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Adalberto Barreto - Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa...

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Adalberto Barreto: Terapia Comunitária Integrativa
Por redação em 30 de abril de 2013
A Terapia Comunitária Integrativa é um instrumento que nos permite construir redes sociais solidárias de promoção da vida e mobilizar os recursos e as competências dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Procura suscitar a dimensão terapêutica do próprio grupo valorizando a herança cultural dos nossos antepassados indígenas, africanos, europeus e orientais, bem como o saber produzido pela experiência de vida de cada um.
Enquanto muitos modelos centram suas atenções na patologia, nas relações individuais, privadas, a Terapia Comunitária Integrativa se propõe cuidar da saúde comunitária em muitos espaços, principalmente os espaços públicos. Propõe-se a valorizar a prevenção. Prevenir é, sobretudo, estimular o grupo a usar sua criatividade e construir seu presente e seu futuro a partir de seus próprios recursos.
A Terapia Comunitária Integrativa nos convida a uma mudança de olhar, de enfoque. Como:
1. Ir além do unitário para atingir o comunitário. Com a globalização, surgiram novos desafios: drogas, estresse, violência, conflitos, insegurança, e a superação desses problemas já não pode ser mais obra exclusiva de um indivíduo, de um especialista, de um líder, e sim da coletividade.
2. Sair da dependência para a autonomia e a co-responsabilidade: modelos que geram dependência são entraves a todo desenvolvimento pessoal e comunitário. Estimular a autonomia é uma forma de estimular o crescimento pessoal e o desenvolvimento familiar e comunitário.
3. Ver além da carência para ressaltar a competência: o sofrimento vivenciado é uma grande fonte geradora de competência, que precisa ser valorizado e resgatado na própria comunidade, como uma forma de reconhecer o saber construído pela vida. Poder mobilizá-los no sentido da promoção de vínculos solidários é uma forma de consolidar a rede de apoio aos que vivem situações de conflitos e sofrimento psíquico.
4. Sair da verticalidade das relações para a horizontalidade. Esta circularidade deve permitir acolher, reconhecer e dar o suporte necessário a quem vive situações de sofrimento. Isso proporciona maior humanização das relações.
5. Da descrença na capacidade do outro para acreditar no potencial de cada um. O aprender coletivamente gera uma dinâmica de inclusão e empoderamento.
6. Ir além do privado para o público: A reflexão dos problemas sociais que atingem os indivíduos sai do campo privado para a partilha pública, coletiva, comunitária. A ênfase no trabalho de grupo, para que juntos partilhem problemas e soluções e possam funcionar como escudo protetor para os mais vulneráveis, são instrumentos de agregação e inserção social.
7. Romper com o isolamento entre o “saber científico” e o “saber popular”, fazendo um esforço no sentido de se exigir um respeito mútuo entre as duas formas de saber, numa perspectiva complementar, sem rupturas com a tradição e sem negar as contribuições da ciência moderna.
REFERÊNCIA COMUNITÁRIA
Para melhor entendimento da Terapia Comunitária Integrativa, pinçamos algumas informações da página de abertura do site da ABRATECOM Associação Brasileira de Terapia Comunitária (www.abratecom.org.br) em 25-06-2008 sob o título de: TERAPIA COMUNITÁRIA: ENTRE NESTA RODA (visitem e leiam que vale a pena) e alguns dados atualizamos com os números fornecidos por Dr. Adalberto no evento realizado pelo Instituto SER.
“A Terapia Comunitária Integrativa nasceu no Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da UFC. Há 21 anos, este modelo tem sido desenvolvido pelo prof.dr. Adalberto Barreto da UFC. Já foram formados pela Universidade Federal do Ceará, cerca de 12.000 terapeutas comunitários atuando em 23 estados brasileiros.
A Terapia Comunitária Integrativa é um instrumento que nos permite construir redes sociais solidárias de promoção da vida e mobilizar os recursos e as competências dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Procura suscitar a dimensão terapêutica do próprio grupo valorizando a herança cultural dos nossos antepassados indígenas, africanos, europeus e orientais, bem como o saber produzido pela experiência de vida de cada um.
Enquanto muitos modelos centram suas atenções na patologia, nas relações individuais, privadas, a Terapia Comunitária Integrativa se propõe cuidar da saúde comunitária em espaços públicos. Propõe-se a valorizar a prevenção. Prevenir é, sobretudo, estimular o grupo a usar sua criatividade e construir seu presente e seu futuro a partir de seus próprios recursos.”
Ainda no mesmo artigo…
“A Terapia Comunitária Integrativa nos convida a uma mudança de olhar, de enfoque, sem querer desqualificar as contribuições de outras abordagens, mas ampliar seu ângulo de ação. Vejamos, entre outros:
Ver além da carência para ressaltar a competência: o sofrimento vivenciado é uma grande fonte geradora de competência, que precisa ser valorizado e resgatado na própria comunidade, como uma forma de reconhecer o saber construído pela vida. Poder mobilizá-los no sentido da promoção de vínculos solidários é uma forma de consolidar a rede de apoio aos que vivem situações de conflitos e sofrimento psíquico.
Da descrença na capacidade do outro para acreditar no potencial de cada um. O aprender coletivamente gera uma dinâmica de inclusão e empoderamento. Precisamos deixar de apenas pedir a adesão do outro às nossas propostas, para podermos estar a serviço das competências dos outros, sem negarmos a contribuição da ciência.”
QUANDO A BOCA CALA OS ÓRGÃOS FALAM;
O QUE EU GUARDO AZEDA, O QUE AZEDA ESTRAGA, O QUE ESTRAGA ESTOURA E O QUE ESTOURA FEDE.
DEUS AJUDA O HOMEM ATRAVÉS DO HOMEM
 A TCI é um espaço de partilha, para falar dos nossos sentimentos, do que tira o sono e também podemos partilhar nossa experiência de vida, fortalecer nossa autoestima e, encontrarmos juntos, uma saída para nossos sofrimentos;
 Agradecer quem trouxe o lanche, e combinar quem vai trazer na próxima semana
 Por quê silêncio? Em sinal de respeito, para poder ouvir o outro. Compreender melhor, para tirar lições;
 Jamais julgar alguém;
 Não dar conselhos para as pessoas;
 Falar da própria experiência, usando a palavra “EU” e não “a gente” ou “nós” ou “o pessoal” etc.
 Não falar demais;
 Usar cantos, músicas, refrão curtos que se relacionam com o que a pessoa está dizendo ou sofrendo, usando instrumentos musicais se houver;
 Respeitar a história de cada pessoa e não comentar sobre o que é falado na roda da TC;Ao participarmos da TC temos a chance de criarmos amizades, melhorar nossos laços afetivos, a autoestima.
 Dinâmica Interativa:
Realizar uma dinâmica interativa com gestos, música e movimento para descontrair e quebrar o gelo entre os participantes; 
Agora eu vou passar a palavra para fulano que vai conduzir a NOSSA RODA;
Até aqui é o acolhimento;
02- Escolha do Tema:
Chegou a hora de falar sobre aquilo que tira meu sono, que me da uma agonia, me deixa triste e desanimado;
Pedir para as pessoas presentes colocarem seus sofrimentos, angústia, tristeza vivenciada na própria vida.
Realizar a identificação dos temas;
Fazer a votação junto com todos os presentes 
Obs. Mesmo que haja problema semelhante, todos devem ir para votação, porque a pessoa traz o seu SOFRIMENTO e não um TEMA.
03- Contextualização
:
Transformar sensação em emoção;
A pessoa explica o problema e os que quiserem, podem fazer perguntas para entender melhor o sofrimento.
04- Problematização: 
LANÇAR O MOTE;
Quem já viveu algo parecido e o que fez para superar?
Quem conseguiu transformar o seu sofrimento em força? Transformar o negativo em positivo ?
05- Rituais de Agregação e Conotação Positiva( +- 20 minutos):
Dizer o que aprendeu: EU VOU LEVANDO...—
Um abraçado no outro, ombro a ombro, em círculo, uma corrente de apoio.
—Ressaltar o lado positivo permitindo que o grupo possa refletir, aprender e se prevenir.—Reforçar a autoestima.
06- Apreciação da TC e Providências para a Próxima Semana:
—Avaliar como foi a TC, o mote, as perguntas etc.
—Preencher a ficha de acompanhamento.
—Providencias para a próxima semana.

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