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Letras A linguagem escrita do desenho técnico se faz através de uma caligrafia estabelecida por estudos de legibilidade de execução: as letras e algarismos do tipo denominado bastão: Recomendado pela Associação Brasileira de Normas Técnica – ABNT, e padronizado nos Estados Unidos pela American Standard Associate – ASA, com o nome de GOTIC, o tipo bastão representa simplificação básica do desenho dos tipos. LETRA BASTÃO: reduzidos à sua estrutura linear, mantidas forma e proporção de cada um, os caracteres são formados por linhas de grossura uniforme, não apresentando barras de acabamento (serifas) ou qualquer outro enfeite. Os formatos recomendados são os seguintes: Tipo 1 – títulos e números. Somente maiúsculas de 6 mm de altura; Tipo 2 – subtítulos e números. Maiúsculas de 5mm de altura; Tipo 3 – cabeçalhos e notas importantes. Maiúsculas de 4 mm de altura. Tipo 4 – listas de materiais, peças, sub-títulos no corpo dos desenhos, dimensões e notas em geral. Maiúsculas de 3mm de altura A ABNT, pela nova Revisão da NB-8, determina o emprego exclusivo de letras maiúsculas verticais e Algarismos verticais no desenho técnico EXERCÍCIO: Copiar as letras de acordo com os exemplos. Linhas Tipos de Linhas Em desenho técnico existe a necessidade de utilizar tipos de linhas diferentes de acordo com o elemento a ser representado. Por exemplo, a aresta de contorno visível de uma peça deve ser representada de forma distinta de urna aresta invisível. A norma ISO 128:1982 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras, designados pelas letras A a K, indicados na Tabela ao lado. A utilização correta dos tipos de linhas facilita a interpretação dos desenhos e sua compreensão. Na próxima figura é apresentado um exemplo de aplicação, contemplando a maioria das linhas indicados na Tabela. Observe-se que, nos programas de CAD, esta gama está automaticamente disponível. Espessuras das Linhas Como se pode verificar na Tabela 3.3, existem duas espessuras possíveis para o traço: grosso e fino. A relação de espessuras entre a traço grosso e o traço fino. não deve ser inferior a 2:1. A espessura do traço deve ser escolhida de acordo com a dimensão do papel e a tipo de desenho, dentro da seguinte gama: 0,18, 0,25, 0,35, 0,5, 0,7, 1,4 e 2 mm. As espessuras devem ser as mesmas para todas as vistas desenhadas na mesma escala. No Brasil, a norma correspondente a aplicação de linhas em desenho é a NBR 8403. Precedência de Linhas Quando existe sobreposição de linhas num desenho, apenas uma delas pode ser representada, ficando a representação condicionada a verificação de regras. As seguintes regras de precedência de linhas devem ser respeitadas (o tipo de linha indicado corresponde a definição apresentada na Tabela da página anterior): 1) Arestas e linhas de contorno visíveis (Tipo A). 2) Arestas e linhas de contorno invisíveis (Tipo E ou F). 3) PIanos de corte (Tipo H). 40 Linhas de eixo e de simetria (Tipo G). 5) Linha de centróides (Tipo K). j)Linha de chamada de cotas (Tipo B). A Figura a seguir apresenta-se um exemplo de aplicação das regras de precedência de linhas. Na situação A, a aresta visível tem precedência sobre a aresta invisível, enquanto na situação B, a aresta visivel tem precedência sobre a linha de eixo. Observe-se que, na situação B, a parte da linha de eixo localizada no exterior da peca deve ser representada. Como esta parte da linha de eixo tem uma dimensão muito reduzida, é representada por uma linha continua. Interseção de Linhas Em muitas situações, ocorrem cruzamentos de linhas visíveis com invisiveis ou com linhas de eixo. Nestas situações, a representação pode ser tornada clara utilizando-se algumas convenções que, embora não norrnalizadas, podem ser bastante úteis, em particular para a realização e compreensão de esboços. Algumas destas convenções estão normalizadas pela ISO 128-20:1996, mas os prograrnas de CAD normalmente não as utilizam. As convenções para a interseção de linhas são apresentadas na Tabela a seguir. Estas convenções são válidas qualquer que seja a geornetria da linha (reta ou curva). Escalas Surgiu a necessidade de representar em muitos casos, em grandeza verdadeira, certos objetos culas dimensões não permitem o uso dos tamanhos de papel recomendado pelas normas técnicas. O objetivo das escalas é representar um objeto ampliado ou reduzido A escolha da escala depende: do tamanho do objeto das dimensões do papel da clareza do desenho Escalas de redução = 1:5/ 1:10/ 1:20/ 1:25/ 1:50/ 1:100. Escalas de ampliação = 10:1/ 5:1/ 2:1. Natural: 1:1 FÓRMULAS DE ESCALAS 1º d/ D = 1/ E 2º d = D x 1/E 3º D = d x E 4º E = D/ d Onde: D = distância natural d = distância gráfica E = escala Exemplo: d = 7,5 cm D = 1,50 m E = ? E = D/d = 1,50/7,5 = 20 Esc. = 1:20 Construção de escala gráfica Escala: 1:50 1m ou 100 cm reduzido 50 vezes, ou seja 2 cm - 100/50 = 0,02 (2cm) Traça-se em seguida uma reta qualquer onde se coloca o “0” e marca-se de dois em dois cm Dois cm irá equivaler a 1m e é dividido em 10 partes iguais Escalímetro Redução Esc. 1:1 - d = 60, então D = 60/1 = 60 Esc. 1:200 - d = 100, então D = 100/200 = 0,5 Esc. 1:100 - d = 20, então D = 20/100 = 0,2 Ampliação Esc. 2:1 - d = 80, então D = 80 x 2 = 160 Esc. 5:1 - d = 80, então D = 80 x 5 = 400 Esc. 4:1 - d = 20, então D = 20 x 4 = 80 EXERCÍCIO: Complete o quadro abaixo. ESCALA TAM. REAL DESENHO 1:500 15 m ? ? 80 m 8 cm 1:20 ? 11 cm 1:75 16 m ? 1:250 35 m ? 1:10 120 m ? ? 35 m 7 cm 1:75 ? 5,4 cm ? 11 m 8,8 cm 1:250 120 m ? 1:2000 ? 5 cm ? 2,2 m 8,8 cm 1:5 252 m ? ESBOÇO À MÃO LIVRE Para o esboço à mão livre, deve-se usar um lápis com grau de dureza mais acentuado (H, HB, 2H), e para linhas de construção, um lápis mole (B, 2B, 3B). Esboço de círculos No esboço de círculos, é possível usar três maneiras simples de se desenhar: circuito escrito no quadrado escala de papel uso de dois lápis Esboço de elipses Traçado em um retângulo Círculos em perspectiva Manutenção de proporções EXERCÍCIO: Fazer o esboço das das peças em tamanho A4.
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