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Aula 4 a classificação dos solos (4)

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Classificação dos solos
	
A diversidade e diferença de comportamento dos diversos solos perante as solicitações da Engenharia levou ao seu natural agrupamento em conjuntos distintos;
Objetivo: estimar o provável comportamento do solo ou, pelo menos, orientar o programa de investigação necessário para permitir a adequada análise de um problema;
	
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Maneira sucinta de relatar experiência;
As designações dos grupos de solos facilitam o entendimento;
Desvantagem: técnicos menos experientes supervalorizam a informação e adotam parâmetros inadequados para os solos;
Sistemas de classificação constituem um primeiro passo para a previsão do comportamento dos solos. Orientam as ideias, estudos e o planejamento das investigações para obtenção dos parâmetros mais importantes de cada projeto.
	
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Classificação unificada: mais utilizada na geotecnia, principalmente em obras de barragens de terra;
Neste sistema, os solos são identificados pelo conjunto de duas letras:
					 Característica primária
					 Característica secundária
	
4
	
Classificação unificada:
1º passo: verificar a porcentagem de finos presente no solo passando o material na peneira 200 (0,075 mm). 
Se a porcentagem que passar na peneira for inferior a 50, o solo será considerado de granulação grosseira, G ou S;
Se for superior a 50, o solo será considerado de granulação fina, M, C ou O;
	
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Classificação unificada:
2º passo A – Caso a porcentagem de material que passa na peneira 200 for menor que 50% (solos grossos):
Será pedregulho (G) se a fração de pedregulho for maior que a de areia. Caso contrário, será areia (S). Usa-se a peneira de nº 4 (4,76 mm). Assim obtém-se uma característica primária;
Verificação da primeira característica secundária: se a quantidade de finos for menor do que 5 % (0,075 mm) o solo deve ser classificado como bem ou mal graduado por meio dos coeficientes abaixo:
GW; GP; SW; SP
	
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Classificação unificada:
2º passo A – Caso a porcentagem de material que passa na peneira 200 for menor que 50% (solos grossos): 
Verificação da segunda característica secundária: Se o solo grosso possuir mais de 12 % de finos, os pedregulhos ou areias devem ser identificados como siltosos ou argilosos utilizando a carta de plasticidade (carta de Casagrande):
GC – Pedregulho argiloso;
GM – Pedregulho siltoso;
SC – Areia argilosa;
SM – Areia siltosa;
	
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Classificação unificada:
	
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Classificação unificada:
2º passo A – Caso a porcentagem de material que passa na peneira 200 for menor que 50%:
Verificação da terceira característica secundária: Se o solo grosso possuir entre 12 e 5 % de finos, o sistema recomenda que se apresente as duas características secundárias: Bem ou mal graduado e argiloso ou siltoso;
SP-SC – Areia mal graduada, siltosa;
GW-GM – Pedregulho bem graduado, argiloso;
	
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Classificação unificada:
2º passo B – Caso a porcentagem de material que passa na peneira 200 for maior que 50% (solos finos):
Poderá ser classificado como silte (M), argila (C) ou solo orgânico (O) em função da carta de plasticidade mostrada a seguir:
CH – Argila de alta compressibilidade;
ML – Silte de baixa compressibilidade;
OH – Orgânico de alta compressibilidade, etc.
	
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Classificação unificada:
	
Ex: Se o solo apresentar índice de plasticidadede 40 % e limite de liquidez de 60 %, será classificado como CH (argila de alta compressibilidade)
	
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Solos orgânicos geralmente distinguem-se dos siltes pelo seu apsecto visual, pois se apresentam com uma coloração escura típica (marrom-escuro, cinza-escuro ou preto);
Possuem alta umidade e baixo peso específico;
Pode-se utilizar a seguinte equação para diferenciar silte de solo orgânico :
	
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Classificação unificada:
	
	
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Classificação unificada:
	
	
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Classificação unificada:
2º passo B – Caso a porcentagem de material que passa na peneira 200 for maior que 50% (solos finos):
Poderá ser classificado como silte (M), argila (C) ou solo orgânico (O) em função da carta de plasticidade mostrada a seguir:
CH – Argila de alta compressibilidade;
ML – Silte de baixa compressibilidade;
OH – Orgânico de alta compressibilidade, etc.
	
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Classificação unificada
Exemplo: Classifique o solo b e o solo i
	
Resposta: Solo b – MH
Solo I - SP
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Sistema rodoviário de classificação
1º passo: determinar a quantidade de finos que passam na peneira de 0,075 mm;
Se a porcentagem for inferior a 35%, o solo será classificado no grupo A-1, A-2 ou A-3;
Se a porcentagem for superior a 35%, o solo será classificado nos grupos A-4, A-5, A-6 ou A-7
	
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Sistema rodoviário de classificação
2º passo A: caso a porcentagem passante na peneira de 0,075 mm seja inferior a 35% (solos grossos);
Obtêm-se a classe secundária verificando a porcentagem passante nas peneiras de 2 e 0,42 mm e o índice de plasticidade dos finos. Na tabela seguinte, por eliminação, o solo grosso é classificado.
	
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Sistema rodoviário de classificação
2º passo B: caso a porcentagem passante na peneira de 0,075 mm seja superior a 35% (solos finos);
Determina-se a classe do solo utilizando os limites de Atterberg e o seguinte gráfico:
	
Para A-7-5, IP ≤ LL – 30
Para A-7-6, IP > LL - 30
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Sistema rodoviário de classificação
	
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Exercício
1 – Classifique os solos abaixo usando o sistema rodoviário de classificação:
	
Nºsolo
Porcentagem que passa
LL
LP
Nº 10
Nº 40
Nº200
1
98
80
50
38
29
2
100
92
80
56
23
3
100
88
65
37
22
4
85
55
45
28
20
5
92
75
62
43
28
6
48
28
6
-
NP
22
	
Exercício
1 – Classifique os solos abaixo usando o sistema unificado de classificação:
	
Nºsolo
Porcentagem que passa
LL
LP
Comentários
Nº 4 (4,75mm)
Nº200
1
94
3
-
NP
CNU = 4,48 e CC =1,22
2
100
77
63
25
3
100
86
55
28
4
100
45
36
22
5
92
48
30
8
6
60
40
26
4
7
99
76
60
32
23
	
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