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casos av2 proc civil 4

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Caso 1
1a Questão: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado?
R: Deve ser deferido sim em força do principio da menor onerosidade do executado, o qual tem por conteúdo a ideia de que se por vários meios pode se chegar ao resultado que se escolha o meio menos oneroso ao devedor. Dessa forma se feita a proposição e obedecido o prazo de 10 dias para a substituição do bem, o devedor terá a possibilidade de ter o seu pleito deferido.
Caso 2
1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito.
R: A fraude contra credores e a fraude contra a execução se distinguem em:
A – A fraude a execução é ato a diginidade da justiça, já a fraude contra credores é um vicio social dos negócios jurídicos.
B – A fraude contra credores exige a prova do concilium fraudes e do eventos damini, já a fraude a execução só se precisa provar o eventos damini sendo previsível o concilium fraudes à partit da citação.
C – A fraude contra credores é sujeita a prazo decadencial, já na fraude a execução tal não ocorre.
D – Na fraude contra credores é necessário ação declaratória de nulidade de negocio jurídico (chamada de ação pauliana), já na fraude a execução basta requerimento ao juízo no curso da execução e em sendo verificada, tornara ineficaz o ato. 
Caso 4
1a Questão: Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial?
R: No caso em tela o acolhimento da tese defensiva não gerou o fim do processo, mas sim a reabertura da fase cognitiva, logo é uma decisão interlocutória art. 203, § 2°, impugnável no agravo de instrumento, na forma do art. 1015, PU do CPC.
Caso 6
1a Questão: Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado?
R: Deve ser provido os embargos uma vez que há um incapaz no polo passivo da execução, razão pela qual deveria ser observado o art. 896, o qual garante que o bem imóvel de incapaz só pode ser alienado se alcançado 80% do valor de avaliação. 
Caso 7
1a Questão: Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema?
R: Súmula 150 do STF. O prazo de prescrição de execução corre no mesmo da ação (art. 205 e 206 cc). Desta forma à partir do despacho que suspende a execução começa a fluir o prazo de prescrição, logo, ocorrendo está na forma do código civil, mas nada impede do magistrado extinguir pela ocorrência por reconhecer a prescrição.

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