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HEURÍSTICAS DE USABILIDADE Prof.: André Melo andremelo@gmail.com Origem • Segundo SANTOS, MORAES, MELO, GOMMA (2005) apud BRANDÃO (2006), o nome heurística foi utilizado pela primeira vez no início da década de 1990 por Jakob Nielsen e Rolf Molich, que propuseram um método no qual peritos em design examinam uma determinada interface e procuram por problemas que violem alguns destes princípios. Avaliação heurística • Segundo PREECE ET AL (2005), avaliação heurística é uma técnica de inspeção de usabilidade em que especialistas orientados por um conjunto de princípios avaliam se uma interface está em conformidade com alguns princípios. • Os peritos ou especialistas avaliam as interfaces isoladamente, evitando contato com os demais. Estima‐se que o mínimo de três e o máximo de cinco peritos é o suficiente para uma boa avaliação e pode ser aplicada a qualquer estágio do desenvolvimento. Níveis de gravidade • A avaliação heurística estabelece níveis de gravidade aos problemas encontrados nas interfaces. Estes níveis gravidade são diretamente influenciados pelo grau de conhecimento e experiência dos avaliadores que os utilizarem, daí a importância de se traça um perfil dos avaliadores e tentar encontrar alguma similaridade com seus conhecimentos, para que os resultados possam ter um nível de confiabilidade melhor para análise e os dados obtidos gerem resultados que possam permitir aos projetista uma precisão melhor no que realmente pode ser corrigido e em que nível de gravidade realmente se adequam. Níveis de gravidade • Nível de gravidade 0: não é encarado necessariamente como um problema de usabilidade, não afeta a operação da interface; • Nível de gravidade 1: problema estético. Não necessita ser corrigido, a menos que haja tempo disponível, não há uma necessidade imediata para solução; • Nível de gravidade 2: problema menor de usabilidade. Baixa prioridade para sua correção, pode ser reparado; • Nível de gravidade 3: problema maior de usabilidade. Alta prioridade para a sua correção, deve ser reparado; • Nível de gravidade 4: catástrofe de usabilidade, imperativo corrigi‐lo o mais rápido possível, deve ser reparado de qualquer forma. Nielsen • Nielsen (NIELSEN, 2009) desenvolveu dez princípios heurísticos para avaliação de interface onde o avaliador pode encontrar os principais problemas de usabilidade. São eles: Nielsen – 10 heurísticas • Visibilidade do status do sistema – o sistema deve sempre manter o usuário informado sobre o que está acontecendo, através de feedback apropriado em tempo razoável Nielsen – 10 heurísticas • Equivalência entre o sistema e o mundo real – o sistema deve falar a linguagem do usuário com palavras, frases e conceitos familiares, ao invés de utilizar termos orientados ao sistema. Seguir as convenções do mundo real, fazendo as informações aparecer em uma ordem natural e lógica Nielsen – 10 heurísticas • Controle do usuário e liberdade – os usuários costumam escolher, funções do sistema por engano e precisam de uma maneira clara de encontrar a “saída de emergência” para deixar o estado indesejável sem ter que atravessar por um extenso diálogo. Possibilitar desfazer e refazer ações Nielsen – 10 heurísticas • Consistência e padrões – os usuários não devem ter que adivinhar que palavras, situações ou ações diferentes significam a mesma coisa. Seguir as convenções da plataforma Nielsen – 10 heurísticas • Prevenção de erro – melhor do que boas mensagens de erro é um projeto que previna, em primeiro lugar, a ocorrência de erros Nielsen – 10 heurísticas • Reconhecer ao invés de relembrar ‐ fazer objetos, ações e opções visíveis. O usuário não deve ter que relembrar informações de uma parte do diálogo para outra. As instruções de uso de um sistema devem estar visíveis ou facilmente recuperáveis quando conveniente Nielsen – 10 heurísticas • Estética e design minimalista – o diálogo não deve conter informação irrelevante ou raramente usada. Toda unidade extra da informação em um diálogo compete com uma unidade relevante da informação e diminui sua visibilidade relativa Nielsen – 10 heurísticas • Ajudar usuários reconhecer, diagnosticar e realizar a recuperação dos erros ‐ mensagens de erro devem ser expressas em linguagem clara simples (sem código), indicando precisamente o problema e sugerindo construtivamente uma solução Nielsen – 10 heurísticas • Ajuda e documentação – mesmo que seja melhor um sistema ser usado sem documentação, é necessário fornecer ajuda e documentação. Qualquer tipo de informação deve ser fácil de encontrar, focada nas tarefas do usuário, listando passos concretos a serem realizados e não ser muito longa Tabela níveis de gravidade Nível de gravidade Descrição 0 – sem importância Não é encarado necessariamente como um problema de usabilidade, não afeta a operação da interface. 1 – Superficial Problema estético. Não necessita ser corrigido, a menos que haja tempo disponível, não há uma necessidade imediata para solução. 2 – Simples Problema menor de usabilidade. Baixa prioridade para sua correção, pode ser reparado. 3 – Grave Problema maior de usabilidade. Alta prioridade para a sua correção, deve ser reparado. 4 – Catastrófico Catástrofe de usabilidade, imperativo corrigi‐lo o mais rápido possível, deve ser reparado de qualquer forma.
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