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Fst. Lívia Melo Quando ou a partir de que idade um indivíduo (ou população) pode ser entendido ou ser considerado como parte da chamada terceira idade? Além de questões numéricas, o que devemos considerar? Países desenvolvidos: 65 anos Países em desenvolvimento: 60 anos Independência funcional Condições sociais Qualidade de vida familiar Rebelatto e Morelli, 2011 Alvarado et al, 2008; Veras, 2009 ; WHO, 2005 Países desenvolvidos Países em desenvolvimento Atitudes de respeito individual Situações de lazer e dignidade socioeconômica da longevidade Dificuldade de subsistência Desconsideração social Desrespeito individual da assistência à saúde Abandono familiar Rebelatto e Morelli, 2011 O processo do envelhecimento tem ganhado maior expressão em função da rapidez com que este fenômeno tem ocorrido principalmente nos países em desenvolvimento. O Brasil deverá passar da 16ª para a 6ª posição mundial em termos absolutos de indivíduos com 60 anos ou mais até 2025. IBGE, 2008 De acordo com a Organização das Nações Unidas: 1975 existiam 350 milhões de idosos/ mundo; 2000 existiam 600 milhões de idosos/ mundo; 2025 existirá 1 bilhão e 100 milhões de idosos/ mundo. Em 2050 de cada 5 pessoas no mundo 1 será acima de 60 anos (1/3 da pop total). Melhora das condições de vida e saúde; Diminuição na mortalidade infantil; Aumento da expectativa de vida ao nascer; Redução da taxa de fecundidade. Nº médio de filhos: Em 1970: 5,8 filhos Em 2011: 1,7 filhos Em 1930 era de 35 anos Em 2010 era de 73,4 anos Sobrecarga populacional inativa: 55 de crianças, jovens e idosos para cada 100 pessoas potencialmente ativas. Aumento na frequência de doenças crônicas não transmissíveis e limitações funcionais; Aumento na prevalência de idosos dependentes Falta de capacidade física, mental e/ou social para realização de AVDs ou AIVDs; Falta de autonomia; Presença de várias doenças ao mesmo tempo; As doenças podem levar à imobilidade, quedas, confusão mental, alterações dos órgãos e sentidos, incontinência ou complicações iatrogênicas; Com especial repercussão na assistência a saúde Além disso, as consequências incluem alterações de diferentes ordens: Previdenciária Assistencial Familiar Social Econômica Trabalhista Prestação de serviços. Necessidade de treinamento de um cuidador Cuidar da higiene, do ambiente... Atividade cansativa que requer muita dedicação e paciência. O maior número de problemas de longa duração implica na possibilidade de viver sem qualidade de vida. Este numero elevado de doenças e limitaçãos/incapacidades determinam a maior parte dos gastos com saúde. Desenvolvimento de tecnologias complexas para o cuidados adequado. Doenças mais comuns nos idosos: Hipertensão; Diabetes tipo 2; Osteoporose; Depressão; Parkinson; Alzeimer; Lombalgia; Osteoartrose; Doenças cardíacas ... 50% dos homens e 70% das mulheres acima de 80 anos têm duas ou mais condições crônicas Aumento no número de idosos Aumento na necessidade de investimento nos setores que afetam diretamente os idosos Maior a idade Maior o declínio funcional e a incapacidade Guccione, sd No sistema previdenciário; Necessidade de buscar as causas determinantes das atuais condições de saúde e de vida dos idosos; Planejamento adequado das ações de saúde; Promoção à saúde e profilaxia primária e secundária são alternativas que apresentam melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável “ Quão penoso é o fim de um ancião! Vai dia a dia enfraquecendo: a vista baixa; os ouvidos se tornam surdos, a força declina, o corpo não encontra repouso, a boca se torna silenciosa e já não fala...A velhice é a pior desgraça que pode acometer ao homem...” Plah-Hotep, Egito, 2.500 anos a.C. No Brasil os estudos voltado aos idosos são muito recentes, o que justifica a preocupação com a produção de conhecimento e a necessidade de demanda de profissionais capazes de lidar adequadamente com os problemas próprios dessa população determinando a significância social das profissões desse campo. Envelhecimento: É um processo natural da vida que traz consigo algumas alterações sofridas pelo organismo, consideradas normais para esta fase. “Envelhecemos desde o momento em que nascemos” Idoso: Todo e qualquer indivíduo acima de 60 anos de idade. O idoso é o sujeito do envelhecimento. Velhice Considerada como o último ciclo da vida, é subjetiva e cronológica, e independe de condições de saúde e hábitos de vida, é individual e pode vir acompanhado de perdas psicomotoras, sociais, culturais e etc. Terceira idade É a fase entre a aposentadoria e o envelhecimento e que traz consigo as demandas de cuidado com a saúde de uma forma mais ampla, já pensando em um envelhecimento com mais qualidade de vida. Separação entre os jovens velhos e os mais velhos. Gerontologia: Ramos da ciência que se propõem em estudar o processo do envelhecimento e os múltiplos problemas que envolvem a pessoa idosa. Geriatria: Ramo da Gerontologia que trata das doenças dos idosos. Somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento NORMAL Senescência Senilidade Caracteriza-se por modificações determinadas por afecções que frequentemente acometem a pessoa idosa O processo do envelhecimento é: Progressivo Universal Deletério Intrínseco Mudanças biológicas, psicológicas, cognitivas e sociais que aumentam a predisposição a situações de incapacidade funcional, multimorbidade e aumento do risco de situações de vulnerabilidade. Diversificada e individual; Experiência heterogênea e subjetiva. Doença Ateriosclerótica Coronariana (DAC); Câncer – mortes mais prevalentes em idosos jovens); Acidente Vascular Cerebral (AVC) – o aumento da frequência se dá pelo aumento da idade.
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