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Seminário Farmacologia Bestatin+Cefixime

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PEPT1- and OAT1/3-mediated drug-drug interactions between bestatin and cefixime in vivo and in vitro in rats, and in vitro in human
Wang L, Wang C, Liu Q, Meng Q, Huo X, Sun P, Yang X, Sun H, Zhen Y, Peng J, Ma X, Liu K. Oct 2014
Discentes: Julia Cavalcante, Larissa Santana e Pedro Pinto 
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Interações Medicamentosas
Toxicidade induzida por drogas
Alteração do efeito farmacêutico
Transportadores de membrana
PEPT1
OATs
Bestatin
Cefixime
introdução
Materiais e Métodos
Células HEK293 (hOAT1/3) ~rim 
Células HeLa (PEPT1) ~intestino
 
Camundongos
EM CAMUNDONGOS:
In vivo ~ Estudos de interações farmacocinéticas em ratos: Foram realizados estudos in vivo para absorção intestinal e para excreção renal. Em ambos os estudos, os camundongos foram divididos em 3 grupos, um grupo tratado apenas com bestatina, outro apenas com cefixima, que são os grupos controle e o outro grupo bestatina + cefixima. Cada grupo continha 5 camundongos. No teste de absorção, os grupos tiveram administrações orais e intravenosas, então, amostras sanguíneas foram coletadas da veia jugular nos tempos (0, 15, 30, 60, 90, 120, 180, 240, 360, 480 e 600). No teste de excreção, a bexiga e os dutos biliares foram canulados para a coleta de urina e bile e amostras de sangue foram coletadas no mesmo intervalo de tempo após administração IV. 
In vitro ~ Preparação de saco de intestino invertido: Método onde é pegado e invertido uma sessão do intestino (jejuno) do camundongo, para que se possa avaliar a absorção de certas substâncias. Saco intestinal foi incubado com bestatina apenas, cefixima apenas e a combinação dos dois. Dentro do saco é inserido líquido serosal e após a incubação esse líquido é a analisado afim de descobrir as concentrações de cada substância. 
EM HUMANOS:
In vitro ~ Cortes de rim humano: foram feitos cortes milimétricos de rins humanos doados por um laboratório e esses cortes foram incubados com bestatina apenas, cefixima apenas e também com a combinação dos dois, para avaliar a farmacodinâmica desses fármacos. Nos testes de inibição, PAH, PCG, probenecid e TEA foram adicionados. Depois dos testes, a concentração acumulado de bestatina e cefixima foram determinadas.
In vitro ~ Após os testes in vitro, para confirmar que os carregadores PEPT1 e OAT1/3 estão envolvidos na absorção desses fármacos, culturas celulares humanas também foram utilizadas. As células HEK293 são uma cultura de célula embrionária de rim humano. Essas células HEK293 foram transfeccionadas com OAT1 ou OAT3. Já as células HeLa, uma cultura de célula tumoral humana, transfeccionadas com PEPT1. As células foram pré-incubadas com os tampões e soluções necessárias e depois incubadas com uma solução contendo bestatina apenas, cifexima apenas e os dois juntos. Após o procedimento, um procedimento de lise celular foi realizado e a concentração 
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Procedimento de inversão de saco intestinal. Pode ser encontrado em: <http://advan.physiology.org/content/37/4/415> Fig4.
Materiais e Métodos
Análise de dados
Programa Farmacocinético Prático (3P97)
Clearance plasmático (CLp): 
 CLp = dose/AUCi.v.
Biodisponibilidade oral (F):
 F = AUCp.o.=AUCi.v.
Clearance renal (CLR)
 CLR= Atotal=AUCi.v.
Materiais e Métodos
Interação droga-droga farmacocinética entre bestatina e cefixima após administração oral ou intravenosa in vivo
Fig. 1. A concentração plasmática média - curvas de tempo de bestatina (2,5 mg / kg) e cefixima (15 mg / kg) após administração oral e intravenosa em ratos. (A) concentração plasmática de bestatina após administração oral; (B) concentração plasmática de cefixima após administração oral; (C) concentração plasmática de bestatina após administração intravenosa e (D) concentração plasmática de cefixima após administração intravenosa. Os dados são expressos como média ± S.D. (p <0,05 vs. controle, p <0,01 vs. controle; n = 5).
resultados
Interação droga-droga farmacocinética entre bestatina e cefixima após administração oral ou intravenosa in vivo
Fig. 1. A concentração plasmática média - curvas de tempo de bestatina (2,5 mg / kg) e cefixima (15 mg / kg) após administração oral e intravenosa em ratos. (A) concentração plasmática de bestatina após administração oral; (B) concentração plasmática de cefixima após administração oral; (C) concentração plasmática de bestatina após administração intravenosa e (D) concentração plasmática de cefixima após administração intravenosa. Os dados são expressos como média ± S.D. (p <0,05 vs. controle, p <0,01 vs. controle; n = 5).
Resultados
Interação droga-droga farmacocinética entre bestatina e cefixima após administração oral ou intravenosa in vivo
Tabela 1.
Resultados
Interação droga-droga farmacocinética entre bestatina e cefixima após administração oral ou intravenosa in vivo
Fig. 2. Curvas de excreção de urina após administração intravenosa de bestatina (2,5 mg / kg) e cefixima (15 mg / kg). (A) Excreção de urina da bestatina após administração intravenosa e (B) excreção de urina de cefixima após administração intravenosa. Os dados são expressos como média ± S.D. (p <0,05 vs. controle, p <0,01 vs. controle; n = 5).
Resultados
Interação droga-droga farmacocinética entre bestatina e cefixima após administração oral ou intravenosa in vivo
Fig. 3. Curvas de excreção biliar após administração intravenosa de bestatina (2,5 mg/kg) e cefixima (15 mg/kg). (A) excreção biliar de bestatina após administração intravenosa e (B) excreção biliar de cefixima após administração intravenosa. Os dados são expressos como média ± S.D. (n = 5).vs. controle; n = 5).
Resultados
Concentração serosal de bestatina e cefixima após absorção intestinal. 
Fig. 4. Time profile of bestatin and cefixime transported in everted small intestinal sac preparations in vitro. (A) The serosal lateral concentration of bestatin (5 lM) when administered to the mucosal lateral of everted small intestinal sac preparations with or without cefixime (5 lM) and (B) the serosal lateral concentration of cefixime (5 lM) when administered to the mucosal lateral of everted small intestinal sac preparations with or without bestatin (5 lM). Data are expressed as mean ― S.D. ( p < 0.05 vs. control, p < 0.01 vs. control; n = 3)
Resultados
Para excluir a influência de mudanças em condições fisiológicas, um teste in vitro de transporte pelo saco de intestino invertido foi realizado. A concentração serosal (dentro do saco) em ambos os casos diminuiu em relação à coadministração, comprovando os resultados obtidos in vivo, mostrando um aumento na absorção dos componentes e comprovando uma indicação medicamentosa a nível de absorção, concluindo que o intestino seria o primeiro alvo da interação entre esses dois fármacos.
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Curva de absorção de bestatina e cefixima em células hPEPT1-HeLa. 
Fig. 5. Time profile of the uptake of bestatin and cefixime by hPEPT1-HeLa cells. (A) Uptake of bestatin (5 lM) with or without cefixime (5 lM) was measured in hPEPT1-HeLa cells at pH 6.0 and (B) uptake of cefixime (5 lM) with or without bestatin (5 lM) was measured in hPEPT1-HeLa cells at pH 6.0. Data are expressed as mean ― S.D. (p < 0.05 vs. control, p<0.01 vs. control; n = 3).
Resultados
Já as células hPEPT1-HeLa foram usadas pra elucidar a diminuição da absorção intestinal na interação medicamentosa. Houve diminuição da absorção em ambos os casos, comprovando que hPEPT1 está relacionado com o transporte desses fármacos e, consequentemente, com a interação medicamentosa entre eles.
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discussão
Interações medicamentosas mediadas por PEPT1 
A bestatin é reconhecida como substrato pelo PEPT1 que facilita o movimento de peptídeo ou droga do intestino serosal ao intestino da mucosa. A absorção de bestatin e cefixime
foi significativamente diminuída em relação ao grupo de controle. Os resultados sugerem que o transportador alvo envolvido nas interações medicamentosas é o PEPT1.
discussão
Interações medicamentosas na excreção mediada por OAT1/3 
A mudança inversa nas concentrações plasmáticas dos dois fármacos após coadministração oral e intravenosa indica que há outro local possível para interações medicamentosas além da absorção. 
Exemplo: Metrotexato e anti-inflamatórios não-esteroidais
discussão
conclusão
As interações medicamentosas ocorrerão quando bestatin e cefixime forem coadministradas por via oral e intravenosa em camundongos.
As concentrações plasmáticas aumentadas de bestatin e cefixime causadas por excreção inibidora mútua podem aumentar o risco de eventos adversos.
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