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síndrome da imunodeficiência adquirida(aids - hiv)

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síndrome da imunodeficiência adquirida
A AIDS uma infecção viral causada pelo vírus da imunodeficiência adquirida(HIV), o qual é um retrovírus que infecta células específicas do sistema imune.
Segundo a Unicef, a epidemia pelo HIV começou no final da década de 1970, mas outras fontes apontam para o início da década de 1980.
O tratamento com ANTIRRETROVIRAL só teve início no Brasil no ano de 1996.
O HIV é um retrovírus, quem tem como material genético o RNA e é dependente de transcriptase reversa, uma enzima que faz uma cópia DNA e integra ao genoma da célula hospedeira.
Foram identificados dois tipos de vírus causadores da síndrome, ambos pertencentes à subfamília Lentivirinae.
HIV-1(1983) - Luc Montaigner e Robert Gallo
HIV-2(1986)
 
Acredita-se que esses vírus passaram a infectar os humanos entre os anos 40 e 50 e sabe-se que eles têm íntima relação filogenética com o SIV(98%), por exemplo.
Tais vírus, tanto nos símios quanto nos humanos infectam especificamente CélT CD4
ligação de gp120 ao receptor específico da superfície celular(com posterior fusão do envelope à membrana).
Inserção do “núcleo" do vírus no citoplasma da célula hospedeira.
Transcrição enzimática* reversa do RNA viral em DNA complementar.
Transporte do DNA complementar para o núcleo.
Integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrase, ou a permanência em forma circular, isoladamente
o provírus é reativado, e produz RNA mensageiro viral, indo para o citoplasma da célula; 
proteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades, por intermédio da enzima protease*
as proteínas virais produzidas regulam a síntese de novos genomas virais e formam a estrutura externa de mais vírus.
o vírion recém-formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira, podendo permanecer no fluído extracelular, ou infectar novas células
* Inibidores enzimáticos atuam nessas etapas do ciclo
ASPECTOS CLÍNICOS
Quatro fases:
infecção aguda ou primária
fase assintomática ou infecção precoce
fase sintomática inicial 
AIDS
FASE AGUDA
Ocorre em cerca de 50% a 90% dos pacientes(diagnóstico retrospectivo)
O tempo entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias
caracteriza-se por viremia elevada e por resposta imune intensa.
Inversão da relação CD4+/CD8+.
Após a resolução da fase aguda, ocorre o ajuste da carga viral(set point).
fase assintomática
O estado clínico básico é mínimo ou inexistente
Pode durar de alguns meses a alguns anos
Alguns pacientes podem apresentar uma linfadenopatia generalizada persistente, "flutuante" e indolor
Os exames sorológicos para o HIV são reagentes
a contagem de linfócitos T CD4 pode estar estável ou em declínio(queda de 30 a 90 células por ano)
Fase sintomática inicial
Sudorese noturna
Fadiga
 Emagrecimento
 Diarreia
Sinusopatias
Candidíase Oral e Vaginal
Leucoplasia Pilosa Oral
Gengivite
Úlceras Aftosas
Herpes Simples Recorrente
Herpes Zoster
Trombocitopenia
Aids/doenças oportunistas
Vírus - Citomegalovirose, Herpes Simples, leucoencefalopatia multifocal progressiva
Bactérias - Micobacterioses (Tuberculose e complexo Mycobacterium avium-intracellulare), pneumonias (S. pneumoniae), salmonelose
Fungos - Pneumocistose, candidíase, criptococose, histoplasmose
Protozoários - Toxoplasmose, criptosporidiose, isosporíase
Neoplasias oportunistas - sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin, neoplasias intra-epiteliais anal e cervical
Alterações neurológicas induzidas pelo HIV - neurotropismo
 as neuropatias periféricas
a mielopatia vacuolar
atrofia cerebral e demência progressiva
TESTES DIAGNÓSTICOS
detecção de anticorpos
ELISA 
Western-blot
Imunofluorescência indireta
detecção de antígenos
Pesquisa de Antígeno p24
cultura viral
Cultura de células mononucleares de sangue periférico
Cultura quantitativa de células ou de plasma
amplificação do genoma do vírus
o PCR quantitativo 
epidemiologia
epidemiologia
Epidemiologia
epidemiologia
Transmissão e profilaxia
FORMAS DE TRANSMISSÃO
Sexual
Sanguínea
Vertical
ocupacional
PREVENÇÃO E CONTROLE
a promoção do uso de preservativos reduz o risco em até 95% 
a promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis
 o controle do sangue e derivados
a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico
Tratamento
Inibidores da transcriptase reversa
Nucleosídeos 
Lamivudina (3TC)
Zidovudina (AZT)
Abacavir(ABC)
Didanosina (ddI)
Não-nucleosídeos
Efavirenz
Nucleotídeo:
Tenovir 
Inibidores da protease
Indinavir
Ritonavir
Saquinavir
Nelfinavir
Amprenavir
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