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Postura e dor

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Cinesioterapia II
Tratamento cinesioterapêutico 
da coluna vertebral.
Prof. Edna / Prof. Márcio
Coluna vertebral
•A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal,
estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por
dois quintos do peso corporal total e é composta por
tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados
vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma
coluna, daí o termo coluna vertebral.
•Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio);
inferiormente, articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ).
Anatomia e funções da coluna vertebral
Anatomia da Coluna
Total 33 Vértebras :
- 7 Cervicais
- 12 Torácicas
- 5 Lombares
- 5 Sacrais
- 4 Coccígeas
Discos Intervertebrais
É dividida em quatro regiões: Cervical, 
Torácica, Lombar e Sacrococcígea. 
➢Funções da coluna vertebral:
-Oferece a resistência para sustentação do corpo
-Flexibilidade aos movimentos da coluna
-Proteje a medula espinhal 
-Suporte e mobilidade da cabeça(crânio) 
-Dá fixação a vários músculos
-Suporta peso da maior parte do corpo
Transmiti-os
Através da art. sacroilíaca 
Para os ossos do quadril e mmii
Funções da Coluna Vertebral
•Protege a medula espinhal;
•Serve de pivô para suporte e mobilidade da cabeça;
•Permite o movimento entre as diversas partes do
tronco;
•Fixação à vários músculos e costelas;
•Suporta o peso da maior parte do corpo e transmite
para o quadril através da sacro-ilíaca.
Anatomia Funcional
• Curvaturas no plano sagital:
• Cifose torácica e sacral
(primárias)
• Lordose cervical e
lombar (secundárias);
• Funções das curvaturas:
•Aumentar a resistência
a cargas compressivas
(10 vezes);
•Diminuir o gasto
energético na
manutenção da
postura ereta.
Anatomia funcional
•Segmento móvel:
•2 vértebras;
•2 articulações 
facetarias; 
•1 disco intervertebral
•Tri-axiais (em geral)
Anatomia e funções da coluna vertebral
Curvaturas normais
Curvaturas no Recém – Nascido
• O recém-nascido possui uma curvatura
cifódica, está curvatura já está presento
também no útero, quando o feto já tem a
coluna desenvolvida.
• Após mais ou menos três meses de vida a
primeira curvatura secundária surge, é a
curvatura lordótica cervical.
Curvatura secundária
• A segunda curvatura secundária surge por volta dos oito meses de idade,
época em que o bebê já começa a se colocar na posição sentada, colocando
o peso não só da cabeça, mas também do tronco e dos membros superiores
sobre a porção lombar da coluna, formando assim a curvatura secundária
lordótica lombar.
➢Curvaturas da coluna vertebral: 
-Transição da curva lombar para a sacral
O exagero dessas curvaturas 
traduz em patologias
É brusca
O alinhamento é essencial para suportar a compressão 
no eixo da coluna sem prejudicar a postura ereta.
➢Curvaturas da coluna vertebral:
- Aumento da curvatura pode gerar:
Hipercifose: torácica 
Hiperlordoses: lombar e cervical
-Desvio lateral da coluna traz uma rotação 
das vértebras: escolioses
-Diminuição da curvatura pode gerar:
Retificação
Deformidades e desequilíbrios 
locomotores
Funções das Curvaturas:
 Aumentam a força da coluna vertebral;
 Auxiliam a manter o equilíbrio na posição ereta;
 Absorvem choques;
 Auxiliam a proteger a coluna de uma fratura;
Curvaturas 
•Numa vista lateral, a coluna apresenta 
curvaturas consideradas fisiológicas. 
•São elas: 
•Cervical (convexa ventralmente - LORDOSE);
•Torácica (côncava ventralmente - CIFOSE);
•Lombar (convexa ventralmente - LORDOSE);
•Pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). 
Curvaturas
Curvaturas
•Quando uma destas curvaturas está aumentada,
chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e
pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e
lombar).
•Numa vista anterior ou posterior, a coluna
vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Se
apresentar alguma curvatura neste plano
chamamos de ESCOLIOSE.
Funções da coluna vertebral
•Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;
•Suporta o peso do corpo;
•Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o 
corpo e um pivô para a cabeça;
•Exerce um papel importante na postura e locomoção;
•Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura 
pélvica e os músculos do dorso;
•Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se 
para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre 
seu eixo maior. 
• A coluna vertebral, como órgão cinético ou de movimento, 
permite os movimentos conjuntos da cabeça, do pescoço e do 
tronco.
Movimentos da coluna vertebral
• Plano sagital:
• Flexão: porção anterior dos corpos se aproxima e os 
processos espinhosos se separam;
• Extensão: porção anterior dos corpos se separa e 
processos espinhosos se aproximam;
• Plano frontal:
• Inclinação lateral para a esquerda ou direita: as 
margens laterais dos corpos vertebrais se 
aproximam no lado para o qual a coluna está se 
inclinando e se separam no lado oposto;
Movimentos da coluna vertebral
•Plano transverso:
•Rotação: para a direita ( movimentos dos corpos 
das vértebras superiores para a direita e seu 
processo espinhoso para a esquerda), e para a 
esquerda (movimento contrário). 
•Cisalhamento ântero-posterior:
•Ocorre quando o corpo da vértebra superior 
realiza translação para a frente ou para trás 
sobre a vértebra de baixo.
Movimentos da coluna vertebral
• Cisalhamento lateral:
•Ocorre quando o corpo da vértebra superior realiza translação 
para o lado sobre a vértebra de baixo.
• Separação/compressão:
•Ocorre com uma força longitudinal, afastando ou 
aproximando os corpos vertebrais.
Alteração das curvas fisiológicas
Desvios Posturais
Curvaturas vertebrais:
- ⇑ da curvatura: 
hiperlordose ou ⇑ da 
cifose;
- ⇓ da curvatura: 
retificação;
- Desvio lateral: 
escoliose.
Escoliose
•A escoliose, deformação morfológica da coluna 
vertebral, pode ser de vários tipos:
Escoliose neuromuscular:
ocorre por fraqueza muscular ou controle precário 
dos músculos. A coluna vertebral assume uma longa 
curva em forma de C, principalmente em crianças, 
pois não são capazes de suportar o próprio corpo 
em virtude do tronco muito fraco;
Escoliose congênita:
É a de nascença que surge como o resultado de 
uma má formação de parte da coluna vertebral 
durante o seu período de desenvolvimento. 
Ocorre em 10% dos casos;
Escoliose Idiopática:
Não se sabe a causa em que se desenvolve esta 
escoliose. Muitas causas já foram apontadas, 
como a hereditária, mas nenhuma fora avaliada 
como conclusiva. A escoliose idiopática assume 
cerca de 80% casos.
Desvios Posturais - Escoliose
TORÁCICA 
DIREITA
TORÁCICA 
ESQUERDA
LOMBAR 
DIREITA
LOMBAR 
ESQUERDA
ESCOLIOSE TOTAL DIREITA ESCOLIOSE TOTAL ESQUERDA
ESCOLIOSE DUPLA E TRIPLA
Escoliose - Imagem
Cobb
Adams
Possíveis anormalidades na vista lateral
Possíveis anormalidades na vista lateral
Possíveis anormalidades na vista Posterior
Hiperlordose
 Hiperlordose
 Aumento das curvas anteriores da
coluna cervical e lombar.
 Aumento da carga sobre as facetas
articulares e fechamento foraminal.
 Em crianças de 1 a 5 anos – aumento
temporário da lordose lombar com
protrusão abdominal.
 Hiperlordose lombar – e encurtamento
ílio-psoas e paravertebrais e abdominais
enfraquecidos.
Hiperlordose - Cervical
• Já na hiperlordose cervical
é possível observar que o
pescoço está mais
alongado para a frente.
Hiperlordose cervical
Retificação cervical
• Retificação da lordose cervical caracteriza-
se pela:
• diminuição da lordose e
consequentemente um pescoço reto;
• com diminuição de mobilidadeda coluna;
• músculos anteriores do pescoço
encurtados;
• e fraqueza nos músculos levantadores da
escápula, esternocleidomastóideo e
escaleno.
Retificação cervical
Hipercifose
• Aumento da curva posterior da
coluna vertebral: torácica.
• Estiramento excessivo da musculatura
extensora na região torácica e
encurtamento da musculatura
anterior da cintura escapular.
• Alteração na postura das ombros e
comprometimento da expansão
pulmonar.
Alteração das curvas fisiológicas
Hipercifose
Postura
“É uma "posição ou atitude do 
corpo, o arranjo relativo das 
partes do corpo em uma 
atividade específica, ou uma 
maneira característica de 
sustentar o próprio corpo" 
(KISNER,2009,p.397)
“É o arranjo que os segmentos 
do corpo mantém entre si em 
determinada posição, de forma 
a proporcionar conforto, 
harmonia, economia e 
sustentação do corpo”
(TANAKA E FARAH, 1997)
Conceito de Postura correta
• A postura correta consiste no alinhamento do corpo com eficiências
fisiológica e biomecânica máximas, o que minimiza os estresses e as
sobrecargas infligidas ao sistema de apoio pelos efeitos da gravidade.
• Na postura correta a linha de gravidade passa através (ou próxima) dos
eixos de todas as articulações com os segmentos corporais alinhados
verticalmente.
Análise da postura
Procedimentos:
• Coletar informações prévias na anamnese, que possam ser responsáveis 
por anormalidades posturais (forma de sentar, estilo de vida (ex. uso de 
salto alto), atividade física, doenças hereditárias, tratamentos prévios, 
presença de desvios posturais (escolioses, hipercifoses, hiperlordoses), 
fraturas com desvios, anormalidades congênitas;
• Sinais e sintomas de dor, outras queixas
Deformidades posturais comuns
•Postura lordótica: caracterizada por aumento do ângulo
lombossacral, da lordose lombar, da inclinação anterior
da pelve e flexão do quadril.
•Postura relaxada ou desleixada: caracterizada por desvio
excessivo do segmento pélvico anteriormente,
resultando em extensão do quadril e desvio do segmento
torácico posteriormente, provocando flexão do tórax
sobre a coluna lombar superior. Também ocorre um
aumento compensatório da cifose torácica e o
deslocamento anterior da cabeça.
Deformidades posturais comuns
•Postura de achatamento lombar: diminuições no ângulo
lombossacral e da lordose lombar e inclinação posterior
da pelve.
•Achatamento dorsal e cervical: diminuição na curvatura
torácica, escápulas deprimidas, clavículas deprimidas
(achatamento da lordose cervical).
Patologias da coluna vertebral
• Escoliose;
•Doença degenerativa do 
disco (DDD), hérnia de disco;
•Doença articular 
degenerativa (DAD), 
espondilose
• Espondilolistese;
• Lombalgia;
• Estenose espinal;
 Cefaleia cervical;
 Distensão, laceração, contusão 
muscular;
 Distúrbios do disco 
intervertebral;
 Instabilidade ligamentar;
 Postural anormal;
 Artrite reumatoide;
Lombalgia
•A dor (algia) localizada na região lombar
(lombalgia) é considerada, nos dias de hoje,
como uma das grandes causas de absenteísmo
nas indústrias. Acredita-se que ela acometa, em
algum momento da vida, até cerca de 90% da
população adulta, sendo que na grande maioria
das vezes ela incidirá mais de uma vez.
• Lombalgia não é uma doença e sim um sintoma.
Lombalgia
•Ela é a segunda maior causa de consultas
médicas nas áreas de
Reumatologia/Ortopedia/Fisioterapia
•Afeta de 65 a 85% da população mundial ao
longo dos anos.
•Corresponde a 3ª causa mais comum de
afastamento do trabalho, a 5ª de internação
hospitalar e a 3ª de procedimentos cirúrgicos.
Causas da lombalgia
• Doenças infecciosas, metabólicas e tumores ;
• Sobrecarga dos ligamentos da coluna, produzida por desgaste dos discos
intervertebrais, defeitos congênitos, enfraquecimento da musculatura ou
posturas inadequadas no trabalho ou na prática esportiva.
• Frequentemente, o problema é postural, isto é, causado por uma má
posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto
pesado.
• Inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, artrose
(processo degenerativo de uma articulação).
Causas da lombalgia
•Problemas emocionais;
•Envelhecimento;
•Doenças intra-abdominais tais como apendicite,
aneurismas, doenças renais, infecções da bexiga,
infecções pélvicas, distúrbios ovarianos,
tumores, processos vesiculares, entre outras;
•Osteoporose.
Tipos de lombalgia
•Há dois tipos de lombalgia: aguda e crônica.
•Aguda é o "mau jeito". A dor é forte e aparece
subitamente depois de um esforço físico. Ocorre
na população mais jovem.
•Crônica geralmente acontece entre os mais
velhos; a dor não é tão intensa, porém, é quase
permanente, e já ocorre há mais de 6 meses.
Diagnóstico
•Nem sempre é preciso fazer exames como a
ressonância magnética. Em mais de 90% das
vezes, o diagnóstico e a causa são estabelecidos
com uma boa conversa com o paciente e com
um exame físico bem feito. Em caso de dúvida, o
passo seguinte é a radiografia simples.
Sintomas
• Dor que se inicia de maneira súbita
ou posterior a uma lesão;
• Irradiação ocasional da dor para os
glúteos e/ou coxas, até os joelhos, em
virtude da pressão sobre o nervo
ciático;
• Dor radicular característica;
• A dor nas costas é pior que a das
pernas.
 A dor se agrava com o
movimento, ao sentar-se,
parar, levantar peso ou
inclinar-se;
 A dor é aliviada com o
repouso;
 A dor é desconfortável, aguda
e provoca ardor;
 Dor pode ser sentida num
único ponto ou numa área
ampla.
Tratamento
•Na crise aguda de lombalgia, o exercício está
totalmente contra - indicado.
•Deve-se fazer repouso absoluto, deitado na
cama. Uma alternativa é deitar de lado em
posição fetal (com as pernas encolhidas). Não
estão indicados na fase aguda: tração,
manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento
e massagem. Os analgésicos e os anti-
inflamatórios podem ser usados
Tratamento
•Nem todos os casos de hérnia de disco têm de
ser operados. Quase todos regridem com
repouso no leito, sem necessidade de cirurgia. O
tratamento cirúrgico está indicado apenas nos
10% dos casos em que a crise não passa entre
três a seis semanas, em pacientes que têm crises
repetidas em um curto espaço de tempo ou
quando existem alterações esfincterianas (perda
de controle para urinar e defecar).
Tratamento
•Para tratar a lombalgia crônica, é preciso alongar
e fortalecer os músculos da coluna, além de
corrigir posturas incorretas. Para isso, métodos
como o Pilates e a Reeducação Postural Global (
RPG), são utilizados.
Reeducação Postural Global
•A RPG traz soluções para prevenir, curar e 
remediar os desvios posturais, as deformidades 
e as disfunções causadas por eles. Procura 
corrigir o mal uso que os indivíduos fazem de 
seus músculos, ossos e articulações, restituindo 
a boa morfologia. 
Correção postural
•Exercícios de correção postural
Efeitos:
- Desenvolvem equilíbrio muscular;
- Diminuem tensão e flexibilizam musculatura encurtada;
- Melhoram o alinhamento corporal e consequentemente as 
atividades motoras;
- Minimizam o risco de lesões articulares por diminuição do 
estresse compressivo;
- Melhoram a auto-estima do paciente.
Dor na coluna vertebral
•Avaliação
• Principais objetivos:
• Localizar claramente as áreas e os tecidos que possam fazer parte do problema;
• Estabelecer as medidas utilizadas para avaliar o progresso e orientar a progressão do tratamento;
• Proporcionar certa orientação provocativa a fim de ajudar o paciente a sondar os limites do seu 
distúrbio;
• Reduzir a ansiedade do paciente, ampliando seu conforto, o que por sua vez aumentará sua 
cooperação.
Dor na colunavertebral
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
“ Qualquer movimento que provoque a irradiação ou 
disseminação da dor na coluna sobre uma área 
maior não deve ser incluído durante a fase inicial do 
tratamento”.
Prentice e Voight (2003)
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Quando o paciente tem alivio da dor por meio do exercício e da 
atenção ao controle postural apropriado, torna-se bem mais 
propenso a adotar esse procedimentos em sua rotina diária. O 
paciente cuja dor é aliviada pro algum tipo de procedimento 
passivo, e em seguida, aprende alguns exercícios, não será capaz 
de perceber prontamente a ligação entre alivio e exercício. 
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de posicionamento e alívio da dor:
• Exercício de correção do desvio lateral;
• Exercícios de extensão;
• Exercícios de flexão;
• Mobilizações articulares;
• Exercícios de estabilização central;
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
Exercício de correção do desvio lateral
Indicações:
- Dor referida unilateral (lombar ou quadril);
- Atitude escoliótica + ↓ lordose lombar;
- Flexão muito limitada e ↑ dor;
- Inclinação lateral (lado doloroso) é mínima ou impossível;
- Inclinação contra-lateral está entre o razoável e o normal;
- Teste de correção do quadril ↓ dor ou centraliza.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
Exercício de correção do desvio lateral
Kisner, 2002
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de extensão:
Indicações:
- Dor lombar ↓ na posição deitada e ↑ na sentada;
- Flexão extremamente limitada e ↑ dor ou ↑ área de 
irradiação;
- Extensão limitada, porém ↓ ou centraliza a dor;
- Testes neurológicos podem ser positivos.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de extensão
Efeitos:
• Redução da tensão neural;
• Redução da carga sobre o disco (< pressão no disco);
• Aumento da força e resistência dos músculos
extensores;
• Estimulação proprioceptiva.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de flexão:
Indicações:
- Dor lombar ↓ na posição sentada e ↑ no ortostatismo e
marcha;
- Inclinação p/ frente repetida ou mantida alivia a dor;
- A lordose não inverte na flexão;
- A amplitude final da extensão mantida é dolorosa ou
aumenta a dor;
- O tônus e a força dos músculos abdominais estão
diminuídos.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de flexão
Efeitos:
- ↓ das tensões articulares sobre as articulações facetárias;
- Alongamento da fáscia dorsolombar e da musculatura;
- Abertura do forame intervertebral;
- Melhoria do efeito de estabilização da musculatura
abdominal;
- ↑ pressão intra-abdominal (↑ força e tônus abdominal).
- Estímulo proprioceptivo.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
•Mobilizações articulares:
Indicações:
- Dor centralizada ao redor de uma região articular 
específica;
- Movimento acessório, movimento passivo e ativo ↓;
- Espasmo muscular e ↑ tensão fascial na área de dor;
- Movimentos do tronco assimétricos;
- Flexão e extensão podem desviar da linha média.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
•Mobilizações articulares:
Efeitos:
- Estrutura tensionadas podem ser alongadas para ↑ ADM;
- Articulação estimulada pelo movimento para obter 
mecânica mais normal;
- Irritação ↓ por conta de melhora da nutrição articular;
- Estímulo proprioceptivo.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
Exercícios de estabilização central:
A estabilização é o processo de diminuir movimentos (anormais ou excessivos) 
potencialmente lesivos entre superfícies articulares e tem como filosofia que 
para uma mobilidade distal eficaz há necessidade de garantir estabilização 
proximal.
É um mecanismo de proteção e de manutenção da região corporal central 
neutra durante movimentos das extremidades. Este mecanismo é realizado de 
forma automática pela musculatura do complexo lombo-pélvico e depende da 
integração dos seguintes fatores: o controlo neuro-muscular e propriocetivo, a 
contração muscular voluntária e a tensão cápsulo-ligamentar
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
•Exercícios de estabilização central:
O programa de treinamento de estabilização central melhora o controle postural
dinâmico, garante o equilíbrio muscular apropriado e a artrocinemática ao redor do
complexo lombo-pelve-quadril.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de estabilização central
Força e flexibilidade + porém pode haver dificuldade para controle da
coluna lombar.
Os exercícios de Estabilização central para tronco e coluna ajudam a
minimizar os efeitos cumulativos do microtrauma repetitivo.
A estabilização dinâmica envolve a manutenção da ADM controlada,
que varia de acordo com a posição e a atividade a ser realizada.
Técnicas de reabilitação para a coluna lombar
• Exercícios de estabilização central
1º passo treinamento: aprendizado para manter a pelve em
posição neutra.
Progressão: atividades em DD, DV, ajoelhada e em carga.
Os exercícios devem incluir atividades que produzam as
demandas funcionais do paciente.
Estabilização segmentar da coluna lombar nas 
lombalgias: uma revisão bibliográfica e um programa 
de exercícios
Fábio Jorge Renovato França, Thomaz Nogueira Burke, Daniel 
Cristiano Claret, Amélia Pasqual Marques
Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.2, p.200-6, abr./jun. 2008
Este estudo procedeu à revisão da literatura sobre o tratamento das
lombalgias mediante estabilização da coluna e propõe exercícios
para seu tratamento baseados na estabilização segmentar lombar.
Na base PubMed, por meio dos descritores estabilização lombar,
multífido lombar, transverso do abdome e os equivalentes em inglês,
foram selecionados 47 artigos e livros publicados entre 1984 e 2006.
A literatura estabelece um elo entre lombalgia e escasso controle
dos músculos profundos do tronco, em especial o multífido lombar
e o transverso do abdome; estudos também indicam os músculos
quadrado lombar e diafragma como estabilizadores lombares.
Propõem-se assim exercícios de contrações isométricas
sincronizadas, sutis e específicas, que atuam diretamente no alívio
da dor por meio do aumento da estabilidade do segmento vertebral.
•Estudo prospectivo de fatores prognósticos em 
lombalgia crônica tratados com fisioterapia: papel do 
medo ‐ evitação e dor extraespinal.
• Aloma S.A. Feitosa, Jaqueline Barros Lopes, Eloisa Bonfa, Ari S.R. 
Halpern.
“Revista Brasileira de Reumatologia , online 17 March 2016”.
• Objetivo
• Identificar os fatores prognósticos para a fisioterapia convencional em
pacientes com lombalgia mecânica comum crônica (LMC).
• Métodos
• Estudo prospectivo observacional.
• Participantes
• Foram selecionados pelo Ambulatório de Doenças da Coluna Vertebral
113 pacientes com lombalgia mecânica comum crônica.
• Medidas de desfecho principais
• A intensidade da dor foi pontuada com a Escala Numérica de Dor (END) e
a função foi medida com o Questionário Roland‐Morris de Incapacidade
(RMDQ).
• Conclusão
• Foram identificados escores elevados na FABQ‐trabalho e dor
extraespinal como determinantes‐chave para uma pior resposta à
fisioterapia em pacientes com lombalgia crônica o que apoia a
necessidade de um programa de reabilitação especial para esse
subgrupo.
Referências Bibliográficas
• http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2080/cervicalgia_e_lom
balgia.htm
• www.lilly.com.br/Areas_Terapeuticas/Dor_Lombar
• http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=400
• http://www.herniadedisco.com.br/nosso-tratamento/etapas-do-
tratament/pilates
• http://reabilitarcoluna.site.med.br/index.asp?PageName=Dor-20Lombar• http://www.minhavida.com.br/saude/temas/lombalgia
• http://www.guia-fitness.com/lombalgia.html
• http://www.lerdort.com.br/pc_lombalgia.php?skey=24b525ddb765bf67b40c31
2733e5c6e6
• http://www.auladeanatomia.com/osteologia/coluna.htm
• Fundamentos e Técnicas - 5ª Ed. - Carolyn Kisner
• Técnicas de Exercícios Terapêuticos: Estratégias de Intervenção
Musculoesquelética – Prentice.

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