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9º Ano Resumo Capítulo 13

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Av. Brasil, 3612 – Centro3221 22 50
ESCOLA ADVENTISTA DE GOVERNADOR VALADARES
ECONOMIA GLOBALIZADA
O Fundo Monetário Internacional (FMI), criado em 1845 com os seguintes objetivos: proteger a estabilidade financeira; facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e crescimento econômico sustentável; supervisionar a dívida externa; reduzir a pobreza em todo o mundo. 
Sistema de Cotas do FMI: Cada país membro detém no FMI uma cota de acordo com sua contribuição. Quanto maior a contribuição ao FMI, maior é o peso do voto nas decisões. Os cinco maiores acionistas são: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Reino Unido. Cada país pode retirar 25 % de sua cota correspondente. Acima deste percentual, é preciso assinar um termo onde se compromete a reduzir o déficit fiscal e promover a estabilização monetária de seu país. 
Críticas ao FMI: Na prática, o que se observa do FMI, é uma atuação de forma a impor medidas no campo do comércio e no campo de serviços, contrárias à soberania dos países membros, principalmente em países que se encontram em desenvolvimento sócio-econômico ou em países pobres. Um determinado país ao solicitar empréstimos ao FMI o país fica devedor. Este país devedor precisa tomar medidas econômicas para receber este empréstimo. Os maiores acionistas que decidem quais serão as medidas econômicas que serão tomadas para garantir a devolução do dinheiro emprestado. Em resumo, a política econômica do país devedor fica à mercê dos maiores acionistas FMI, principalmente dos Estados Unidos.
Neoliberalismo: conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Defensores do Neoliberalismo: o Estado teria condições de proteger os consumidores e fiscalizar a economia, além de garantir maior eficiência em suas práticas. 
Críticas ao Neoliberalismo: a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional. 
Consenso de Washington: Recomendação internacional elaborada em 1989 assinada por representantes de vários governos, que visava propagar o neoliberalismo, com as seguintes medidas: redução dos gastos do Estado; direcionamento dos gastos públicos em educação, saúde e infraestrutura; liberalização financeira (fim de restrições a financeiras internacionais; liberalização do comércio exterior, com incentivos à importação e exportação; permissão de investimentos diretos de estrangeiros; redução de leis trabalhistas (Resultado: menos direitos ao trabalhador – como por exemplo: diminuição da aposentadoria); privatização de empresas estatais (Ex: Vale do Rio Doce e Telebrás) *
* A privatização da Telebrás, em 1997, permitiu que o Brasil expandisse de forma exponencial sua infra estrutura de telecomunicações. Enquanto em 1995 o Brasil dispunha de pouco mais de 10 milhões de linhas telefônicas, hoje chegamos a mais de 230 milhões de linhas, um número que só foi conseguido com a privatização do setor.
** Privatização da Companhia Vale do Rio Doce: permitiu à empresa contar com uma administração de classe mundial, porém com garantia de que continuasse a ser uma empresa genuinamente brasileira, e com controle do governo federal. Porém, em contrapartida, percebe-se uma exploração sem a devida fiscalização do governo (medidas do próprio neoliberalismo), acarretando em tragédias como a quebra da barragem da cidade de Bento Rodrigues.
Globalização da Produção: A globalização funciona da seguinte forma: Um carro, um avião ou até mesmo um brinquedo que necessita de diversas peças tem sua produção dividida internacionalmente. Alguns oferecem matéria prima que é transportada a uma fábrica de outro país que a transforma em peça primária. Essa peça é, mais uma vez, exportada e encaixada junta à outras até que a montadora termine o processo do produto final. Em seguida, uma das fases mais importantes: a venda. A partir da venda de um produto produzido em diversos países, ocorre uma integração da produção. Capitaliza-se um produto montado por empresas que representam um mercado global.
Capital Volátil (Capital Especulativo): É um grande volume de dinheiro chamado de volátil (voador), porque entre e sai rapidamente do país (a curto prazo) através de investidores internacionais, em busca de altos e rápidos ganhos. Esse tipo de capital é de difícil controle e causa desordem nos Bancos Centrais do mundo, pois se há a mínima evidência de perda de lucro, os investidores retiram grandes somas de dinheiro, aumentando mais a crise em um determinado país.
Efeitos da economia globalizada
Aspectos Positivos: Integração entre países; Diminuição das fronteiras; Aumento do comércio mundial.
Aspectos Negativos: aumento do trabalho informal (trabalhador autônomo) e subempregos, sem garantias sociais; rápida concentração de renda (também gera instabilidade, porque da mesma forma que se ganha rápido, também se perde rapidamente); queda da renda familiar dos países pobres e aumento da renda nos países ricos (aumento das desigualdades); Surgimento de crises globais.
Globalização da Informação
- Aumento da diversidade cultural (multiculturalismo), também pode significar perda da identidade regional;
- A troca de informações não se restringe ao espaço geográfico, mas se amplia no espaço virtual, que pode trazer benefícios como aumento da busca por direitos democráticos como os direitos humanos e a consciência ecológica, ou trazer malefícios, como o a intolerância, racismo, fanatismo (Brasileiros se unem ao Estado Islâmico).
- Também pode acontecer a chamada “exclusão digital”, onde pessoas de baixa renda não possuem acesso à tecnologia e podem até perder oportunidades de emprego.
Terrorismo: modo de impor a vontade pelo uso sistemático do terror podendo ser para fins políticos ou religiosos. Fundamentalismo islâmico é o que se destaca atualmente em todo o mundo. Fundamentalismo islâmico é um termo ocidental utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que supostamente sustenta o Islão. 
Atentado de 11/09/2001: Nos anos 1970, durante a Guerra Fria, o governo nacionalista do Afeganistão contava com o apoio da URSS. O presidente dos EUA Ronald Reagan propôs financiar, treinar e armar um grupo de rebeldes afegãos “Sob a justificativa de que era preciso conter a expansão soviética no Terceiro Mundo. Bin Laden passou a ser o principal amigo dos EUA no conflito. Porém, com a Guerra do Golfo em 1990, iniciou-se o conflito entre os antigos aliados. Bin Laden passou a financiar os mais variados movimentos islâmicos e declarou que expulsaria os americanos com as próprias mãos do território sagrado do Islã”. Assim, o Al Qaeda (“a base”), aumenta com uma rede de seguidores espalhados pelo mundo dispostos à “guerra santa” contra os EUA. Em fevereiro de 1993, o grupo explode um carro-bomba no subsolo do World Trade Center, em Nova York, matando seis pessoas. Em outubro, ataca a embaixada dos EUA na Somália, matando 18. Em 11 de setembro de 2001, a Al Qaeda promove sua ação mais audaciosa, com os ataques às torres gêmeas de Nova York e ao Pentágono.
Doutrina Bush: conjunto de princípios e métodos adotados pelo presidente George W. Bush para proteger os EUA depois dos atentados de 11 de setembro, consolidar a hegemonia americana no mundo e perpetuá-la indefinidamente. A Doutrina Bush está baseada no princípio do medo e da insegurança. Segundo Jacques Rancière, professor na Universidade de Paris, a construção de um medo e insegurança de um provável ataque externo que resultaria na morte de milhões de americanos. a sociedade seagruparia em torno de um Estado policial protetor. Quanto maior o sentimento de medo, maior a tentação de abrir mão de liberdades para garantir a manutenção da própria vida. Ao invés de um Estado construtor de consensos democráticos, teríamos assim um Estado policial. O ponto central do autor é que esse Estado policial precisa alimentar permanente e crescentemente o sentimento de insegurança para garantir sua legitimidade.
A doutrina é composta por três princípios básicos:
1- "Todas as nações, em todas as regiões, agora têm uma decisão a tomar: ou estão conosco ou estão com os terroristas" (discurso de Bush ao Congresso norte-americano no dia 20 de setembro de 2001). Com essa afirmação, a Casa Branca prometeu caçar terroristas em todo o mundo e ameaçou países que abrigam terroristas ou que optaram pela neutralidade. Nesse discurso, Bush definiu o terrorismo como o principal inimigo da humanidade e condicionou qualquer apoio financeiro e diplomático dos EUA ao engajamento de outros países.
2- "A guerra contra o terror não será ganha na defensiva." (discurso de Bush a cadetes da academia militar de West Point em 2 de junho passado). Esse discurso introduziu a opção de ataques militares preventivos como figura central de uma nova ordem mundial. Segundo o presidente, é necessário "levar a batalha ao inimigo e confrontar as piores ameaças antes que venham à tona". Em suma: durante a Guerra Fria, os EUA continham seus inimigos com ameaças. Agora, passarão a destruí-los antes que eles ataquem.
3- "Nossas forças serão firmes o bastante para dissuadir adversários potenciais de buscar uma escalada militar na esperança de ultrapassar ou se equiparar ao poderio dos Estados Unidos" (trecho do documento "A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA", enviado por Bush ao Congresso em 20 de setembro de 2002). O significado dessa afirmação é que os EUA não pretendem nunca mais permitir que sua supremacia militar seja desafiada.
Os EUA sinalizam também oposição a qualquer tipo de modelo econômico baseado na intervenção estatal, "com a mão pesada do governo". Esse aspecto é importante para países como o Brasil, pois os EUA prometem usar sua influência em instituições como o FMI (Fundo Monetário Internacional) para obter esses e outros objetivos. Resultado da Doutrina Bush nos EUA: aumento da xenofobia (principalmente aos islâmicos); quebra de acordos internacionais; quebra de direitos civis. Base Militar em Guantánamo: pessoa era presa e não tinha direito de defesa e nem de saber porque estava presa.
*Principal resultado da Doutrina Bush: Guerra do Iraque: No ano de 2002, o presidente em diversas ocasiões, denunciou a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Em fevereiro de 2003, os delgados da ONU chegaram à conclusão que não havia nenhum tipo de arma de destruição em massa no Iraque. Contudo, contrariando a declaração do Conselho de Segurança da ONU, o presidente George W. Bush formou uma coalizão militar contra os iraquianos. No dia 20 de março de 2003, contando com o apoio de tropas britânicas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio. O governo de Saddam foi dissolvido e a nação fez uma transição para um sistema democrático. Saddam Hussein em 5 de novembro de 2006 foi condenado por acusações relacionadas ao assassinato de 148 xiitas iraquianos em 1982 e condenado à morte por enforcamento. A execução de Saddam Hussein foi realizada em 30 de dezembro de 2006. 
Resultado da Guerra do Iraque: A Guerra do Iraque custou aos EUA U$ 801,9 bilhões e a morte de 4.421 soldados americanos.; Instabilidade política no Iraque. Para especialistas, os sunitas ainda não aceitam um governo de maioria xiita, este último grupo era perseguido por Saddam.

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