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* Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Centro de Tecnologia Universidade Federal da Paraíba Curso: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Solos I Professor: Dr. Celso Augusto Guimarães Santos Capítulo 10: Tensões e Deformações * Tensoes Principais 2/17 * Tensões Principais 3/17 São de particular interesse em Mecânica dos Solos as chamadas tensões principais. Definida como a tensão normal sobre um plano onde não há tensão de cisalhamento. Estado plano de tensão Muitos problemas que envolvem maciços terrosos permitem considerar apenas s3 e s1, reduzindo-os, assim, a problemas planos. * 4/17 A figura representa um ponto O dentro de uma massa sujeita a esforcos, com OA o traço do plano principal maior e OB o do menor. Vejamos como determinar as tensões s e t sobre qualquer plano normal à figura e definido por sua inclinação a em relação ao plano principal maior. * 5/17 O B A a 90-a a a sds ds s1ds sena cosa ds sena ds cosa tds s3ds sena cosa s1ds cos2a s3ds sen2a s1ds cosa s3ds sena * 5/17 s ds = s1 ds cos2a + s3 ds sen2a t ds = s1 ds sen a cos a – s3 ds sena cosa * 6/17 As equações de equilíbrio das forças * 7/17 Variação dos s e t para vários a * Círculo de Mohr 8/17 Num sistema (s, t) traçando 3 semicírculos, demonstra-se que o ponto representativo do estado de tensão sobre qualquer seção inclinada em relação aos planos principais, situa-se na área hachurada limitada pelos 3 semicírculos. * Figura 10-13. Ciclo de Mohr 9/17 * Figuras 10-16. Quando s3 = 0 10/17 * Figuras 10-17. Quando s1 = s3 11/17 * Critério de Ruptura 12/17 Vários são os critérios, mas trataremos apenas dos critérios de Mohr e Mohr-Coulomb. Critério de Mohr Supõe que a tensão de cisalhamento t = tr, correspondente à ruptura do material, ou seja, ao início do seu comportamento inelástico, é função unicamente de s sobre o plano de ruptura: tr = f(s) * 13/17 Esta equação é graficamente representada pela curva intrínseca de ruptura AB, obtida traçando-se a envoltória dos círculos de Mohr correspondente a pares de tensões principais, s1 e s3, causadoras da ruptura. * 14/17 Para que o corpo resista, é suficiente que o círculo de Mohr (C’), correspondente às tensões principais atuantes, fique no interior da curva intrínseca. Se o círculo (C’) é tangente em T, à curva (AB), há possibilidade de ruptura, por deslizamento, ao longo do plano que forma um ângulo a com o plano principal maior pois, nesse caso, a tensão de cisalhamento atingiu a resistência ao cisalhamento (t = tr) * Equação de Coulomb 15/17 t = tr = c + s tg j t = resistência ao cisalhamento s = tensão normal ao plano de cisalhamento c = coesão do solo j = ângulo de atrito interno do solo * Critério Mohr-Coulomb 16/17 * Critério Mohr-Coulomb 17/17 2a = 90º + j ∴ a = 45º + j/2 * 17/17 ND = NC + CD NB = NC – BC Notando que BC = CD = CT, dividindo-se membro a membro tem-se: ND/NB = (NC + TC)/(NC – CT) * 17/17 Dividindo ambos os termos da fração do segundo membro por NC, vem: ND/NB = (1 + CT/NC)/(1 – CT/NC) uma vez que: CT/NC = senj si = c/tgj Também: ND = si + s1 NB = si + s3 Nj = ND/NB ND/NB = (NC + TC)/(NC – CT) * Equação de Ruptura de Mohr 17/17 Nj = (1 + senj)/(1 – senj) = tg2(45 + j/2) s1 = s3Nj + 2c √Nf *
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