamente pelo Governador do Estado, não caberá recurso ou pedido de reconsideração. COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque somente a lei pode prever infrações ou prescrever sanções. A alternativa C está incorreta porque os atos de conteúdo normativo precisam ser publicados na íntegra. A alternativa D está incorreta porque, salvo vedação legal, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência ou avocar os de competência destes. A alternativa E está incorreta porque das decisões do Governador é cabível o pedido de reconsideração. GABARITO: B Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 31 6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 1. ITESP ± Advogado ± 2008 ± VUNESP (adaptada). Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. 2. ITESP ± Advogado ± 2008 ± VUNESP (adaptada). para atendimento dos princípios previstos na lei, são assegurados às partes o direito de emitir manifestação, de oferecer provas, exceto o acompanhamento da sua produção, de obter vista e de recorrer. 3. ITESP ± Advogado ± 2008 ± VUNESP (adaptada). O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado no processo, nem implica no direito de obter da Administração resposta fundamentada. 4. Sefaz-SP ± Analista de Finanças e Controle ± 2009 ± ESAF (adaptada). Nos procedimentos administrativos observar-se-ão, entre outros requisitos de validade, a igualdade entre os administrados e o devido processo legal, sendo prescindível a ouvida do administrado (interessado). 5. Sefaz-SP ± Analista de Finanças e Controle ± 2009 ± ESAF (adaptada). Todos os sujeitos que forem afetados por decisão administrativa podem recorrer em defesa de interesse ou direito, independentemente de terem participado do procedimento administrativo. 6. Sefaz-SP ± Analista de Finanças e Controle ± 2009 ± ESAF (adaptada). O órgão ou entidade da Administração estadual que necessitar de informações de outro para instrução de procedimento Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 31 administrativo, deve requisitá-las mediante ofício, com observância da vinculação hierárquica. 7. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2013 ± VUNESP. Assinale a alternativa correta a respeito dos recursos, conforme disposto na Lei de Procedimentos Administrativos do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.177/98) a) Esgotados os recursos, a decisão final tomada em procedimento administrativo formalmente regular não poderá ser modificada pela Administração, salvo por decisão de responsabilidade pessoal do Governador. b) Serão objeto de agravo de instrumento, na esfera administrativa, os atos de mero expediente ou preparatórios de decisões. c) Salvo disposição legal em contrário, o prazo para apresentação de recurso ou pedido de reconsideração será de 30 (trinta) dias contados da publicação ou notificação do ato. d) Em atendimento ao princípio da supremacia do interesse público,em nenhuma hipótese o recurso administrativo será recebido no efeito suspensivo, mas somente no devolutivo. e) À Procuradoria Geral do Estado compete recorrer, de ofício, de decisões que contrariarem Súmula Administrativa ou Despacho Normativo do Governador do Estado. 8. PC-SP ± Delegado de Polícia ± 2012 ± PC-SP. De acordo com a Lei 10.177/98, que regula os atos e procedimentos administrativos no âmbito da Administração Pública do Estado de São Paulo, o Delegado de Polícia pode baixar a) Resolução Substitutiva. b) Resolução c) Deliberação Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 31 d) Decreto Interno e) Portaria. 9. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2013 ± VUNESP. Conforme dispõe a Lei do Procedimento Administrativo do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.177/98), na hipótese de constatar-se, por exemplo, que uma pensão decorrente de morte estava sendo paga pelo Estado ao beneficiário de forma ilegal, esse benefício a) não poderá ser invalidado pela Administração e nem pelo Judiciário, que não têm poderes para fazê-lo em se tratando de benefício já incorporado ao patrimônio do pensionista. b) poderá ser invalidado pela própria Administração a qualquer tempo, independentemente da data da sua concessão, tendo em vista a ilegalidade do ato que a gerou. c) poderá ser invalidado pela própria Administração se não ultrapassado o prazo de dez anos da data da produção do ato que a concedeu. d) não poderá ser invalidado pela própria Administração, devendo esta buscar a invalidação perante o Judiciário, independentemente do prazo que o benefício vinha sendo pago. e) não poderá ser invalidado pela Administração, uma vez que se trata de prestação de caráter alimentar, que não pode ser revogada. 10. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2013 ± VUNESP. Entre outros atos administrativos, a Lei n.º 10.177/98 prevê como atos de competência privativa a Resolução e, de competência comum, a Portaria. Assim sendo, assinale a alternativa que apresenta corretamente autoridades competentes para expedir, respectivamente, esses tipos de atos a) O Governador e Secretários de Estado. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 31 b) Promotores de Justiça e autoridades policiais. c) Dirigentes das Entidades descentralizadas e Reitores das Universidades. d) Secretários de Estado e Diretores de Serviço. e) Procurador Geral do Estado e órgãos colegiados. 11. Sefaz-SP ± Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas ± 2010 ± FCC. A legislação estadual que regula o procedimento administrativo estabelece que a) apenas o sujeito passivo do ato administrativo possui legitimidade para recorrer da prática do ato. b) a impugnação do ato administrativo junto à autoridade hierarquicamente superior àquela que o praticou constitui pré-requisito para impetração de mandado de segurança. c) os atos preparatórios ou de mero expediente são passíveis de recurso sem efeito suspensivo. d) a Procuradoria Geral do Estado possui legitimidade para recorrer de ato administrativo que contrarie súmula administrativa ou despacho do governador. e) os atos praticados pelo Governador do Estado não são passíveis de recurso ou de pedido de reconsideração. 12. Fundação Casa ± Analista Administrativo ± Direito ± 2010 - VUNESP. Considerando o disposto na Lei do Processo Administrativo do Estado de São Paulo, assinale a alternativa correta. a) O Decreto do Governador é o ato administrativo competente que poderá prever infrações ou prescrever sanções. b) A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos. c) A publicação dos atos de conteúdo normativo poderá ser resumida. Legislação para PM-SP Teoria e exercícios comentados Profs. Paulo Guimarães ± Aula 03 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 31 d) Em nenhuma hipótese, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência. e) Contra decisões tomadas originariamente pelo Governador do Estado, não caberá recurso ou pedido de reconsideração. GABARITO 1. C 2. E 3. E 4. E 5. C 6. E 7. E 8. E 9. C 10. B 11. D 12. B
Compartilhar