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ISO 4512

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ISO 4512 
15 DEZ 2000 
 
 
 
 
 
 
Petróleo e produtos líquidos de petróleo – 
Equipamentos para a medição de níveis de 
líquido em tanques de armazenagem – 
Métodos manuais 
 
 
 
 
(Tradução livre de Marco Antonio Ribeiro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador, BA, inverno 2002 
 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
Métodos manuais para medição de nível 
 
 
Introdução 
A norma ISO 4512 (2000) descreve o equipamento necessário para medir o nível de 
petróleo e produtos do petróleo em um tanque ou container. O cálculo da quantidade de 
petróleo e produtos contidos em um tanque ou container também requer que a temperatura 
do líquido e sua densidade sejam determinadas (ISO 4266: Petroleum and liquid petroleum 
products – Direct measurement of temperature and level in storage tanks – Automatic 
methods). 
 
 
 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
1. Escopo 
2. Referências normativas 
ISO 1998, Petroleum Industry – 
Terminology 
IEC 60 079 (1991), Electrical apparatus for 
explosive gas atmospheres 
3. Termos e definições 
Água de fundo 
Camada de água no fundo do tanque de tal 
profundidade quando cobre 
completamente o fundo. 
Água livre 
Água presente em um tanque que não está 
em solução ou suspensão dentro do óleo e 
que existe como uma camada separada 
dentro do tanque. 
Altura de referência (H) 
A distância entre o ponto de referência de 
imersão (dip datum point) e o ponto de 
referência superior, medida ao longo do 
eixo de medição vertical, nas condições de 
referência. 
Barra de imersão (dip rod) 
Comprimento rígido de madeira ou outro 
material, graduado em unidades de volume 
ou de comprimento, para medir, por 
imersão, a quantidade de líquido em 
pequenos tanques que foram calibrados 
em termos de imersão. 
Barra ullage 
Comprimento rígido de madeira ou outro 
material, graduado em unidades de 
volume, para medir o espaço vazio de um 
tanque (ullage) pela quantidade do líquido 
contido em pequenos tanques que foram 
calibrados em termos de ullage. 
Boca para medidor principal (hatch) 
Abertura no topo de uma tanque, através 
da qual se instala o medidor, vê-se o nível 
e se retiram amostras. Esta abertura é 
projetada para as medições principais e 
situada em posição conveniente, acessível 
e estável. 
Quando a operação de medição é feita em 
condições de tanque fechado ou restrito, 
através de uma válvula de passagem livre 
de bloqueio de vapor, a boca para medição 
é também chamada de ponto de acesso do 
medidor. 
Dip 
Profundidade de um líquido em uma 
tanque. É o mesmo que Innage 
Fita de imersão (dip tape) 
Fita graduada de aço usada para medir a 
profundidade de óleo ou água, ou 
diretamente sendo mergulhada (innage) ou 
indiretamente, do topo até a superfície do 
líquido (ullage). 
A fita de imersão mestra é uma 
combinação de fita e peso com precisão 
conhecida, que é calibrada por um 
laboratório credenciado e é rastreável a 
padrões nacionais de comprimento. 
Marcas de identificação 
Marcas na fita de imersão que registram a 
temperatura e tensão mecânica em que a 
fita foi calibrada. Outras marcas podem 
incluir o comprimento total da fita e sua 
conformidade com padrões rastreados. 
Medição (gauging) 
Processo de tomar todas as medições 
necessárias em um tanque para 
determinar a quantidade de líquido contido 
nele. 
Medidor eletrônico portátil 
Instrumento com sensor eletrônico para 
medir nível do líquido, temperatura, 
densidade e interface entre óleo-água. 
Pasta detectora de água 
Pasta que contém um produto químico que 
muda de cor quando em contato com a 
água. Esta pasta, quando aplicada a uma 
régua detectora d’água, indica o nível de 
toda água livre no tanque. 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
Pasta ullage 
Produto usado para facilitar a leitura de 
nível de líquido em escala de uma fita de 
imersão, barra de imersão, vareta de 
imersão ou régua de ullage, quando o 
líquido não fornece um corte claro no 
medidor. 
Peso de imersão (dip weight) 
Peso fixado à fita de aço de imersão, com 
massa suficiente para manter a fica 
esticada e com um formato que facilite a 
penetração em qualquer lodo que possa 
estar presente na placa de fundo do 
tanque. 
Ponto de dado de imersão (dipping 
datum point) 
Ponto no fundo do tanque, que o peso de 
imersão toca durante a imersão e que 
constitui o ponto de referência para a 
medição do nível de óleo e água. 
Ponto de referência de medição é um 
ponto claramente marcado na abertura do 
medidor principal ao longo do eixo vertical 
subindo do ponto de origem para indicar a 
posição de referência para a medição do 
nível (innage) ou do que falta para encher 
o tanque (ullage). 
Régua detectora de água 
Régua graduada fixada a uma fita de 
imersão que é usada em conjunto com a 
pasta detectora de água para medir o nível 
de toda água livre contida no fundo do 
tanque. 
Régua ullage 
Régua graduada fixada a uma fita de 
imersão para facilitar a medição do espaço 
vazio do tanque (ullage), onde não é 
prático obter um corte na fita, por exemplo, 
quando se mede nível de óleo viscoso, 
parafínico, com graxa ou aquecido. 
Tabela de calibração do tanque 
Uma tabela que mostra a relação entre a 
altura no nível e o volume contido no 
tanque nas condições especificadas. 
Tabela mostrando as capacidades de um 
tanque ou seus volumes correspondentes 
a vários níveis do líquido medidos de um 
ponto de referência. 
Tanque de pressão 
O tanque pode ser projetado e construído 
para operar à pressão atmosférica ou 
acima da pressão atmosférica. 
O tanque pressurizado é classificado como 
de 
baixa pressão, que armazena produtos 
voláteis que são líquidos na temperatura 
ambiente 
alta pressão, usado para líquidos que 
estão normalmente na fase de vapor, à 
temperatura e pressão ambientes. 
Tanque vedado a vapor 
Tanque com a finalidade de armazenar 
líquidos voláteis (e.g., gasolina) e 
construído de modo que suporta pressões 
ligeiramente acima da pressão 
atmosférica. 
Ullage 
Capacidade do tanque não ocupada pelo 
líquido. 
Válvula de bloqueio de vapor 
Válvula de passagem plena, colocada no 
topo de tanque pressurizado ou vedado a 
vapor, que permite a medição manual do 
líquido contido e operações de 
amostragem sem perda da pressão. 
 2 
ISO 7507-1 (1993) 
4. Geral 
4.1. Se é necessário um certificado de 
calibração para qualquer um dos 
equipamentos, tais como réguas 
graduadas, pesos, réguas para ullage, ele 
deve ser obtido de uma autoridade 
competente e deve ser rastreável a 
padrões nacionais ou internacionais, com 
um limite de confiança de 95%, que está 
dentro do máximo erro permissível 
especificado nesta norma. 
4.2. Equipamento que foi sujeito a reparo 
não pode ser usado como referência, mas 
pode ser usado para outros objetivos se 
ele for verificado por uma autoridade 
competente e foi considerado conforme 
com as exigências desta norma. 
5. Fita de imersão 
5.1. Geral 
5.1.1. Fita de imersão deve ser usada em 
conjunto com um peso de imersão (dip-
weight), régua de ullage ou régua para 
detectar água. A fita é enrolada em um 
tambor contido dentro de um estrutura 
equipada com uma manivela. 
É recomendada que os pesos, régua de 
ullage e régua de detectar água sejam 
destacadas da fita, quando transportada ou 
armazenada para evitar a flexão constante 
no ponto de fixação, facilitando a quebra 
da fita neste ponto. 
5.1.2. O conjunto fita, dispositivo de fixação 
e peso, que forma um sistema contínuo e 
completo, deve ser construído de modo 
que o zero do sistema seja a face inferior 
do peso. Há graduação em todo 
comprimento da fita 
5.2. Construção 
A fita deve ser construída como um 
comprimento contínuo de aço. 
5.3. Materiais 
O material da fita deve ter as seguintes 
especificações: 
1. altoconteúdo de carbono (0,8 %) 
2. resistência de tensão entre 1 600 a 1 
850 N/mm2 
3. Coeficiente linear de expansão: 
(11 ± 1) x 10-6 oC-1 
Para determinados produtos 
petroquímicos, deve-se usar outros 
materiais, tais como aço inoxidável, 
quando é necessário corrigir o 
comprimento da régua por causa da 
variação da temperatura do processo. 
5.4. Revestimento 
A fita deve ser revestida com um material 
anticorrosivo para proteção durante a 
armazenagem. Este material não pode 
isolar eletricamente a fita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1. Exemplos de fitas de imersão 
com diferentes pesos 
 
 3 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2. Sistema típico de manuseio 
 
5.5. Fixação 
A fita deve ser enrolada de modo 
adequado em um sistema com polia, em 
uma extremidade. Na outra extremidade, 
deve ser fixado o peso, régua de ullage ou 
régua para detectar água. O dispositivo de 
fixação deve ter um meio de evitar o 
desprendimento acidental do peso, régua 
de ullage ou régua para detectar água. 
5.6. Dimensões 
As dimensões da fita devem ser: 
ƒ Largura: (13,0 ± 0,5) mm 
ƒ Espessura (não esticada): 
(0,25 ± 0,05) mm 
ƒ Comprimentos recomendados: 
5 m, 10 m, 15 m, 25 m, 30 m, 40 m 
e 50 m 
5.7. Graduação 
5.7.1. As fitas devem ser graduadas em 
uma única face. 
5.7.2. Elas devem ser graduadas em m, 
cm e mm, em toda sua extensão. As 
marcas da graduação devem se relacionar 
às condições de referência especificadas 
de temperatura e tensão mecânica, onde a 
tensão é igual àquela que a fita 
experimenta devido à massa do peso de 
imersão, quando a combinação fita-peso é 
suspensa verticalmente no ar (±10 %). 
5.7.3. As marcas de graduação devem de 
largura uniforme e não mais que 0,5 mm e 
devem ser perpendiculares à borda da fita. 
5.7.4. As marcas de graduação devem ser 
permanentes e indeléveis. O processo de 
marcação não pode isolar eletricamente a 
fita de imersão. 
A marcação pode ser por gravação, 
serigrafia ou qualquer outro meio 
permanente e indelével e resistente a 
solventes. 
5.7.5. As marcas da escala devem ter 
largura uniforme, devem ser normais à 
extremidade da fita de imersão. O 
comprimento da escala deve estar 
relacionado com a unidade de medição 
correspondente. As marcas da escala 
devem ser tais que formem uma escala 
distinta e clara e que sua espessura não 
cause qualquer incerteza na medição. 
5.7.6. As marcas da escala devem ser 
claramente numeradas, como mostrado na 
Tab. 1. 
 
 
 
Tab. 1: Numeração das fitas de imersão 
 
Graduações intermediárias Graduações principais 
Numerada em cada cm Números maiores em 
cada cm 
Números maiores em cada metro 
ou numerada em uma tabela 
brilhante ressaltada 
Numeração repetida em 
números menores em cada 
dm após o primeiro metro 
 
 
 4 
ISO 7507-1 (1993) 
5.8. Referência zero 
A referência zero (zero datum) do conjunto 
fita de imersão e peso de imersão deve 
estar na face inferior do peso de imersão. 
5.9. Precisão (erro máximo 
permissível) 
O erro máximo permissível para qualquer 
distância da referência zero do peso de 
imersão até a marca de graduação de 30 
m não pode exceder ±1,5 m para uma 
combinação nova de fita-peso, na condição 
de referência especificada de temperatura 
e tensão, quando comparada contra um 
instrumento de medição de referência. O 
erro máximo permissível para a marca de 
graduação de 30 m nunca pode exceder 
±2,0 m para uma combinação de fita-peso, 
em serviço. (Ver Tab. 2). 
A incerteza com limite de confiança 
rastreável certificado de 95 % do 
instrumento de medição de referência 
usado para verificar o erro máximo 
permissível da combinação fita-peso de 
imersão não pode exceder ±0,5 mm para 
qualquer distância entre 0 e 30 m. 
A precisão de calibração de cada 
combinação de trabalho fita-peso de 
imersão deve ser verificada antes do 
primeiro uso e depois, em intervalos 
regulares (por exemplo, 6 meses). 
Tipicamente, esta verificação deve incluir: 
a) A distância entre a referência de zero 
(zero datum) do conjunto fita-peso e 
uma graduação conveniente da fita (por 
exemplo, graduação de 300 mm) deve 
ser verificada usando um microscópio 
móvel com vernier ou um dispositivo de 
medição de referência similar (com a 
incerteza com limites de confiança de 
95 % não excedendo ±0,20 mm em 
qualquer ponto até 500 mm), quando o 
conjunto fita-peso é suspenso 
verticalmente no ar. 
b) A distância da marca de graduação 
escolhida da fita para uma série de 
outras marcas de graduação em 
intervalos aproximados de 5 m deve 
ser verificada por comparação direta 
com uma fita mestre de referência ou 
outro padrão (com a incerteza com 
limites de confiança de 95 % não 
excedendo ±0,25 mm em qualquer 
ponto até 30 m), quando o conjunto 
fita-peso é suspenso verticalmente no 
ar ou, como alternativa, é suportada 
horizontalmente em sua tensão e 
temperatura de referência. 
Exemplo 
Em um procedimento típico de verificação, 
a incerteza combinada das duas incertezas 
dos instrumentos de medição, no limite de 
confiança de 95 %, é estimada pela raiz 
quadrada da soma dos quadrados das 
incertezas individuais, como: 
 
22 25,020,0( +± = ±0,32 mm, 
 
que está dentro do limite máximo 
especificado de ±0,5 mm. 
Uma tensão de referência de 10 ou 15 N é 
recomendada para conjunto típico de fita-
peso, quando isto representa um boa 
aproximação da tensão de uma fita padrão 
de 30 m, quando suspensa verticalmente 
no ar com um peso de imersão padrão de 
0,7 kg fixado. Correções de comprimento 
devem ser feitas quando a fita que é 
fabricada ou calibrada em outras tensões 
de referência são sujeitas a diferentes 
tensões, quando em uso. 
5.10. Marcação 
Cada fita deve ser marcada em sua 
extremidade com o seguinte: 
ƒ Número desta norma ISO 4512 
ƒ Nome do fabricante 
ƒ Condições padrão de calibração: 
o Temperatura, padrão 20 oC 
o Tensão aplicada na calibração, 
normal 10 ou 15 N 
ƒ Qualquer marca oficial necessária de 
conformidade 
 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
Tab. 2. Erro máximo permissível para conjuntos de fita e peso de imersão 
 
Comprimento fita/peso 
m 
Erro máximo permissível para conjunto 
novo fita-peso, mm 
Erro máximo permissível para um 
conjunto usado fita-peso, mm 
0,000 a 30,000 ±1,5 ±2,0 
30,001 a 60,000 ±2,25 ±3,0 
60,001 a 90,000 ±3,0 ±4,0 
 
 
6. Sistema de enrolamento 
6.1. A capacidade do sistema de 
enrolamento da fita deve ser suficiente 
para enrolar o comprimento total da fita 
sem uma tensão, na fita ou na polia. 
6.2. O sistema de enrolamento deve ser 
construído com algum material resistente a 
faísca (e.g., latão). 
6.3. O comprimento da fita para o qual o 
sistema de polia é projetado deve ser 
claramente marcado. 
6.4. O tambor de enrolamento não deve 
ser menor que 28 mm em diâmetro e deve 
ser fornecido com uma manopla de 
enrolamento. 
6.5. O tambor de enrolamento deve ter um 
pino adequado em que a bobina seja 
presa, na extremidade interna da fita. 
6.6. A fita deve ser enrolada de modo que 
passe livremente através do espaço entre 
o tambor e a manivela, com as marcas de 
graduação visíveis na fita enrolada. 
6.7. A fita e o sistema de enrolamento 
devem ser eletricamente aterrados, 
quando em uso. 
7. Peso de imersão 
7.1. Geral 
O peso de imersão é projetado e 
construído para ser usado em combinação 
com a fita de imersão. 
7.2. Material 
O material do peso de imersão deve ser 
resistente a faísca e com densidade 
adequada (material típico: latão) 
7.3. Construção 
7.3.1. O peso de imersão deve ter formato 
cilíndrico no meio e cônico na extremidade 
inferior. A base deve ser chata, com uma 
superfície normal ao eixo maior. 
O formato cilíndrico afinado na ponta 
fornece a sensitividadeem imergir e 
penetrar em depósitos mais facilmente que 
um formato totalmente cilíndrico. 
Um peso com uma extremidade muito 
pontiaguda não é recomendado, pois é 
susceptível a dano mecânico que afeta a 
precisão da medição e pode se desgastar 
rapidamente, quando em uso. 
7.3.2. A extremidade superior deve ser 
projetada para permitir a fixação da fita de 
imersão. Esta fixação não deve afetar a 
precisão do conjunto fita-peso. 
7.3.3. Uma face chata, não menor que 10 
cm, deve ser provida para ter uma escala 
gravada, continuando a escala da fita. 
7.4. Massa 
A massa do peso de imersão deve ser, no 
mínimo, de 0,6 kg, para manter a fita 
sempre esticada, quando em uso. 
Quando medindo nível de tanque que pode 
conter uma camada no fundo de sedimento 
separado, é desejável usar um peso mais 
pesado (e.g., 1,5 kg), para ele penetrar 
mais facilmente no sedimento. Porém, a 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
precisão de calibração da fita assume que 
a fita é calibrada com um peso normal de 
0,7 kg. Assim, uma pequena correção do 
peso pode ser requerida para compensar a 
tensão maior que a fita experimenta, se é 
usado um peso maior. 
7.5. Precisão da graduação 
O peso de imersão deve ser graduado em 
toda a extensão de seu corpo. 
O erro máximo permissível para qualquer 
distância da referência zero do peso de 
imersão até a escala graduada do peso 
não pode exceder ±0,5 m. Se a precisão 
das graduações da escala precisar ser 
certificada, a escala deve ser calibrada 
usando-se um microscópio portátil com 
vernier ou um dispositivo de medição de 
referência similar, com uma incerteza com 
limites de confiança de 95 %, que não 
excede ±0,20 mm, em qualquer ponto de 0 
a 500 mm. 
7.6. Marcação de zero 
A face inferior do peso deve agir como 
uma referência de zero para graduação do 
conjunto fita-peso de imersão. 
7.7. Marcação da escala 
7.7.1. As marcas da escala devem ser 
gravadas e não podem exceder a largura 
de ±0,50 mm. 
7.7.2. As marcas da escala devem ser 
normais ao eixo principal do peso e deve 
ser uma projeção das distancias 
correspondentes do eixo do peso. 
7.8. Marcação 
Cada peso deve ter a seguinte marcação: 
ƒ O número desta norma, ISO 4512 
ƒ Qualquer marca oficial de 
conformidade necessária 
8. Régua Ullage 
8.1. Geral 
8.1.1. A régua de ullage deve ser projetada 
e construída para uso combinado com a 
fita de imersão. 
8.1.2. A régua de ullage pode ser graduada 
em mais de uma face, mas as graduações 
devem estar no mesmo nível em relação à 
referência de zero (zero datum) da régua. 
O normal é ter graduação somente em 
uma face. 
8.1.3. As graduações na régua ullage que 
são gravadas abaixo da marca zero são 
suplementares às marcações da fita de 
imersão. 
8.1.4. Não se pode combinar réguas ullage 
com réguas de detecção de água porque 
os seus pontos de referência zero são 
diferentes. 
8.2. Material 
As réguas ullage devem ser de material 
conveniente, resistente a faísca; o material 
típico é latão. 
8.3. Construção 
8.3.1. As réguas ullage devem ser 
fabricadas de uma barra tendo faces 
planas, sobre a qual é gravada a escala e 
todos os cantos são suaves 
8.3.2. O topo da régua ullage deve ser 
projetado para permitir a fixação firme da 
fita. A fixação não deve atrapalhar a 
precisão do conjunto completa fita-régua 
ullage. 
8.4. Massa 
A massa da régua ullage deve ser de, no 
mínimo, 0,6 kg, para manter a fita 
continuamente tensa, quando em uso. 
 
 
 2 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3. Peso de imersão típico 
Dimensões em mm 
 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4. Exemplo de uma régua ullage 
 
 2 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 5. Exemplo de uma régua detectora de água 
 
 
 3 
ISO 7507-1 (1993) 
8.5. Precisão da graduação 
A régua ullage deve ser graduada em cm e 
mm, a partir da marca zero, 
aproximadamente no meio da régua para a 
face inferior da régua. 
O erro máximo permissível para qualquer 
distância a partir da referência zero para 
qualquer outro ponto na escala graduada 
não devem exceder 0,5 mm. Quando a 
precisão das graduações da escala precisa 
ser certificada, a escala deve ser calibrada 
usando um microscópio portátil com 
vernier ou dispositivo de medição de 
referência similar com uma incerteza com 
limites de confiança de 95 %, que não 
exceda ±0,20 mm, em qualquer ponto de 0 
a 500 mm. 
8.6. Marca de zero 
A marca de referência zero (zero datum) 
do conjunto fita e régua ullage deve estar 
na marca zero gravada na régua ullage. 
8.7. Marcação da escala 
8.7.1. As marcas da escala devem ser 
normais ao eixo principal do peso e deve 
ser uma projeção das distancias 
correspondentes do eixo do peso. 
8.7.2. As marcas da escala devem ser 
gravadas e não podem exceder a largura 
de ±0,50 mm. 
8.7.3. A marcação da escala deve ser 
normal aos cantos das faces da régua 
ullage. 
8.8. Numeração 
Cada marca principal de graduação deve 
ser feita para baixo, a partir do zero. 
8.9. Marcação 
Cada régua ullage deve ter a seguinte 
marcação: 
ƒ Número da norma ISO 4512 
ƒ Qualquer marca oficial de 
conformidade necessária. 
9. Régua detectora de água 
9.1. Geral 
9.1.1. A régua detectora de água deve ser 
projetada e construída para uso combinado 
com a fita de imersão. 
9.1.2. A régua detectora de água pode ser 
graduada em mais de uma face, mas as 
graduações devem estar no mesmo nível 
em relação à referência de zero (zero 
datum) da régua. 
Nota: O normal é ter graduação somente 
em uma face. 
9.1.3. As graduações na régua detectora 
de água devem ser gravadas a partir da 
marca zero da régua. 
Nota: As graduações não são precisam ser 
diretamente relacionadas com as 
graduações da fita de imersão fixada nela, 
porque a régua detectora de água 
normalmente é maior do que o peso 
padrão combinado com a fita (Ver Fig. 5). 
9.1.4. Não se pode combinar réguas ullage 
com réguas de detecção de água porque 
os seus pontos de referência zero são 
diferentes. 
9.1.5. A régua detectora de água é 
projetada para uso com pasta detectora de 
água. 
Nota: a informação na detecção de 
interface por meio da pasta detectora de 
água é dada na norma ISO 4511. 
9.2. Material 
A régua detectora de água deve ser de 
material conveniente, resistente a faísca; o 
material típico é latão. O espaçador e o 
conjunto externo devem ser feitos de 
material não condutor, plástico 
transparente que deve ser resistente aos 
produtos que entrarão em contato com ele. 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
9.3. Construção 
9.3.1. Os espaçadores plásticos 
transparentes devem dimensionados de 
modo que não apresentem perigo potencial 
eletrostático e ainda devem permitir a 
reação da pasta detectora de água, que 
deve ser observada através da régua. 
A área da superfície de qualquer 
espaçador plástico deve ser menor que 2,8 
x 10-3 m2 
9.3.2. O topo da régua detectora d’água 
deve ser projetado para permitir a fixação 
firme da fita. A fixação não deve atrapalhar 
a precisão do conjunto completa fita-régua 
detectora d’água. 
9.4. Precisão da graduação 
A régua detectora d’água deve ser 
graduada em cm e mm, através de todo 
seu comprimento de trabalho, tipicamente 
de 350 mm. 
O erro máximo permissível para qualquer 
distância a partir da referência zero para 
qualquer outro ponto na escala graduada 
não devem exceder 0,5 mm. Quando a 
precisão das graduações da escala precisa 
ser certificada, a escala deve ser calibrada 
usando um microscópio portátil com 
vernier ou dispositivo de medição de 
referência similarcom uma incerteza com 
limites de confiança de 95 %, que não 
exceda ±0,20 mm, em qualquer ponto de 0 
a 500 mm. 
9.5. Marcas da escala 
9.5.1. As marcas da escala devem ser 
normais ao eixo principal do peso e deve 
ser uma projeção das distancias 
correspondentes do eixo do peso. 
9.5.2. As marcas da escala devem ser 
gravadas e não podem exceder a largura 
de ±0,50 mm. 
9.5.3. A marcação da escala deve ser 
normal aos cantos das faces da régua. 
9.6. Marcação 
Cada régua detectora d’água deve ter a 
seguinte marcação: 
ƒ Número da norma ISO 4512 
ƒ Qualquer marca oficial de 
conformidade necessária. 
10. Pasta detectora de interface 
10.1. Geral 
O nível de produtos de petróleo e o nível 
de qualquer interface óleo/água pode ser 
detectado por pastas indicadoras, que 
mudam a cor em contato com produtos 
voláteis ou água, respectivamente. 
10.2. Pasta ullage 
10.2.1. A pasta ullage, quando 
esparramada finamente em fita de 
imersão, peso de imersão e régua ullage, 
pode ser usada na medição do nível de 
produtos de petróleo voláteis, que não 
poderia dar uma medição clara do nível 
(corte), sem ambigüidade sobre a régua 
apropriada limpa. 
10.2.2. A pasta ullage indica o nível por 
uma mudança clara e sem ambigüidade de 
cor. 
10.2.3. A pasta ullage não deve exibir 
qualquer tendência para indicar nível 
rastejando para cima, ou seja, indicando 
um nível maior que o verdadeiro e assim 
dando uma menor ullage. 
O uso de graxa ou giz no lugar de paste 
ullage apropriada não é permitido para 
medições requerendo a maior precisão. 
Níveis medidos por graxa ou giz pode 
indicar leituras vários milímetros maior do 
que o nível verdadeiro. 
 2 
ISO 7507-1 (1993) 
10.3. Pasta detectora de água 
10.3.1. Pasta detectora de água, quando 
espalhada em uma fina camada sobre 
peso de imersão ou régua detectora 
d’água pode ser usada na medição da 
profundidade de água livre abaixo de uma 
quantidade de produto de petróleo, 
armazenado em tanque ou container. 
10.3.2. A pasta detectora d’água indica o 
nível através da mudança de cor de modo 
claro e não ambíguo. 
10.3.3. A pasta detectora d’água não deve 
exibir qualquer tendência para indicar nível 
rastejando para cima, ou seja, indicando 
um nível maior que o verdadeiro. 
11. Medidor eletrônico portátil 
11.1. Geral 
11.1.1. Os medidores eletrônicos portáteis 
de nível são geralmente multifunção, pois 
eles podem medir outros parâmetros tais 
como nível de qualquer interface óleo-
água, temperatura, densidade, pressão, 
alem de medir o espaço vazio (ullage). O 
método para seu uso para medição de 
nível é descrito na norma ISO 4511 e para 
medir temperatura na ISO 4268. 
11.1.2. O medidor eletrônico portátil pode 
ser projetado para aplicações abertas, 
restritas ou fechadas. Quando usado para 
medir nível em tanques fechados e 
restritos, deve-se associar a válvula de 
bloqueio de vapor compatível. 
11.2. Segurança 
O sistema eletrônico no instrumento deve 
ser alimentado com baixa baterias de 
tensão. Todos os instrumentos do sistema 
de medição devem ter aprovação elétrica 
de segurança intrínseca (ou qualquer outra 
proteção compatível com a classificação 
da área, de conformidade com a 
IEC 60 079). 
 
11.3. Construção, graduação e 
marcação 
A fita principal de medição deve estar de 
conformidade com as especificações da 
fita de imersão (5.2, 5.3 e 5.6). A 
graduação da fita deve estar de 
conformidade com a especificação 
detalhada em 5.7, exceto que a tensão de 
referência para a fita deve ser igual à 
tensão que a fita irá experimentar devida à 
massa do sensor do medidor eletrônico 
portátil, quando a fita for suspensa 
verticalmente no ar (±10 %) 
11.4. Invólucro e sensor 
O invólucro do sensor deve ser construído 
com material que seja resistente a faísca. 
A massa do sensor deve ser suficiente 
para manter a fita sempre reta e tensa, 
quando em uso. 
Nota: Se a fita do dispositivo de medição 
eletrônico portátil possui um revestimento 
plástico (que pode também proteger os 
cabos de sinal ao longo dos cantos da fita), 
a massa do sensor deve ser muito maior 
que a da peso de imersão convencional, 
para garantir a fita sempre tensa, quando 
em uso. 
11.5. Referência zero 
A referência zero de um dispositivo de 
medição eletrônico portátil deve ser o 
ponto de reação em que o sensor detecta 
uma superfície de óleo, quando operando 
no modo ullage. 
Como o sensor eletrônico geralmente 
precisa ser protegido de dano mecânico, a 
referência zero do conjunto fita-sensor 
geralmente não é a superfície inferior do 
sensor do dispositivo de medição 
eletrônico portátil. Assim, a referência zero 
não será diretamente verificável sem a 
suspensão vertical na superfície do líquido. 
Nestas circunstâncias, a referência zero 
deve estar em uma distância fixada (pelo 
fabricante) da face inferior do sensor do 
dispositivo de medição eletrônico portátil. 
 3 
ISO 7507-1 (1993) 
11.6. Precisão da medição 
O erro máximo permissível para qualquer 
medição feita com o medidor eletrônico 
portátil não deve exceder os limites 
especificados para os conjuntos 
tradicionais de fita-peso, como detalhado 
em 5.9, exceto que uma tolerância 
adicional de 0,5 mm deve ser permitida 
para a histerese do ponto de reação do 
sensor. 
Nota: Esta tolerância adicional não deve 
ser interpretada como se a medição do 
medidor eletrônico portátil fosse menos 
precisa que a feita com o conjunto 
tradicional fita-peso de imersão. Alguma 
histerese é inevitável e a tolerância da 
histerese é equivalente a parte da 
tolerância da repetitividade da medição 
para os procedimentos tradicionais 
definidos na ISO 4511. 
A incerteza rastreável certificada para 
limites de confiança de 95 % do 
instrumento de medição de referência 
usado para verificar o erro máximo 
permissível de um medidor eletrônico 
portátil não deve exceder ±0,5 mm para 
qualquer distância entre 0 e 30 m. 
A precisão de calibração de cada medidor 
eletrônico portátil deve ser verificada antes 
do primeiro uso e depois, em intervalos 
regulares; por exemplo a cada 6 meses. 
Nota: Tipicamente, a verificação consiste 
de dois passos: 
a) A distância entre a referência de zero 
(ponto de reação de óleo do sensor) 
de uma graduação conveniente na fita 
do medidor eletrônico portátil (e.g., 
graduação de 300 mm) deve ser 
verificada usando um microscópio 
móvel com vernier ou um dispositivo de 
medição de referência similar (com a 
incerteza com limites de confiança de 
95 % não excedendo ±0,20 mm em 
qualquer ponto até 500 mm), quando o 
sensor do medidor eletrônico portátil é 
suspenso verticalmente imerso em uma 
superfície de líquido hidrocarbono leve 
(e.g., querosene). Onde aplicável, para 
verificar o ponto de reação de água do 
sensor do medidor eletrônico portátil, 
pode-se repetir o procedimento com o 
sensor suspenso verticalmente em uma 
superfície de água. 
b) A distância da marca de graduação 
escolhida da fita para uma série de 
outras marcas de graduação em 
intervalos aproximados de 5 m deve 
ser verificada por comparação direta 
com uma fita mestre de referência ou 
outro padrão (com a incerteza com 
limites de confiança de 95 % não 
excedendo ±0,25 mm em qualquer 
ponto até 30 m), quando a fita é 
suportada horizontalmente em sua 
tensão e temperatura de referência. 
Alternativamente, a fita do medidor 
eletrônico portátil pode ser suspensa 
verticalmente no ar de modo que a 
tensão é exercida por causa da massa 
da fita e do sensor. 
Se a superfície do sensor do medidor 
eletrônico portátil puder ser usada como 
referência para determinar, a altura de 
referência do tanque, a distância da parte 
inferior do sensor para uma marca 
escolhida na escala da fita pode ser 
verificada diretamente, usando-se um 
microscópio portátilcom vernier ou outro 
padrão de referência similar, com uma 
incerteza de medição com limites de 95 % 
de confiança não excedendo ±0,20 mm em 
qualquer ponto até 500 mm, com a fita do 
medidor eletrônico portátil e sensor 
suspensos verticalmente no ar. 
11.7. Escala de leitura do medidor 
eletrônico portátil 
O medidor eletrônico portátil projetado para 
usar através de uma válvula de bloqueio 
de vapor deve ter uma escala graduada 
para comparar com a sua fita de imersão. 
As marcas de graduação da escala devem 
de largura uniforme e não mais que 
0,5 mm e devem ser perpendiculares à 
borda da fita. 
A distância da discrepância entre o centro 
da marca de leitura da escala e o ponto do 
medidor eletrônico portátil que corresponde 
ao ponto de referência de medição (ou 
superfície de referência da válvula de 
 4 
ISO 7507-1 (1993) 
bloqueio de vapor) deve ser pré-
estabelecido e deve ser especificado pelo 
fabricante. O erro máximo permissível para 
esta discrepância não deve exceder 
±0,2 mm. 
11.8. Continuidade elétrica 
Deve haver continuidade elétrica entre o 
invólucro do sensor e o dispositivo de 
enrolamento da fita. Um ponto de terra 
deve ser disponível no dispositivo de 
enrolamento para permitir o seu 
aterramento ao tanque, quando fazendo a 
medição. 
11.9. Marcação 
O corpo do dispositivo de enrolamento de 
cada medidor eletrônico portátil deve ser 
marcado com o seguinte: 
ƒ Número desta norma ISO 4512 
ƒ Número de série 
Adicionalmente, a fita graduada do 
medidor eletrônico portátil deve ser 
marcada com o seguinte: 
ƒ Condições padrão de calibração: 
o Temperatura, padrão 20 oC 
o Tensão aplicada na calibração, 
normal 10 ou 15 N 
ƒ Qualquer marca oficial necessária de 
conformidade 
12. Válvula de bloqueio de 
vapor 
A válvula de bloqueio de vapor deve ser 
projetada e construída para permitir a 
medição e a retirada de amostras de 
tanque vedado a vapor com o tanque sob 
pressão e com o mínimo de perda de 
vapor. A válvula de bloqueio de vapor deve 
ser apropriada para uso em pressões 
especificadas de pressão, com a devida 
margem de segurança. 
A válvula de bloqueio de vapor consiste de 
um corpo flangeado ou rosqueado com 
uma válvula esfera vedada a vapor na 
parte inferior e uma tampa de conexão 
rápida ou rosqueada no topo. O diâmetro 
da válvula esfera deve ser grande 
suficiente para permitir a passagem do 
medidor de nível. 
A tampa é removida para permitir a 
instalação de um medidor eletrônico 
portátil com um conector casado. 
Quando a válvula de bloqueio de vapor é 
usada para dar acesso ao medidor 
eletrônico portátil, deve-se evitar o 
fechamento da válvula até que a fita e o 
sensor tenham sido totalmente passados. 
Materiais de selo e gaxetas formam parte 
da válvula de bloqueio de vapor e devem 
ser resistentes aos produtos de petróleo 
nas fases líquida e de vapor. Deve haver 
continuidade elétrica entre a estrutura do 
tanque e a fita do medidor instalado 
através da válvula de bloqueio de vapor. 
13. Barra (ou vareta) de 
imersão e barra (vareta) ullage 
13.1. Geral 
13.1.1. A barra de imersão ou a barra 
ullage pode ser usada para substituir o 
conjunto fita e peso de imersão, para medir 
o nível de líquido em tanque pequeno, 
como tanque cilíndrico horizontal de 
pequeno diâmetro. O comprimento não 
deve exceder de 5 m, por causa da 
dificuldade de uso da barra. 
As especificações são parecidas com as 
da fita de imersão. As Fig. 7 e Fig. 8 
mostram barras típicas de imersão. 
 
 
 
 
 
 Apostilas DOC\Medição Petróleo & Gás Medição Petróleo.doc 18 JUN 02 
 5 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6. Válvula de bloqueio de vapor típica 
 
 
 1 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 7. Barra de imersão volumétrica típica 
 2 
ISO 7507-1 (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 8. Barra ullage volumétrica típica 
 
 3

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