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30/08/2017 1 Instalações Hidrossanitária incêndio e gás Professora Kalline Pinheiro da Câmara/ 2017.2 30/08/2017 2 Objetivos Da aula 30/08/2017 3 Instalações Prediais 2017.2 OBJETIVOS: Definir instalação sanitária. Conhecer os elementos da instalação sanitária. Dimensionar ramais de esgoto e predial. 30/08/2017 4 Instalação sanitária Introdução 30/08/2017 5 Instalações Prediais 2017.2 Toda água que usamos para higienização, preparação de alimentos, nas indústrias e comércio, se transformam em esgoto. A ABNT – NBR – 8.160 (sistemas prediais de esgoto sanitário) define como esgoto sanitário como o despejo proveniente do uso da água para fins higiênicos. 30/08/2017 6 Instalações Prediais 2017.2 A NBR – 8.160 tem como objetivo estabelecer as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas. Ela diz que o sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado. 30/08/2017 7 Instalações Prediais 2017.2 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a: a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores; b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; 30/08/2017 8 Instalações Prediais 2017.2 c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização; d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; e) permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis; f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação; g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções. 30/08/2017 9 Instalações Prediais 2017.2 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas. 30/08/2017 10 Instalações Prediais 2017.2 A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser feita: a) em rede pública de coleta de esgoto sanitário, quando ela existir; b) em sistema particular de tratamento, quando não houver rede pública de coleta de esgoto sanitário. 30/08/2017 11 Instalações Prediais 2017.2 Esgoto sanitário predial Primário Secundário Gordura Vaso sanitário Ralo sifonado Bebedouro, lavatório, banheira, bidê, tanque, mictório, ralo simples ou seco, máquina de lavar roupa. Pia de copa e cozinha Máquina de lavar louça 30/08/2017 12 Componentes do sistema De esgotamento sanitário 30/08/2017 13 Instalações Prediais 2017.2 Aparelho sanitário: aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos de águas servidas; 30/08/2017 14 Instalações Prediais 2017.2 Os aparelhos sanitários devem: a) impedir a contaminação da água potável (retrossifonagem e conexão cruzada); b) possibilitar acesso e manutenção adequados; c) oferecer ao usuário um conforto adequado à finalidade de utilização. 30/08/2017 15 Instalações Prediais 2017.2 Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. Qual os desconectores que vocês conhecem? 30/08/2017 16 Instalações Prediais 2017.2 fecho hídrico: Camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos gases. 30/08/2017 17 Instalações Prediais 2017.2 Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. Os desconectores podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma. Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas, neste caso, ser providas de grelhas. 30/08/2017 18 Instalações Prediais 2017.2 SIFÕES 30/08/2017 19 Instalações Prediais 2017.2 CAIXAS SIFONADAS 30/08/2017 20 Instalações Prediais 2017.2 As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo providos de desconector próprio. Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta de águas provenientes apenas de lavagem de pisos, desde que os despejos das caixas sifonadas sejam encaminhados para rede coletora adequada à natureza desses despejos. 30/08/2017 21 Instalações Prediais 2017.2 Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários; Ramal de esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga; 30/08/2017 22 Instalações Prediais 2017.2 Elementos das instalações sanitárias 30/08/2017 23 Instalações Prediais 2017.2 Elementos das instalações sanitárias 30/08/2017 24 Instalações Prediais 2017.2 Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Recomendam-se as seguintes declividades mínimas: a) 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75; b) 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100. Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 30/08/2017 25 Instalações Prediais 2017.2 As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°. As mudanças de direção (horizontal para vertical e vice- versa) podem ser executadas com peças com ângulo central igual ou inferior a 90°. Assuênio Destacar 30/08/2017 26 Instalações Prediais 2017.2 Ramal de ventilação: tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário. coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação. Sua extremidade superior deve ser aberta a atmosfera e ultrapassar a cobertura em, no mínimo, 30 cm. Usar sempre terminais de ventilação. 30/08/2017 27 Instalações Prediais 2017.2 30/08/2017 28 Instalações Prediais 2017.2 A rede de ventilação é extremamente importante uma vez que ao permitir a entrada de ar nas canalizações de esgotos sanitários. Asseguram quem as canalizações funcionem como condutos livres, ou seja, sob pressão atmosférica, impedindo o surgimento de pressões negativas que poderiam romper os fechos hídricos dos desconectores, instaladas nas junções das canalizações de esgotos secundários com esgotos primários, possibilitam que os gases provenientes da rede de esgotos sanitários, sejam lançados na atmosfera sem penetrar no interior das edificações Assuênio Destacar 30/08/2017 29 Instalações Prediais 2017.2 Tubo de queda: Tubulaçãovertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. Existe nas edificações de dois ou mais pavimentos e deve ser instalado, sempre que possível na vertical (sem desvios) e diâmetro uniforme. O tubo não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação ligada a ele (normalmente, o ramal da bacia sanitária – 100mm). Assuênio Destacar Assuênio Destacar 30/08/2017 30 Instalações Prediais 2017.2 O diâmetro nominal mínimo do tubo de queda que recebe efluentes de pias de copa (tubo de gordura – TG) cozinha ou despejo é igual a 75mm, assim como o que recebe efluentes de máquina de lavar e tanques (tubo de espuma – TE). Tubulações verticais devem ser prolongadas até a cobertura com o intuito de ventilá-las, a esse trecho de tubulação damos o nome de tubo de ventilação (ventilação primária - VP). Assuênio Destacar 30/08/2017 31 Instalações Prediais 2017.2 Subcoletores: é a tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de descarga ou esgoto; Devem ser construídos , sempre que possível na parte não edificada do terreno; Deverão possuir um diâmetro mínimo de 100mm para uma declividade de 1%, intercalados por caixas de inspeção; 30/08/2017 32 Instalações Prediais 2017.2 SUBCOLETORES 30/08/2017 33 Instalações Prediais 2017.2 Coletor: Coletor predial: trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema particular ; Coletor público: tubulação pertecente ao sistema público de esgotos sanitários e destinada a receber e conduzir os efluentes dos coletores prediais. 30/08/2017 34 Instalações Prediais 2017.2 COLETORES 30/08/2017 35 Instalações Prediais 2017.2 Dispositivos complementares Caixa de gordura: caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. 30/08/2017 36 Instalações Prediais 2017.2 Caixas de gordura e esquema de funcionamento 30/08/2017 37 Instalações Prediais 2017.2 Caixas de Gorduras dimensões 30/08/2017 38 Instalações Prediais 2017.2 Caixa de inspeção: caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. Assuênio Destacar 30/08/2017 39 Instalações Prediais 2017.2 CAIXAS DE INSPEÇÃO 30/08/2017 40 Instalações Prediais 2017.2 Devem ser feitas de concreto, alvenaria ou PVC. forma retangular, com 0,60m x 0,60m, no mínimo, ou circular, com diâmetro de 0,60m, no mínimo, até a profundidade máxima de 1,00m; tampa de material resistente e facilmente removível, permitindo perfeita vedação. É recomendável que sejam dotadas de tampa de ferro fundido do tipo leve para locais com trânsito apenas de pedestres e do tipo pesado em locais onde há trânsito de veículos; Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 30/08/2017 41 Instalações Prediais 2017.2 O fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar a formação de depósitos. Em prédios com mais de dois pavimentos as caixas de inspeção não devem ser instaladas a menos de dois metros de distância dos tubos de queda que contribuem para as mesmas. Assuênio Destacar 30/08/2017 42 Instalações Prediais 2017.2 Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições: a) a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m; b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m. Assuênio Destacar 30/08/2017 43 Dimensionamento Das tubulações 30/08/2017 44 Instalações Prediais 2017.2 As tubulações de esgoto são dimensionadas em função das descargas dos aparelhos sanitários a que servem, cuja descarga é definida em função do número de unidades de descargas, ou UNIDADE HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC). Uma UHC corresponde uma descarga de 28 l/min, ou a descarga de um lavatório de residência. 30/08/2017 45 Instalações Prediais 2017.2 Ramal de esgoto Ramal de descarga Ramal de ventilação O dimensionamento das tubulações é feito por trecho e considerando as UHC 30/08/2017 46 Instalações Prediais 2017.2 Tabela 1- Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetros mínimos de ramal de descarga 30/08/2017 47 Instalações Prediais 2017.2 Tabela 2- Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos não relacionados na tabela 2 Tabela 3- dimensionamento de ramais de esgoto 30/08/2017 48 Obrigada!
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