4 Vias de administração de drogas enterais e vias paraenterais

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DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA 
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
DE FÁRMACOS 
Enterais Parenterais 
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS FÁRMACOS 
ENTERAIS 
PARENTERAIS 
TÓPICOS 
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DECISÃO DA VIA DE ADMINISRAÇÃO 
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O processo de absorção nada mais é do que a transferência do fármaco 
do local de administração para o compartimento central, de onde então 
terá seu destino de local de ação do fármaco. Vários fatores podem 
interferir na eficácia de um fármaco, e dentre elas uma das mais 
importante é a via de administração, que esta diretamente relacionada 
com a taxa de absorção do fármaco - E SUA EFICIÊNCIA 
TERAPÊUTICA. 
FARMACOCINÉTICA
FARMACODINÂMICA
SEGURANÇA
ECONOMIA 
PACIENTE 
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Via de administração ENTERAIS 
 ORAIS 
 SUBLINGUAL 
 BUCAL 
 DENTAL 
 RETAL
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VIA ORAL 
Consiste na administração pela boca de um de um 
medicamento, que após ser deglutido, chega ao trato 
gastrintestinal. 
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VIA ORAL 
Pode ocorrer em BOCA, 
ESTÔMAGO, INTESTINO 
GROSO e principalmente 
INTESTINO DELGADO. 
ABSORÇÃO 
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VIA ORAL 
Para chegar à circulação geral, o medicamento precisa 
primeiramente atravessar a parede intestinal, e em 
seguida, atingir o fígado.
A parede intestinal e o fígado alteram quimicamente 
( metabolizam ) muitos medicamentos , diminuindo a 
quantidade absorvida
Alguns medicamentos orais são prescritos em 
doses maiores que seus equivalentes 
parenterais. 
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VIA ORAL 
Comprimidos, comprimidos 
de revestimento entérico, 
cápsulas, xaropes, elixires, 
óleos , líquidos, suspensões, 
pós e grânulos. 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
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VIA ORAL 
• DEGLUTIÇÃO 
• SONDAGEM GÁSTRICA ou 
ENTÉRICAS 
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO 
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VIA ORAL 
Os efeitos pela via oral são 
habitualmente sistêmicos. Porém, 
essa via pode ser empregadas 
para obtenção de efeitos locais 
de fármacos inabsorvíveis , 
utilizados no controle de 
alterações localizadas no limem 
gastrintestinal. 
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VIA ORAL 
SONDA GÁSTRICA - Procedimento rotina hospitalar 
Quando pacientes que fazem uso de sondas de 
alimentação enteral não apresentam deglutição eficaz e 
correm risco de aspiração pulmonar, as sondas de 
nutrição também podem ser utilizadas para a 
administração de medicamentos. 
Não existe formulação específica do fármaco, 
porém deve se utilizar medicamentos 
LÍQUIDOS e que tenha viscosidade alta. 
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VIA SUBLINGUAL 
Local de administração sublingual possibilita uma 
absorção rápida diretamente nos pequenos vasos 
sanguíneos. 
O fármaco ingressa diretamente na circulação 
geral , sem passar através da parede intestinal e 
pelo fígado 
Devido a sua absorção rápida, pode ocasionar 
problemas devido à obtenção de valores de 
concentração alto
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Comprimidos
FORMAS FARMACÊUTICAS 
Devem ser dissolvidos 
inteiramente, e não devem ser 
deglutidos. 
VIA SUBLINGUAL 
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VIA SUBLINGUAL 
É muito eficiente em casos de URGÊNCIAS devido a sua 
rápida absorção. 
O dinitrato de isossorbida ( vasodilatador 
coronariano ) é exemplo de medicamento 
administrado em casos de urgência ( infarto ), 
situação de emergência que pode ocorrer durante 
uma consulta odontológica. 
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VIA SUBLINGUAL 
ABSORÇÃO 
RÁPIDA 
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VIA BUCAL 
É utilizada para administração de fármacos de efeitos 
locais, o que limita suas aplicações. 
A mucosa oral é menos permeável e não provê uma 
absorção tão rápida como a zona sublingual. Por outro lado, 
pode ser mais ampla, plana e relativamente não-móvel, 
podem ser adequada para formulações de liberação 
controlada, para fármacos de mais difícil absorção. 
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VIA BUCAL 
A ação dilucidara da saliva pode afetar a absorção de 
fármacos por essa via. Além disso, é necessário avaliar a 
possibilidade de irritação da mucosa. 
Esta via, assim com a sublingual, apresenta como 
importante vantagem a inexistência de uma primeira 
passagem hepática e intestinal.
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Os métodos de administração mais usuais são: 
APLICAÇÃO 
IRRIGAÇÃO 
BOCHECHOS 
VIA BUCAL 
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VIA DENTAL 
Caracteriza pela aplicação de medicamentos nos dentes 
 externamente na coroa dental
FORMAS FARMACÊUTICAS 
Soluções para enxágue 
Bochechos 
géis dentifrícios 
Pastas dentifrícias 
Vernizes ou pós dentifrícios
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FLUORETOS
ANTI SÉPTICOS 
CLOREXIDINA 
CLAREADORES 
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VIA RETAL 
Caracteriza pela absorção do medicamento na mucosa 
do reto. 
Sendo assim, fármacos suscetíveis ficam protegidos das 
inativações gastrointestinais e hepáticas, pois somente 
50% do fluxo venoso retal têm acesso à circulação 
porta. O potencial de metabolismo hepático de primeira 
passagem é menor do que o observado com a dose 
oral. 
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VIA RETAL 
É uma alternativa interessante quando a via oral está 
inviabilizada, sendo utilizada em situações clínicas: 
NÁUSEAS
VÔMITOS
INTOLERÂNCIA GASTROINTESTINAL 
PROBLEMAS DE MÁ ABSORÇÃO
DIFICULDADES EM DEGLUTIÇÃO ( Odontopediatria, 
idosos, não colaboradores ) 
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FORMAS FARMACÊUTICAS 
Soluções 
Supositórios 
VIA RETAL 
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Via de administração PARENTERAIS 
VENOSA 
INTRAMUSCULAR 
SUBCUTÂNEA 
SUBMUCOSA 
INTRADÉRMICA 
INTRA ARTICULAR 
INTRATECAL e PERIDURAL 
INTRA ARTERIAL e INTRACARDÍACA
DIRETA 
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VIA INTRAVENOSA 
É u t i l i z a d a q u a n d o h á 
necessidade de concentrações 
sanguíneas elevadas e efeitos 
imediatos do medicamento, 
através de uma única dose ou 
infusão contínua.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30644/administracao-de-medicamentos-
por-via-intravenosa-iv#ixzz3zaKUbtrQ
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LOCAIS DE APLICAÇÃO 
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VIA INTRA ARTICULAR 
Uma injeção intra-articular deposita as medicações diretamente na 
cavidade articular para aliviar a dor, ajudar a preservar a função, 
prevenir contraturas e retardar a atrofia muscular. 
As medicações geralmente administradas via intra-articular 
incluem corticosteróide, anestésicos e lubrificantes. 
É contra-indicada em pacientes com infecção articular, fratura 
ou instabilidade articular ou infecção fúngica sistêmica 
(KAWAMOTO e FORTES, 1997) 
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https://www.youtube.com/watch?v=AheNPyT3v9wUFRN 
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VIA INTRATECAL
PERIDURAL 
Na via de administração intratecal ou epidural, o fármaco é 
injetado no espaço epidural, através de uma agulha de punção 
lombar, bloqueando as raízes espinhais
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VIA INTRA ARTERIAL 
INTRA CARDÍACA 
É raramente empregada, por dificuldades técnicas e riscos que 
oferece.
A justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de 
fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. 
Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que 
foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para administrar 
fármacos em reanimação cardio-respiratória.
(KAWAMOTO e FORTES, 1997) 
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Via de administração PARENTERAIS 
CUTÂNEA 
MUCOSA 
TRANSDÉRMICA 
RESPIRATÓRIA 
INTRACANAL 
VAGINAL 
OCULAR 
AURICULAR 
INTRANASAL
INDIRETA 
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VIA INTRACANAL 
Via de uso odontológico exclusivo para obtenção de efeito local de 
fármacos junto ao canal radicular e zona pulpar.
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VIA INTRACANAL 
Apesar dos dentes estarem incluídos na cavidade oral, considera-se a 
via intracanal como parenteral pelo fato do fármaco estar sendo 
administrado em área pulpar, não mais considerada como pertencente ao 
trato digestivo. 
A cavidade pulpar recebe irrigação de vasos sanguíneos e linfáticos 
possuindo também terminações nervosas. Dependendo do estado da 
doença dentária, tamanho molecular do fármaco e extensão da 
preparação biomecânica, os medicamentos podem alcançar a corrente 
sanguínea.
( CASTRO & COSTA,1999 ).
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 Cabe ao Cirurgião-Dentista em determinadas situações prescrever 
e aplicar nas mais diversas formas os fármacos necessários; 
O Cirurgião-Dentista moderno e atualizado deve estar capacitado e 
preparado para intervenções medicamentosas em caráter de 
urgência ou não; 
O conhecimento anatômico das áreas onde os fármacos devem ser 
injetados é de fundamental importância; 
A odontologia carece de maiores entendimentos, divulgação e 
função no tocante as vias e formas de administração dos fármacos 
ao alcance do Cirurgião-Dentista.
OBSERVAÇÕES FINAIS 
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