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aula 5 reforco e punicao

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Comportamento 
Operante: Reforço e 
Punição
Profa: Ms. Brunna Carvalho
ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO - ATE
FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA
MARTIN, Gary & PEAR, Joseph. Modificação do
comportamento: o que é e como fazer. São Paulo:
Roca, 2009. (cap. 3,4 e 12)
MARTIN & PEAR (2009)
2
Revisão de Conceitos
 Comportamento Operante: comportamento que modifica o
ambiente (opera sobre ele) e é afetado por suas modificações.
Ex.: conversar
 Reforço: tipo de consequência que torna provável a ocorrência
do comportamento. Ex: elogios a uma resposta que volta a
ocorrer.
 Extinção Operante: Suspensão de uma consequência
reforçadora produzida anteriormente pelo comportamento. O
efeito é o retorno da frequência do comportamento ao nível
operante. Ex: pedidos de silêncio sem êxito.
MARTIN & PEAR (2009)
3
Aumentando a 
frequência de 
comportamento - Reforço
MARTIN & PEAR (2009)
4
MARTIN & PEAR (2009)
5
MARTIN & PEAR (2009)
6
Martin & Pear, 2009
7
Reforço
 Reforço Positivo:
 Reforço: aumenta a probabilidade do comportamento reforçado
voltar a ocorrer.
 Positivo: a modificação no ambiente produz adição de estímulo
reforçador ao ambiente.
 Ex: ir ao cinema e assistir filme, apresentar um trabalho e ser
premiado, participar da aula e receber elogio.
 Reforço Negativo:
 Reforço: aumenta a probabilidade do comportamento reforçado
voltar a ocorrer.
 Negativo: produz retirada de estímulo aversivo do ambiente.
(comportamento de fuga e esquiva)
 Ex: gazear aula para não estudar Análise do comportamento;
lavar louças para o pai deixar de reclamar, ir para a academia e
perder peso.
MARTIN & PEAR (2009)
8
 Reforço é diferente de recompensa!
 A maioria dos reforçadores estão nas
categorias:
 Consumíveis;
 Atividades;
 Manipuláveis;
 Privilégios;
 Social.
Reforço
MARTIN & PEAR (2009)
9
Reforço
 Para que um reforçador seja eficaz, é
necessário:
 Estado de privação por um período de tempo;
 Quanto mais longo o período sem reforço ,
mais eficaz o reforçador será;
 Estado de saciação enfraquece o valor
reforçador
 Quanto maior a saciação, menos eficaz o
reforçador será.
 Privação X saciação.
MARTIN & PEAR (2009)
10
Dimensão do reforçador
 O tamanho (quantidade ou poder) de
um reforçador determina a importância
de sua eficácia.
 Ex 1.: ensino de habilidades verbais a um
pessoa com desenvolvimento atípico.
 Ex 2: Quantidade de ponto extra para uma
prova.
MARTIN & PEAR (2009)
11
MARTIN & PEAR (2009)
12
Reforço contingente X não 
contingente
 Contingente: o reforçador ocorre depois do
comportamento e é dependente dele.
 Ex: Economia de fichas e instruções.
 Não contingente: reforçador apresentado em
dado momento independente do
comportamento
 Comportamento supersticioso
 Ex: fazer figa para um gol no jogo.
MARTIN & PEAR (2009)
13
Reforçadores condicionados e 
incondicionados
 Reforçadores incondicionados ou
primários ou não aprendidos: estão
relacionados à sobrevivência ou ao
funcionamento biológico:
 Água: para alguém com sede
 Comida: para alguém com fome
 Sexo: alguém privado de contato sexual
MARTIN & PEAR (2009)
14
 Reforçadores condicionados ou
secundários ou aprendidos: se tornam
reforçadores devido as experiências.
 Ex: elogios, aprovação, roupas, dinheiro
etc
 Reforçadores de troca: estímulos se tornam
reforçadores por associações com outros
reforçadores. Ex: sistema de economia de
fichas
MARTIN & PEAR (2009)
15
Reforçadores condicionados e 
incondicionados
Roteiro para aplicação eficaz do 
reforço positivo (p.14, cap 3)
 Selecionar o comportamento a ser intensificado – específico 
(ex.: sorrir) em vez de geral (ser sociável)
 Selecionar o reforçador 
 Precisa estar disponível
 Ser apresentado imediatamente após o comportamento
 Usar sem saciação rápida
 Não requer muito tempo para ser consumido
 Aplicação
 Programar o afastamento
MARTIN & PEAR (2009)
16
Eliminando 
comportamento 
inadequado - Punição
MARTIN & PEAR (2009)
17
Punição
 Evento punitivo: aquele que apresentado
imediatamente após um comportamento, faz
com que este se reduza em frequencia.
 Ex: eliminação da agressividade de Léo em
sala de aula (abertura do capítulo 12)
 Punição: o comportamento que é imediatamente
seguido de um estímulo punitivo, terá menor
probabilidade de ocorrer em uma situação
semelhante.
 Ex: Usar uma roupa curta na igreja.
MARTIN & PEAR (2009)
18
Tipos de Punição
1. Punição Física: Punições que após um
comportamento ativam receptores de dor ou
sensações de desconforto. Ex: surras, beliscões,
choque elétrico, banhos frios, sons altos ou agudos,
cócegas prolongadas e puxões de cabelo.
2. Repreensões: estímulos verbais negativos
imediatamente contingentes ao comportamento.
MARTIN & PEAR (2009)
19
Tipos de Punição
3. Timeouts: transferência do indivíduo de uma
situação mais reforçadora para uma menos
reforçadora, imediatamente após determinado
comportamento. Ex: “cantinho da disciplina”.
4. Custo de resposta: o reforçador é retirado depois
de uma resposta indesejada. Ex: multas de carro,
juros por atraso no pagamento do cartão; multas
por atraso na entrega do livro.
MARTIN & PEAR (2009)
20
Fatores que influenciam na 
eficácia da punição
1. Aumentar as condições para uma resposta
alternativa desejada
 Identificar estímulos poderosos que controlam o
comportamento desejado.
 A emissão de comportamentos desejados
concorrem com os indesejados.
 Para selecionar e manter o comportamento
desejado é necessário uso de reforço positivo e
controle de estímulos.
 Ex: Reforçar comportamentos de participação na
aula que concorram com os de reclamar da prova
MARTIN & PEAR (2009)
21
2. Minimizando a causa da resposta a ser
punida
A. Identificar os estímulos que controlam o
comportamento indesejado.
B. Identificar os reforçadores existentes que estão
mantendo o comportamento indesejado.
MARTIN & PEAR (2009)
22
Fatores que influenciam na 
eficácia da punição
Análise Funcional
A – B - C
MARTIN & PEAR (2009)
23
3. Selecionando um evento punitivo para a
punição.
 Assegurar-se de que o evento punitivo é
eficaz;
 apresentação nunca pareada ao reforço
positivo.
 Ex: repreensão ao comportamento indesejado
seguida de atenção por um comportamento
desejado
Fatores que influenciam na 
eficácia da punição
Deve-se usar a punição?
 Comportamento agressivo: a punição tende a
eliciar comportamentos agressivos.
 Comportamento emocional: produção de efeitos
colaterais emocionais, como choro e medo
generalizado.
 Comportamento de fuga e esquiva: pode fazer
com que situações e pessoas sejam associadas a
eventos aversivos e se transformem em estímulos
aversivos condicionados.
 Nenhum comportamento novo: a punição não
ensina o que fazer, mas o que não fazer
MARTIN & PEAR (2009)
24
 Punição Positiva:
 Punição: diminui a probabilidade do
comportamento voltar a ocorrer
 Positiva: adição de um estímulo aversivo ao
ambiente.
 Ex: brigar com um colega na escola e ser
repreendido pelos pais; dizer palavrão e
receber uma bronca.
 Punição Negativa:
 Punição: diminui a probabilidade do
comportamento voltar a ocorrer
 Negativa: retirada de um estímulo reforçador do
ambiente.
 Ex: dirigir bêbado e perder pontos na carteira
Punição
MARTIN & PEAR (2009)
25
ANÁLISE FUNCIONAL- Caso Clínico - História da Dona Raquel
Dona Raquelsempre foi dona de casa. Casada, um casal de filhos, só com o
curso primário e uma vida econômica bastante difícil. O marido trabalha
como porteiro em um prédio até às 14horas e, muitas vezes, antes de ir para
casa, passa no bar da esquina. Ele, nessas ocasiões, chega bêbado em
casa, para a hora do jantar. Dona Raquel também teve uma infância
complicada: um pai autoritário que achava que “lugar de mulher era dentro
de casa”. Assim, cada vez que ela ousava pedir a ele para sair, ele a
esbofeteava e a insultava. Seus irmãos, homens, podiam pedir para sair e
eram logo atendidos pelo pai. Mesmo se ela saísse até a padaria (por ex.,
enquanto o pai não estivesse em casa), ao voltar, ela logo ia se sentar no
sofá, próximo da hora de sua chegada, para que ele não brigasse com ela.
Além disso, ela ficava bordando panos de pratos para serem vendidos e isso
dava grande satisfação ao pai, que a elogiava muito quando a via fazendo
isso. Abandonou os estudos na 4ª série. No início, quando ela tinha sete anos
e estava na 1ª série pedia auxílio aos irmãos para fazer as tarefas e eles
ajudavam. Já na 4ª série se pedisse colaboração deles, eles se recusavam
terminantemente, ignorando-a a maior parte do tempo. Quando seu pai a
via pedir ajuda, ele ainda berrava frases do tipo: “Eu tenho razão: mulher
não é para estudar, elas são mesmo umas burras, devem ficar em casa”,
etc.
26
Sua história não continuou muito feliz: executava sempre todos os afazes
domésticos de modo adequado durante o dia e quando seu marido
chegava bêbado em casa, lhe batia. Com o tempo, ela foi deixando de fazer
seus afazeres domésticos tão caprichosamente como antes. Ela também
tentava dialogar com o marido nessas ocasiões, mas ele a surrava ainda mais.
Ela já desistiu de falar qualquer coisa nessas horas. Um outro problema está
ocorrendo com Dona Raquel: assim que o marido e/ou os filhos chegam em
casa, ela começa a se queixar de dores de cabeça, nas pernas, diz que vai
desmaiar, etc. De certo modo, todos acabam lhe dando uma certa atenção
e a filha, se está próximo da hora do jantar, pede que ela se deite no sofá e
serve o jantar para a família. Ela afirma que gostaria de se separar do marido.

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