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Direito Previdenciário
Carla Veloso
Aula 10
PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
SALÁRIO-MATERNIDADE 
O benefício salário-maternidade é uma prestação previdenciária de caráter continuado de curta duração, que visa à proteção da mulher e do filho (colateralmente).
 No entanto, a titular do benefício é somente a segurada da previdência social. A proteção à maternidade sofreu acréscimo com a edição da Lei 10.421/02, que estende a guardiães e mães adotivas o salário-maternidade. 
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A atuação do legislador foi necessária tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal, como guardião da Constituição Federal, havia interpretado que a previsão do art. 201, II da CRFB/88 alcançava apenas as mães biológicas. 
O salário-maternidade está regulamentado nos art. 71 a 73 da Lei 8.213/91 e 93 a 103 do Decreto 3.048/99.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Conceito: Prestação previdenciária na modalidade benefício que visa dar cobertura quando o segurado ou ex-segurado está diante do risco social idade. Está regulamentada nos art. 48 a 51 da Lei 8.213/91 e 51 a 54 do Decreto 3.048/99.    
Carência: O benefício exige carência, nos termos da Lei 8.213/91, de 180 contribuições mensais.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
O beneficio será concedido mesmo em caso de parto antecipado, prematuro ou a termo. Pela previsão da Classificação Internacional de Doenças (CID), são considerados partos os eventos ocorridos a partir da 23ª semana gestacional. Mesmo no caso de natimorto (o nascimento sem vida após seis meses de gestação), é devido o benefício salário-maternidade.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
O benefício também é previsto no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção pelo período de 120 dias, independente da idade da criança, conforme previsto na Lei 12.873/2013, originada da MP 619/2013.de 120 dias.
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A empregada laborar em mais de um local , fará jus ao salário-maternidade relativo a cada um dos locais laborados . Durante o período de percepção do salário-maternidade, é devida a contribuição previdenciária (parte do empregador e parte do empregado). No caso do empregador doméstico, cabe recolhimento da contribuição apenas de sua parte; e ao INSS, o desconto da parte relativa às contribuições previdenciárias dela quando do pagamento do benefício.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
AUXILIO-ACIDENTE
É uma prestação previdenciária paga de forma continuada na modalidade benefício. Visa indenizar a capacidade laboral perdida em virtude de acidente do trabalho ou de qualquer natureza. Está regulamentado nos art. 7º, XXII e XXVIII, e 201, I e §10, da CRFB; art. 86 da Lei 8213/91; e art. 30 e 104 do Dec. 3048/99.
Sujeitos protegidos - São beneficiários do auxílio-acidente laboral: o empregado, inclusive o doméstico, o avulso e o segurado especial, nos termos dos art. 18,§1.º, e 11, I, II, VI e VII, da Lei 8.213/91.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Início da prestação do auxílio-acidente - A partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença acidentário , independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado (art. 86, §2.º da Lei 8.213/91).
Hipóteses de extinção - Com o início de qualquer aposentadoria do regime geral; com a concessão de outro auxílio-acidente com valor superior; com o óbito do segurado. É oportuna a leitura da Súmula nº 44 da Advocacia-Geral da União de 14/09/2009.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Qual o valor do auxilio-acidente ? Corresponde a 50% do salário de benefício de que deu origem ao auxílio-doença do segurado. Seu valor pode ser inferior ao salário-mínimo, não sendo aplicada a disposição do artigo 201, §2º, da CRFB, posto que o auxílio-acidente não tem caráter substitutivo da rendo ou do salário do trabalhador.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
ABONO ANUAL
 É um acréscimo, um complemento dos benefícios de prestação continuada, portanto não podemos considerar um benefício previdenciário
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Funciona como gratificação natalina de aposentados e pensionistas nos termos do art. 201, §6º, da CRFB.
 É devida ao segurado e ao dependente da previdência social que durante o ano recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão. Tem previsão nos art. 40 da Lei 8.213/91 e 120 do Dec. 3.048/99.
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PENSÃO POR MORTE
É benefício de prestação continuada devida aos dependentes dos segurados da previdência social. Verifica-se a qualidade de dependente no momento do óbito, momento este da verificação do risco social coberto. É exclusivo dos dependentes.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Em conformidade com a Lei 13.135/2015 especificamente para o cônjuge a lei reduz para apenas 4 meses o período em que o marido, mulher ou companheiro(a) receberá a pensão por morte, se deixar de cumprir a “carência casamenteira” (2 anos de união) e também a carência de 18 contribuições mensais. 
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o beneficiário que tiver entre 39 e 43 anos receberá pensão por 15 anos. Quem tiver idade entre 33 e 38 anos obterá o valor por 12 anos. O cônjuge com 28 a 32 anos terá pensão por nove anos. Quem tiver entre 22 e 27 anos receberá por seis anos. E o cônjuge com 21 anos ou menos receberá pensão por apenas três anos.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Já para os dependentes, como filhos menores de 21 anos, não existe carência para a pensão, basta que o falecido tenha a qualidade de segurado.
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PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Auxílio-reclusão 
É a prestação previdenciária, na modalidade benefício, paga exclusivamente aos dependentes do segurado de baixa renda que esteja preso em regime fechado ou semiaberto.
 Está regulamentado nos art. 80 da Lei 8.213/91 e 116 a 119 do Decreto 3.0408/99. Não será devida a prestação se o segurado recolhido à prisão receber remuneração de empresa ou estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria. 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
CARLA VELOSO
ATIVIDADE
ATIVIDADE
É possível a concessão de pensão por morte aos dependentes, mesmo que o segurado tenha falecido após perder a qualidade de segurado? Se possível, qual circunstância?
R: Sim, desde que o segurado já tenha cumprido o prazo de carência mínimo exigido por lei.
Gabarito: Sim, se o segurado falecido já tiver cumprido os requisitos para concessão de aposentadoria (causa de pedir e carência cumprida) ou se os beneficiários comprovarem que no momento do óbito o segurado estava incapacitado laboralmente.
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Manoel firmou contrato de trabalho com a Indústria MM Olimpico S/A em 10/01/2012. Após dois anos de serviço, ao manusear uma máquina de corte sofreu fratura na mão esquerda. Imediatamente foi socorrido na enfermaria da empresa e após os primeiros socorros foi encaminhado a um hospital LL. Ficou afastado por três meses, período em que recebeu prestação previdenciária de auxílio-doença acidentário. Em razão do acidente, houve necessidade de intervenção cirúrgica que resultou na amputação da falange do indicador. 
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Nesta situação, Manoel ainda faz jus ao benefício previdenciário de:
1-Aposentadoria especial, em razão do acidente típico de trabalho sofrido ()
2-Auxílio-acidente, se após consolidadas as lesões resultarem sequelas que impliquem em redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. ( x) 
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FUNDAMENTAÇÃO DA RESPOSTA :
Art. 86 da Lei 8.213/91 -O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia
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