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Enfermagem Clínica

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Enfermagem Clínica
Enfermeira Rute Dutra
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Surgimento da angiologia:
Estudiosos das patologias cardiocirculatórias chegam a conclusão que é extremamente difícil e impossível abraçar as doenças cardíacas e as que acometem a circulação venosa, arterial e linfática.
Houve uma dicotomia das doenças cardiovasculares.
# algumas seria subordinada a cardiologia e as demais doenças circulatórias = Nova ciência denominada “Angiologia”.
Enfermidades
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É a especialidade médica que ocupa do tratamento clínico das doenças que acometem vasos sanguíneos (artérias e veias) e vasos linfáticos.
Atua em conjunto com a cirurgia vascular.
Angiologista X Cirurgião vascular.
Angiologia
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Divide:
 Sistema arterial;
Sistema venoso;
Sistema linfático.
Sistema Cardiovascular
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Sistema Arterial
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Doença evolutiva e progressiva.
Artérias tornam-se estreitas e endurecidas bloqueio do sangue isquemia de tecidos
As artérias podem se dilatar formando aneurisma(dilatação enfraquece os vasos e ele se rompe) 
PS: aneurisma + comum é da aorta abdominal. 
1. Aterosclerose 
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Circulação prejudicada = em morte do tecido
Causa: 
Aterosclerose – formação de placas.
2. Ulceras Arteriais
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Decorrente de estenose de carótida
 estreitamento
 
3. AVC
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Complicação da diabetes mellitus.
Área machucada = ulcera.
4. Pé diabético
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Desaparecimento ou dos reflexos tendões, patela e do calcanhar;
 na sensibilidade térmica e dolorosa
Sinais e Sintomas
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História clínica;
Exame físico da lesão
 indolor e odor
Diagnóstico
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Controle de glicemia (Dieta, hipoglicemiantes e insulina);
Cirurgia arterial direta e simpatectomia.
 
ponte de artéria retirada de partes do nervo simpático
Tratamento 
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Dor ao caminhar decorrente de isquemia, diminuição da circulação periférica.
5. Claudicação
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Dilatação da artéria.
6. Aneurisma Arterial
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Entupimento da artéria
7. Trombose Arterial
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Redução da irrigação sanguínea.
8. Isquemia de Membros
Inferiores
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Oclusão da passagem sanguínea.
9. Obstrução Arterial Aguda
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10. Desbridamento e Amputações
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Processo cirúrgico – corta-se o tecido fibroso onde fixam os músculos para aliviar a pressão e tratar a perda de circulação. Com objetivo de salvar o membro.
11. Fasciotomias
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Inflamação de vasos e artérias.
12. Arterites e Vasculites
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Sistema Venoso
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Varizes
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 Veias dilatadas na parte superficial da pele.
Causa:
Genética.
Fator de risco:
Gravidez;
Sexo feminino;
Idade avançada;
Excesso de peso e obesidade;
Fisiopatologia
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Passar muito tempo em pé;
Condições que aumentam a pressão no abdômen;
Passado de trombose venosa profunda.
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Coágulos de sangue ou bloqueio na veias;
Veias profundas danificadas;
Fistulas arteriovenosas ( vasos sanguíneos anormais – comunicação de veia e artéria);
Tumores - raros
Problemas graves
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Dor;
Ardor;
Sensação de peso nas pernas ( fim de tarde);
Leve edema ( pés e tornozelos);
Coceira na pele sobre a veia varicosa.
Sinais e Sintomas
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Acúmulo de líquido e inchaço nas pernas;
Edema e panturrilha com dor após ficar sentada ou em pé por muito tempo;
Mudança da cor de pele ao redor dos tornozelos e pernas;
Pele seca- esticada.
Sinais e Sintomas
Graves
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Exame clínico;
Ultrassom com doppler colorido venoso de MMII.
Diagnóstico
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Auto cuidado;
Escleroterapia - aplicação que oclui os vasos;
Cirurgia
 A laser: energia produzida pela luz fecha a veia doente.
Radiofrequência: introduz cateter, anestesia preferencialmente local e o calor reduz o diâmetro da veia e fecha a veia doente.
Espuma eco guiada: acesso e injeta a espuma com auxílio do ultrassom e fecha a veia doente.
Mini cirurgia com anestesia local: retira os vasos.
Tratamento
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Laser:
Imagens
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Radiofrequência:
Imagens
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Espuma eco guiada:
Imagens
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Mini cirurgia com anestesia local:
Imagens
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Exercícios;
Manter peso ideal;
Alimentar corretamente – fibra;
Reduzir sódio;
Evitar salto, sapatilhas e meias apertadas;
Elevar as pernas;
Evitar ficar sempre na mesma posição por longo tempo;
Prevenção
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Ulcera Venosa
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 Ulceras venosas são feridas crônicas de MMII, que por ficarem abertas estão sujeitas a complicações e infecções.
Fisiopatologia
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O aumento da tensão do sangue que circula nas veias 
 deficiência retorno venoso para o coração
 
estase venosa 
edema 
formação de úlcera.
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Hipertensão venosas;
Diabetes mellitus;
Infecção
Doenças malignas;
Distúrbios dos tecidos que revestem as veias;
Lesões por trombose das veias profundas;
Estase venosa
Causas
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Varizes;
Edema;
Manchas acastanhadas na perna;
Vermelhidão;
Secreção purulenta;
Área de alergia ao redor da ferida – eczema de estase (placas avermelhadas, descamativas e com prurido).
Sinais e Sintomas
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Clínico e 
Ultrassom com doppler.
Diagnóstico
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Meias elásticas – dia;
Elevar MMII, ;
Medicamentos indicado pelo médico especialista.
Tratamento 
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Formação de coágulo em uma veia associado a inflamação da parede venosa.
Tromboflebites
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Formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizada na parte inferior do corpo, boqueando fluxo de sangue.
 Coágulo se desprende
 
 embolia
Complicação 
Trombose Venosa
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Dor nas pernas, principalmente na panturrilha podendo chegar ao tornozelos e pé;
Sensação de queimação na área afetada;
Mudança da coloração de pele – avermelhada ou azul;
Edema. 
Sinais e Sintomas
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Anamnese;
Exame clínico;
Exames complementares:
Ultrassom;
Exame de sangue – substância que possa possibilitara coagulação;
Venografia – injeta corante (pouco utilizado devido ser invasivo) e;
Tomografia e exames de ressonância – embolia pulmonar
Diagnóstico
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Divide em 3:
Impedir o crescimento do coágulo;
Impedir que avance para determinada parte do corpo;
Reduzir as chance de recorrência.
Tratamento
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Doença do sangue que causa coagulação aumentada.
Aumentando assim o risco de desenvolver trombose.
Trombofilias 
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Estar atentos as sinais e sintomas – tosse, dispneia e hemoptise;
Cianose;
Avaliar perfusão de membro afetado;
Manter o paciente em trendelemburg – diminui pressão hidrostática, edema e dor;
Cuidados de Enfermagem
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Colocar meia elástica de média pressão;
Atentar para prescrição e seu rodízio;
Acompanhar o nível de plaquetas – trombocitopenia e;
Com presença de trombocitopenia evitar acesso e higiene bucal. 
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Sistema Linfático
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É uma rede complexa de vasos e pequenas estruturas chamadas de nódulos linfáticos que transporta fluídos linfáticos (linfa) de volta para sistema circulatório.
Menos frequentes as disfunções.
Ocorre quando MMII apresentam dificuldade de drenagem da linfa, resultando em edema.
Sistema Linfático
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Linfangites;
Linfedema;
Erisipela;
Celulites.
Doenças Linfáticas
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Processo inflamatório de vasos linfáticos.
Sintomas:
Vermelhidão de pele com estrias correspondendo ao trajeto dos vasos linfáticos.
Diagnóstico:
Exame físico pelo médico.
Tratamento:
Medicamentoso. 
Linfangites
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É uma obstrução do sistema linfático, parte do sistema imunológico e circulatório – fluídos corporais se acumulam nos tecidos.
Causa: 
Remoção ou lesão de linfonodos em caso de tratamento de Ca.
2. Linfedema
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Edema em um dos braços ou perna acompanhado de dor e desconforto;
Sensação de peso ou tensão no membro;
Alteração de sensibilidade;
Dor articular;
Aumento da temperatura no local;
Sinal de Godet positivo – 5s = positivo;
Alterações cutâneas.
Sinais e Sintomas
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A presença de edema linfáticos comprometem a integridade da pele, e o aumento do volume de determinada região pode provocar:
Tensionamento da pele;
Comprometimento funcional da pele;
Alterações sensitivas;
Diminuição da mobilidade
articular.
Consequências
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Exame clínico pelo médico.
Tratamento:
Drenagem linfática;
Enfaixamento do membro e;
Exercícios.
Diagnóstico
e Tratamento
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Infecção Cutânea causada por bactéria streptococcus pyogenes grupo A ou haemophilus influenzae tipo B.
Lesão tem limite bem definidos e é mais comum MMII, mas pode aparecer na face.
3. Erisipela
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Feridas avermelhadas, inflamadas e com dor;
Pequena bolha na pele;
Febre;
Náuseas e vômito e;
Calafrios.
Sinais e Sintomas
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Exame clínico e preferencialmente pelo dermatologista.
Complicações:
Linfedema – acúmulo de líquido em MMII e MMSS devido a disfunção vasos linfáticos.
Elefantíase - acúmulo de líquido em MMII devido a um parasita que entra no sistema linfático.
Diagnósticos e Complicações
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Antibiótico terapia.
Tratamento
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Doença das camadas mais profunda da pele.
Causada por bactéria streptococcus pyogenes ou staphylococcus aureus.
 Pode levar a uma septicemia. 
Celulite popular – Fibroedema gelóide
Celulite
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Febre; 
Dor local;
Pele avermelhada no local afetado;
Edema;
Inflamação das ínguas próximo aos locais;
Calafrios e;
Cefaleia.
# Náuseas, vômito e mal-estar raramente
# Sintomas mais de 24h = PA 
Sinais e Sintomas
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Diagnóstico é clínico de acordo com a evolução da doença. Deve ser feiro pelo dermatologista.
Tratamento:
Antibiótico terapia;
Medicação para alívio dos sintomas e;
Elevar membros infectado.
Diagnóstico e
Tratamento
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Verificar sinais vitais;
Orientar repouso e com membros elevados;
Manter limpeza adequada da área acometida;
Realizar tratamento das lesões que seria uma porta de entrada;
Comunica a equipe médica piora do quadro.
Cuidados de Enfermagem
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Ultrassom com doppler - Útil da detecção de alterações nos sistema arterial e venoso e no sistema carotídeo.
Ecodoppler arterial e venoso (ultrassom) - Utiliza ondas de ultrassom que permite analisar o fluxo do sangue que circulo nos vasos, artérias e veias.
Exames
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Laser;
Cirurgia aberta;
Cirurgia endovascular:
# Angiorradiologia - especialidade que trata patologias por dentro do sistema vascular
# Radiologia intervencionista - especialidade voltada para procedimentos pouco invasivos
Tratamento
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